Noticias de Portugal

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Re: Noticias de Portugal

#14101 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Mai 27, 2025 6:29 am

Tecnológica americana ameaça desinvestir em Portugal devido a burocracia “asfixiante”

O CEO da Cloudflare afirmou que o ambiente de negócios no país tem piorado significativamente desde que a empresa iniciou os seus investimentos, acusando o Governo de não cumprir promessas feitas para facilitar a operação das empresas. Não hesitou ainda em comparar Portugal a outros mercados emergentes, como a Colômbia e o Chile, sugerindo que estes países oferecem condições mais atraentes.

André Cabrita-Mendes e Nuno Braga
27 Maio 2025, 07h00

O futuro do investimento da Cloudflare em Portugal enfrenta incertezas, uma vez que o CEO da empresa, Matthew Prince, expressou críticas contundentes à atuação do Governo português.

Em várias publicações na rede social X, Prince afirmou que o ambiente de negócios no país tem piorado significativamente desde que a empresa iniciou os seus investimentos, acusando o Governo de não cumprir promessas feitas para facilitar a operação das empresas.

“Honestamente, Portugal piorou muito desde que começámos a fazer investimentos no país. Se a tendência continuar, deixaremos de investir”, alertou Prince, que destacou a falta de garantias por parte do Governo para as empresas tecnológicas que consideram investir em território nacional.

“Se estiveres a considerar como empresa tecnológica [investir em Portugal], serias louco em fazê-lo sem nenhumas fortes garantias por parte do Governo”, acrescentou.

Mas há mais, segundo o líder da Cloudflare. “Prometeram-nos mundos e fundos para contratar muitas pessoas em Portugal. Contratámos estas pessoas e o Governo português não cumpriu nenhuma das suas promessas”, pode-se ler, apelidando a situação de “palhaçada”.

O CEO mencionou que a Cloudflare, que inaugurou a sua sede europeia em Lisboa em outubro de 2024, tinha ambições de contratar entre 400 a 500 novos colaboradores, mas agora depara-se com um panorama que considera desanimador.

As principais queixas de Prince incluem a burocracia excessiva, com foco particular nos processos de imigração e licenciamento, que descreveu como “asfixiantes”. Além disso, lamentou a falta de um aeroporto funcional, o que, segundo o administrador da Cloudflare, agrava ainda mais as dificuldades enfrentadas pelas empresas.

Mas quais os problemas? “A maioria sobre imigração, mas também licenciamento e burocracia asfixiante no geral. E uma completa falta de um aeroporto funcional”.

“Acima de tudo, estou farto que digam que as coisas vão melhorar se investirmos mais, apenas para continuarem a piorar”, rematou.

O executivo disse que já contratou “mais de 400 trabalhadores”, mas apontou que o valor seria “duas vezes superior com um Governo competente”.

Prince não hesitou em comparar Portugal a outros mercados emergentes, como a Colômbia e o Chile, sugerindo que estes países oferecem condições mais atraentes do que as que se encontram em território português.

“Colômbia, Chile e agora talvez até a Argentina. Tudo países mais sérios do que Portugal”, respondeu a um utilizador que elogiou a América do Sul.

Recordou ainda experiências passadas, como a longa espera na imigração no Aeroporto Humberto Delgado, que já havia manchado a sua primeira impressão do país.

Mas há mais, segundo o líder da Cloudflare. “Prometeram-nos mundos e fundos para contratar muitas pessoas em Portugal. Contratámos estas pessoas e o Governo português não cumpriu nenhuma das suas promessas”, pode-se ler, apelidando a situação de “palhaçada”.

Prince diz que está farto de ouvir que o país é “mais amigo do investimento”, e que ouviu bastante a expressão nos últimos 6 anos. “Muita conversa. Nada muda”.

Sobre o aeroporto acrescentou: “A situação no aeroporto de Lisboa é muito má. As multinacionais a pensarem a investirem aqui deviam pensar duas vezes”.

Como é fazer negócios em Portugal face ao Médio Oriente ou Ásia? “Portugal promete mais e entrega muito menos”.

Mais: “a qualidade de vida vai desaparecer quando os empregadores sérios começarem a retirar-se. Somos um empregador bastante sério e estou farto que me mintam”, escreveu quando questionado sobre a qualidade de vida do país.

O Jornal Económico pediu uma reação ao ministério da Economia, mas não obteve resposta.

As declarações do CEO da Cloudflare não são um caso isolado; refletem um histórico de descontentamento com o ambiente de negócios em Portugal.

Em 2022, a companhia foi contratada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), mas houve polémica por os dados dos Censos 2021 ficarem sujeitos a programas de vigilância dos EUA, pois a companhia está sediada na Califórnia, segundo uma fiscalização levada a cabo pela Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD). O contrato foi suspenso e os dados pessoais dos portugueses não foram enviados para os EUA ou para outros países que não cumpram as regras europeias do RGPD. A Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) acabou por aplicar uma coima de 4,3 milhões de euros ao INE por violações do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD).

Em 2020, a companhia queixava-se de “decisões arbitrárias do SEF”, dificuldades com a Alfândega ou renovações de cartas de condução. “Chegámos a enviar pessoas à Madeira para ir buscar documentos, porque lá não há os problemas burocráticos que temos em Lisboa”, disse Matthew Prince em novembro de 2020 em entrevista ao Diário de Notícias”

Mas o gestor também fez duras críticas noutros países, como na Irlanda. “Ninguém quer viver na Irlanda a não ser que seja irlandês”, disse em dezembro de 2020, citado pelo “Irish Independent”.

Na sua opinião, a Irlanda não recebe bem as pessoas e que a “comida e o tempo não prestam”.

Com a atual insatisfação, o investimento futuro da Cloudflare em Portugal poderá estar em risco, caso o Governo não tome medidas para cumprir as promessas feitas e melhorar o ambiente de negócios.

A companhia gerou receitas de 1.670 milhões de dólares em 2024, mais 29% face a 2023.

O lucro bruto atingiu 1.291 milhões de dólares, com o lucro líquido a atingir 79 milhões uma quebra face aos 184 milhões registados em 2023.

Para 2025, a empresa esperava, no final de 2024, receitas de quase 2.100 milhões de dólares.


https://jornaleconomico.sapo.pt/noticia ... sufocante/




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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Re: Noticias de Portugal

#14102 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Mai 27, 2025 6:32 am

“Há cada vez mais americanos a investir em imobiliário em Portugal no pós-Trump”, diz CEO da Keller Williams

O pós-Covid e a instabilidade política criada com o regresso de Donald Trump à Casa Branca estão a levar a classe média americana a emigrar para Portugal ou a transferir os seus investimentos imobiliários para o país, tendo em conta a instabilidade e a menor rentabilidade que estimam ter nos próximos anos nos Estados Unidos. A ideia é transmitida em entrevista ao Jornal Económico (JE) por Marco Tairum, CEO da mediadora imobiliária norte-americana em Portugal.

Rodolfo Alexandre Reis
27 Maio 2025, 07h00

O pós-Covid e a instabilidade política criada com o regresso de Donald Trump à Casa Branca estão a levar a classe média americana a emigrar para Portugal ou a transferir os seus investimentos imobiliários para o país, tendo em conta a instabilidade e a menor rentabilidade que estimam ter nos próximos anos nos Estados Unidos.

A ideia é transmitida em entrevista ao Jornal Económico (JE) por Marco Tairum, CEO da mediadora imobiliária norte-americana Keller Williams em Portugal, que, nos primeiros três meses do ano, registou no nosso país uma faturação de 17 milhões de euros, o que significou um aumento de 23% no volume de negócios dos consultores face ao período homólogo do ano anterior. Além dos resultados operacionais, o início de 2025 fica também marcado pela expansão da empresa para a Região Autónoma dos Açores.

Este crescimento no volume de negócios ficou dentro das vossas expetativas?

Os 17 milhões de euros significam o nosso melhor primeiro trimestre de sempre em faturação e a continuidade do trabalho que temos vindo a fazer.

Estávamos à espera deste crescimento, sem dúvida, e nesta ordem. Está muito em linha com as nossas previsões, porque estruturalmente o mercado tem, neste momento, reunidas todas as condições para que, pelo menos durante os próximos 18 meses, continue a haver condições favoráveis para que a mediação obtenha bons resultados, por duas razões.

Em primeiro lugar, porque continua a haver uma escalada de preços e isso influencia naturalmente a nossa faturação da mediação como um todo, uma vez que cobramos uma comissão sobre o valor de venda das casas. Portanto, havendo uma subida dos preços das casas, naturalmente somos positivamente impactados por isso.

Em segundo lugar, apesar deste bom momento, continua a existir alguma incerteza legislativa ligada à compra e venda de casa e mesmo ao próprio arrendamento, o que faz com que a penetração da mediação tenha vindo a aumentar.

Também esperávamos que o nosso negócio crescesse, porque temos vindo a consolidar, por um lado, o nosso crescimento em número de consultores e em número de operações e, por isso, é natural que, com uma maior penetração da KW no mercado português e com ganhos de quota de mercado, continuemos a ver a nossa faturação aumentar.

Quais são as estimativas para o segundo trimestre?

Tendo como indicador os resultados de abril e início de maio, continuamos exatamente com a mesma dinâmica, a crescer à volta dos 23%. Mais uma vez, não há, neste momento, pelo menos no curto prazo, alterações significativas estruturais, quer internas, quer externas, que levem a acreditar que esta dinâmica se altere, muito pelo contrário.

Pelo menos a nível interno, uma vez que este primeiro trimestre também assinalou a entrada da KW no mercado açoriano, onde cumprimos a nossa primeira operação.

Temos um plano de expansão ambicioso para continuarmos a cobrir a totalidade do território nacional e acreditamos que a nossa faturação continuará a aumentar, em linha com o que tem acontecido, pelo menos desde o início do ano e, quiçá, com o amadurecimento das novas operações, possamos ambicionar um valor superior para o resto do ano.

A faturação média neste primeiro trimestre foi de 800 mil euros por mês. Podem chegar ao um milhão durante este ano?

Acredito que sim. Existe alguma sazonalidade no mercado da mediação. Tradicionalmente, o segundo semestre, mas muito particularmente o último trimestre, é historicamente o trimestre mais forte para a mediação. Ao contrário do que acontece noutros mercados, nomeadamente nos Estados Unidos, há este fenómeno em Portugal, onde o último trimestre é habitualmente o mais forte em todo o setor.

Que razões encontra para esse fenómeno?

É um misto de cultura com fatores, vamos dizer, económico-financeiros. Acho que culturalmente deixamos as grandes decisões para o final do ano. Quando olhamos para a dinâmica de trabalho em Portugal, a dinâmica das famílias, sentimos que o primeiro trimestre é de reorganização, de tomada de decisões e implementação daquilo que queremos fazer e que definimos como objetivos no início do ano.

Depois, acontece um fenómeno extraordinário: a partir de maio, começa a estar demasiado calor para implementarmos qualquer decisão que tenhamos tomado e o povo português suspende as suas atividades até depois do final de agosto. A partir de setembro é quando acordamos para o momento de concretizarmos aquilo que tínhamos planeado fazer.

Há cada vez mais portugueses que olham para o setor imobiliário como fonte de investimento e, por isso, muitas vezes é no final do ano que percebemos que há a capacidade, por um lado, e por vezes a necessidade de se fazer um outro investimento, sobretudo para aqueles que estão a fazer, e são cada vez mais, investimentos não a título pessoal, mas também por via de empresas.

Por isso, o final do ano é tradicionalmente um bom período para ajustar balanços e o setor imobiliário tem sido cada vez mais procurado para efeitos de investimento. Nem sequer temos, infelizmente, o mercado de arrendamento que funcione assim tão bem para que seja ainda mais atrativo para que as pessoas apostem no investimento.

Sabemos também que, nos últimos anos, tem havido muitas mudanças legislativas que muitas vezes têm efeito no início de um determinado ano ou acabam determinados tipos de benefícios fiscais associados à mediação, o que faz com que haja um acelerar desses investimentos no final do ano.

Os portugueses continuam a ser a principal nacionalidade a comprar casa?

O cliente português continua a ser o grande comprador, sobretudo no nosso segmento, que é o residencial. Temos uma divisão de luxo, mas não nos movemos maioritariamente nesse segmento. Diria que 95% do nosso volume de faturação ainda é de clientes portugueses.

Mesmo que cerca de 90% seja de clientes portugueses, tem havido um aumento dos clientes estrangeiros e, dentro deste subconjunto, nos últimos dois anos, um crescimento muito significativo de clientes norte-americanos, fruto da instabilidade política no país e também porque, ao nível da KW, sendo uma rede americana, temos uma grande facilidade de entrar em contacto com os nossos consultores americanos.

Por isso, tem havido um grande aumento de interesse por parte dos clientes norte-americanos, que se iniciou, se calhar, há quatro ou cinco anos numa primeira vaga, mas que era muito em linha com aquilo que era o cliente típico estrangeiro, independentemente da sua nacionalidade.

Ou seja, pessoas à procura de investimentos ou de casas de férias e que, neste momento, sobretudo no pós-Covid e pós-Trump, vemos também a classe média americana à procura, ou de emigrar para o nosso país, ou a transferir parte da sua riqueza, das suas poupanças, dos seus investimentos imobiliários para Portugal, tendo em conta a instabilidade e a menor rentabilidade que estimam ter nos próximos anos naquele país.

Como olha para essa mudança?

Tem sido um movimento interessante de assistir. Começou com o cliente tradicional, de gama alta, digamos assim, para agora vermos muito cliente americano da classe média também a entrar no mercado português, mesmo para habitação permanente e também a contribuírem para o aumento do negócio da intermediação de crédito, porque muitos deles também recorrem a financiamento em Portugal. É mais vantajoso, apesar de o processo ser mais moroso, mas acaba por haver condições favoráveis também para o cliente estrangeiro.

Portanto, sem dúvida, o crescimento dos clientes americanos é acompanhado também, nesta fase, por franceses e brasileiros, seguidos por nacionalidades que já tradicionalmente investiam no mercado português, nomeadamente ingleses, alemães, angolanos e alguns clientes do Leste. Mas, nos últimos anos, claramente, há uma grande vaga de clientes franceses e, sobretudo, americanos.

Em que regiões do país têm sentido maior pressão de procura?

Neste momento, temos dois movimentos diferentes. Portugal continua a sofrer ainda de um grande mal de centralismo. A Grande Lisboa e o Grande Porto continuam a ter uma enorme procura, mesmo que tenhamos sentido, sobretudo no pós-Covid, que as áreas à volta da Área Metropolitana de Lisboa e da Área Metropolitana do Porto estão a ter um franco crescimento na procura e, consequentemente, também nos preços.

Essa dinâmica mantém-se, mas tem vindo a desacelerar também, porque estamos a assistir a uma inversão na posição de uma parte relevante das empresas nacionais relativamente ao teletrabalho.

Há algum retrocesso face àquilo que vivemos, nomeadamente nos dois ou três anos a seguir ao Covid, em que cada vez mais empresas tradicionalmente com sede em Lisboa e Porto estão a regressar ou a ter políticas onde, se calhar, o trabalho presencial já tem maior peso do que o remoto. Isso está a criar uma pressão acrescida nesta crise habitacional.

Que tipologias são mais procuradas?

Esse é outro dos desafios que também cria grande pressão sobre a habitação neste momento, que é o aumento ou a mudança daquilo que é a família portuguesa tradicional.

O parque habitacional português foi criado a pensar na família tradicional e, neste momento, existe uma grande pressão porque há cada vez mais projetos monoparentais, taxas historicamente baixas de natalidade, taxas historicamente altas de divórcios e taxas historicamente baixas de casamento. Diria que, neste momento, há uma maior pressão na procura por tipologias mais pequenas.

Sentiram um aumento na compra de casa por parte dos jovens com menos de 35 anos devido aos benefícios fiscais?

Notámos um aumento muito significativo. É mais uma alteração legislativa que cria a incerteza. Depois, ainda por cima, havia o tema da garantia do Estado, que demorou muito tempo a ser aprovada e, portanto, criava aqui muita incerteza.

Como prestamos dois tipos de serviço, um de acompanhamento do lado da mediação, mas também temos a possibilidade de acompanhar via intermediação de crédito, esse processo junto dos clientes, tivemos muitos casos a recorrer à mediação depois dessa medida do Governo.

Ainda sentimos essa procura neste momento. Na minha perspetiva, para a mediação, foi bom o aumento de procura num segmento em que tradicionalmente ela não existia.

Para aquilo que é um problema maior do país, que é a crise do acesso à habitação, foi uma má medida, na minha opinião, porque, num cenário de escassez de oferta, qualquer medida de concentração de procura e aumento da mesma teve o efeito que a maior parte dos analistas e das pessoas ligadas à mediação esperavam, que foi um aumento dos preços.

É uma medida que não foi necessariamente aproveitada por aqueles para quem eu imagino que ela tenha sido desenhada, que era o jovem desfavorecido sem condições para aceder ao crédito de outra forma.

O que aconteceu muitas vezes foi uma extraordinária medida para que pais que tivessem algum capital para investir pudessem beneficiar de condições favoráveis para resolver um problema aos seus filhos. Não foram necessariamente as classes que estávamos à espera que fossem beneficiadas que verdadeiramente acabaram por ser impactadas.

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Re: Noticias de Portugal

#14103 Mensagem por P44 » Ter Mai 27, 2025 3:54 pm

Mais merdinha feita pelo Costinha

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