INDÚSTRIA NAVAL BRASILEIRA A TODO PANO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Maximos669
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Re: INDÚSTRIA NAVAL BRASILEIRA A TODO PANO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

#16 Mensagem por Maximos669 » Sáb Fev 05, 2011 5:24 pm

A Usiminas ofereceu o melhor preço e venceu a mais recente licitação para a compra de 13 mil toneladas de chapas de aço destinadas à construção de navios que integram o Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef).
O aço será utilizado pelo Estaleiro Ilha S/A (EISA), localizado no Rio de Janeiro (RJ), que está construindo quatro navios petroleiros Panamax para o transporte de óleo cru e produtos escuros.
Os dois primeiros serão lançados ao mar em 2012 e os demais estão previstos para 2013, confirmando o renascimento da indústria naval brasileira por meio das encomendas da Transpetro.
Participaram da licitação doze usinas siderúrgicas de cinco países. Com o resultado, a Usiminas já tem contratadas 66 mil toneladas de aço a serem utilizadas na construção dos navios do Promef. Este montante representa cerca de 40% do total de chapas compradas para o programa até o momento, que somam 168 mil toneladas.
“Nosso desejo é que todo o aço necessário à construção dos navios do Promef seja comprado no Brasil. E assim faremos, sempre que o preço for competitivo, ou seja, compatível com o praticado no mercado mundial”, afirma o presidente da Transpetro, Sergio Machado.
A construção dos 49 navios destinados à frota da Transpetro vai consumir, no total, 680 mil toneladas de aço. A empresa continuará realizando tomadas internacionais de preço a fim de obter sempre as melhores condições comerciais para os estaleiros participantes do Promef. Tendo em vista o peso do aço no custo de um navio (20% a 30%), a estratégia é fundamental para estimular a competitividade da indústria naval brasileira.

Fonte: http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/?p=35776

Siderúrgicas nacionais vendendo o aço naval para os estaleiros nacionais. Isso eu acho uma importante noticia pois até então o EISA e o EAS estavam só recebendo aço de Guangzhou, aço chinês feito com nosso minério.




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DELTA22
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Re: INDÚSTRIA NAVAL BRASILEIRA A TODO PANO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

#17 Mensagem por DELTA22 » Ter Fev 08, 2011 7:31 pm

[08.02.2011] 18h20m

Terceiro estaleiro em Suape

Felipe Maciel

O consórcio espanhol Galíctio, formado pelas empresas Indasa, Tecnyno, Electro Rayma e Gabadi, vai investir US$ 440 milhões na construção de um estaleiro no Porto de Suape, em Pernambuco. O empreendimento será erguido em uma área de 40 hectares atrás do Estaleiro Atlântico Sul.

O consórcio pretende disputar a construção de navios encomendados pela Transpetro e atuar no reparo de petroleiros, carência do setor no país. A subsidiária da Petrobras, por exemplo, realiza seus reparos em Singapura ou na Coreia do Sul.

“Nossa empresa procurou se expandir para fora da Europa, e Pernambuco foi o lugar ideal para fazermos isso”, conta o presidente do Consórcio Galíctio, Isidro Silveira Rey.

Se realmente sair do papel, esse será o terceiro estaleiro de fato a ser construído em Suape. Atlântico Sul – hoje com maior carteira de petroleiros do país – e Promar – com uma encomenda de oito gaseiros da Transpetro – já operam na região.

http://www.energiahoje.com/online/empre ... suape.html




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Re: INDÚSTRIA NAVAL BRASILEIRA A TODO PANO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

#18 Mensagem por thelmo rodrigues » Ter Fev 08, 2011 7:59 pm

DELTA22 escreveu:[08.02.2011] 18h20m

Terceiro estaleiro em Suape

Felipe Maciel

O consórcio espanhol Galíctio, formado pelas empresas Indasa, Tecnyno, Electro Rayma e Gabadi, vai investir US$ 440 milhões na construção de um estaleiro no Porto de Suape, em Pernambuco. O empreendimento será erguido em uma área de 40 hectares atrás do Estaleiro Atlântico Sul.

O consórcio pretende disputar a construção de navios encomendados pela Transpetro e atuar no reparo de petroleiros, carência do setor no país. A subsidiária da Petrobras, por exemplo, realiza seus reparos em Singapura ou na Coreia do Sul.

“Nossa empresa procurou se expandir para fora da Europa, e Pernambuco foi o lugar ideal para fazermos isso”, conta o presidente do Consórcio Galíctio, Isidro Silveira Rey.

Se realmente sair do papel, esse será o terceiro estaleiro de fato a ser construído em Suape. Atlântico Sul – hoje com maior carteira de petroleiros do país – e Promar – com uma encomenda de oito gaseiros da Transpetro – já operam na região.

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[024]

Tomara que os estaleiros nacionais consigam todas as encomendas e serviços.




"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
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Re: INDÚSTRIA NAVAL BRASILEIRA A TODO PANO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

#19 Mensagem por WalterGaudério » Seg Fev 21, 2011 9:21 am

Baleeiras 100% brasileiras

A Petrobras recebeu no Porto de Rio Grande (RS) quatro baleeiras totalmente construídas no Brasil, que serão utilizadas na plataforma P-58, prevista para entrar em produção em 2014, na Bacia de Campos. O equipamento – embarcações salva-vidas utilizadas na retirada de pessoal embarcado com segurança, em caso de abandono de navio ou plataforma – não era produzido no país há mais de uma década, o que levava as empresas do setor a recorrer à importação. A mudança de cenário foi possível após a assinatura de um acordo de cooperação técnica entre a Petrobras e a empresa gaúcha Rib Offshore (fornecedora das baleeiras), promovido no âmbito do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp).
O acordo, que integra a carteira de projetos do Prominp, foi proposto pela Petrobras com o objetivo de capacitar fornecedores nacionais para o desenvolvimento de produtos no segmento de Exploração & Produção, visando à substituição competitiva da importação e, com isso, o aumento do conteúdo local nos projetos. A construção das baleeiras foi um dos casos de famílias de equipamentos e materiais identificados pela Petrobras que não eram atendidos pelo mercado nacional. A partir daí, trabalhou-se para fomentar a fabricação do equipamento no país, mantendo os aspectos de competitividade de preços e sustentabilidade tecnológica.
Após a análise técnica de diversas empresas nacionais, a empresa Rib Offshore foi selecionada para a fabricação do protótipo de uma baleeira totalmente nacional, desenvolvido para atender tanto as normas da Petrobras quanto os requisitos técnicos internacionais.
Assim surgiu o protótipo “Evolution 83” (nome dado em referência à capacidade de ocupação da baleeira desenvolvida), que foi apresentado ao mercado e, em seguida, submetido a uma série de testes, até ser homologado pela Diretoria de Portos e Costas da Marinha do Brasil e pela empresa classificadora Bureau Veritas para operação em navios e plataformas de bandeira nacional e estrangeira. A partir desse modelo, também foram elaboradas mais duas versões da baleeira, a "Evolution 80" e a "Evolution 50", com capacidade para 80 e 50 pessoas respectivamente.
Além das quatro unidades que acabaram de chegar a Rio Grande, uma baleeira já foi entregue em janeiro deste ano, para ser utilizada na plataforma P-43 (localizada no Campo de Barracuda, na Bacia de Campos) e mais oito unidades do modelo Evolution 50 deverão ficar prontas em março. A assinatura do contrato e a entrega dos equipamentos marcam a volta da produção de baleeiras com alto padrão de qualidade no Brasil, permitindo a revitalização do mercado fornecedor desse tipo de equipamento, além de gerar mais emprego e renda no país.




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


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Re: INDÚSTRIA NAVAL BRASILEIRA A TODO PANO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

#20 Mensagem por Loki » Seg Fev 21, 2011 12:13 pm

DELTA22 escreveu:[08.02.2011] 18h20m

Terceiro estaleiro em Suape

Felipe Maciel

O consórcio espanhol Galíctio, formado pelas empresas Indasa, Tecnyno, Electro Rayma e Gabadi, vai investir US$ 440 milhões na construção de um estaleiro no Porto de Suape, em Pernambuco. O empreendimento será erguido em uma área de 40 hectares atrás do Estaleiro Atlântico Sul.

O consórcio pretende disputar a construção de navios encomendados pela Transpetro e atuar no reparo de petroleiros, carência do setor no país. A subsidiária da Petrobras, por exemplo, realiza seus reparos em Singapura ou na Coreia do Sul.

“Nossa empresa procurou se expandir para fora da Europa, e Pernambuco foi o lugar ideal para fazermos isso”, conta o presidente do Consórcio Galíctio, Isidro Silveira Rey.

Se realmente sair do papel, esse será o terceiro estaleiro de fato a ser construído em Suape. Atlântico Sul – hoje com maior carteira de petroleiros do país – e Promar – com uma encomenda de oito gaseiros da Transpetro – já operam na região.

http://www.energiahoje.com/online/empre ... suape.html
São 4 empresas Galegas que forma o consórcio, já vão chegar falando português! !

Abraço

Loki




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Re: INDÚSTRIA NAVAL BRASILEIRA A TODO PANO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

#21 Mensagem por Crotalus » Sex Mar 11, 2011 11:54 am

Estes enormes estaleiros construirão navios para a MB? O que há a respeito?
abs




Save the Amazon!! Burn an english!!!
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Re: INDÚSTRIA NAVAL BRASILEIRA A TODO PANO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

#22 Mensagem por WalterGaudério » Seg Mar 14, 2011 8:23 am

Crotalus escreveu:Estes enormes estaleiros construirão navios para a MB? O que há a respeito?
abs
Por enquanto não há nada. :cry: :evil:




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Re: INDÚSTRIA NAVAL BRASILEIRA A TODO PANO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

#23 Mensagem por akivrx78 » Sex Ago 05, 2016 5:27 am

4 de agosto de 2016 - 17h12
Metalúrgicos do RJ denunciam grave situação criada após demissões

Nesta quinta-feira (4) o Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro (Sindimetal) fechou o acesso ao aeroporto do galeão para protestar contra o desemprego em massa entre os trabalhadores do setor. De acordo com a entidade, as demissões estão ocorrendo diariamente e os demitidos ainda não receberam as rescisões. Através das Olimpíadas, que terá abertura oficial nesta sexta -feira (5), o sindicato quer dar visilidade para a grave situação dos metalúrgicos no país.

Imagem

A situação começou a se agravar desde o segundo semestre do ano passado quando as montadoras deixaram de fazer encomendas aos estaleiros. As investigações da operação Lava Jato paralisaram os investimento da Petrobras em consequência paralisando especialmente as atividades da indústria naval.

”O Sindimetal continuará realizando atos para mostrar para a sociedade o que os trabalhadores estão passando, muitos estão com sérias dificuldades financeiras e não conseguem honrar com seus compromissos”, diz trecho de matéria publicada no site do sindicato.

Além de denunciar as demissões, a iniciativa dos metalúrgicos quer “chamar a atenção do governo federal e da Petrobrás para que retome os investimentos na indústria, principalmente no setor naval, para gerar obras e empregos aos milhares de metalúrgicos”.

No dia 29 de julho, o Sindimetal se reuniu com os representantes do estaleiro Eisa, responsável pela demissão de milhares de trabalhadores em 2015. O estaleiro deverá enviar até a próxima semana uma proposta de acordo para o pagamento das rescisões e dos direitos dos funcionários. Faz sete meses que os trabalhadores demitidos aguardam as rescisões.

Combate ao desemprego

Em recente atividade realizada por seis centrais de trabalhadores, entre elas, Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Força Sindical, as entidades concluíram que o governo Temer não tomou providência para combater o desemprego e nem mesmo para retomar os investimentos.

O presidente da Federação Interestadual de Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil (Fitmetal), Marcelino Rocha, afirmou que “nesse rumo o Brasil vai sacrificar mais postos de trabalho”.

De acordo com ele, dos 80 mil postos de trabalho de metalúrgicos do Rio de Janeiro restam 5 mil. Marcelino explicou que o desenvolvimento de médio e longo prazo está atrelado a uma indústria forte.

O encontro das centrais apresentou medidas contra a precarização do trabalho, entre elas, ações voltadas para o combate ao desemprego

http://www.vermelho.org.br/noticia/284577-1




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Re: INDÚSTRIA NAVAL BRASILEIRA A TODO PANO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

#24 Mensagem por akivrx78 » Sex Ago 05, 2016 5:28 am

Mão de obra qualificada segue como desafio para indústria naval e offshore
Quinta, 04 Agosto 2016 14:48

Para especialistas, é de extrema importância que os profissionais continuem investindo em qualificação para garantir novas oportunidades

A crise política e econômica do país gerou um cenário de incertezas no mercado de trabalho nacional. Com a indústria naval e offshore não foi diferente, números do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (SINAVAL) apontam que, do fim de 2014 até fevereiro desse ano, o número de empregados no setor teve uma redução de mais de 50%. Agora, um dos principais desafios é manter a mão de obra qualificada para atender as demandas de trabalho frente a uma possível retomada, defendida por especialistas.

Para a diretora de negócios da HAYS Brasil, Vanessa Zehetmeyer, os profissionais do setor precisam estar preparados para quando o mercado voltar à tona. “Qualificações técnicas, certificações e inglês serão sempre considerados diferenciais”, defende.

Ainda segundo Vanessa, que será palestrante no Seminário de Recrutamento e Seleção da Marintec South America 2016, em setembro, o setor é cíclico e logo voltará ao normal. “O mercado está de fato retraído, porém, ainda há muito o que fazer pelo setor no Brasil, o pré-sal, o downstream e muitas áreas para explorar. Teremos uma retomada muito em breve e já vemos o país se movimentando para isso. O preço do barril do petróleo, por exemplo, tem tido pequenas recuperações, o que já traz algumas esperanças”.

O gerente de óleo e gás da Michael Page, empresa especializada em recrutamento e seleção, Fábio Oliveira, concorda. “É muito importante que os profissionais continuem investindo em qualificação, pois isso fará com que tenham diferenciais para oferecerem ao mercado e, com uma melhora na situação atual, os deixará ainda mais capacitados para as oportunidades que surgirem”, pondera.

O diretor do Grupo RINA na América do Sul, uma das principais companhias do mercado quando o assunto são treinamentos certificados, Maurizio Nigito, lembra que, infelizmente, os players estão sendo forçados a se concentrar em redução de custos devido a retração da economia. Contudo, o executivo defende a qualificação como importante investimento por parte das empresas empregadoras. “O treinamento de profissionais é de extrema importância e um fator chave para aumentar o conhecimento e a competitividade de uma companhia. Aqueles que, mesmo em tempos difíceis, têm a visão de continuarem investindo em qualificação de mão de obra, certamente estarão à frente no mercado”, conclui.

Profissionais do Grupo RINA e da HAYS Brasil estarão na 13ª edição da Marintec South America, que ocorre entre os dias 19 e 21 de setembro no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro (RJ), ministrando cursos e palestras profissionalizantes. Serão abordados temas como a introdução à classificação e certificação, introdução básica às principais inspeções de Port State Control, a construção da empregabilidade, a atual conjuntura do setor de óleo e gás e seus desafios, entre outros. Todos os interessados poderão participar dos mesmos, assim como conferir todas as novidades do evento, de forma gratuita. Para isso, basta realizar o credenciamento através do site - http://marintecsa.com.br/pt/credenciamento

Sobre a Marintec South America - http://www.marintecsa.com.br

A Marintec South America - Navalshore é a principal plataforma de negócios para alavancar inovações e conectar-se com a comunidade marítima da América do Sul. Ponto de encontro da indústria, reúne armadores, estaleiros, fabricantes e fornecedores, nacionais e internacionais em prol do aumento da produtividade, da qualificação profissional, do fomento de novas tecnologias, investimentos e da demanda e oferta para toda a cadeia. Em 2016, acontece de 19 a 21 de setembro, no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro (RJ). São 11 mil m², mais de 370 marcas expositoras, 17 países e 8 pavilhões internacionais. Paralelamente à feira, também serão realizadas a Conferência Fórum de Líderes, o Seminário de Renovação da Frota Pesqueira e ações de capacitação profissional, além do espaço para inovações de expositores.

Sobre a UBM Brazil - http://www.ubmbrazil.com.br

A UBM é líder global em mídia de negócios e segunda maior organizadora de eventos no mundo, com expertise reconhecida em promover e incentivar o networking e os negócios entre empresas dos mais diversos segmentos de mercado. Presente em 20 países, nos cinco continentes, com 5.000 funcionários, atuando em dezenas de setores que vão da alta tecnologia à moda e ao setor de saúde. Conecta profissionais dos diversos segmentos da indústria, tais como Construção Civil, Transporte de Carga, Logística e Comércio Internacional, Portos, Terminais e Armazéns, Tecnologia e Eletrônica, Indústria Médica e Farmacêutica, Ingredientes Alimentícios, Metroferroviária e Naval. Saiba mais: ubmbrazil.com.br

http://www.segs.com.br/demais/27986-mao ... shore.html




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Re: INDÚSTRIA NAVAL BRASILEIRA A TODO PANO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

#25 Mensagem por akivrx78 » Sex Ago 05, 2016 5:38 am

Notícia da edição impressa de 01/08/2016. Alterada em 29/07 às 18h11min
Polo naval gaúcho tem encomendas por dois anos
Imagem

De acordo com informações da estatal, na estrutura da Ecovix, que passa por um processo de reestruturação capitaneado pelo banco Brasil Plural, está prevista a construção de mais quatro cascos replicantes (idênticos) para projetos da Petrobras e de seus parceiros (BG-Shell e Petrogal) na área do pré-sal da Bacia de Santos. Já no estaleiro da QGI, estão sendo trabalhados módulos para as plataformas P-75 e P-77; e, no EBR, para a P-74. A Petrobras comenta ainda que as empresas subcontrataram parte das obras dos cascos e de módulos no exterior - estaleiros na Ásia, basicamente - com objetivo de viabilizar a continuação dos contratos, mitigar atrasos e manter atividades de construção e fornecimentos no Brasil.

http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2016/0 ... -anos.html




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Re: INDÚSTRIA NAVAL BRASILEIRA A TODO PANO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

#26 Mensagem por akivrx78 » Sex Ago 05, 2016 5:53 am

Sete Brasil faz provisão de R$ 33,9 bilhões em 2015

01-08-2016 23:08

As dificuldades enfrentadas pela Sete Brasil para seguir adiante com a construção das sondas de perfuração para a Petrobras levaram a empresa a registrar provisão para perda no seu balanço de 2015 no total de R$ 33,9 bilhões. A Sete, que está em processo de recuperação judicial, listou as 29 sondas do seu portfólio e fez uma análise sobre o custo de cada unidade, a redução do valor recuperável e o saldo líquido que estima ser possível receber em cada sonda. A empresa chegou a um saldo líquido de R$ 484,19 milhões, equivalente a 1,4% do custo total das 29 sondas, calculado em R$ 34,44 bilhões.

Esse seria o valor que a empresa poderia recuperar, tendo como premissa a venda de sondas mais avançadas, a alienação de equipamentos e também de sucata. Se fosse possível, a Sete teria feito um "impairment" (redução no valor recuperável dos ativos) de 100% do custo das sondas. Mas contabilmente foi preciso fazer dessa forma, disse uma fonte. Uma empresa de engenharia foi contratada pela Sete Brasil e fez a avaliação técnica sobre quanto a empresa poderia arrecadar se vendesse as sondas como sucata. Chegou-se a esse número de R$ 484,19 milhões.

No relatório da administração, o presidente da Sete Brasil, Luiz Eduardo Carneiro, afirmou que a empresa entende que provisões poderão ser revertidas tão logo se encontre uma alternativa para todas as partes envolvidas (credores, acionistas, estaleiros e fornecedores). Qualquer possibilidade de reversão da provisão passa por conseguir aprovar um plano de recuperação judicial consistente para a Sete Brasil, que assegure três pilares. O primeiro deles é a obtenção de recursos financeiros para terminar as sondas. Hoje a Sete não tem qualquer financiador para seu projeto. Outro ponto é a definição de como vai pagar as dívidas com os credores. No balanço de 2015, a companhia declarou uma dívida líquida R$ 17,2 bilhões.

Outro item importante é qual vai ser a receita da companhia. Garantir alguma receita é fundamental para terminar as primeiras sondas e assim ter capacidade de pagamento das dívidas. A Sete indicou que as unidades com perspectiva de garantir maior retorno são a Arpoador Drilling, cujo saldo líquido é de R$ 85,9 milhões, e a Urca Drilling, com saldo de R$ 89,81 milhões. Ambas estão com estágio de construção acima de 80%. A sonda Arpoador é do Estaleiro Jurong Aracruz (EJA), no Espírito Santo, e a sonda Urca está em construção no Estaleiro Brasfels, no Rio.

A tentativa derradeira de salvar a Sete terá capítulos decisivos até o fim do ano. Agora, no dia 12 de agosto, a empresa vai protocolar o plano de recuperação perante à Justiça do Rio, onde tramita o processo. Esse plano deverá conter um esboço de propostas. Será uma espécie de "receita de bolo" cujos ingredientes ainda estarão faltando. Esses ingredientes vão depender do resultado de uma mediação que a Sete Brasil fará com a Petrobras, sócia e cliente única da companhia. A mediação, ainda em fase inicial, será conduzida pelo advogado Luiz Leonardo Cantidiano. O resultado da mediação servirá como insumo para o plano de recuperação judicial da Sete Brasil, que foi deferido em junho. A estimativa é que o plano seja votado em assembleia geral de credores da Sete Brasil em 10 de novembro, mas há flexibilidade para que o prazo seja estendido se for necessário.

Diante das incertezas sobre o processo de recuperação judicial da Sete Brasil, a PwC emitiu parecer com "abstenção de opinião" sobre as demonstrações financeiras da companhia, publicadas na sexta-feira no "Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro". Quando emite esse tipo de relatório, o auditor diz que as dúvidas são tão relevantes que ele não é capaz de opinar se concorda que os números apresentados representam a situação patrimonial e financeira da entidade. Apesar de ter apresentado o pedido de recuperação judicial, a falta de caixa para pagar seus compromissos, combinada com a ausência de um plano de recuperação aprovado por acionistas e credores, levou a Sete a preparar seu balanço "em base contábil de liquidação". Ou seja, sem o pressuposto de continuidade.

No balanço, a Sete Brasil afirmou: "[...] A administração entende que atualmente não é possível assegurar a continuidade destas unidades [das 29 sondas], uma vez que dificilmente serão concluídas dentro do custo e prazo originalmente planejado, conforme sinalização dos principais fornecedores e o curso da negociação com seu principal cliente [Petrobras], além das dificuldades de financiabilidade do projeto, principal motivador para reestruturar o plano de investimentos."

Fonte: Valor Economico/Francisco Góes e Fernando Torres | Do Rio e São Paulo

https://www.portosenavios.com.br/notici ... es-em-2015




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Re: INDÚSTRIA NAVAL BRASILEIRA A TODO PANO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

#27 Mensagem por akivrx78 » Sex Ago 05, 2016 8:14 am

Sem novos empregos, governo muda foco da secretaria do Trabalho e Qualificação para requalificar operário
31 Jul
Publicado por Fernando Castilho às 8:00

O governo de Pernambuco está mudando o foco de sua política de qualificação de pessoal para os diversos setores da economia saindo do clássico selecionar e treinar trabalhador novo para concentrar os recursos em reciclagem dos trabalhadores que ainda estão empregados nas empresas.

Segundo o secretário da Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação, Alexandre Valença como a geração de empregos em Pernambuco está muito baixa, não faz sentido gastar o pouco dinheiro que se dispõe para treinar jovem que não vai te ronde trabalhar.

Por outro lado, adverte Valença, as indústrias estão precisando que seus empregados recebam treinamento e não tem recursos para isso. O estado está entrando para ajudar nisso e fazer com que eles sejam mais produtivos dentro de suas empresas. Ele defendeu que instituições como o BNDES tenham linhas de credito para compra de máquinas e equipamentos mais acessíveis e que foquem no aumento da produtividade.

O programa que a secretaria da Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação está fazendo é reorientar o Programa Novos Talentos para que ele passe a formar ou requalificar dentro das fábricas os trabalhadores.

O programa começou com o treinamento de 500 trabalhadores do setor de vidreiro nas cidades de Goiana e Serra Talhada onde existe uma empresa representante da vidraceira Blindex onde 100 foram treinados. Os outros 400 foram de empresas do Polo Vidreiro de Goiana liderados pela Vivix.

O segundo setor a receber cursos do Programa Novos Talentos será o naval onde 480 trabalhadores do Estaleiros Atlântico Sul S.A., receberão novos cursos. A proposta é evitar que milhares de trabalhadores que receberam trabalhadores simples para solda voltem para a palha da cana.

O secretário revelou que a sua secretaria está ouvindo empresas e entidade procurando saber o que elas precisam em termos de treinamento de forma a organizar os cursos. Desta vez vamos treina os trabalhadores a partir de uma demanda real e especifica.

http://jc.ne10.uol.com.br/blogs/jcnegoc ... -operario/

Como funciona a qualificação de trabalhadores no Brasil?

No Japão existe 3 tipos de qualificação a do nível técnico escolar a do nível de exame nacional e a do nível básico auxiliar.


Por exemplo um soldador estuda 3 anos dos 15 aos 18 anos no colegial em uma escola técnica, depois de se formar ele tem que passar em um concurso nacional (koka shiken) para obter a carteira qualificação nacional, somente o curso técnico não da o diploma, depois de entrar na empresa e começar a trabalhar em 5 anos ele se torna um profissional = 8 anos.

O soldador ao entrar em uma empresa não vai apenas soldar, a empresa exige que ele faça outros cursos para complementar seu currículo, por exemplo carteira para operar empilhadeira, carteira para colocação adequada de equipamentos para içar objetos não sei como se chama isto no Brasil no Japão se chama TamaKake carteira para trabalhar em ambiente fechado (pouca ventilação), carteira para operar guindaste simples (aqueles grandes tem que passar no concurso nacional), carteira para solda elétrica existe 2 níveis, carteira para operar maçarico existe 2 níveis, carteira para manusear de forma correta materiais perigosos existe 3 níveis (este ultimo até o nível mais simples tem que passar no concurso nacional)

As empresas pagam do próprio bolso instituições credenciadas pelo governo para o operário cursar estes cursos auxiliares e se for necessário a credenciação de nível nacional ele vai frequentar uma escola profissionalizante nos dias de folga para obter o conhecimento básico para tentar passar no concurso nacional, com isto se obtém um funcionário completamente capacitado.


Porem existe outra forma de tentar se qualificar, este tipo de trabalhador é aquele que perdeu o emprego e tenta recomeçar do zero uma carreira que nunca atuou antes, ele recorre a uma agencia de trabalho do governo e se inscreve em cursos profissionalizantes bancados pelo governo, ele vai frequentar uma escola técnica e depois tentar passar no concurso nacional se for aprovado ele será apresentado a uma empresa, se for reprovado ele vai ter de esperar 3 anos para tentar se inscrever novamente no curso bancado pelo governo, se conseguir o emprego este tipo de trabalhador na grande maioria dos casos é obrigado a arcar com próprios recursos outros cursos profissionalizantes auxiliares que a empresa exigir, pelo ponto de vista do empregador não vale a pena investir em um trabalhador que não seja jovem, é comum encontrar muitos japoneses de idade media que trabalhavam engravatados em escritórios quando eram jovens e hoje trabalham por exemplo na construção civil.

Os cursos técnicos e concurso nacional são essenciais para qualificação básica do trabalhador e os cursos auxiliares são mais voltados para a segurança do trabalhador e ambiente de trabalho, para conseguir se qualificar em tudo isto é necessário pelo menos ter completado o ensino médio (no caso japonês o ensino médio obrigatório vai até os 15 anos) se a pessoa tiver baixa formação escolar não vai conseguir se formar na escola técnica e muito menos passar no concurso nacional, mas com um pouco de esforço se consegue tirar as carteiras em cursos auxiliares, como é proibido pela lei uma empresa empregar um trabalhador sem ter todas as qualificações necessárias algumas empresas para burlar a lei fazem contratos sobre uma segunda empresa que faz contrato com uma terceira empresa para prestar serviços temporários, estas empresas atuam fora da lei e utilizam mão de obra estrangeira mais barata com qualificação apenas em alguns cursos auxiliares, se a casa cair quem se ferra será a terceira empresa o contratante primário lava suas mãos, mais ai entramos em outro assunto que seria a terceirização de empregos.




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akivrx78
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Re: INDÚSTRIA NAVAL BRASILEIRA A TODO PANO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

#28 Mensagem por akivrx78 » Sex Ago 05, 2016 9:44 am

Juniorbombeiro escreveu:Realmente, se foram para o Japão especificamente para aprender a soldar TIG, foram fazer um passeio, bom para eles. Solda TIG pode ser muito bem aprendido no Brasil, eu tenho 10 soldadores TIG sob minha supervisão. TIG é uma sigla para Tungsten Inert Gas, numa tradução livre Gas Inerte e eletrodo de Tungstênio, é um processo de soldagem de alta qualidade e baixa produtividade, mais adequado para serviços críticos como alumínio, ligas e para fazer raiz (primeiro passe da solda) não é processo adequado para chaparia pesada. Se você acha que se dobra todas as chapas para depois soldar e os caldeireiros vão ficar coçando o saco, você nunca deve ter entrado em um estaleiro.
Eu sei disto em nenhum momento eu disse que se soldava um casco com esta solda TIG eu observei eles utilizando este tipo de solda nos encanamentos que ficam dentro dos blocos dos navios antes de serem integrados ao navio no dique, também reparei que não era apenas integrado o encanamentos de alta pressão nos blocos tinha os encanamentos hidráulicos também utilizando outros metais como o cobre.

Meu ramo não é soldar porem convivo com pessoas que atuam neste ramo no ambiente de trabalho, e sei que demora um bom tempo se formar um operário que "não necessite de supervisão", neste ramo de cada 10 pessoas qualificadas da forma do post acima 1 ou 2 aprendem o trabalho rápido, 5 vão ser medianas e o resto 2 ou 3 vai ser descartado isto para quem recebeu um nível de qualificação descrito acima.

Se no Brasil se consegue qualificar o soldador em 1 ano, e se ele não conseguir em 1 ano ele será demitido ao meu entender isto deveria facilitar muito a seleção das empresas com funcionários apenas Top a nível mundial porem pelo menos nas noticias que leio na mídia do Brasil somente tem reclamações da falta de mão de obra especializada.

No caso japonês mesmo que o operário tenha um baixo rendimento a empresa não pode descartar o funcionário em tão pouco tempo eles vão fazer de tudo para tentar explorar a capacidade máxima do operário e se depois de ser tentado tudo ele não atender ao nível minimo exigido ele será descartado a média que eles aplicam para determinar é de 10 anos, isto vale para quase todos os setores.

Por experiência própria eu prefiro mil vezes ter 2 ou 3 operário plenamente capacitados mesmo tendo menor lucro do que empregar 10 novatos pagando o mesmo valor de 2 ou 3 operários capacitados, a dor de cabeça é tanta que o custo beneficio se torna praticamente nulo.




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Re: INDÚSTRIA NAVAL BRASILEIRA A TODO PANO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

#29 Mensagem por Juniorbombeiro » Sex Ago 05, 2016 9:52 am

Tamakake no Brasil é ponte rolante. A formação de soldadores no Brasil, pelo menos onde é requisitado qualificação, é o seguinte: O cara faz um curso, tipo SENAI da vida, geralmente ministrado por um profissional inspetor da área (Engenheiro ou até mesmo técnico) e ganha um certificado. Se quiser trabalhar em uma área que exija qualificação (petroquímica, energia, estruturas, naval, etc.), vai fazer uma prova de qualificação, que consiste basicamente em soldar corpos de prova que serão submetidos a ensaios. A partir daí, ele começa a trabalhar e ganha um sinete (um número), toda solda que ele fizer, vai levar esse número, que é a rastreabilidade do soldador, seus serviços serão avaliados por um inspetor de solda, que aplicará os chamados END's (ensaios não destrutivos) de acordo com as normas nacionais e internacionais que norteiam o tipo de serviço que está sendo feito. Se ele tiver um determinado índice de rejeição, ele perde a qualificação, se ele ficar muito tempo sem trabalhar na área, também perde a qualificação. Agora...é necessário o cara ter curso técnico para ser soldador??? Definitivamente não. Vou usar uma hipérbole aqui: até um macaco treinado pode ser um bom soldador :lol: . Claro que, no Japão, a história é outra, já que o valor da mão de obra e a cultura é totalmente diferente, o Japão é um país que se fez com a indústria de transformação, visto que possui poucos recursos naturais e terras produtivas. No Brasil, onde a qualificação é baixa, ninguém vai fazer um curso técnico ou uma faculdade para ser trabalhador braçal (claro que existem as exceções), ao menos não por enquanto. O próprio Japão já está sentindo na pele os efeitos do custo de mão de obra extremamente qualificada, muitas empresas japonesas de mecânica pesada já produzem na Índia, Tailândia e outros países periféricos, pq dá para fazer a mesma coisa, pagando muito menos, apenas com uma supervisão e gestão eficientes.




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Re: INDÚSTRIA NAVAL BRASILEIRA A TODO PANO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

#30 Mensagem por Juniorbombeiro » Sex Ago 05, 2016 10:03 am

akivrx78 escreveu:
Juniorbombeiro escreveu:Realmente, se foram para o Japão especificamente para aprender a soldar TIG, foram fazer um passeio, bom para eles. Solda TIG pode ser muito bem aprendido no Brasil, eu tenho 10 soldadores TIG sob minha supervisão. TIG é uma sigla para Tungsten Inert Gas, numa tradução livre Gas Inerte e eletrodo de Tungstênio, é um processo de soldagem de alta qualidade e baixa produtividade, mais adequado para serviços críticos como alumínio, ligas e para fazer raiz (primeiro passe da solda) não é processo adequado para chaparia pesada. Se você acha que se dobra todas as chapas para depois soldar e os caldeireiros vão ficar coçando o saco, você nunca deve ter entrado em um estaleiro.
Eu sei disto em nenhum momento eu disse que se soldava um casco com esta solda TIG eu observei eles utilizando este tipo de solda nos encanamentos que ficam dentro dos blocos dos navios antes de serem integrados ao navio no dique, também reparei que não era apenas integrado o encanamentos de alta pressão nos blocos tinha os encanamentos hidráulicos também utilizando outros metais como o cobre.

Meu ramo não é soldar porem convivo com pessoas que atuam neste ramo no ambiente de trabalho, e sei que demora um bom tempo se formar um operário que "não necessite de supervisão", neste ramo de cada 10 pessoas qualificadas da forma do post acima 1 ou 2 aprendem o trabalho rápido, 5 vão ser medianas e o resto 2 ou 3 vai ser descartado isto para quem recebeu um nível de qualificação descrito acima.

Se no Brasil se consegue qualificar o soldador em 1 ano, e se ele não conseguir em 1 ano ele será demitido ao meu entender isto deveria facilitar muito a seleção das empresas com funcionários apenas Top a nível mundial porem pelo menos nas noticias que leio na mídia do Brasil somente tem reclamações da falta de mão de obra especializada.

No caso japonês mesmo que o operário tenha um baixo rendimento a empresa não pode descartar o funcionário em tão pouco tempo eles vão fazer de tudo para tentar explorar a capacidade máxima do operário e se depois de ser tentado tudo ele não atender ao nível minimo exigido ele será descartado a média que eles aplicam para determinar é de 10 anos, isto vale para quase todos os setores.

Por experiência própria eu prefiro mil vezes ter 2 ou 3 operário plenamente capacitados mesmo tendo menor lucro do que empregar 10 novatos pagando o mesmo valor de 2 ou 3 operários capacitados, a dor de cabeça é tanta que o custo beneficio se torna praticamente nulo.
Também não é assim...existem serviços mais críticos e especializados que vão demandar uma qualificação maior, mas isso é mais fruto do talento natural do que do tempo de serviço, para soldar chapa de casco e caverna, que é o grosso da construção naval, não é necessário tudo isso. Nós temos um número considerável de profissionais (estou falando de mão de obra) que podem atender muito bem uma certa demanda, tivemos problemas entre 2006 e 2014 pq se criou uma demanda muito grande, refinarias, estaleiros, usinas, navios, plataformas e gasodutos, todos sendo construídos ao mesmo tempo, não fomos capazes de atender tudo ao mesmo tempo e o setor começou a bater cabeça. Agora, estamos no outro extremo...vem uns malucos, como o irresponsável do Sérgio Moro que estão matando a vaca para arrancar os carrapatos, isso me deixa p... da vida.




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