Corpo de Fuzileiros Navais

[FCarvalho]

Isso aí não deveria ser visto como novidade. É só olhar que o grosso dos conscritos do EB sempre foram provenientes das classes C, D, E e afins. E esse povo não costuma comer filé mignon no almoço e tomar vinho do porto depois da janta antes de entrar no quartel.
A subnutrição é uma característica do povo brasileiro desde há muito, principalmente entre as fases da infância, adolescência e juventude. Este é o tipo de problema que não se resolve de um dia para o outro, e muito menos com 9 ou 10 meses de SMO, onde os principais exercícios são a varredura de calçadas, pintura de telhado e a poda de mato.
Na minha época de moleque, sempre que visitava a ENRN o que não faltava era lanche e comida a perder de vista. E tudo do bom e do melhor, 3 a 4 vezes ao dia. Fartura era a regra, e não exceção como é hoje.
Enfim, quando falta até o mínimo básico necessário, não dá para reclamar que o pessoal anda abaixo do que se espera de um ser humano aos 18 anos.

[J.Ricardo]

isso pode ter sido até os anos 80, hoje não é assim não, pelo menos no estado de SP, as crianças nas escolas tem três refeições, a pastoral da família sempre atendeu as comunidades mais carentes a ensinar aquela farinha milagrosa que levantava até a mais ferrada das crianças.
Esse rapaz tem uma genética pequena, não é o tipo que deve se escolher para entrar nas forças armadas.

[gabriel219]

No Nordeste o máximo que tem é almoço pra escola integral. Nem as escolas pela manhã tem café adequado, é a famosa água e sal com suco tangue. Muitas vezes é a única refeição que o menino tem, mesmo em 2025. Todo ano vou a PE pois ainda tenho família lá, sempre que vou parece estar pior e olha que é a maior economia do Nordeste.

[NaScImEnTToBR]

O MANSUP não conseguiria ser lançado pelo canister do astros por isso a adaptação. Essa integração é uma demonstração de viabilidade de conceito. A avibras não teve participação nenhuma. Parte das viaturas do Astros do CFN esta parada por falta de manutenção da avibras. Futuramente a SIATT vai fazer um lançador próprio para até 4 silos. A plataforma lançadora fica a critério do cliente.

Isso não vai ser de todo ruim. O preço das vtr da AVIBRAS são extremamente superfaturados. Ouço histórias do 16° GMF em Formosa, de retrovisor custando 20 mil reais e de para-brisa custando quase 50 mil. O recheio da AVIBRAS consegue muitas vezes ser mais caro do que de qlqr vtr 5ton.

[FCarvalho]

Isso não vai ser de todo ruim. O preço das vtr da AVIBRAS são extremamente superfaturados. Ouço histórias do 16° GMF em Formosa, de retrovisor custando 20 mil reais e de para-brisa custando quase 50 mil. O recheio da AVIBRAS consegue muitas vezes ser mais caro do que de qlqr vtr 5ton.

Uma das críticas que se tem a despeito do ASTROS quanto aos veículos base do sistema era, um, o chassi Mercedes Benz importado da Alemanha, com todas as suas muitas limitações de emprego operacional, o que foi resolvido, em princípio, com a adoção do chassi TATRA 815-7; e dois, a carroceria blindada, que se diz tinha até o aço balístico importado dos USA, de forma que a viatura era apenas montada aqui, com quase tudo importado, e com uma linha de produção a conta gotas durante décadas de produção, acabou por deixar o veículo extremamente caro em todos os aspectos.

Eu não tenho conhecimento do que é de fato nacional nos veículos TECTRAN do ASTROS, mas, pelo pouco que se sabe, seria pouco ou quase nada, ainda hoje. O motor e o chassi do ASTROS 2020 seriam tchecos, assim como quase tudo relacionado a parte de motorização, suspensão, trem de rolamento, etc. Quanto à carroceria, não sei dizer em que pé está, dado que a Avibras nunca falou sobre seu sistema de produção abertamente.

Não tenho como afirmar se os valores tinham de fato sobre preço, mas, a julgar pelo tipo de material e condições de importação, eu não ficaria de todo surpreso se os números corresponderem à realidade de uma economia sempre e tão mais fechada como é a nossa, apesar de algumas liberalidades pontuais em relação à BIDS, mas nada que influencie muito no custo final para baixo.

[FCarvalho]

PROADSUMUS – CFN realiza consulta de mercado buscando um substituto para seus blindados SK-105

https://tecnodefesa.com.br/proadsumus-c ... os-sk-105/

Ao menos a nível burocrático, a procura oficial por um substituto dos SK-105 começou.
Veremos agora quanto tempo leva para resolver a questão, afinal, os M-113 também precisam ser trocados por novos blindados, enquanto os Piranha III há tempos se fala em subtituí-los por bldos mais novos.
E as compras vão se acumulando.

[J.Ricardo]

Mas SK-105 e M-113 são de urgência urgentíssima, o Piranha III pelo padrão Brasil ainda tem muita lenha pra queimar, dá pra modernizar, pra reformar, esse ainda dá caldo.

[FCarvalho]

Eu duvido que os Piranha III sejam substituídos antes de 2040, pelo menos.
No mais, se tudo der (muito, mas muito mesmo) certo neste processo, o primeiro CC só deve ser entregue ao CFN provavelmente entre 2029 e 2030, já que a compra de fato somente daqui a dois anos, conforme apontado no cronograma atual. Como são apenas 17 unidades, os custos pode-se esperar serão bem salgados, independente do modelo escolhido.
Por mim, vou com os turcos da FNSS e fim de história. Eles tem de CC a CLANF e tudo o mais que os fuzileiros precisam em termos de bldos, inclusive sobre rodas. Então, é juntar o útil ao agradável.