Geopolítica Energética

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Re: Geopolítica Energética

#1306 Mensagem por Suetham » Dom Ago 04, 2024 11:31 am



A Gazprom prometeu construir um gasoduto para o Irã com capacidade para dois Nord Streams - o ministro do Petróleo iraniano, Javad Oudji,

espera que seja assinado um contrato de 30 anos com um volume de até 300 milhões de metros cúbicos por dia, ou. cerca de 110 bilhões de metros cúbicos por ano.

Isso representa aproximadamente 45% do consumo atual de gás do país. Quatro troços do gasoduto percorrerão o fundo do Mar Cáspio; para isso, será necessário obter a aprovação do Turquemenistão, do Azerbaijão e do Cazaquistão.

Ao mesmo tempo, o lado russo terá de pagar pela construção do gasoduto.

Tal projeto custará à Gazprom aproximadamente US$ 20 bilhões, estimam os participantes do mercado.




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Re: Geopolítica Energética

#1307 Mensagem por akivrx78 » Qui Out 31, 2024 11:54 pm



Desta vez, concentrar-nos-emos no problema dos cortes de energia em grande escala que ocorreram um após o outro em várias partes da China desde o verão de 2021.
O que estava acontecendo nos bastidores enquanto a China sofria com uma grave escassez de energia? Os trabalhadores das minas de carvão na província de Shanxi trabalham sem parar. Um trem de carga com mais de 200 vagões, considerado o mais longo da China, continuou a transportar grandes quantidades de carvão. No entanto, na pressa para aumentar a produção de carvão, acidentes ocorrem um após o outro nas minas de carvão de todo o país...A história acompanha pessoas que estão à mercê da política energética do governo.

Esta série é um registro de vídeo do correspondente do escritório da TV Tokyo em Pequim viajando pela China de 2021 a 2024.
Seguindo a “perspectiva econômica” e a “vida real no terreno” que só a TV Tokyo pode oferecer, cobrimos a vida de pessoas que estão à mercê de um crescimento econômico espetacular. Observe que todas as informações de vídeo, narração e legenda são do momento da entrevista.
O governo arrendou terras para construir usinas solares e eólicas, porem não pagou um centavo aos donos das terras e por protestarem contra o governo foram todos presos. :lol:

Por causa da alta do preço do carvão, o governo passou a distribuir cupões de carvões para as famílias pobres, nas redes de SNS os chineses debocharam do Xi dizendo que ele esta imitando as políticas do Mao Zedong de 1955, algumas pessoas escreveram nunca imaginar que voltaria a ver os cupões de carvão novamente em vida.




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J.Ricardo
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Re: Geopolítica Energética

#1308 Mensagem por J.Ricardo » Sex Nov 15, 2024 4:44 pm

E o governo do amor, que quer salvar o mundo das mudanças climáticas aumentou o imposto sobre placas solares de 9,6% para 25%.
Eita governo visionário!!!

"Imposto de importação sobre painéis solares foi zerado no governo Bolsonaro. Na gestão Lula, já foi reajustado três vezes"

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/economi ... ceira-vez/
Copyright © 2024, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

https://diariodonordeste.verdesmares.co ... -1.3582324




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Re: Geopolítica Energética

#1309 Mensagem por prp » Sex Nov 15, 2024 10:48 pm

J.Ricardo escreveu: Sex Nov 15, 2024 4:44 pm E o governo do amor, que quer salvar o mundo das mudanças climáticas aumentou o imposto sobre placas solares de 9,6% para 25%.
Eita governo visionário!!!

"Imposto de importação sobre painéis solares foi zerado no governo Bolsonaro. Na gestão Lula, já foi reajustado três vezes"

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/economi ... ceira-vez/
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No governo Bolsonaro uma usina de 700w custava 22 mil reais.
Agora se acha por 7 mil, média de 10k




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Re: Geopolítica Energética

#1310 Mensagem por J.Ricardo » Sáb Nov 16, 2024 9:14 am

Mas barateou por conta da maior concorrência e ação do mercado ou o imposto era maior?
Fora que, na época do Bolsonaro, como convenientemente muitos da esquerda se esquecem, vivemos um período de pandemia e pós pandemia onde toda a cadeia de produção de tudo foi pro vinagre e tudo ficou mais caro, mas como disse, convenientemente esse detalhe é sempre esquecido.

O que esta acontecendo agora é o governo subir os impostos que eram zero para 25%! Agora vai fazer igual a globo e dizer que isso é bom?




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Re: Geopolítica Energética

#1311 Mensagem por prp » Sáb Nov 16, 2024 10:54 am

J.Ricardo escreveu: Sáb Nov 16, 2024 9:14 am Mas barateou por conta da maior concorrência e ação do mercado ou o imposto era maior?
Fora que, na época do Bolsonaro, como convenientemente muitos da esquerda se esquecem, vivemos um período de pandemia e pós pandemia onde toda a cadeia de produção de tudo foi pro vinagre e tudo ficou mais caro, mas como disse, convenientemente esse detalhe é sempre esquecido.

O que esta acontecendo agora é o governo subir os impostos que eram zero para 25%! Agora vai fazer igual a globo e dizer que isso é bom?
Se vc acha correto botar bilhões em subsídios para empresas chinesas,parabéns para vc...




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Re: Geopolítica Energética

#1312 Mensagem por FIGHTERCOM » Dom Nov 17, 2024 10:12 am

J.Ricardo escreveu: Sáb Nov 16, 2024 9:14 am Mas barateou por conta da maior concorrência e ação do mercado ou o imposto era maior?
Fora que, na época do Bolsonaro, como convenientemente muitos da esquerda se esquecem, vivemos um período de pandemia e pós pandemia onde toda a cadeia de produção de tudo foi pro vinagre e tudo ficou mais caro, mas como disse, convenientemente esse detalhe é sempre esquecido.

O que esta acontecendo agora é o governo subir os impostos que eram zero para 25%! Agora vai fazer igual a globo e dizer que isso é bom?
Detalhes que os acéfalos da Esquerda Tupiniquins "esquecem".


Abraços,

Wesley




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Re: Geopolítica Energética

#1313 Mensagem por FIGHTERCOM » Dom Nov 17, 2024 10:30 am

prp escreveu: Sáb Nov 16, 2024 10:54 am
J.Ricardo escreveu: Sáb Nov 16, 2024 9:14 am Mas barateou por conta da maior concorrência e ação do mercado ou o imposto era maior?
Fora que, na época do Bolsonaro, como convenientemente muitos da esquerda se esquecem, vivemos um período de pandemia e pós pandemia onde toda a cadeia de produção de tudo foi pro vinagre e tudo ficou mais caro, mas como disse, convenientemente esse detalhe é sempre esquecido.

O que esta acontecendo agora é o governo subir os impostos que eram zero para 25%! Agora vai fazer igual a globo e dizer que isso é bom?
Se vc acha correto botar bilhões em subsídios para empresas chinesas,parabéns para vc...
Seu raciocínio simplista demonstra a total ignorância sobre a importância desse setor para o Brasil.

Não é de hoje que esse seguimento vem sendo atacado e minado, principalmente, por interesses das grandes concessionárias de energia e, em alguns casos, por governos estaduais que viram sua arrecadação diminuir a partir da implantação de usinas fotovoltaicas.

A redução nos preços dos equipamentos de uma micro usina solar (placas e inversores) permitiria que a classe média tivesse maior facilidade de acesso, aumentando a concorrência, tendo em visto que o modelo vigente até então favorecia apenas às concessionárias. A mesma classe média que paga até 40% (senão mais!) de impostos e encargos (PIS, COFINS e ICMS) na sua conta de energia.

Mas e os pobres?! "Teriam um aumento da conta de energia"! Mentira. Hoje é possível comprar energia de usinas fotovoltaicas pagando até 80% do valor cobrado por concessionárias (e a tendência era de queda no valor). Tudo isso aumentaria a pressão sobre as concessionárias.

Mas quem o Pai dos Pobres está ajudando?!


Abraços,

Wesley




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Re: Geopolítica Energética

#1314 Mensagem por akivrx78 » Ter Nov 26, 2024 5:35 pm

Células solares de próxima geração perovskita podem alimentar 20 usinas nucleares, meta para 2040 - Ministério da Economia, Comércio e Indústria

Departamento Econômico da Jiji Press entregue em 25 de novembro de 2024, 23h52

Ministério da Economia, Comércio e Indústria = Distrito de Chiyoda, Tóquio

Imagem
Soube-se no dia 25 que o Ministério da Economia, Comércio e Indústria está considerando a meta de disseminar "células solares de perovskita" finas, leves e dobráveis ​​para gerar 20 gigawatts de energia, equivalente à potência de 20 usinas nucleares, por 2040. Para concretizar uma sociedade descarbonizada, pretendemos expandir as energias renováveis, apoiando a introdução de tecnologias da próxima geração através de subsídios e outros meios. Isto também se refletirá no Plano Básico de Energia, que será revisto durante o ano fiscal.

Ministério da Economia, Comércio e Indústria expande apoio aos combustíveis de próxima geração - aumento de 20% em comparação com o orçamento original - pedido de estimativa aproximada para o ano fiscal de 2025

Numa reunião do conselho público-privado a realizar no dia 26, o Ministério da Economia, Comércio e Indústria apresentará um projeto de estratégia para células solares de próxima geração que inclui objetivos de popularização. Como as baterias de perovskita são mais caras para gerar energia do que os painéis solares convencionais, uma parte do custo será subsidiada por enquanto a partir do ano fiscal de 2025.

A quantidade de geração de energia renovável no exercício de 2023 foi de 22,9%, incluindo a geração de energia hidrelétrica. O atual plano energético estabelece uma meta de aumentar a taxa de consumo para 36-38% no ano fiscal de 2030. Espera-se que o novo plano, que mostra a combinação de fontes de energia para o ano fiscal de 2040, aumente ainda mais a proporção de energia renovável em antecipação à disseminação das células solares de perovskita.

https://www.jiji.com/jc/article?k=20241 ... g_rewarded


E leve, não esquenta, é flexível, é fina entre 5 a 1 mm, diferente das placas normais feitas de silício policristalino que são revestidos com vidro, que são pesadas e aquecem muito, as células solares de perovskita podem ser aplicadas em qualquer lugar até em vidros e paredes.




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Re: Geopolítica Energética

#1315 Mensagem por akivrx78 » Qua Nov 27, 2024 4:38 pm





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Re: Geopolítica Energética

#1316 Mensagem por akivrx78 » Qua Jan 01, 2025 9:32 am





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Re: Geopolítica Energética

#1317 Mensagem por FOXTROT » Qua Jan 01, 2025 10:48 am

Vai uns que vão tomar banho no atlântico kkkk, espero que piore!

Saudações




"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Geopolítica Energética

#1318 Mensagem por akivrx78 » Qua Jan 22, 2025 2:02 pm

O colapso da "superpotência econômica Alemanha" finalmente começou... O grande erro de cálculo da administração Scholz, que caiu em um estado de "desnuclearização → o produtor de eletricidade mais pobre da Europa"
1/20 (segunda-feira) 16:17

O chanceler alemão Olaf Scholz durante uma entrevista para "RTL Direkt" no estúdio de televisão RTL em Berlin-Mitte em 15 de janeiro de 2025 - Foto de DPA/Kyodo News Images

■ Preço à vista de 150.000 ienes por MWh

Os defensores da energia renovável dizem que coisas como "o sol não envia contas" e "o vento certamente soprará em algum lugar da Europa e é grátis".

Quando as usinas nucleares e térmicas da Alemanha estavam funcionando corretamente, o preço à vista por MWh no mercado doméstico de eletricidade estava entre 40 e 60 euros. Agora, ele permanece alto, entre 100 e 150 euros. Pelo contrário, na tarde de 6 de novembro, saltou temporariamente para 820 euros e, em 13 de dezembro, estabeleceu um novo recorde de 936 euros (150.000 ienes) (anunciado pela Bolsa Europeia de Eletricidade (EPEX)). Qualquer um pode ver que esse é um movimento de preço anormal.

Embora isso não se reflita imediatamente nas contas de luz das pessoas, as contas de luz da Alemanha, tanto para uso doméstico quanto industrial, já são as mais altas da Europa (ou do mundo?). E é certo que continuará a aumentar no futuro. Por que isso está acontecendo?

A integração energética está progredindo na Europa, e a eletricidade está sendo constantemente comprada e vendida por meio de uma rede de linhas de transmissão. No entanto, se a geração de energia diminuir, naturalmente haverá uma disputa por eletricidade.

Depois de eliminar a energia nuclear, eles estão correndo para eliminar o carvão…

Na Europa, há várias épocas do inverno em que os ventos param por cerca de 10 dias por vez, da Escandinávia à Polônia e ao sul até a Península Ibérica. Isso aconteceu três vezes neste inverno: no início de novembro do ano passado, em meados de dezembro e novamente no final do mesmo mês deste ano. É claro que o sol não brilha muito nesta época do ano, e a energia solar é quase nula, mesmo durante o dia. Naturalmente, os preços da eletricidade dispararam em toda a Europa.

O aumento dos preços está sendo estimulado pela Alemanha, o maior país da UE. A Alemanha, que concluiu sua eliminação gradual da energia nuclear em abril de 2011, agora busca corajosamente a eliminação gradual do carvão. Na primavera passada, a empresa eliminou 4 milhões de kW de geração de energia a carvão. Enquanto isso, o gás natural, do qual o país depende, tem sofrido uma escassez constante desde a guerra na Ucrânia, e há rumores de que, a partir deste ano, quase não haverá fornecimento. Isso significa que a Alemanha está permanentemente carente de fontes de energia resistentes às intempéries.

Por esse motivo, quando o mar estava calmo no ano passado, houve uma breve ameaça de apagão, mas as notícias gerais não mencionaram isso e, em vez disso, relataram que "a Europa está enfrentando um clima ameno e com neblina devido à influência da alta pressão. "Tá. Quando se trata de fornecimento de eletricidade, o maior desafio para a grande mídia alemã, que apoia o Partido Verde, é evitar causar ansiedade ao público. No entanto, na realidade, houve escassez de eletricidade naquele "dia ameno de inverno", e os varejistas de eletricidade não apenas na Alemanha, mas em toda a Europa, correram para adquirir eletricidade.

■ “Bombardeio” para impedir o reinício mesmo que o governo mude

No entanto, desde que a Alemanha parou de usar energia nuclear, o país se transformou em um grande importador de eletricidade. Em particular, em dezembro do ano passado, eles não pouparam despesas para sugar eletricidade por toda a Europa como um aspirador de pó potente, até mesmo para evitar apagões, o que resultou em um preço ainda mais alto para a eletricidade na Europa. Empurrado para cima.

No entanto, isso é um grande inconveniente para outros países. Na verdade, a UE tem uma regra que estabelece que, mesmo que haja escassez de eletricidade, os países compartilharão o fornecimento em vez de acumulá-lo, mas a Alemanha é uma exceção. Todos pensam que a Alemanha foi a responsável pela sua própria escassez de electricidade, uma vez que o país se deu ao trabalho de encerrar as suas centrais nucleares, que estavam a funcionar sem problemas, e está mesmo a reduzir à força a utilização da mais recente tecnologia de carvão. usinas de energia elétricas. Além disso, eles estão chegando ao ponto de explodir partes da usina desativada para garantir que ela não possa ser reiniciada mesmo que o governo mude no futuro.

No entanto, é inaceitável que o Japão continue alegando que há escassez e comprando eletricidade de outros países, interrompendo assim o equilíbrio entre oferta e demanda. Em particular, na Noruega e na Suécia, os preços spot saltaram temporariamente para cerca de 200 vezes os níveis normais em meados de dezembro, enfurecendo os ministros relevantes em ambos os países (com o Ministro da Energia da Suécia criticando especificamente a Alemanha).

■ O líder da UE foi finalmente isolado

Enquanto isso, o mesmo vale para a França, atualmente o maior exportador de eletricidade da Alemanha, onde a direita e a esquerda adotaram uma posição incomumente coordenada e começaram a falar sobre a retirada do mercado europeu de eletricidade. Não é mentira dizer que a escassez e o aumento dos preços da eletricidade causados ​​pela Alemanha estão atrasando a indústria francesa. Além disso, muitas casas francesas usam eletricidade para aquecimento, especialmente durante os períodos mais frios, e devido ao envelhecimento das usinas nucleares, o governo já está trabalhando duro todos os anos para garantir um fornecimento estável de eletricidade. Em outras palavras, eles não podem mais suportar o egoísmo alemão, arcar com o fardo financeiro e andar na corda bamba em termos de suprimentos.

Além disso, a Alemanha já está isolada na Europa, com países como a República Tcheca e a Polônia instalando dispositivos que podem controlar para impedir que a eletricidade alemã "passe" por suas fronteiras sem permissão. Não tenho certeza de quanto tempo todos continuarão me ajudando.

Então, qual é a situação dentro da Alemanha? Naturalmente, tanto as pessoas quanto o setor industrial estão sofrendo com a política sem sentido de "transição energética". A energia solar e eólica, que foram diligentemente expandidas com o gasto de enormes subsídios, já ostentam enormes capacidades instaladas de 87 milhões de kW e 72 milhões de kW, respectivamente, mas elas não são úteis quando não há sol ou vento. Além disso, uma fonte de energia reserva é sempre necessária para evitar quedas de energia, o que representa um investimento duplo.

Simplificando, quanto mais energia renovável usarmos, maiores serão nossas contas de luz. Este problema não pode ser resolvido a menos que seja possível armazenar grandes quantidades de eletricidade (atualmente, é proibitivo armazenar eletricidade suficiente para operar fábricas e trens).

■ Tanto o sol quanto o vento lhe enviam recibos

Por outro lado, quem lucra com a energia renovável são os operadores de parques solares e eólicos. Uma vez instalada, toda a eletricidade gerada é comprada a um preço fixo, para que eles não precisem se preocupar se precisam ou não da eletricidade e nunca incorrerão em perdas.

Entretanto, em princípio, não existe um negócio que nunca sofra perdas em um mercado livre. No entanto, isso está sendo colocado em prática no mundo das energias renováveis ​​(incluindo o Japão!). Em outras palavras, o mundo da energia renovável é perverso, no qual o lado negro das economias planejadas se infiltrou no livre mercado. Naturalmente, surgiram vários inconvenientes.

Nem é preciso dizer que a maior desvantagem da energia renovável é que não podemos decidir a quantidade de eletricidade gerada. Não importa quão escassa seja a eletricidade, ela não funcionará a menos que haja sol e vento. Por outro lado, mesmo quando há excedente de eletricidade, as empresas conseguem gerar eletricidade em capacidade máxima porque toda ela é comprada.

Entretanto, nessas horas, mesmo que tentemos gerar eletricidade e vendê-la no mercado livre, ninguém a quer, então ela só pode ser vendida a um preço irrisório. No entanto, se as coisas continuarem assim, as linhas de energia serão danificadas e ocorrerá um apagão, então eles terão que desviar a eletricidade para algum lugar, mesmo que isso signifique pagar por isso. E o sistema é montado de tal forma que as pessoas são forçadas a suportar o enorme fardo desse impacto negativo, gostem ou não. Em outras palavras, o sol e o vento nos enviam contas a todo momento.

E então não sobrou nenhum

Sucessivos políticos alemães erroneamente acreditaram que esta ``política energética mais idiota do mundo'' (The Wall Street Journal) era progressiva e ideal, e a vêm implementando sem pensar duas vezes há mais de 20 anos. Pelo contrário, parece que inicialmente era esperado que outros países ao redor do mundo seguissem o exemplo da Alemanha, mas é claro que ninguém o fez. Agora todos estão chocados ou rindo.

Estima-se que a Alemanha gastou 23 bilhões de euros na promoção de energia renovável no ano passado. Até agora, esses custos foram adicionados às contas de eletricidade dos consumidores sob o nome de sobretaxas de energia renovável, mas, como se tornaram muito grandes e visíveis, serão abolidos a partir de julho de 2022 e incorporados aos impostos. Isso está sendo feito.

Para o público, a única diferença é se eles estão pagando direta ou indiretamente, mas o fato é que eles estão arcando com um grande fardo financeiro. E graças a isso, o CO2
A demanda não está diminuindo, os preços da eletricidade estão subindo e há escassez, e a indústria está exausta. Não há nada de bom nisso. É certamente a "política energética mais ridícula do mundo". No entanto, o Partido Verde, que parece interessado apenas em alcançar a descarbonização, não parece se importar com o declínio da indústria. Até 2030, o governo planeja investir entre 500 bilhões e 1 trilhão de euros na construção de redes de transmissão de eletricidade e novas instalações de geração. Aliás, o que os preocupa agora não é fornecer eletricidade barata e estável para a indústria e o público, mas sim esconder o máximo possível os enormes custos da transição energética.

■ O destino da “Alemanha avançada” que o Japão admirava

Muitas pessoas no Japão acreditam que a Alemanha é uma potência ambiental, mas essa é apenas uma imagem espalhada pela jovem Merkel quando ela era Ministra do Meio Ambiente há 30 anos. A realidade é que o povo alemão é, por assim dizer, cobaia neste grande e incoerente experimento liderado pelo Partido Verde. E as cobaias já estão magras.

Entretanto, na Alemanha de hoje, o único partido político que está tentando seriamente corrigir esse erro é a AfD (Alternativa para a Alemanha). No entanto, ao falar a verdade e tornar-se demasiado forte, a AfD é temida pelos políticos de outros partidos e pelos meios de comunicação social, que não querem perturbar a ordem política existente (os seus interesses?), e está à beira de ser despojada do seu poder político. status de partido. Ele está localizado em. Quando os vejo trabalhando juntos e conspirando todo tipo de coisa nos bastidores para impedir que a AfD participe das eleições gerais de fevereiro, sinto um calafrio ao perceber que não só a indústria alemã está à beira do colapso, mas também sua democracia. . tornar-se.

E ainda assim a mídia continua a dar forte apoio ao Partido Verde (embora, estritamente falando, os Sociais-democratas e a União Democrata Cristã estejam no mesmo barco). Se as coisas continuarem assim, a indústria ficará esvaziada e o CO2
Pode ser possível atingir esta redução, mas quando isso acontecer, será que o Partido Verde será capaz de olhar para as filas de turbinas eólicas e para o oceano de painéis solares que se estendem até à distância e regozijar-se por ter finalmente alcançado uma economia nuclear e de carbono? e sociedade industrial livre? Eu me pergunto.

https://news.yahoo.co.jp/articles/9f52a ... 2dd?page=4




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