Fórum Defesa Brasil

O Marcos Degaut foi extremamente pertinente num comentário: os prjetos de desenvolvimento militares brasileiros andam à passos lentos demais. O que faz com que quando eles são concluidos, já estão ultrapassados. Daí a necessidade de injeção de capital e associações para acabar com isso.

Apenas 3 Niterói e a Barroso estarão em serviço nos próximos anos. Cada navio carrega no máximo 8 lançadores de Exocet.
Vão ficar por aí, se aguentarem, até 2033, quando a corveta der baixa.
8x4 = 32 mísseis.
Não é muito, mas é o suficiente para abrir a linha de produção até a introdução do ER, já com as Tamandaré.
Tem que ver também se está nova versão tem compatibilidade com os tubos lançadores da marinha, no caso dos ER.

Ao menos no caso do Exocet é possível modernizar os Block II (foguete) com kits de conversão para Block III (microturbina). Imagino que o MANSUP também siga a mesma lógica e seja possível modernizar os mísseis para a versão ER.

Brasileiro escreveu: ↑Sáb Nov 18, 2023 4:46 pm Ao menos no caso do Exocet é possível modernizar os Block II (foguete) com kits de conversão para Block III (microturbina). Imagino que o MANSUP também siga a mesma lógica e seja possível modernizar os mísseis para a versão ER.

Pelo que me parece, a versão ER nada mais é que o Mansup equipado com turbina e um booster para aceleração.
Se for assim, e sendo as coisas como são aqui, há de se presumir que a versão básica poder ser adaptada mesmo. A MB também comprou os ER junto com os básicos.
Em 2025 a F-201 entra em operação, com seus 4 mísseis padrão. Pelo cronograma atual, os navios seguintes serão entregues entre 2027 e 2029. São mais 16 mísseis para equipar estes navios.
Do jeito que tudo está aqui, é capaz da MB aproveitar os tubos lançadores das Niterói e integrar eles nas Tamanadaré para economia. Os tubos são do Exocet BII, igual ao que o Mansup\Mansup ER usará.
No final, não serão comprados mais do que 40 a 50 unidades entre um e outro a priori, a fim de equipar estes navios. E isso considerando que a MB compre mais tubos de lançamento a fim de equipar os navios para efeito de uso real quando necessário.
Aliás, podem até comprar tubos lançadores novos, mas vão manter os antigos com back up a fim de montá-los na eventualidade de ter de usar os navios em operações reais de combate.
As Meko 100, tal como o projeto se apresenta, teria espaço para até 16 lançadores de Mansup. Se o navio aguenta de fato toda essa carga, eu já não sei. Mas espaço tem.

Aim For The Top escreveu: ↑Sex Nov 17, 2023 11:30 pm

O crachá diz muito.

Em apenas 7 meses, dois contratos firmados em mais de 400 milhões de dólares para o projeto do Mansup, uma versão de alcance estendida, com emprego em diversos módulos de operação, e ainda um mercado potencial de mais de US 1 bilhão de dólares em usuários para exportação.
E tudo isso porque a empresa foi vendida para quem tem dinheiro e vontade de investir, e ganhar mais dinheiro com a indústria de defesa.
E não é hipócrita como os governos de um certo país tupiniquim.
Que venham muito mais negócios e desenvolvimento para a nossa indústria.

FCarvalho escreveu: ↑Qui Nov 23, 2023 1:04 pm Em apenas 7 meses, dois contratos firmados em mais de 400 milhões de dólares para o projeto do Mansup, uma versão de alcance estendida, com emprego em diversos módulos de operação, e ainda um mercado potencial de mais de US 1 bilhão de dólares em usuários para exportação.
E tudo isso porque a empresa foi vendida para quem tem dinheiro e vontade de investir, e ganhar mais dinheiro com a indústria de defesa.
E não é hipócrita como os governos de um certo país tupiniquim.
Que venham muito mais negócios e desenvolvimento para a nossa indústria.

Voto com o relator.
Vamos ver até quando a elite mesquinha e medíocre do DF não atrapalha.

Se os investimentos fossem constantes, o que poderia ser feito com o MANSUP.

Type 90 SSM1-B tem 150km a 200km de alcance propulsão foguete solido＋turbojato 260 Kg de carga explosiva 1,150km/h 660kg com booster 5.08mx34.9cm navegação inercial, radar homing ativo propulsao foguete solido＋turbojato 384 unidades produzidas somente e divulgado a quantidade produzida depois de sair de produção.
Type 12 tem 200km a 300km de alcance propulsão foguete solido＋turbojato 260 Kg de carga explosiva 1,150km/h 700kg com booter 5mx35cm navegação inercial,gps, radar homing ativo
Type 17 SSM-2 tem 400km de alcance propulsão foguete solido＋turbojato 700kg com booter não tem informações de velociadade e de carga explosiva 5mx35cm navegação inercial,gps, radar homing ativo


MANSUP
Alcance: 70-75km e 200km (MANSUP-ER em desenvolvimento)
Faixa de radar: 100-150km
Velocidade de 950 Km/h
Capacidade de transportar 150 Kg de carga explosiva
Orientação: Teleguiado por Radar
Comprimento: 5,9 m
Diâmetro: 0,35 m
Peso total: 876 Kg

O MANSUP-ER sendo mais comprido e com maior peso e menos carga explosiva não teria que ter um alcance muito maior que o divulgado?
Outra coisa porque não colocam gps também, assim se poderia utilizar o míssil para ataques em alvos em terra.

Posso estar errado, mas chegou a ser desenvolvido um sistema GPS/Inercial na cabeça-de-guerra do MANSUP (OMNISYS) e foi até avaliado isso na IACIT, mas com 70 km não vale a pena, porém este de 200 km irá exigir isso.

Quanto às dimensões do MANSUP-ER frente ao Type 12 e Type 17, tem que ver o desempenho da turbina em si e também o combustível utilizado, mas interessante ele ter propulsão híbrida.

Talvez as limitações do projeto do Exocet, no qual o míssil brasileiro foi derivado compliquem a evolução futura. Ou não.
Quaisquer mudanças no corpo do míssil e seus sistemas internos e de propulsão irá demandar requisitos por parte do principal cliente que é a MB, e por tabela a dos EAU.
E não temos tanto cacife assim para propor inovações anualmente ou no curto prazo para sustentar a modernização deste míssil.
Basicamente ele é um substituto\concorrente dos Exocet no mercado mundial. E acho que a MB não irá demandar muito mais que isso por muito tempo, até que as limitações do desenho atual forcem o projeto de um novo míssil a fim de aumentar as capacidades de desempenho.
Aliás, os árabes informaram que o MANSUP tal como está agora terá capacidade de ataque a alvos terrestres a partir do navio, assim como versão para defesa de costa e uma aerolançada.
Quanto tempo vai levar para estas versões se tornarem produtos reais, ainda não se sabe.

https://www.mhi.com/jp/products/defense ... drone.html

Na página da MHI não tem informações, se sabe que existe TJM2/TJM3 e TJM4.


A versão TJM3 era utilisada em alvos controlados J/AQM-1 e foi fabricado 615 unidades, no novo modelo J/AQM-2 quem fabrica o motor passou a ser a Kawasaki.

https://www.jet-engine.net/miltfspec.htm

Aqui encontrei alguns dados da TJM3 e TJM4 mas nada sobre a TJM2 que são utilizados no Type 88/90/91/93 o Type 12 e 17 não se sabe qual modelo de turbojato ele utiliza.

TJM3 441lbf Thrust dry , 1.17lb/lbf hr SFC dry, 5.6 OPR static, 1 Number Spools, 1 HPC Stgs, 1 HPT Stgs, 34 Length in, 14 Width/Diameter in, 102 Dry Weight lb

TJM4 639 lbf Thrust dry , 1.12lb/lbf hr SFC dry, 6.7 OPR static, 1 Number Spools, 2 HPC Stgs, 2 HPT Stgs, 43 Length in, 14 Width/Diameter in, 123 Dry Weight lb

Nuevas instalaciones: Siatt anuncia un plan de expansión estratégica.

La ampliación, que deberá estar concluida en dos años, es fruto de una asociación con el Grupo EDGE, conglomerado estatal de los Emiratos Árabes Unidos




https://www.infodefensa.com/texto-diari ... talaciones

Reportagem para assinantes. Então por enquanto só a imagem mesmo. A matéria em si não diz novidade nenhuma.

Empresa brasileira de defesa vai investir R$ 3 bilhões em fábrica de mísseis



https://www.estadao.com.br/economia/neg ... edium=link