Não não surgiram as especificações, mas segundo nota da SIATT e de uma entrevista com um dos diretores da empresa, será baseado no MANSUP. E,bora ele tenha uma ogiva potente, existe o desafio de aumentar a velocidade e também a capacidade de manobra. Caças de 4a geração (portanto presentes no cenário Sul-Americano) têm uma boa capacidade de manobra e reserva de energia.FCarvalho escreveu: Ter Abr 08, 2025 11:24 am Mas, já tem as especificações para este tal míssil AAe da MB com a SIATT?
Derivar um AAe do MANSUP não é exatamente uma boa ideia. Os silos das FCT talvez sequer sejam capazes de receber algo assim, visto que receberão os CAMM, muito menores.
Programa de mísseis da MB
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Re: Programa de mísseis da MB
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Re: Programa de mísseis da MB
Se ele conseguir fazer manobras entre 6-10G, se tiver uma ogiva potente é algo interessante. O R-37M foi feito pra derrubar bombardeiros e tá fazendo chover na Ucrânia, opera nessa faixa de manobra.
Porém eu ainda preferiria que a MB repensasse até na escolha do CAMM e pensaria no Sky Knight, que já está quase pronto, projeto todo comprado da Denel. Com um booster mais longo, seria um bom interceptador a médio/longo alcance. Hoje com mísseis AN acima de 500 km por ai, nem sei se atingir caças valha realmente a pena, mas drones menores e helicópteros ASuW, esses sim são os alvos na minha opinião.
Porém eu ainda preferiria que a MB repensasse até na escolha do CAMM e pensaria no Sky Knight, que já está quase pronto, projeto todo comprado da Denel. Com um booster mais longo, seria um bom interceptador a médio/longo alcance. Hoje com mísseis AN acima de 500 km por ai, nem sei se atingir caças valha realmente a pena, mas drones menores e helicópteros ASuW, esses sim são os alvos na minha opinião.
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Re: Programa de mísseis da MB
Tem que analisar com cuidado essa informação de que será "baseado" no MANSUP. Na verdade, é uma informação genérica que não diz nada.
Míssil anti-navio e anti-aéreo são água e óleo, não tem absolutamente nada a ver uma coisa com a outra em termos de requisitos.
Mas há coisas que podem servir de base para o desenvolvimento de outros mísseis: Motor-foguete, sistema inercial, seeker radar ativo, espoleta de proximidade, etc. Não é que vão pegar esses componentes e montar um míssil antiaéreo, mas partir do domínio tecnológico obtido nessas áreas para a criação de um produto novo.
Zero chances de sair qualquer coisa que preste usando um trozobó MANSUP, que é capaz de se despedaçar inteiro se fizer uma manobra um pouco mais fechada.
Míssil anti-navio e anti-aéreo são água e óleo, não tem absolutamente nada a ver uma coisa com a outra em termos de requisitos.
Mas há coisas que podem servir de base para o desenvolvimento de outros mísseis: Motor-foguete, sistema inercial, seeker radar ativo, espoleta de proximidade, etc. Não é que vão pegar esses componentes e montar um míssil antiaéreo, mas partir do domínio tecnológico obtido nessas áreas para a criação de um produto novo.
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Re: Programa de mísseis da MB
Eu entendo também dessa forma. Vão pegar as tecnologias e aplicar em algo novo.
Aí pode ser como eu falei, irão pensar em fazer algo que caiba, também, nos requisitos da defesa AAe comum do MD.
Se for isso, estamos pensando em duas plataformas. Uma para média altura\alcance e outra para grande altura\alcance.
Em princípio, são duas coisas diferentes, mas observando os critérios do EB no programa, um míssil para longo alcance\altura não seria necessariamente algo tão diferente daquele.
A média altura funciona entre 40-80 km e 15 mil metros. A míssil maior terá que ir pouco além disso, de acordo com o que for definido nos requisitos. E duvido que façam algo que vá além dos 100-150 km, que é o que se tem hoje por aí em termos de sistemas ocidentais disponível no mundo.
A família do CAMM vai chegar na casa da centena de km em poucos anos, e poderá vir a equipar as FCT no futuro também.
Penso que tenhamos de aguardar pela emissão dos novos requisitos para o programa AAe comum a fim de saber o que a SIATT e MB afinal irão desenvolver. E, claro, quanto isso irá nos custar.
Aí pode ser como eu falei, irão pensar em fazer algo que caiba, também, nos requisitos da defesa AAe comum do MD.
Se for isso, estamos pensando em duas plataformas. Uma para média altura\alcance e outra para grande altura\alcance.
Em princípio, são duas coisas diferentes, mas observando os critérios do EB no programa, um míssil para longo alcance\altura não seria necessariamente algo tão diferente daquele.
A média altura funciona entre 40-80 km e 15 mil metros. A míssil maior terá que ir pouco além disso, de acordo com o que for definido nos requisitos. E duvido que façam algo que vá além dos 100-150 km, que é o que se tem hoje por aí em termos de sistemas ocidentais disponível no mundo.
A família do CAMM vai chegar na casa da centena de km em poucos anos, e poderá vir a equipar as FCT no futuro também.
Penso que tenhamos de aguardar pela emissão dos novos requisitos para o programa AAe comum a fim de saber o que a SIATT e MB afinal irão desenvolver. E, claro, quanto isso irá nos custar.
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Re: Programa de mísseis da MB
Olhe o lado positivo, pelo menos as fábricas estão recebendo investimento e não fechando estilo Engesa...FCarvalho escreveu: Seg Abr 07, 2025 11:48 am Putz, mais uma que se vai para mãos estrangeiras. Mas é isso ou nada.
A BIDS está sendo literalmente fatiada ao gosto dos clientes lá de fora.
A que ponto nós chegamos.
Depois ainda querem falar de indústria nacional de defesa...
"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
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Re: Programa de mísseis da MB
Como se diz por aí, dos males o menor.NettoBR escreveu: Sex Abr 11, 2025 12:29 pmOlhe o lado positivo, pelo menos as fábricas estão recebendo investimento e não fechando estilo Engesa...FCarvalho escreveu: Seg Abr 07, 2025 11:48 am Putz, mais uma que se vai para mãos estrangeiras. Mas é isso ou nada.
A BIDS está sendo literalmente fatiada ao gosto dos clientes lá de fora.
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Depois ainda querem falar de indústria nacional de defesa...
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