EDSON escreveu:Estes navios jamais seriam escolhidos mas para comparação é bom ver o que uma corveta russa que é muito bem armada e ainda também terá um um panjir naval com misseis com alcance de 40 Km.
Jamais é um palavra muito pesada.
Os russos tem mais projetos de navios para esta concorrência da CV-3 do que todos os outros concorrentes juntos.
E todos superam, e muito, os requisitos colocados pela MB neste projeto. Ademais, ficou bem claro que a MB disporá, na medida do custo x benefício apresentado por cada ofertante, de análise de projetos originais e já testados. Se os russos conseguirem adaptar o que tem a nos oferecer aos requisitos da MB, então nada impede que um navio russo possa ser selecionado.
Claro, sabemos que existe toda uma cultura pró-ocidente na marinha que dificilmente admitiria um navio de projeto russo, mas isso pode ter também lá as suas contraposições.
Nestes tempos bicudos em que a esquadra está desaparecendo aos poucos, e sem muitas alternativas viáveis de recuperação, tendendo a ver seu fim em menos de 10 anos, já não é mais admissível esse tipo de proselitismo ideológico dentro do alto comando da instituição. Talvez, pelo menos neste momento, o pragmatismo vença o ranço, e essa ideia estapafúrdia de sermos uma imitação barata de sucursal em miniatura da USN.
Temos necessidade para muitos navios de várias tonelagens. O que a MB quer com esse programa da CV-3 é tentar pela enésima vez amparar-se na capacitação da industria naval nacional e na nossa P&D a fim de poder constituir um poder naval crível e duradouro, e também, e mais importante, o mais independente possível. Para isso não basta apenas olhar para os estaleiros e/ou fornecedores de sempre
Há se de fazer algo a mais, do contrário vamos continuar no nosso eterno círculo vicioso de alto e baixos, mas estes do que aqueles, sem conseguir dar um fim nisto.
Ou arrumamos a casa como se deve, ou esquece essa merda toda de marinha e providenciamos uma guarda costeira que presta para nós. E deixamos que os primos ricos resolvam todos os nossos problemas navais mais sérios. Afinal, eles são nossos amigos, não são?
abs;