#140
Mensagem
por FCarvalho » Qui Out 13, 2022 1:21 am
Rotas no stop em que cabe um MC21-400 tranquilo. O mesmo se aplica a Belém.
MAO to\from:
Fortaleza, Recife e Salvador;
Brasília;
São Paulo e Rio de Janeiro;
Porto Alegre e Curitiba.
Rotas em que cabe um MC21-300 tranquilo:
Mao to\from:
São Luís, Natal, João Pessoa, Aracaju e Maceió;
Campo Grande, Goiana e Cuiabá;
Belo Horizonte e Vitória;
Florianópolis.
Voos diários non stop ligando Manaus a todas as capitais do país. Dependendo da demanda e do comportamento do mercado no médio e longo prazo, é possível expandir os voos diários na medida em que isto for necessário.
Por exemplo. Manaus a Guarulhos eu consigo fazer até 4 voos diários usando 3 aviões + reserva técnica. O mesmo para o Rio de Janeiro e assim sucessivamente para todas as demais capitais. A ideia seria manter 4 voos diários para todas as capitais, acrescentando outros destinos no interior do país na medida em que eles se tornem viáveis de se usar os MC21. Os E-2 são perfeitos como exploradores de rotas abrindo caminho para aviões maiores ou mantendo rotas onde eles não são a melhor opção.
A rota Manaus a Brasília eu consigo fazer com os -300 ou -400, dependendo do horário e dia. Mas a rigor, com apenas 2 MC-21 eu consigo manter até 8 voos diários entre a capital amazonense e a capital federal. Voos com 2:30 min de duração em média.
Fazendo umas simples contas de padaria, dá para manter uma frota enxuta de MC-21 e ainda servir Manaus ligando non stop a todo o pais com no mínimo 1 vos diário no curto prazo, podendo chegar a 4 voos diários no médio e longo prazo.
São 20 destinos. 20 partidas diárias. 20 chegadas diárias. Isso em um aeroporto que hoje mal e porcamente recebe 20 voos por dia de todas as grandes aéreas do país juntas. Isso é fazendo o mínimo do mínimo, mas com muita classe e muito mais benefícios para o passageiro, que como eu, não gosta de passar aperto, ser tratado como enlatado e, principalmente, ama aviação.
Tem quem ache que viajar de avião é um porre e enche o saco, porque faz isso a trabalho e muitas vezes por ano. Não deveria ser assim. Não se o profissional puder viajar, e não simplesmente entrar no avião como quem pega um ônibus. Mas para isso, os aviões, e o serviço de bordo, tem que oferecer muito mais que apenas um lugar para sentar, e esperar que o tempo passe o mais rápido possível.
Uma empresa aérea para ser a melhor ela não tem necessariamente que ser a maior, ela tem que ser antes boa no que faz. E o que empresas aéreas fazem é transportar pessoas, seus sonhos, negócios, sentimentos, aflições, calmarias, expectativas, e tudo o que um ser humano leva consigo. Mesmo na FL300.
Quem quer voar, e fazer voar, deveria saber disso. Rolim Amaro, Rubem Berta, Cmte Omar Fontana bem que sabiam...
Carpe Diem