Fuzis e cartuchos - Um resumo

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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dalton romao
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Re: Fuzis e cartuchos - Um resumo

#16 Mensagem por dalton romao » Qua Set 25, 2013 9:20 pm

o IA2 7.62 já está por aí e na nossa versão de FAP, que eu saiba, não acontecia o que foi relatado na versão australiana e canadense. a transformação deveria seguir o padrão IA2 com um ligeiro encurtamento do cano, nem tanto quanto na versão fuzil de assalto, 10 cm a menos já estava bom.




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dalton romao
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Re: Fuzis e cartuchos - Um resumo

#17 Mensagem por dalton romao » Qua Set 25, 2013 9:36 pm

no meu tempo o que não se gostava no FAP era do bipé e da incapacidade de rajadas mais longas devido ao aquecimento excessivo. normalmente um "FAPEIRO" é um soldado mais experiente.
acredito que com uma nova ergonomia ainda é arma de apoio de fogo muito útil pro GC, sendo melhor que a metralhadora. deveríamos priorizar uma versão FAP 5.56.




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Re: Fuzis e cartuchos - Um resumo

#18 Mensagem por gabriel219 » Qui Set 26, 2013 12:01 am

Uma versão FAP para min, em um cenário moderno, acho que deveria atender a 2 categorias, volume de fogo e precisão.
Creio que uma versão, nos 2 calibres para atender a GC's diferentes (algumas OM's serão dotadas do 5.56 e outras do 7.62), com um cano de 19 polegadas, um guarda-mão um pouco maior, com o fuzil tento o tamanho entre 990 mm ou 960 mm. Cadência de tiro com 600 tpm para o 7.62 e 650 tpm para o 5.56. Sobre um bipé, poderia ser uma empunhadura frontal que possui um bipé embutido, como, por exemplo:
Imagem
ou
Imagem
Um carregador com maior capacidade de tiros, sendo de 50+1 tiros está de bom tamanho, podendo ser:
IA2 FAP 5.56:
Imagem
Ou carregadores como estes, com 50+1 munições:
5.56:
Imagem
7.62:
Imagem
Acho que o carregador em forma de tambor seria mais adequado.
O Soldado Fapeiro também usaria carregadores comuns.
Sistemas de miras podem ser:
Imagem
Imagem
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Minha opinião deveria ser assim, vamos esperar os próximos capítulos.




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Clermont
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Re: Fuzis e cartuchos - Um resumo

#19 Mensagem por Clermont » Qui Set 26, 2013 6:35 am

dalton romao escreveu:Acredito que com uma nova ergonomia ainda é arma de apoio de fogo muito útil pro GC, sendo melhor que a metralhadora. deveríamos priorizar uma versão FAP 5.56.
Sabe de uma coisa?

As conhecidas deficiências do calibre 5,56 mm tem levado todas as nações participantes de combate real a reintroduzir armamentos calibre 7,62 mm nos seus GCs, sejam estes metralhadoras de emprego geral (tipo MAG) ou fuzis para atirador selecionado (tipo M14). Pelo que eu leio, parece inaceitável, nos dias atuais, um GC inteiramente em 5,56 mm.

Se tal são os fatos, eu fico pensando: a IMBEL não deu um pio sobre o desenvolvimento de um FAP 5,56 mm. Nem o Exército emitiu qualquer indicação de ter solicitado tal coisa. Eu já li uma mensagem de Jauro dizendo que, na hipótese de se atribuir um suposto IA2 7,62 mm a determinadas unidades, era provável que estas mantivessem em uso seus antigos FAL-FN FAP.

Então, eu me atreveria a perguntar:

Por quê não manter os dois atuais fuzis automáticos pesados FAL-FN em calibre 7,62 x 51 mm, dando apoio de fogo a um grupo de combate dotado de fuzis de assalto IA2 em calibre 5,56 x 45 mm? Isso resolveria o problema da falta de uma arma de apoio de fogo automático de GC, e ao mesmo tempo, seguiria a tendência mundial de mesclar armas 7,62 com armas 5,56 dentro do bloco básico da infantaria: o grupo de combate.

Melhor ainda se a IMBEL fosse capaz de efetuar um aperfeiçoamento dos antigos FAP nos moldes do que a Austrália tentou fazer. E, ainda melhor, se fosse capaz de desenvolver uma versão inteiramente nova de fuzil automático pesado, a partir do eventual IA2 calibre 7,62 mm.

Confesso que fiquei bem impressionado com a visão do autor de texto das vantagens de uma arma do tipo FAP em calibre 7,62 mm. Principalmente, em ficar sabendo que essa arma - em sua versão australiana, cheia de deficiências, foi julgada superior à famosa metralhadora americana da Guerra do Vietnam, a M60. Um armamento que, graças aos filmes de Hollywood do tipo "Platoon" é cheia de glamour, o que não o caso do humilde FN-FAL FAP.

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Observar o bipé/guarda-mão do FAP FAL-FN australiano. Evidentemente, uma "Idéia de Jerico"...




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Re: Fuzis e cartuchos - Um resumo

#20 Mensagem por dalton romao » Qui Set 26, 2013 3:30 pm

boa observação, clermont, quem sabe seja mesmo por aí que vão os estudos do exército?
eu fiz essa pergunta a engenheiros da IMBEL na LAAD 2011. cadê os FAP IA2 em 5.56 e 7.62?
e me disseram que até aquele momento nada tinha sido decidido. o exército ainda estudava o que fazer. muito se fala da mistura de calibres em um GC, que o ideal é sempre o mesmo calibre. eu realmente tenho minhas dúvidas e não acho nada louco essa mistura de calibres não. como você disse ficariam dois FAPs IA2 5.56 fazendo o papel de apoio de fogo e de tiro de precisão.
aí a luneta e o bipé-manopla se fariam necessários.




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