O futuro da AAAe no Brasil

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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gabriel219
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11401 Mensagem por gabriel219 » Sex Set 22, 2023 2:26 pm

knigh7 escreveu: Sex Set 22, 2023 12:16 pm Se são 48 UT de MSL e 12 radares para essas UT sendo que cada radar controla 4 UT (de MSL ) de curto alcance então os canhões terão radar próprio. Sobram 4 radares e 16 UT. Talvez irão para as Bdas Blindadas, sei lá, fiqiem de reserva (pois são alvos prioritários).

Não se esquecer que as divisões terão o SABER M200 Multimissão, que tem o modo vigilância (além de guiar os mísseis de médio alcance) e proverá a consciência situacional para os escalões inferiores de AAAe.

Não vejo dificuldade alguma de entendimento ou problema (desde que os indianos não ganhem. Se ganharem, fudeu. Vão querer usar o radar deles para aquelas drogas de AKASH obsoletos já que eles estariam comprando 80 KC-390...)
Nem necessita de um RDT para os canhões. Ultimamente, com os algoritmos que processam imagens e uso até de FPGA integrado aos módulos de visão, EO/IR tem sido bem mais efetivo que RDTs para canhões, até porque muitos alvos são drones, a maioria deles feitos de materiais com pouca reflexão, como fibra de carbono e até papelão, algo que dificulta ou quase impossibilita de RDTs trackearem.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11402 Mensagem por knigh7 » Sáb Set 23, 2023 4:14 am

gabriel219 escreveu: Sex Set 22, 2023 2:26 pm
knigh7 escreveu: Sex Set 22, 2023 12:16 pm Se são 48 UT de MSL e 12 radares para essas UT sendo que cada radar controla 4 UT (de MSL ) de curto alcance então os canhões terão radar próprio. Sobram 4 radares e 16 UT. Talvez irão para as Bdas Blindadas, sei lá, fiqiem de reserva (pois são alvos prioritários).

Não se esquecer que as divisões terão o SABER M200 Multimissão, que tem o modo vigilância (além de guiar os mísseis de médio alcance) e proverá a consciência situacional para os escalões inferiores de AAAe.

Não vejo dificuldade alguma de entendimento ou problema (desde que os indianos não ganhem. Se ganharem, fudeu. Vão querer usar o radar deles para aquelas drogas de AKASH obsoletos já que eles estariam comprando 80 KC-390...)
Nem necessita de um RDT para os canhões. Ultimamente, com os algoritmos que processam imagens e uso até de FPGA integrado aos módulos de visão, EO/IR tem sido bem mais efetivo que RDTs para canhões, até porque muitos alvos são drones, a maioria deles feitos de materiais com pouca reflexão, como fibra de carbono e até papelão, algo que dificulta ou quase impossibilita de RDTs trackearem.
A General Dynamics com o Phalanx não abandonou o radar, a Oerlikon Contraves (que agora é subsidiária da Rheinmetall) com Skyshield não abandonou o radar, a Rheinmetall com o Skyranger não abandonou o radar., o Stryker M-Shorad vem com 4 antenas fixas (assim como o Skyranger) da israelense Rada. Todos tem sistemas eletro-ópticos. Mas nenhum deles abandonou o radar.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11403 Mensagem por FCarvalho » Sáb Set 23, 2023 1:52 pm

A doutrina AAe do EB prevê a utilização de canhões até 3\4 mil metros de altura, o que corresponde ao seu uso contra drones, aviões, helos e outros vetores que voem a baixa altura. A FAB bate o pé neste quesito por entender que qualquer coisa acima disso é exclusivo dela e de seus caças.

No caso do mísseis do programa AAe comum a altura foi elevada para 15 mil metros. Quase nada voa nesta altura, incluindo os caças, mas tem-se o potencial de atingir dentro deste espaço outros vetores maiores como bombardeiros e aviões ISR, além de aviões de ataque voando a longas distâncias.

É dentro desta perspectiva que o sistema será comprado. Mísseis para alvos a longas distâncias e média altura e canhões para proteção shorad de OM mec\blda e de pontos importantes do poder civil e militar.

Não há até agora nenhuma indicação por parte do EB se a organização dos GAAe e suas 3 baterias será modificada com a aquisição dos novos sistemas. A priori, pela quantidade a ser recebida pelo exército a resposta é sim, uma vez que os Bofors 40\70 seguem em uso, havendo uma diminuição da sua quantidade em cada grupo em proveito da formação de uma bateria de mísseis.

Os canhões ainda são muito importantes no combate a alvos à baixa altura, como hora se vê na Ucrânia. Mas é importante também ressaltar que só não vemos mais caças e outros vetores voando a altitudes maiores porque ambos países possuem sistemas que se completam, desde simples manpad até os S-300\400. Algo que não temos, e não teremos em tempo previsto por aqui.

No caso do Brasil, possuir ao menos canhões para defesa de ponto nos GAAe e nas Bia AAe das OM mec\blda é o que dá para fazer, e mante.

O problema é o que comprar que caiba no nosso bolso.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11404 Mensagem por knigh7 » Sáb Set 23, 2023 2:05 pm





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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11405 Mensagem por FCarvalho » Sáb Set 23, 2023 2:22 pm

Uma perspectiva sobre a futura organização do GAAe do exército quando equipado com mísseis médio alcance.

1. Cmdo

2. Bia Cmdo Ap

3. Bia Busca Alvos (1)
3.1 Seção Radar M-200 Multimissão

4. Bia Tiro (4)
4.1 Bia Radar M-200 Vigilante
4.2 Bia Canhão (2)
4.3 Bia Míssil (1)

Os canhões Bofors 40\70 apesar da idade ainda seguem em uso, já que o EB ainda dispõe de apoio da SAAB para sua manutenção. Podemos admitir 3 ou 4 peças em duas baterias.

A bateria de mísseis, tal como previsto no RO devem possuir 3 a 4 lançadores, com o Radar M-200 Vigilante fazendo a interlocução entre os canhões e lançadores com o radar M-200 Multimissão da bateria de busca de alvos.

Conforme dispõe os requisitos do Programa AAe Comum cada bateria míssil deve dispor do seguinte:

1. Veículo Posto Comando;
1. Veiculo Central Tiro;
1. Veículo Radar M-200V;
1. Veículo Lançador Míssil (3\4)

A organização das duas baterias equipadas com canhões deve seguir mais ou menos a mesma forma acima.
Até onde sei, não há informações oficiais do EB e nem da Embraer sobre quantas UT no máximo cada radar M-200 nas duas versões podem controlar, apenas o mínimo.
Subentende-se, neste sentido, que cada bateria com canhões também preveja o uso de uma unidade do M-200V, perfazendo 3 radares por GAAe.
Ao todo, o EB terá de comprar ao menos 15 a 18 radares M-200V e outros 5\6 M-200 Multimissão para equipar todos os seus GAAe.
Considere-se que estes últimos seria comprados apenas 1 unidade para cada grupo AAe, sendo que o ideal é que sejam ao menos dois, a fim de obter disponibilidade crível ao sistema.
O EB irá receber, salvo engano, 8 Bia Mísseis Média Altura. Com 6 GAAe, incluindo o GAAe Slv em Manaus, ainda sobra espaço para duas baterias.
Há duas opções, já que se disporá de 6 a 8 UT. Colocar uma Bia na AMAN e outra na ESA, ou dividir mais ainda para caber também algumas UT para o CIBld e EscLogEx. OU pode ser que o EB resolva criar mais dois GAAe, já que haverá Bofors 40\70 sobrando dos outros grupos.
A ver.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11406 Mensagem por FCarvalho » Sáb Set 23, 2023 3:17 pm

knigh7 escreveu: Sáb Set 23, 2023 2:05 pm http://www.epex.eb.mil.br/index.php/def ... santiaerea
Ao que parece o EB busca equipar todas as suas OM operacionais com elementos básicos de AAe, ao menos no que tange a baixa e média altura, conforme a doutrina atual.

Haverá, se entendi corretamente, dois tipos de GAAe, de média altura e baixa altura, sendo que estes últimos seriam os empregados na região norte na area do CMA e CMN, e talvez cobrindo as bdas leves também. Seriam equipados como o GAAe Slv com um misto de RBS-70NG e algum Manpad.

No que tange os GAAe de média altura serão equipados com mísseis e canhões, sendo que estes últimos também terão um papel nas bdas mec e bllda, compondo com sistemas de baixa altura as seções e bia AAea nível bdas.

O que vale a pena notar neste planejamento é o esforço para se dotar o EB de defesa AAe em camadas, de forma a permitir que desde o nível subunidade até GU se tenha alguma defesa crível.

O RBS-70NG e um modelo de Manpad podem muito bem cobrir a baixa altura, e isto é questão de recursos para comprar tais equipamentos em quantidade, já que pelo menos aqui na região são 6 bdas slv a serem equipadas com este tipo de sistemas tanto em nível grupo, bia e seção. Falta-nos, conquanto maior empenho em adquirir um Manpad que substitua os Igla-S. Candidatos existem aos montes É só escolher.

Alguns destes projetos vão depender de outras escolhas do EB a serem feitas, como a VBC AAe Guarani, assim como a VBC CC\Fuz no caso das OM blda.

Saber exatamente o que se quer e precisa já é um grande passo para buscar obter os recursos necessários à sua concretização.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11407 Mensagem por FIGHTERCOM » Sáb Set 30, 2023 8:55 am

Parece que a condição foi dada...
Brazil Offers to Buy Akash Air Defense System in Barter Deal for Indian Procurement of Embraer Aircraft

https://www.airforce-technology.com/wp-content/uploads/sites/6/2017/09/Image-3-Akash-Surface-to-Air-Missile-SAM-System.jpg

https://idrw.org/brazil-offers-to-buy-a ... -aircraft/




"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11408 Mensagem por FCarvalho » Sáb Set 30, 2023 2:12 pm

Com os valores deste sistema, eventualmente mais baratos que os concorrentes europeus e israelenses, e sendo adquiridos dentro do proposto nos requisitos do Programa Defesa AAe Comum, acho que algumas coisas a mais podem ser negociadas.

Pelo exposto até agora, os indianos oferecem o sistema aberto com a possibilidade de encaixar os projetos do EB no mesmo. Falta na verdade os mísseis, que podem ser os NG ou superiores, como se tem comentado. Talvez alguma barganha em relação ao desenvolvimento de novas versões para o Brasil em conjunto com a Índia. Quem sabe mesmo a participação da Avibras no negócio entrando com com os seus veículos. Muito dos subsistemas a empresa já tem domínio para apor soluções aquele programa do EB. Capacidades não lhe faltam.

Talvez esta seja a parte do EB negociada junto ao governo, de maneira a fomentar a oportunidade em vista da venda do KC-390 para a IAF. Reta saber qual seria a parte das outras duas forças no negócio.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11409 Mensagem por knigh7 » Sáb Set 30, 2023 2:18 pm

Isso daí é um pesadelo para a AAAe.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11410 Mensagem por FCarvalho » Sáb Set 30, 2023 2:26 pm

knigh7 escreveu: Sáb Set 30, 2023 2:18 pm Isso daí é um pesadelo para a AAAe.
Não tenho como afirmar se sim ou não.
No mínimo temos que presumir que o EB tem mais informações sobre o desempenho e capacidades do sistema que nós.
Para um país que sequer possui defesa AAe, o Akash talvez possa ser um bom começo.
Ou o começo possível.
Como disse, o governo está usando as fffaa's e suas mazelas para barganhar vendas para a Embraer.
Resta saber como vão pagar mais esta conta.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11411 Mensagem por knigh7 » Sáb Set 30, 2023 2:42 pm

FCarvalho escreveu: Sáb Set 30, 2023 2:26 pm
knigh7 escreveu: Sáb Set 30, 2023 2:18 pm Isso daí é um pesadelo para a AAAe.
Não tenho como afirmar se sim ou não.
No mínimo temos que presumir que o EB tem mais informações sobre o desempenho e capacidades do sistema que nós.
Para um país que sequer possui defesa AAe, o Akash talvez possa ser um bom começo.
Ou o começo possível.
Como disse, o governo está usando as fffaa's e suas mazelas para barganhar vendas para a Embraer.
Resta saber como vão pagar mais esta conta.
Houve uma apresentaçao ao Comando do Exército e há dados divulgados pelo fabricante sobre o que foi apresentado. É um missil obsoleto de 750kg para conseguir um alcance de 30km. Serão necessários mais baterias para dar a mesma cobertura.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11412 Mensagem por Energys » Sáb Set 30, 2023 3:00 pm

Há informações que o oferecido não é essa versão.

Att.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11413 Mensagem por knigh7 » Sáb Set 30, 2023 3:09 pm

Energys escreveu: Sáb Set 30, 2023 3:00 pm Há informações que o oferecido não é essa versão.

Att.
O video do Minsitério da Defesa Indiano tem 40 minutos e em nenhum momento apareceu o Akash NG.

Vc nem fala o nome porque nem sabe o que vc está falando.

É melhor vc voltar a falar da ausência do IRST do Gripen da FAB. Até porque seu nível de embasamento continua o mesmo, moleque.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11414 Mensagem por Energys » Sáb Set 30, 2023 3:12 pm

knigh7 escreveu: Sáb Set 30, 2023 3:09 pm
Energys escreveu: Sáb Set 30, 2023 3:00 pm Há informações que o oferecido não é essa versão.

Att.
O video do Minsitério da Defesa Indiano tem 40 minutos e em nenhum momento apareceu o Akash NG.

Vc nem fala o nome porque nem sabe o que vc está falando.

É melhor vc voltar a falar da ausência do IRST do Gripen da FAB. Até porque seu nível de embasamento continua o mesmo, moleque.
Ofensas gratuitas em uma resposta de alto nível. [003]

Busque um psicólogo.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#11415 Mensagem por FCarvalho » Sáb Set 30, 2023 4:01 pm

knigh7 escreveu: Sáb Set 30, 2023 2:42 pm
FCarvalho escreveu: Sáb Set 30, 2023 2:26 pm Não tenho como afirmar se sim ou não.
No mínimo temos que presumir que o EB tem mais informações sobre o desempenho e capacidades do sistema que nós.
Para um país que sequer possui defesa AAe, o Akash talvez possa ser um bom começo.
Ou o começo possível.
Como disse, o governo está usando as fffaa's e suas mazelas para barganhar vendas para a Embraer.
Resta saber como vão pagar mais esta conta.
Houve uma apresentaçao ao Comando do Exército e há dados divulgados pelo fabricante sobre o que foi apresentado. É um missil obsoleto de 750kg para conseguir um alcance de 30km. Serão necessários mais baterias para dar a mesma cobertura.
Sim, conheço as apresentações e os dados apresentados. Mas é importante notar também que o EB possui requisitos estabelecidos para o sistemas de média altura, e que não abriria mão deles simplesmente só para satisfazer uma expectativa do governo. Algumas coisas não são, e não podem ser, negociáveis.

Penso que se a notícia tiver procedência, deve haver algum tipo de entendimento entre governo, MD e fffaa's, até porque o sistema é para todos, de que o que foi oferecido pelos indianos atenda aqueles requisitos, do contrário, não temos nada a negociar neste campo, ou olhar outras alternativas de barganha, como os sistemas de artilharia de campanha.

Me parece ser o caso da versão NG também tenha sido apresentada - nada impede - embora ainda não esteja em operação. A última notícia que vi em relação é de que a produção seriada está começando, e que já há propostas de desenvolvimentos posteriores do míssil. E eles não vão comprar poucas baterias. Ao contrário. O NG tem tamanho menor e maiores e melhores capacidades.

Enfim, há muitas notícias na mídia indiana sobre novas versões do NG com alcances maiores e com melhorias. Bom, é um produto desconhecido no mercado e que os indianos tem a pretensão de vender como algo de qualidade no mínimo equivalente aos concorrentes. Nada melhor do que fazer isso vendendo-os ao EB, que mal ou bem, tem uma boa reputação a ser mantida lá fora.

Preços, prazos, transferências de tecnologia, etc. Tudo isso e mais podem ser negociados com os indianos dentro do processo. E eles não se fariam de rogados caso a coisa toda seja resolvida a nível político. Os pormenores técnicos seriam encaminhados entre as respectivas partes militares e técnico-burocráticas.

Só acho improvável que o EB aceite receber menos do que foi definido nos seus requisitos. Aliás, o EB fala pelas três forças, pois foi um trabalho a três mãos.




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