Luís Henrique escreveu: O Unkhonto já eh passado.
A África do Sul quer desenvolver o MARLIN.
Em DUAS VERSÕES.
Uma ar-ar que seria um concorrente do meteor.
E outra terra-ar que seria concorrente do sea ceptor e do essm.
Eu, se tivesse o poder da caneta, fecharia uma parceria com a África do Sul.
Incluiria as empresas nacionais, como a Avibras.
Equiparia os novos gripen da FAB com a-darter e MARLIN.
Ambos produzidos AQUI.
Produziria um sistema antiaéreo terrestre na avibras utilizando as mesmas plataformas do sistema astros com o MARLIN antiaereo.
E equiparia os navios da MB com o MARLIN.
Ai depois de Alguns anos, desenvolveria um. SUPER MARLIN com booster para defesa antiaérea de ÁREA.
E nós teríamos o nosso s-300 Nacional.
Luís, eu até concordo com o que dizes, menos por um detalhe. O Marlin é a evolução natural do programa Unkhonto, e ao contrário do que pensas, ele continua bem vivo, e com várias soluções de guiagem, alcance e desempenho em fase de projeto como podes ver acima nas fotos. O problema é: quem vai pagar por isso? Até versão AAe tem. Mas...
Tudo o que dizes pode ser aplicado, também, ao Unkhonto e família, só que em navios do porte de corvetas. Afinal, não precisamos de uma corveta armada com mísseis de defesa de área, isso é trabalho para fragatas e demais. Uma corveta, e aqui tem-se que ter sempre em mente isso, é um navio feito para escoltar navios mercantes, FT anfíbias, patrulha/policiamento da ZEE, mostrar bandeira na vizinhança, etc, etc. Assim, seu armamento principal deve antes de mais nada assegurar-lhe a auto-defesa e a defesa de curto alcance das missões nas quais está engajada.
Então um míssil como os da família do Unkhonto, estando em sucessiva e permanente evolução pode muito bem, assim como o Sea Ceptor, equipar nossas corvetas e fazer a sua defesa com igual ou mesmo superior capacidade do míssil inglês. E com a vantagem, como disse acima, de ser um míssil que podemos chamar de meu.
Para veres como como somos burros ou ineptos demais para essas coisas de defesa, o teu próprio exemplo Marlin é o atestado disso, já que os sul-africanos chegaram a oferecer-nos participação nesse projeto assim como no Unkhonto. E nós aqui não aproveitamos nem uma coisa e nem outra.
Podes mensurar o tamanho da perda que esta nossa incapacidade de tomar decisões que não sejam burrocráticas ou meramente egocêntricas do ponto de vista institucional nos tem causado em termos de evolução tecnológica? O quanto já se perdeu e ainda perderá em oportunidades e parcerias só porque alguém aqui não gostou da parte A ou B do que estava no acordo, ou que tal coisa, fato ou predicado não se "encaixa' na sua força...
As versões do Marlin de que falas, tanto a ar-ar, quanto a AAe, seriam o passo natural de uma parceria com a AS, para além do A-Dater que sequer sabemos como anda. Para não falar no Mokopa, Inglwe e outras coisas que eles fazem lá e nós aqui nem sabemos para onde vai.
Se fôssemos um país sério sequer estaríamos aqui agora falando em Sea Ceptor, Artisan, Bofors Trinity e outras coisas sobre a CV-3 se tivéssemos continuado, e insistido, nas parcerias que tínhamos com os sul-africanos, não apenas em termos de mísseis, mais em várias outras áreas onde temos similaridades.
Mas sem um MD com culhões para fazer o que tem de ser feito, vamos continuar na mesma merda de sempre. Importando o conteúdo, e pagando caro por isso, e apertando parafuso por aqui.
E depois ainda tem gente que se gaba disso.
abs.