A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

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Viktor Reznov
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#1021 Mensagem por Viktor Reznov » Qui Mai 19, 2016 6:56 pm

Bolovo escreveu:
FCarvalho escreveu:Vamos ver se desta vez o Itamarati toma um novo rumo.

Alguém deveria aproveitar e abrir as gavetas de uma saleta no 3o andar do Planalto para ver se ficou alguma coisa lá. :roll:

18/05/2016 16h27 - Atualizado em 18/05/2016 21h49
Serra toma posse e diz que Itamaraty não representará interesse partidário
Novo ministro criticou espaço dado à pasta em governos anteriores.
Serra quer fortalecer Mercosul, parcerias com Argentina e países asiáticos.

http://g1.globo.com/politica/noticia/20 ... ceira.html

abs.
Engraçado que o Itamaraty sempre se orgulhou por ter como ministro alguém da casa, um diplomata formado no Instituto Rio Branco. E assim foi com Lampreia (durante FHC), Celso Amorim (durante Lula), Patriota, Figueiredo e Vieira (durante Dilma). Agora o chefe da pasta é o Serra, o economista sem diploma, que vai levar para o mundo o nome dos Estados Unidos do Brasil.
Tipo a Dilma com o diploma quântico dela?




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Bolovo
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#1022 Mensagem por Bolovo » Qui Mai 19, 2016 7:14 pm

Viktor Reznov escreveu:
Bolovo escreveu: Engraçado que o Itamaraty sempre se orgulhou por ter como ministro alguém da casa, um diplomata formado no Instituto Rio Branco. E assim foi com Lampreia (durante FHC), Celso Amorim (durante Lula), Patriota, Figueiredo e Vieira (durante Dilma). Agora o chefe da pasta é o Serra, o economista sem diploma, que vai levar para o mundo o nome dos Estados Unidos do Brasil.
Tipo a Dilma com o diploma quântico dela?
Mas não tem nada a ver uma coisa com a outra, meu caro. Uma coisa é o presidente, outra é um cargo de ministro que tradicionalmente é ocupada por um diplomata formado no Instituto Rio Branco. O Serra não é sequer formado, quanto mais diplomata.




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#1023 Mensagem por silverstone2 » Qui Mai 19, 2016 7:58 pm

Viktor Reznov escreveu:
Bolovo escreveu: Engraçado que o Itamaraty sempre se orgulhou por ter como ministro alguém da casa, um diplomata formado no Instituto Rio Branco. E assim foi com Lampreia (durante FHC), Celso Amorim (durante Lula), Patriota, Figueiredo e Vieira (durante Dilma). Agora o chefe da pasta é o Serra, o economista sem diploma, que vai levar para o mundo o nome dos Estados Unidos do Brasil.
Tipo a Dilma com o diploma quântico dela?
Então é Melhor o Marco Aurélio top top .!! Pqp!




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Clermont
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#1024 Mensagem por Clermont » Dom Mai 22, 2016 10:49 am

Sai Bolívar, volta Rio Branco.

Blog do Noblat - Ruy Fabiano, 21.05.16.

Imagem

O ministro do Exterior, José Serra, é o responsável pelo primeiro – e até aqui único – gol de placa do governo Temer. Para consigná-lo não precisou ir além do óbvio: repeliu insultos proferidos por governos de países bolivarianos, inconformados com o afastamento constitucional da presidente Dilma Roussef.

Como o óbvio há muito andava ausente do Itamaraty, a começar pela bizarra circunstância de que não era comandado pelo ministro das Relações Exteriores, mas por um assessor da presidência, militante partidário, Marco Aurélio Garcia, Serra, com algumas poucas canetadas, revogou toda uma era de patetices.

Um período em que a política externa do país abdicou do clássico pragmatismo responsável para alinhar-se aos interesses ideológicos do partido circunstancialmente no poder. Diplomacia partidária, eis a grande revolução legada pelo petismo.

Suas diretrizes eram emanadas do Foro de São Paulo, entidade fundada em 1990, por Lula e Fidel Castro, para reunir as esquerdas latino-americanas e levá-las ao poder.

Tornou-se o reduto do bolivarismo, que pretendia transformar o continente numa Pátria Grande – a Ursal (União das Repúblicas Socialistas Latino-americanas) –, por meio de ações institucionais graduais, emanadas da Unasul, sem levar o tema ao debate de seus respectivos povos. Da entidade, faziam parte pelo menos dois grupos terroristas, que figuram como fundadores, as Farc (hoje também poderoso cartel do narcotráfico), da Colômbia, e o MIR, do Chile.

O Brasil, como disse Lula, por ser o maior e mais rico país do continente, tinha compromissos maiores na sustentação política e econômica do projeto (que o diga o BNDES), que começou a ruir com a vitória de Macri na Argentina e agora sofre seu baque maior com a saída do PT do poder.

Serra jamais fez parte do coro anti-Foro de São Paulo. Instado, numa das manifestações pró-impeachment, a falar do tema, minimizou-o, achando-o secundário. Mas desfechou contra a entidade o golpe mais letal, ao rechaçar o chororô dos países-membros contra o afastamento constitucional de Dilma e retirar o Brasil da jogada.

É compreensível a inconformidade de governos como os da Venezuela, Cuba, Bolívia, Equador, El Salvador, Uruguai, entre outros, até aqui supridos com suculentas mesadas, que lhes permitiram empreender, via BNDES, obras de infraestrutura que os contribuintes daqui há muito estão carecendo.

Quando se abrir a caixa-preta do BNDES – e há requerimento de CPI nesse sentido, de autoria do senador Ronaldo Caiado -, ficará evidenciado o custo da generosidade ideológica do petismo. Caridade com o chapéu alheio – o nosso.

O porto de Mariel, em Cuba, mais moderno que qualquer dos portos brasileiros, é apenas a obra mais conhecida, mas está longe de ser a única ou a mais cara. Há ainda a reforma da malha aeroportuária cubana e a mesada do Mais Médicos.

E há muito mais: linhas de metrô na Venezuela, outro porto em construção no Uruguai, estradas no Equador e na Bolívia – que, em sinal de agradecimento, apossou-se, manu militari, de uma refinaria da Petrobras em seu território.

Lula, posteriormente, confessaria ter autorizado Evo Morales a fazê-lo, sensibilizado com a pobreza do povo boliviano.

Não é esse, porém, o dano maior causado pela política externa bolivariana, que Serra acaba de exorcizar. O Brasil virou as costas a seus parceiros tradicionais, reduziu sua presença no comércio internacional e tornou-se um ente mais secundário ainda na geopolítica mundial, definido pelo chanceler de Israel como um “anão diplomático”. Serra está pondo fim à fase liliputiana de nossa diplomacia, exumando a ossada do Barão do Rio Branco.

Seu gesto, claro, não resolve os problemas da política externa brasileira, mas faz algo que o conjunto do governo Temer muito ganharia se levasse em conta: sinaliza claramente uma mudança de rumos. Como se sabe, política gravita em torno de símbolos e gestos.

O governo Temer, quanto a isso, ainda carece de sinalizações mais claras e objetivas, que perdeu a chance de oferecer na escolha de alguns ministros e de seu líder na Câmara, deputado André Moura.

Ignorou o dito de que à mulher de César não basta ser honesta: precisa também parecer honesta. Alguns ministros e aliados do governo podem até ser, mas não parecem; outros, nem são, nem parecem. Assim, não dá. Ave, Serra!




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mmatuso
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#1025 Mensagem por mmatuso » Dom Mai 22, 2016 11:13 am

ótimo texto, sempre avisei do avanço comunista sobre a america latina.

Brasil tomando novo rumo agora espero que os EUA abra uma base de operações para avançar sobre esses países páreas e acabar com esse mal de uma vez por todas.

Assim estaremos de novo no mundo livre e democratico.




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#1026 Mensagem por cassiosemasas » Dom Mai 22, 2016 11:30 am



Guinada à direita no Itamarat

CELSO AMORIM
ESPECIAL PARA A FOLHA
22/05/2016 01h22

Uma imagem vale mais que cem palavras, diz o provérbio chinês; e uma ação vale por cem imagens, poder-se-ia complementar. E, no entanto, na diplomacia, as palavras podem ter grande peso.

A combinação das palavras com as ações em matéria de política externa, que se ouviram ou viram até aqui, inspira preocupação.

É até compreensível que o novo chanceler do governo interino defenda o processo que o guindou ao cargo, amplamente criticado no mundo, ainda que uma grande parte da população brasileira considere tal processo ilegítimo.

E não estamos falando apenas dos militantes do PT e do PC do B, mas de artistas e intelectuais, que, de maneira intuitiva, interpretam a alma do povo. Certamente, a imagem da equipe do filme "Aquarius", estampada pela Folha em sua primeira página da edição de quarta-feira (18), contrasta, inclusive por sua diversidade, com as figuras cinzentas que aparecem na cerimônia de posse do presidente interino.

Por um momento, ao vê-las, com os áulicos de ontem e de sempre, fui transportado aos eventos palacianos do tempo do governo militar, quando não se viam mulheres, negros ou jovens.

O que assistimos no Itamaraty guarda semelhança com esse quadro mais amplo.

Em suas primeiras ações, o novo chanceler disse a que veio: com palavras incomumente duras, que fazem lembrar os comunicados do tempo da ditadura, como a acusação de que governos de países da nossa região estariam empenhados em "propagar falsidades", as notas divulgadas (aliás, estranhamente atribuídas ao Ministério das Relações Exteriores e não ao governo brasileiro, como de praxe, com o intuito provável de enfatizar a autoria) atacam governos de países amigos do Brasil, ameaçam veladamente o corte da cooperação técnica a uma pequena nação pobre da América Central e acusam o secretário-geral da Unasul (União das Nações Sul-Americanas), um ex-presidente colombiano, eleito pela unanimidade dos membros que constituem a organização, de extrapolar suas funções.

Um misto de prepotência e de arrogância pode ser lido nas entrelinhas, como se o Brasil fosse diferente e melhor do que nossos irmãos latino-americanos.

Talvez, por prudência (ou temor do sócio maior dessa entidade), as notas evitaram palavras equivalentes sobre a OEA (Organização dos Estados Americanos), a despeito das expressões críticas do seu secretário-geral e da Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Até o momento, eximiu-se de manifestar-se sobre as preocupações expressadas pela pequena, mas altiva Costa Rica, insuspeita de bolivarianismo.

Mas o que mais preocupa é o afã em diferenciar-se de governos anteriores, acusados de ação partidária, como se esta só existisse na esquerda do espectro político. Quando o partido é de direita, e as opções seguem a cartilha do neoliberalismo, não haveria partidarismo. Tratar-se-ia de políticas de Estado.

Há muito que "especialistas", cujos discursos são ecoados pela grande mídia, acusam de "partidária" a política externa dos governos Lula e Dilma, esquecendo-se que muitas de suas iniciativas foram objeto de respeito e admiração pelo mundo afora, como a própria Unasul —aparentemente desprezada pelos ocupantes atuais do poder— os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul; sem os quais não teria havido a primeira reforma real, ainda que modesta, do sistema de cotas do FMI e do Banco Mundial) e o G-20 da OMC (Organização Mundial do Comércio), que mudou de forma definitiva o padrão das negociações em nível global.

Ao mesmo tempo, busca-se derreter o Mercosul, retirando-lhe seu "coração", a União Aduaneira (para tomar emprestado uma metáfora do presidente Tabaré Vasquez).

Em matéria comercial, o afã em aderir a mega-acordos regionais do tipo do TPP (a Parceria Transpacífico ) denota total ignorância das cláusulas, que cerceiam possibilidades de políticas soberanas (no campo industrial, ambiental e de saúde, entre outros).

Chega a ser espantoso que alguém que se bateu, com coragem e firmeza, pelo direito de usar licenças compulsórias para garantir a produção de genéricos, não esteja informado da existência de cláusulas, intituladas enganosamente de Trips plus (na verdade, do nosso ponto de vista, seriam Trips minus), que, de forma mais ou menos disfarçada, reduzem a latitude para o uso de tais medidas, no momento em que comissões de alto nível criadas pelo secretário-geral da ONU alertam para o risco de debilitar a Declaração de Doha sobre Propriedade Intelectual e Saúde, consagrada pelos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, aprovada pelos chefes de Estado na 20ª Assembleia Geral da ONU.

A África, de onde provém metade da população brasileira e onde os negócios do Brasil cresceram exponencialmente —sem falar na importância estratégica do continente africano para a segurança do Atlântico Sul- ficará em segundo plano, sob a ótica de um pragmatismo imediatista. Sobre os Brics, o Ibas (Índia, Brasil e África do Sul), as relações com os árabes, uma menção en passant. Esqueça-se a multipolaridade, viva a hegemonia unipolar do pós-Guerra Fria. Nada de atitudes independentes.

A Declaração de Teerã, por meio da qual o Brasil, com a Turquia (e a pedido reiterado do presidente Barack Obama, diga-se de passagem) mostrou que uma solução negociada era possível, completou seis anos, no dia 17 de maio. Na época, foi exaltada por especialistas das mais variadas partes do mundo, inclusive nos Estados Unidos. Porém causou horror aos defensores do bom-mocismo medíocre em nosso país.

Mas as elites não terão mais nada a temer. Nenhuma atitude desassombrada desse tipo voltará a ser tomada. O Brasil voltará ao cantinho pequeno de onde nunca deveria ter saído.

CELSO AMORIM, diplomata de carreira, foi ministro das Relações Exteriores (governos Itamar e Lula) e da Defesa (governo Dilma)


Fonte.




...
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#1027 Mensagem por Viktor Reznov » Dom Mai 22, 2016 9:09 pm

Olha a choradeira do comuna, essas lágrimas estão muito salgadas.




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#1028 Mensagem por FCarvalho » Seg Mai 23, 2016 5:24 pm

E cada um continua a defender o seu lado. E todos lados tem razão. Ou nenhuma.

abs.




AVATAR INSERIDO PELA MODERAÇÃO

(pode ser substituído sem problemas)
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#1029 Mensagem por Grep » Ter Ago 16, 2016 8:46 pm

E o nosso grande chanceler comete mais uma trapalhada.




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#1030 Mensagem por Sterrius » Ter Ago 16, 2016 10:36 pm

Serra ta soltando uma perola no por mês.

A gafe no mexico foi de fazer vergonha.

Não me importo com uma chancelaria mudando de objetivos mas podia terem escolhido alguém mais capacitado e menos nepotista.




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#1031 Mensagem por Viktor Reznov » Ter Ago 16, 2016 11:23 pm

Sterrius escreveu: Não me importo com uma chancelaria mudando de objetivos mas podia terem escolhido alguém mais capacitado e menos nepotista.
Tipo o um patriota como o top-top que se cercou de comunistas, chavistas e bolivarianos?




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#1032 Mensagem por Grep » Ter Ago 16, 2016 11:25 pm

Tipo alguém minimamente decente, e não esse sujeito desagradável, estupido e delatado hipócrita.




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#1033 Mensagem por Bolovo » Qua Ago 17, 2016 2:00 am

Viktor Reznov escreveu:
Sterrius escreveu: Não me importo com uma chancelaria mudando de objetivos mas podia terem escolhido alguém mais capacitado e menos nepotista.
Tipo o um patriota como o top-top que se cercou de comunistas, chavistas e bolivarianos?
Mas o MAG nunca foi o chanceler do Brasil. Foi Assessor Especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, basicamente um amiguinho do presidente que conta as fofoquinhas sobre os outros países. É outra coisa. E um ter sido ruim não faz o outro ser bom. Serra tá fazendo o país passar vergonha. Eu, como paulista, tentei avisar o que viria pela frente. Mas vocês acham que é só coisa de comuna...




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#1034 Mensagem por Sterrius » Qua Ago 17, 2016 12:00 pm

Tipo o um patriota como o top-top que se cercou de comunistas, chavistas e bolivarianos?
ITamaraty ta cheio de pessoas capacitadas das mais variadas ideologias que podiam ter pego essa posição por merecimento e contatos no exterior.

Serra pegou pq quer catapultar-se pra eleição e solta perolas como a igualdade de gênero na Câmara do senado do México ser um "Perigo pro Brasil" por ter muitas mulheres.....
Tentar subornar o uruguai e pior, deixar vazar pra imprensa é deprimente e só mostra a falta de pratica em dialogar e negociar.

Serra nunca foi uma pessoa que valoriza negociações, ele é do tipo eu mando e vc obedece. Diplomacia é a total antítese de como o Serra leva sua vida pública com subordinados. Algo do qual tivemos um relampejo bem amplo nas eleições de 2010 conforme ele literalmente esmagou seus rivais dentro do partido e de quem ousava se colocar em sua frente.


Troque pelo "direitista" ou "esquerdista" que vc quiser. Mas me bote alguém que tenha predisposição e talento pra negociar, dialogar e usar de pressão na medida certa ao invés de alguém que não sabe nem pra que diplomacia funciona e quer sair pisoteando e mandando em tudo.


Esse negocio de tentar atacar o locutor indiretamente colocando palavras na minha boca como se eu fosse automaticamente defensor do antecessor é uma falácia muito feia por sinal. Só demonstra que não a argumentos para defender o Sr. José Serra.


Por sinal sou critico da politica externa brasileira desde 2009-2010 já que após a falha do acordo com o iran minado por Hillary Clinton a diplomacia desandou, se encolheu e Dilma ficou feliz em manter tudo na geladeira por 6 anos.

Ao menos de 94 a 2009 a politica era mais ativa e conseguia as coisas. Vc podia não concordar com o foco mas ela trabalhava em diversos temas nacionais e internacionais fornecendo frutos pro país.

Unico ponto positivo do Serra é que voltamos a discutir politica externa. Pelos motivos contrários ao que gostaríamos mas isso eu concedo a ele. Mas se ele quer usar a p* do cargo pra se candidatar em 2018 é bom ele aprender a ser um diplomata rápido. Por enquanto eu só tenho criticas e só tenho pra lembrar erros que custarão caro no médio/longo prazo.




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#1035 Mensagem por Wingate » Qua Ago 17, 2016 12:30 pm

O Serra quer ser presidente. ponto.

A ambição política desmedida desse sujeito o faz detestado dentro mesmo de seu próprio partido.

Logo, logo vai abandonar qualquer cargo que estiver ocupando assim que tiver uma oportunidade de concorrer à Presidência.

E tomara que seja derrotado sempre que tentar.

Wingate




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