"Notícias aéreas"

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Bolovo
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#16 Mensagem por Bolovo » Ter Fev 20, 2007 4:08 pm

Mesmo se o C-Series vingar, vai ser difícil ele emplacar os E-Jets... a EMBRAER tá fazendo um monopólio ferrado nesse setor!! [003] [003]




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
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hayes
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#17 Mensagem por hayes » Ter Fev 20, 2007 10:39 pm

Bolovo escreveu:Mesmo se o C-Series vingar, vai ser difícil ele emplacar os E-Jets... a EMBRAER tá fazendo um monopólio ferrado nesse setor!! [003] [003]

Mas de qualquer forma, deve se apresentar como uma bela opção.




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Pedro Gilberto
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#18 Mensagem por Pedro Gilberto » Qua Fev 21, 2007 11:03 pm

hayes escreveu:
Pedro Gilberto escreveu:Sera q agora vai :roll: :roll: !?!?!

Sr. Pedro, o CRJ-1000 é a renomeação de um antigo projeto da Bombardier para "espichar" o CRJ-900. Era conhecido antes como CRJ-900X.

Não creio que ele possa competir com os E-Jets.

O problema seriam os C-Series, mas estes ninguém sabe se vai ou se volta.


Ihh.... :oops:....postei e nem li direito, pensei q a Bombardier tivesse apenas batizando o C-Series conforme a linha de produtos CRJ. Valews Hayes.

De qq modo so confirma q eles estão chegando num beco sem saída já que a familia CRJ não possui capacidade de competir com os E-Jets da EMBRAER, e qdo lançarem os C-Series (se eh q vão) por estarem numa categoria superior (110/130 pax) vão entrar em competição direta com a Boeing e Airbus.

O que preocupa é o programa russo RRJ ganhou a parceira dos italianos da Alenia que adquiriram 25% da Sukhoi Civil Aviation além de entrarem no desenvolvimento do programa e na comercialização e pós-vendas, segundo li na última Avião Revue. E pensar que a EMBRAER poderia ter neutralizado esse novo competidor.... :?

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#19 Mensagem por Pedro Gilberto » Qui Fev 22, 2007 2:28 pm

Japan Airlines anuncia compra de dez aeronaves da brasileira Embraer

SÃO PAULO - A companhia aérea japonesa Japan Airlines (JAL), anunciou hoje que vai comprar dez aviões da brasileira Embraer. Além disso, ficará com opções para mais cinco aeronaves.

No total, o negócio excede US$ 400 milhões, segundo preço de catálogo da fabricante de aviões e considerando o exercício das opções.

A JAL disse que os modelos adquiridos serão os Embraer 170, com capacidade para até 76 passageiros. Esses aviões serão utilizados nas rotas domésticas da companhia e devem ser entregues entre 2008 e 2009.

(José Sergio Osse | Valor Online)


http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/valor/2007/02/22/ult1913u65055.jhtm

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#20 Mensagem por Pedro Gilberto » Qui Fev 22, 2007 2:29 pm

Airbus planeja vender 4 fábricas na Alemanha, diz jornal

FRANKFURT (Reuters) - A fabricante européia de aviões Airbus planeja vender quatro de suas sete fábricas na Alemanha, que empregam um total de 5.000 funcionários, publicou o jornal "Financial Times Deutschland", nesta quinta-feira.

O jornal informou que a companhia de defesa EADS está buscando vender as fábricas em Nordenham e Varel, que têm 3.500 empregados, bem como os locais de produção em Buxtehude e Laupheim, que empregam 1.500 pessoas.

As fábricas em Buxtehude e Laupheim podem ser transformadas em centros de excelência de painéis de fuselagem que serão administrados por um investidor, informou o jornal, citando fontes da indústria.

O Weser Kurier publicou que a Airbus venderá as fábricas em Varel e Nordenham e que manterá unidades em Hamburgo, Bremen e Stade.

Também nesta quinta-feira, o ex-dirigente da Airbus entre 1985 e 1998, Jean Pierson, afirmou ao jornal francês Les Echos que os desentendimentos entre França e Alemanha podem acabar com a controladora da Airbus, a EADS, a menos que a estrutura acionária da companhia seja completamente reformulada.

"O sistema que nós temos agora não pode durar. A EADS como companhia está rumando contra uma parede. Eu não vejo quem concordará em fazer concessões", disse Pierson ao jornal.

A Airbus cancelou um grande programa de restruturação esta semana em meio à oposição da Alemanha a seus planos de montagem de um novo avião, o A350, em Toulouse, na França. A Alemanha quer que um importante componente central da aeronave seja produzido em Hamburgo.

Representantes da França e da Alemanha estão buscando uma solução negociada antes de uma reunião entre o presidente francês, Jacques Chirac, e a chanceler alemã, Angela Merkel, na sexta-feira.


http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/reuters/2007/02/22/ult29u53837.jhtm

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#21 Mensagem por hayes » Qui Fev 22, 2007 4:28 pm

Pedro Gilberto escreveu:Ihh.... :oops:....postei e nem li direito, pensei q a Bombardier tivesse apenas batizando o C-Series conforme a linha de produtos CRJ. Valews Hayes.

Não seja por isto, sr. Pedro, concordo plenamente com sua análise sobre os C-Series.




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Horripilante novela "Caos Aéreo"; 9726º capítulo

#22 Mensagem por jambockrs » Ter Fev 27, 2007 9:26 pm

Meus prezados:
27/02/2007 - 14h44m - Atualizado em 27/02/2007 - 14h45m - G1
PASSAGEIROS PASSAM 4 HORAS NUM AVIÃO EM CONGONHAS
O vôo JJ 3035 da TAM, que partiria às 8h25 de hoje do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, para Joinville, em Santa Catarina, foi cancelado. Os 80 passageiros passaram cerca de quatro horas dentro do avião parado à espera de autorização para a decolagem.
De acordo com a assessoria de imprensa da companhia, até às 12h43, a decolagem não havia sido autorizada pelo Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA). Com isso, os passageiros foram reacomodados no vôo JJ 3025, previsto para decolar às 13h15 do Aeroporto de Congonhas para Navegantes, também em Santa Catarina, de onde partirão via terrestre para Joinville.
Ainda segundo a TAM, a malha aérea da companhia opera regularmente. Entre os vôos com atraso, a média é de 26 minutos nas rotas domésticas e de 30 minutos nas internacionais. Um dos motivos dos atrasos é o tráfego aéreo em Congonhas. A Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC), que é responsável pelos pousos e decolagens, ainda está apurando o caso.
Um abraço e até mais...




Um abraço e até mais...
Cláudio Severino da Silva
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#23 Mensagem por Pedro Gilberto » Qua Fev 28, 2007 6:47 pm

Saiu o "Power8" da Airbus - parece até nome de energético... :lol:

Airbus vai demitir 10 mil, vender seis fábricas e gastar 680 milhões de euros em reestruturação

SÃO PAULO - A fabricante européia de aviões Airbus confirmou hoje que vai demitir dez mil funcionários em um período de quatro anos. A companhia também irá vender ou fechar três de suas fábricas - duas na Alemanha e uma na França. No total, a empresa deverá gastar 680 milhões de euros nesse processo.

Outra medida confirmada será a venda de três outras unidades. Segundo a controladora da Airbus, a European Aeronautics, Defense and Space (EADS), já haveria interessados nessas plantas, localizadas em Nordenham, Alemanha, Filton, Reino Unido, e Meaulte, França.

Essas decisões fazem parte do extenso programa de reestruturação da Airbus, batizado de Power8, para reverter os prejuízos causados pelos programas do superjumbo A380 e do jato médio A350. Os sucessivos problemas desses dois projetos acabaram por causar não apenas dezenas bilhões de euros em prejuízos financeiros à Airbus, mas, principalmente, fizeram evaporar sua credibilidade junto aos clientes e levaram à perda da liderança do mercado mundial do setor para sua rival, a norte-americana Boeing.

O objetivo do Power8 será dar condições para que a administração da Airbus obtenha uma redução de custos anual de 2,1 bilhões de euros a partir de 2010. Além disso, a empresa espera gerar um aumento de 5 bilhões de euros no fluxo de caixa acumulado entre 2007 e 2010.

As demissões e as medidas de reestruturação deverão custar à empresa 680 milhões de euros. O impacto desses gastos deverá ser contabilizado já no primeiro trimestre deste ano pela companhia.

"O principal objetivo do Power8 é fazer da Airbus uma empresa mais eficiente e competitiva", disseram em nota os executivos-chefes da EADS, Tom Enders e Louis Gallois.

"Sem a rápida implementação do Power8, a lucratividade [da Airbus] vai se afastar bastante da média da indústria e das expectativas mais razoáveis. Essa é uma situação insustentável e inaceitável", disse o executivo-chefe de finanças da EADS e da Airbus, Hans Peter Ring.

Das 10 mil vagas a serem cortadas, 3,2 mil sairão das divisões francesas, 3,7 mil da Alemanha, 400 na Espanha, 1,6 mil do Reino Unido e 1,1 mil da sede da empresa, em Toulouse (França). Metade dessas posições são de funcionários terceirizados temporários que atuam dentro das unidades da empresa. Esses serão os primeiros a serem demitidos, o que deve ocorrer imediatamente.

A demissão dos 5 mil funcionários da própria Airbus deverá ser realizada, a princípio, de forma negociada, dando preferência a programas de demissão e de aposentadoria voluntárias.

Caso esses programas não dêem o resultado esperado dentre de 12 a 18 meses, medidas mais drásticas serão tomadas pela empresa para garantir o cronograma de redução de custos. No total, a Airbus tem hoje 57 mil empregados diretos e 30 mil terceirizados.

"Vamos gerenciar o impacto social dessas medidas de forma adequada, e num diálogo próximo com os representantes de nossos empregados", disse Gallois. "O fardo será espalhado de maneira justa e equânime por toda a Airbus", disse.

Como esperado, o programa também apresenta medidas importantes na logística de produção da companhia para elevar a produtividade e evitar desperdício de tempo e recursos. Enquanto a linha de montagem final do A350XWB ficará em Toulouse, a produção dos aviões da família A320, a de maior sucesso de vendas da companhia, será concentrada em Hamburgo, na Alemanha. Com isso, a Airbus espera superar a capacidade de fabricar 14 unidades por mês desses aviões.

No que diz respeito ao programa do superjumbo A380, parte produção que era realizada na Alemanha será transferida para a França. A instalação do acabamento dos aviões, porém, permanecerá em Hamburgo. Com essa medida, as aeronaves poderão ser enviadas a partir tanto da cidade alemã quanto de Toulouse. Havia uma controvérsia entre os dois países - controladores da companhia - já que os alemães não queriam concentrar no país apenas a fabricação de peças. Eles queriam também realizar a finalização de aviões, atividade mais rentável e que oferece melhores oportunidades de desenvolvimento tecnológico.

" Tivemos um ano de excelentes performances de venda e entregas em 2006, as nosso futuro estará em jogo se não agirmos imediatamente", disse Gallois, que ignorou o fato de que 2006 foi o ano em que a Airbus perdeu a liderança em vendas e entregas para a Boeing, posto que mantinha desde 1999.

Os problemas da Airbus já vinham em gestação desde 2005, mas explodiram verdadeiramente no ano passado. Falhas de projeto e na produção do superjumbo A380, a mais ambiciosa iniciativa da aviação comercial dos últimos anos, levaram a empresa a atrasar o cronograma de entregas por três vezes. Em média, o envio das aeronaves - que serão as maiores em atividade na história, com dois andares e capacidade para até 800 passageiros - está atrasado em 18 meses.

As dificuldades relacionadas ao A380 custaram, no ano passado, a cabeça de dois executivos-chefes da Airbus, demitidos pela EADS por não conseguirem colocar o programa nos eixos. Também custaram vários dos contratos, que foram cancelados, e milhões de euros, que serão pagos em multas por atraso - seja em dinheiro, seja em aviões vendidos com descontos de até 20%.

Com o A350XWB (sigla para "fuselagem extra larga"), que originalmente era denominado apenas A350, o problema começou ainda mais cedo: nos desenhos de engenharia, que foram rejeitados pelas companhias aéreas clientes. Elas consideraram o avião muito apertado e pouco eficiente no uso de combustíveis, forçando a Airbus a gastar cerca de 10 bilhões de euros num novo projeto. Com esse atraso, o avião só chegará ao mercado em 2012 - caso não haja mais problemas -, cinco anos após o seu concorrente direto, o Boeing 787 Dreamliner, que deve começar a operar neste ano.

(José Sergio Osse | Valor Online)


http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/valor/2007/02/28/ult1913u65346.jhtm

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#24 Mensagem por Pedro Gilberto » Qui Mar 01, 2007 10:26 pm

Mais reveses para a Airbus..... :shock: :shock: :( :(

A EMBRAER tem q ficar atenta ao q pode acontecer. O vacúo deixado no mercado de aeronaves por uma quebra da Airbus vai ser mais disputado q ingresso de final de Copa do mundo.... :wink:

EADS suspende planos para construir versão de carga do avião A380

Frankfurt (Alemanha), 1 mar (EFE).- O consórcio aeroespacial europeu EADS decidiu suspender temporariamente seus planos para construir a versão de carga do avião gigante A380, para concentrar-se no modelo de passageiros.

Um porta-voz da companhia na Alemanha informou hoje que a interrupção da preparação do modelo de carga, o A380F, se deve ao fato de que a companhia quer concentrar toda a sua capacidade de produção das fábricas na versão de passageiros do avião.

A mesma fonte explicou que o A380F ainda é uma parte importante do programa A380, e assinalou que a construção desta versão já tem um novo calendário.

A EADS calculou que, nos próximos 20 anos, venderá cerca de 400 aviões do modelo de carga.

Até agora, a companhia americana UPS era a única cliente da Airbus para o A380F, depois que sua concorrente, FedEx, anulou em novembro uma encomenda de dez A380F, e a ILFC decidiu trocar seu pedido de cinco unidades deste modelo pelo da versão de passageiros.


http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/efe/2007/03/01/ult1767u87645.jhtm

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#25 Mensagem por ferrol » Sex Mar 02, 2007 5:14 am

Pedro Gilberto escreveu:A EMBRAER tem q ficar atenta ao q pode acontecer. O vacúo deixado no mercado de aeronaves por uma quebra da Airbus vai ser mais disputado q ingresso de final de Copa do mundo.... :wink:
¿A quebra de Airbus?¿Quen, onde, cando...?¿Xa podo puxar logo polas naves de montaxe aquí, preto de Madrid?
Onte mesmo British Airways firmaba por 4 A-320...desde logo estes ingleses, a quen se lle ocorre mercar avións a unha empresa quebrada...en fin, quedo atento ás súas mensaxes, Pedro, infórmeme de cando saian a subasta as súas propiedades (de Airbus), a ver se podo facerme con algo...




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#26 Mensagem por Pedro Gilberto » Sex Mar 02, 2007 2:47 pm

ferrol escreveu:
Pedro Gilberto escreveu:A EMBRAER tem q ficar atenta ao q pode acontecer. O vacúo deixado no mercado de aeronaves por uma quebra da Airbus vai ser mais disputado q ingresso de final de Copa do mundo.... :wink:
¿A quebra de Airbus?¿Quen, onde, cando...?¿Xa podo puxar logo polas naves de montaxe aquí, preto de Madrid?
Onte mesmo British Airways firmaba por 4 A-320...desde logo estes ingleses, a quen se lle ocorre mercar avións a unha empresa quebrada...en fin, quedo atento ás súas mensaxes, Pedro, infórmeme de cando saian a subasta as súas propiedades (de Airbus), a ver se podo facerme con algo...


Ola ferrol....que tal? :)

antes de mais nada quero dizer que não estou torcendo contra a Airbus ou por sua falência.

O fato é que a Airbus ao lançar o A380 se envolveu num grandioso projeto de engenharia aeronáutica (e consequente numa engenharia financeira tão grandiosa quanto). A Boeing tentou contra-atacar com o malfadado Sonic Cruiser e depois com o projeto do Dreamliner 787. Em contrapartida a Airbus lançou o A350.

Contudo o A350 não teve a mesma receptividade do próprio A380 ou do B787 e, no decorrer dos projetos, percebeu que o projeto original do A350 não seria tão competitivo quanto o B787, o q levou a Airbus a reprojetá-lo e rebatizá-lo de A350XWB, gerando mais custos e deixando uma dianteira para o B787 ficar sozinho no mercado. Ao mesmo tempo o A380 sofria os percalços naturais de se construir a maior aeronave de passageiros o que também gerou custos e atrasos.

O que imagino com maiores custos (reprojetos, multas contratuais) e menores receitas (cancelamentos, atrasos nas entregas) colocaram a Airbus numa situação delicada principalmente se estiver alavancada com muitos empréstimos. Assim a direção este aplicando esse "Power8" (que é a clássica receita de empresas nessa situação: venda de ativos, corte de custos, etc) para recolocar a Airbus nos trilhos, digo, nas aerovias.... :D

Portanto não creio que a Airbus deva ir a falência, embora a possibilidade exista. O que me referi quando disse para a EMBRAER estar atenta é de se preparar agora caso essa possibilidade ocorra, e não esperar caso aconteça para planejar o que irá fazer. Ou seja, é traçar cenários para: o que poderia ocorrer no mercado caso a Airbus quebrasse, em quanto poderia ser lançados novos produtos adequados a essa nova realidade, como financiar esses desenvolvimentos, entre outras ações gerenciais. Afinal, como se diz por aqui, é melhor prevenir do que remediar. :wink:

Em tempo, creio que deveria ter deixado mais claro que me referia a uma possibilidade e não a algo que esteja ocorrendo, faço assim um mea culpa.

Saludos cordiales.




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#27 Mensagem por Pedro Gilberto » Ter Mar 06, 2007 1:28 pm

Funcionários da Airbus na França protestam contra plano de redução de pessoal

PARIS, 6 mar (AFP) - Milhares de funcionários franceses do construtor europeu Airbus iniciaram nesta terça-feira um dia de greve e manifestações em protesto contra um plano de reestruturação anunciado pela empresa e que inclui o desaparecimento de 4.300 postos de trabalho neste país.

Em Toulouse (sudoeste), sede da empresa, os trabalhadores iniciaram meio dia de greve pela manhã.

"Há uma grande mobilização. Vai ser um sucesso", afirmou Jean François Knepper, delegado do sindicato Força Operária, majoritário na Airbus.

Há quatro fábricas especialmente ativas neste dia de protestos: Toulouse, Meaulte (norte), Nantes e Saint-Nazaire (oeste). No total, a Airbus emprega na França 22.000 pessoas.

Em Meaulte pelo menos 1.000 trabalhadores iniciaram uma manifestação nas primeiras horas da manhã. Em Saint Nazaire, onde trabalham 2.400 pessoas, 90% dos funcionários deixaram seus postos na mesma hora.

Segundo fontes sindicais francesas, no próximo dia 16 será realizado uma dia de protestos em âmbito europeu, com a participação de funcionários da Alemanha, Grã-Bretanha e Espanha.

A Airbus anunciou na semana passada que suprimirá 10.000 postos de trabalho e venderá ou cederá total ou parcialmente seis de suas fábricas européias, como parte de um plano emergencial de reestruturação, pretende reduzir perdas e racionalizar a produtividade do construtor de aviões europeu.

No total, a empresa eliminará 4.300 postos de trabalho na França, 3.700 na Alemanha, 400 na Espanha e 1.600 no Reino Unido nos próximos quatro anos, segundo informou o EADS, consórcio europeu de aeronáutica e defesa do qual faz parte o Airbus.

Cerca de 50% destas demissões afetarão empresas subsidiárias ou subcontratadas, segundo estas fontes. A finalidade deste plano é gerar um lucro de exploração anual de 2,1 bilhões de euros (2,7 bilhões de dólares).

Esta cifra compensará os custos adicionais gerados pelo atraso nas entregas de seu avião gigante A380 e pela debilidade do dólar frente ao euro, que mina a competitividade do construtor.


http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/afp/2007/03/06/ult35u52108.jhtm

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#28 Mensagem por ferrol » Ter Mar 06, 2007 8:21 pm

Pedro Gilberto escreveu:Portanto não creio que a Airbus deva ir a falência, embora a possibilidade exista. O que me referi quando disse para a EMBRAER estar atenta é de se preparar agora caso essa possibilidade ocorra, e não esperar caso aconteça para planejar o que irá fazer. Ou seja, é traçar cenários para: o que poderia ocorrer no mercado caso a Airbus quebrasse, em quanto poderia ser lançados novos produtos adequados a essa nova realidade, como financiar esses desenvolvimentos, entre outras ações gerenciais. Afinal, como se diz por aqui, é melhor prevenir do que remediar. :wink:

Em tempo, creio que deveria ter deixado mais claro que me referia a uma possibilidade e não a algo que esteja ocorrendo, faço assim um mea culpa.
Bueno, Pedro, eu tampouco cría que se refería a algo certo, senón máis ben a unha posibilidade...eu só respondín con unha pequena broma dialéctica :wink:

O certo é que Embraer non é competidor no mercado de Airbus, posto que o Embraer máis grande, o 195, é máis pequeno que o Airbus máis pequeno, o 310...creo que podemos coincidir en que, tradicionalmente, Airbus compite con Boeing e Embraer con Bombardier...

Habitualmente, as líneas aéreas escollen case sempre unha compañía para tódalas súas rutas para aforrar en custos de materiais e entrenamentos de persoal. Por eso as empresas procuran cubrir tódalas cos séus avións. Así, Boeing e Airbus teñen distintos clientes que Embraer. A "falencia" (bancarrota) de Airbus é tan probable como a de Boeing ou a de Embraer, un retraso nun modelo non determina necesariamente a caída de toda a empresa, que ten neste momento 400 pedidos por entregar, caso de Airbus. O 380 non fracasou, retrasouse. O cal non quere dicir que dentro dun par de anos, cando se escomencen a entregar con regularidade os 380, non haxa máis pedidos, posto que é un avión máis económico por pasaxeiro que o 787...

Pero, en todo caso, ¿pode Embraer ou Bombardier entrar no mercado de Airbus ou Boeing?Veremos que tal van os novos 195 e o CRJ 1000 para comprobalo. En todo caso, sabemos que nin Airbus nin Boeing van entrar no mercado de Embraer, posto que son empresas que se adican a grandes lineas, onde teñen xa importantes sinerxias de producción e clientela. Son empresas demasiado grandes e con moitas inercias como para entrar agora nunha guerra de voos rexionais.

En todo caso, un saúdo, Pedro.




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#29 Mensagem por Pedro Gilberto » Seg Mar 12, 2007 5:13 pm

Frota da TAM já conta com cem aviões em operação, após entrega de outra aeronave da Airbus


SÃO PAULO - A companhia aérea TAM recebeu na semana passada um novo avião A320, fabricado pela européia Airbus, e, com isso, chega a uma frota de cem aeronaves. Esse é o sétimo aparelho incorporado pela TAM à sua frota apenas neste ano. Foram cinco aviões da Airbus e dois da norte-americana Boeing.

De todos os aviões hoje em uso pela companhia, 79 foram fabricados pela Airbus, dois pela Boeing e 19 pela extinta Fokker.

Com as duas novas aeronaves, a TAM mantém baixa a idade média de sua frota, em 7,1 anos, contra 11,2 anos da média do mercado nacional. Essa política de redução na idade média da frota vem ganhando força nos últimos meses dentro da companhia.

O objetivo da TAM é encerrar este ano com 109 aviões em sua frota operacional. Para isso, tem ainda um contrato para a aquisição de mais 59 aeronaves da Airbus, que devem ser entregues até 2010, assim como um acordo de opções para mais 20 unidades. A maior parte desses aviões será utilizada em substituição aos modelos Fokker 100, que estão gradualmente sendo devolvidos pela TAM.

Além dos aviões da Airbus, a TAM ainda deve receber mais um MD-11 da Boeing. Esse avião, mais os outros dois do mesmo modelo já incorporados à frota, serão usados nas rotas que, a partir de 2008, serão operadas pelos 777-300ERs adquiridos no ano passado pela TAM. A empresa aérea ainda tem mais quatro opções de compra para esse mesmo avião.

(José Sergio Osse | Valor Online)


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#30 Mensagem por Pedro Gilberto » Seg Mar 12, 2007 5:30 pm

China pretende fabricar seu próprio avião de passageiros de grande porte até 2020

SÃO PAULO - A China deve lançar em 2020 seu próprio jato comercial de passageiros de grandes dimensões, segundo um dirigente da indústria aeronáutica do país. A declaração é um indicativo de que a concorrência no mercado que mais cresce no mundo pode se tornar mais difícil para as gigantes Boeing e Airbus.

A decisão vem na esteira do sucesso da indústria chinesa em desenvolver seu primeiro avião comercial a jato, o ARJ-21, que deve começar a operar no ano que vem. Com a expectativa de que a China precisará comprar 2230 novos aviões até 2025 para atender a demanda, o governo decidiu acelerar os planos de dar uma boa fatia desse mercado a empresas nacionais.

Segundo declarações do vice-presidente de desenvolvimento científico e tecnológico da China Aviation Industry Corporation I (AVIC I), Liu Daxiang, o projeto de um grande avião é baseado no forte crescimento econômico da China, em avanços tecnológicos e em sua boa indústria de base. Ele deu essas declarações à agência oficial de notícias do país, a Xinhua.

"Estamos relativamente bem posicionados para fabricar grandes aviões", disse Liu.

Após décadas de mau planejamento e péssimos resultados, a indústria aeronáutica chinesa finalmente parece ter adotado um plano factível dados os avanços tecnológicos obtidos pelo país nos últimos anos em que foi contratado por outros países como fornecedora de peças.

A presença de empresas estrangeiras também tem beneficiado a China, pois adquire indiretamente o know how necessário para a fabricação de aviões. A primeira empresa estrangeira a montar uma linha de produção no país foi a brasileira Embraer. Em breve, segundo acordo já assinado, a Airbus deve seguir os passos da brasileira e inaugurar uma linha de montagem de seu modelo regional A320.

"Do ponto de vista técnico, é (um objetivo) realista", disse o analista do Centro de Aviação da Ásia Pacífico, Richard Pinkham. Segundo ele, o cronograma de 13 anos dá espaço para um bom desenvolvimento.

Segundo Liu, o programa do grande avião poderia fomentar novos avanços tecnológicos além de indústrias secundárias. O executivo chinês, em sua entrevista, não deu detalhes sobre o tamanho do avião que o país planeja construir. Em média, porém, são considerados grandes as aeronaves com capacidade para transportar pelo menos 200 passageiros e uma capacidade total para 100 toneladas de carga.

O projeto da aeronave, segundo Liu, deve estar pronto até 2010. Isso inclui também o projeto dos motores a jato do avião, que a China pretende produzir ela própria.

Liu chegou a comparar o prestígio da construção do avião ao programa espacial chinês. Segundo ele, a fabricação da aeronave iria "inspirar a nação" da mesma forma que o sucesso do primeiro vôo orbital tripulado do país.

Como o governo chinês ainda controla as companhias aéreas do país, certamente haverá mercado para o avião que deve ser desenvolvido. Já no mercado externo, as coisas podem ser mais difíceis.

"Eles vão ter que ter um preço verdadeiramente competitivo antes que possam convencer uma grande companhia aérea internacional a usar seus aviões", diz Pinkham.

Atualmente a campeã dos céus chineses é a norte-americana Boeing que desde 1972, quando da aproximação entre EUA e China promovida pelo então presidente Richard Nixon, já vendeu mais de 700 aviões ao país. Entre eles, 60 unidades do 787 Dreamliner, o mais novo modelo da companhia.

Já a européia Airbus vendeu cerca de 100 aviões para as companhias chinesas. Além disso, ainda há vários aviões a serem entregues pela Airbus, inclusive cinco unidades do problemático e atrasado superjumbo A380.

O ARJ-21 deve iniciar seu período de vôos de teste no próximo ano. Com configuração de entre 70 e 110 assentos, ele será concorrente direto dos aviões da família EMB 170/190 da Embraer, os campeões de venda da empresa brasileira. Apesar de ainda não ter sido ao menos testado, já há mais de 70 pedidos firmes de companhias chinesas para o ARJ-21, segundo informações da Xinhua.

(José Sergio Osse | Valor Online, com agências internacionais


http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/valor/2007/03/12/ult1913u65913.jhtm

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"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
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