UCRÂNIA

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Re: UCRÂNIA

#11851 Mensagem por EduClau » Sex Mai 10, 2024 8:42 pm

Dominic Cummings: Zelenskyy’s no Churchill and Ukraine’s corrupt

Former Brexit campaign chief says the West is ‘getting f**ked’ by supporting Ukraine.

https://www.politico.eu/article/dominic ... orruption/

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Re: UCRÂNIA

#11852 Mensagem por prp » Sex Mai 10, 2024 9:37 pm

FOXTROT escreveu: Sex Mai 10, 2024 3:39 pm https://warnews247.gr/war-monitor/oukra ... -thn-polh/


A situação ucraniana é crítica, começam a surgir informações de traição em pelo menos uma aldeia ucraniana (Pilna) e em momento algum o comando local informou a liderança ucraniana essa situação (forças russas muito mais próximas do que o relatado), forças russas estão infiltradas na região, tratam-se dos grupos de forças especiais Alpha e Vympel.

Em se confirmando essas informações a própria Klarkiv corre risco de ser isolada, a julgar pela velocidade e forças envolvidas, os russos tem algum runfo na manga.

Saudações
Tem uma foto de um operador de guindaste de Carcóvia que traduz isso.

O cara está sentado de boas com os pés no painel como quem está assistindo de camarote a chegada dos russos.




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Re: UCRÂNIA

#11853 Mensagem por gabriel219 » Sex Mai 10, 2024 11:54 pm







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Re: UCRÂNIA

#11854 Mensagem por gabriel219 » Sáb Mai 11, 2024 8:32 am

Os Russos não aumentam a pressão em Kharkiv, continuam a operar a nível Batalhão e Syrsky diz que trata-se de um movimento diversionário, porém tropas de Konstantinovka, Kherson, Rivne, Slavyansky e até Chasov Yar estão sendo retiradas às pressão pra irem pra Kharkiv, inclusive já se ensaia o discurso na AFU que Chasov Yar não é importante.

Mais equipamento é enviado pra região e os Russos tem obtido sucesso na destruição desses equipamentos, por meio de sua ISTAR.

A Rússia agora deixou livremente no ar que seus Fuzileiros estão treinando translado de curso d'água.















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Re: UCRÂNIA

#11855 Mensagem por prp » Sáb Mai 11, 2024 10:29 am





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Re: UCRÂNIA

#11856 Mensagem por FOXTROT » Sáb Mai 11, 2024 1:33 pm

⚡️🔥⚡️ Na região de Volchansk já estamos pelo menos perto do NP.
Talvez já esteja dentro⚡️🔥⚡️

Avanço russo em muitas áreas na região de Klarkiv.

Os russos clamam dois MI-24 ucranianos destruídos, algumas fontes falam em um MI-08 e Três MI-24 destruídos.

"O alvo do ataque russo foi o campo de aviação das Forças Armadas da Ucrânia, localizado perto do assentamento de Manvelovka, na região de Dnipropetrovsk. As imagens filmadas pelo UAV de reconhecimento russo confirmaram a destruição de dois helicópteros militares ucranianos Mi-24. Como resultado dos ataques, os helicópteros pegaram fogo'".


Saudações




Editado pela última vez por FOXTROT em Sáb Mai 11, 2024 6:04 pm, em um total de 1 vez.
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Re: UCRÂNIA

#11857 Mensagem por FOXTROT » Sáb Mai 11, 2024 5:40 pm

https://warnews247.gr/war-monitor/oukra ... ixmalwtoi/

Volchansk caiu para os russos numa velocidade incrível, cada vez mais a suspeita de que os ucranianos estão passando informação de tropas, campos minados e muitas outras informações, já que as forças empregadas são muito pequenas.


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Re: UCRÂNIA

#11858 Mensagem por FOXTROT » Sáb Mai 11, 2024 5:49 pm

https://warnews247.gr/war-monitor/oukra ... 110-t-xlm/

Ontem a Rússia controlava 41km² na região de Klarkiv, hoje praticamente triplicou com 110km², enquanto prepara uma operação anfíbia e aerotransportada em Kherson.

Saudações




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Re: UCRÂNIA

#11859 Mensagem por FOXTROT » Sáb Mai 11, 2024 7:55 pm

Surge a informação de que batalhões nacionalistas estão fugindo sem combate na linha de frente, bem como as unidades próximas ao antigo comandante geral do UA, essas oferecem pouca combatividade, ignorando ordens, de entregando ou simplesmente fugindo.


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Re: UCRÂNIA

#11860 Mensagem por gabriel219 » Dom Mai 12, 2024 12:08 am
















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Re: UCRÂNIA

#11861 Mensagem por gabriel219 » Dom Mai 12, 2024 12:15 am

Isso abaixo merece um post separado, pois muitos dizem que o que os Russos fazem é similar ao que foi praticado durante o exercício Zapad 2017. Mas é inaceitável, a defesa da AFU na região desmoronou pra um ataque de reconhecimento, nem é um recuo tático para as linhas defensivas e os Russos parecem ter evitado a maior parte dos campos minados.

O nível de ISTAR Russo também é impressionante, uma cacetada de vídeos mostrando destruição de equipamento com uso massivo de drones e é reportado uma quantidade de sobrevoos alta em Sumy.






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Re: UCRÂNIA

#11862 Mensagem por Suetham » Dom Mai 12, 2024 6:57 am

gabriel219 escreveu: Sáb Mai 11, 2024 8:32 am Os Russos não aumentam a pressão em Kharkiv, continuam a operar a nível Batalhão e Syrsky diz que trata-se de um movimento diversionário, porém tropas de Konstantinovka, Kherson, Rivne, Slavyansky e até Chasov Yar estão sendo retiradas às pressão pra irem pra Kharkiv, inclusive já se ensaia o discurso na AFU que Chasov Yar não é importante.
O Grupo Norte ultrapassa os 50 mil homens, uma parte significativa dos quais são recrutas, no entanto - o que fica uma dúvida quanto à possibilidade de operações ofensivas reais a partir dessa fronteira, estima-se que uma operação contra Kharkiv precisaria de forças de todo um distrito militar, portanto pelo menos 2/3 CAAs e lembremos que os recrutas não são utilizados para tarefas de combate no território ucraniano.




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Re: UCRÂNIA

#11863 Mensagem por Suetham » Dom Mai 12, 2024 6:59 am

Suetham escreveu: Ter Abr 23, 2024 4:03 pm
gabriel219 escreveu: Ter Abr 23, 2024 12:29 pm @Suetham, a PsyOps está a todo vapor, agora o Grupo Norte tem uma sigla, o que significa que será colocada em operação em breve:



Eu ainda acho muito temerário os Russos invadirem Sumy e Kharkiv pela fronteira, os Ucranianos passaram muito tempo fortificando essas regiões. É certo que os Russos vivem entrando em ambos os territórios e possui um ISTAR fortemente atuante, é comum ver Obuses e sistemas AAe sendo explodidos nessas regiões, além de uma recente campanha na destruição de pontes no Oblast de Sumy. Avdiinvka e Ochentino também eram fortalezas formidáveis, uma caiu após ter 50 FAB-500 por dia e outra caiu com muito menos, estão é questionável.

Mesmo que os Russos tenham pesadas baixas, é certo que os Ucranianos terão que mover o que tem de melhor para a região de Sumy e Kharkiv, o que abre caminho quase que livre em Donetsk, onde a maior parte das tropas serão Tropas de Defesa Territorial. Zaporizhzhia deve ficar semelhante e Kherson praticamente desprotegida, tropas da região de fronteira com a Belarus terão que ser movidas para Sumy e Kharkiv em caráter emergencial e citam que existam aproximadamente 30 mil ex-Wagner em território da Belarus, que não é o suficiente para tomarem os oblasts vizinhos, mas o suficiente pra causarem estragos nas linhas de comunicação com a OTAN, considerando que a rota via Romênia já é muito precária.

Eu acho que o número de 48 mil tropas para o Grupo Norte bem temerário, especialmente pela quantidade de recrutas em treinamento nos oblasts de Kursk e Belgorod, fora potenciais ex-Wagner. Os Russos, para pressionar Kharkiv, poderiam também lançar uma ofensiva com as tropas alocadas no eixo Svatove-Kremmina, o que poderia deixar a situação da AFU extremamente precária. Ainda assim, o Grupo Norte e o Zapad teriam, em tese, cerca de 128 mil tropas, ao menos, que é perto dos números da invasão Russa no dia 24 de Fevereiro de 2022, numa frente muito menor.

Creio que tropas de elite em condições de lutar sejam a 92ª, 93ª e talvez a 83ª, duvido muito que a 47ª tenha capacidades operacionais minimamente críveis depois das fortes derrotas em Rabotino e Avdiinvka. Talvez hoje a AFU tenha entre 6-11 Brigadas realmente Profissionais, incluindo Brigadas protagonizadas pelos neo-nazistas, como a 3 ª Brigada de Assalto - essa que se recusou a lutar duas vezes em dois lugares diferentes - o resto me parecem conscritos, voluntários e defesa territorial, contra conscritos Russos que treinam há meses, incluindo recebimento de equipamentos novos.

Independente da ofensiva em Kharkiv ser real ou apenas PsyOps, os Russos devem empregar quase 250 mil tropas em Donetsk e em Zaporizhzhia, com os Grupos Sul, Vostok e Oeste; e ainda restará o grupo Dnipr com 110 mil tropas. Em caso de uma ofensiva em Kharkiv e Sumy parcialmente com 100 mil tropas e uma ofensiva em Donetsk/Zaporizhzhia com cerca de 200 mil tropas, a pressão na AFU nesses dois pontos será imensa e fatalmente irá abrir a possibilidade para o Grupo Dnipr tentar algo em Kherson. Além do mais, sabemos que os Russos estão estocando uma grande quantidade de Shahed, mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos (sub, super e hiper), além de um estoque grande de UMPCs e foguetes MRLS, especialmente da Coréia do Norte.

Se esse cenário todo se configurar, creio que a AFU poderá causar grandes baixas nos Russos, especialmente ao Norte, mas a chance de colapsar é bem real.
O problema não são as fortificações, mas a capacidade da Ucrânia empregar o efetivo nas linha de defesa, isso criará ainda mais pressão em toda a linha de frente que é a estratégia russa, manter a pressão em toda a linha de frente. Pode ser que nem seja uma invasão real tendo como objetivo o avanço para formar um tipo de caldeirão no leste, mas pode ser o suficiente para desgastar ainda mais a AFU(prevendo um provável colapso operacional ou até estratégico) e para isso de acordo com os números divulgados pode ser a estratégia russa aqui.

Um mapa das fortificações:
https://www.google.com/maps/d/u/0/viewe ... 699157&z=7

Fortificações sul/leste do grupo West(Zapad), South(Yug), Centre(Tsentr), East(Vostok) e Dnepr:
Imagem

Fortificações nordeste do grupo Briansk/Kursk e Belgorod que agora se chama Grupo Norte:
Imagem

Não tome o mapa como um fato verídico, porque ele contém um delay de alguns dias se não for semanas, mas disponibiliza a direção para seguirmos a análise, veja que as fortificações construídas desde a fracassada contraofensiva estão muito mais presentes, densas e em profundidade nas atuais linha de frente em comparação com a frente que ainda não está ativa, mas é temerário que passe a ser uma linha de frente ativa nas próximas semanas do lado nordeste.

Se você pesquisar aqui no tópico sobre "fortificações" verá que eu postei algumas notícias sobre ataque russo nas linhas de defesa na fronteira que estão em andamento, incluindo até ataques aos equipamentos de engenharia também. Com base no OSINT, todos relatam a falta de preparação adequada de fortificações nessa atual linha de fronteira que está em constante ameaça de avanço russo:
viewtopic.php?p=5651166#p5651166

Se eu tiver que adivinhar qualquer coisa aqui, eu afirmaria que esse avanço só ocorrerá após o dia 09 de maio e por motivos óbvios. É alegado que esse dia também é o prazo para a tomada de Chasov Yar, mas creio que esse objetivo não seja alcançado até lá, mas também é uma afirmação duvidosa porque se eles estão em uma guerra de desgaste não faz sentido atribuir prazos para certas conquistas, a menos que isso seja uma vontade política que aqui faz total sentido, mas isso é o que menos importa em uma guerra de desgaste.

O território não importa numa guerra de desgaste. A Rússia não precisa de ganhar terreno neste momento para vencer a guerra. Eles só precisam de se sustentar enquanto a Ucrânia não consegue. É assim que acontece uma guerra de desgaste. Não se trata de uma unidade no nível tático ser fraca demais para ser mantida ou de uma manobra inteligente que permite a exploração de uma lacuna. É onde a situação estratégica de pessoal, equipamento e fornecimentos se torna tão precária que cria um efeito negativo de bola de neve que não pode ser recuperado. A Rússia não precisa alcançar avanços em nível operacional agora, eles precisam quebrar a AFU e então obterão avanços em nível operacional.

Essa é exatamente a mesma mensagem que o governo e o governo da Ucrânia e seus apoiadores transmitiram durante todo o verão e início do outono. Eles não precisavam de alcançar um grande avanço tático, apenas precisavam de atacar os russos, forçá-los a comprometer a sua reserva estratégica que não podem reabastecer e então finalmente conseguiriam uma ruptura nas linhas russas que permitiria um avanço.

Entretanto, sabemos agora com certeza que a Ucrânia encontra-se na seguinte situação:
1) os ucranianos estão a sofrer uma grande crise de pessoal e não conseguem repor as perdas
2) a ajuda externa ainda vai demorar para fluir no terreno e nos combatentes das linhas de frente
3) não conseguem substituir os blindados e estão a começando a desmecanizar as unidades
4) o moral está um lixo

É talvez por isso que os russos não estejam cometendo um erro. É como setembro de 2022, o inimigo é frágil, ataque sem parar, pressionando a linha de frente. A Rússia está neste momento atirar tudo que pode na Ucrânia no que diz respeito às operações terrestres, avançando a um ritmo que parece insustentável, realizando ataques mais audaciosos do que nunca e numa base regular, apesar das perdas, capazes de exercer grande pressão sobre a Ucrânia em múltiplas áreas chave das quais eles não podem se dar ao luxo de recuar, capazes de capitalizar as fraquezas da AFU nas defesas aéreas usando bombas planadoras e até mesmo CAS contínuo, ao mesmo tempo em que sabem com certeza que os ucranianos estão sangrando e não conseguem sustentar o pessoal, não podem repor grande parte das perdas de seus equipamentos, estão com pouca munição, etc.

Acho que os russos estão sob muita pressão neste momento para obter resultados(objetivo político), não estariam lutando assim se não achassem que teriam algum efeito estratégico.

Já dei um palpite sobre a ofensiva de verão russa:
viewtopic.php?p=5651094#p5651094

Os próximos meses serão interessantes. Os russos não deveriam atacar o oblast de Kharkiv, a menos que o resto de sua estrutura de força tenha pessoal suficiente para manter as capacidades ofensivas, ao mesmo tempo em que desenvolve pelo menos um grande exército de armas combinadas com capacidade ofensiva na reserva e que seja forte o suficiente para abrir uma nova frente estratégica operacional. Se puderem, não precisam de pensar em avanços, precisam de pensar em atacar da mesma maneira antiga, o que levará a AFU ao ponto de ruptura, forçando-os a comprometer todas as reservas para os novos setores de ameaça, locais que são agora em grande parte desprovido de um grande número de forças, especialmente de qualidade.

Esta é uma guerra de desgaste e com a atual crise de pessoal da Ucrânia sem solução atempada, essa é a lacuna para atacar. Se o fizerem bem, os ucranianos sofrerão uma grande crise a nível operacional este ano, potencialmente grande o suficiente para forçar Zelensky a pedir a paz e aceitar os termos da Rússia (algo que está no radar de Zelensky recentemente), mantendo o rumo e a derrota estratégica total ocorrendo depois (imagine a Ofensiva dos Cem Dias em 1918).

A Rússia não precisa de tomar território agora, precisa esgotar a AFU e torná-la ineficaz enquanto estiver fraca e não puder reconstituir-se. Isso cria um efeito de bola de neve em que quanto mais tempo os russos conseguirem manter a pressão, pior será o desempenho dos ucranianos, mais perdas sofrerão, pior será o seu desempenho e se puderem manter a pressão alta em toda a linha de frente e os ucranianos não puderem compensar as perdas e impossibilitados de criar uma reserva estratégica, eles colapsarão.

A grande questão é se os russos são ou não fortes o suficiente para realizar algo assim nesta primavera-verão e se os ucranianos conseguirão arrancar um milagre para não entrarem em colapso. Os russos irão sangrar e embora a solução de longo prazo para a crise de pessoal da AFU não tenha sido encontrada, Syrsky está fazendo uma solução de curativo de curto prazo para canibalizar as tropas de apoio para servirem na linha de frente, especialmente pra infantaria, então eles podem ser capazes de se reconstituir, pelo menos temporariamente, a tempo para o verão.

Veremos!!!!
Parece que acertei o timing.

Uma nota sobre o Grupo Norte, os ucranianos começaram a incluí-lo nas estimativas do número de tropas russas empenhadas, apesar de os soldados deste agrupamento estarem quase inteiramente destacados dentro das fronteiras russas e ser em grande parte composto por recrutas de serviço militar. Este agrupamento, que engloba formações do Distrito Militar de Leningrado, atingiu 50 mil homens no início de maio. Isto foi possível graças aos reforços que chegaram após os ataques ucranianos em março (a 18ª Divisão Motorizada do 11º Corpo, transferida do setor de Kupyansk, possivelmente a 2ª Brigada Spetsnaz GRU), a integração de parte da 6ª CAA (no momento sua 138ª Brigada Motorizada e outras unidades menores de apoio), bem como a chegada dos primeiros elementos do novo 44º Corpo. Estes últimos, depois de chegarem a Kursk com 12 comboios, foram, na verdade, destacados perto da fronteira do estado, no oblast de Belgorod nos últimos dias. É aí que se concentra a maior parte do Grupo de Forças Norte – 31 mil homens, de acordo com números fornecidos pelo observador Mashovets, em comparação com quase 11 mil em Kursk e pouco mais de 8 mil em Bryansk.

A transferência das antigas unidades para o Grupo Norte, por outro lado, “roubou” do Grupo “West” 8 mil homens, bem como uma quantidade de veículos blindados e canhões de artilharia. Em termos “iguais”, o grupo russo continua a crescer, em média, alguns milhares de homens por mês.

Sobre a ORBAT do 44º Corpo, os primeiros elementos do novo 44º Corpo do Distrito Militar de Leningrado acabaram de chegar ao longo da fronteira do estado no Oblast de Kursk nas duas últimas semanas. Estamos falando de um batalhão motorizado, uma cia de CC e uma bateria de artilharia da 128ª Brigada Motorizada; dois batalhões motorizados, um batalhão de CC, o grupo de artilharia (tubos, foguetes e defesa antiaérea) e unidades menores de apoio do 30º Regimento Motorizado da 72ª Divisão Motorizada; e o 197º Batalhão de Controle Separado. Foram destacados um total de 3.650 homens desta unidade sob a jurisdição do Grupo Norte.

Uma outra nota também é que foi relatado que 43 caças e caças-bombardeiros russos foram transferidos de bases aéreas perto da Ucrânia (na Crimeia, Voronezh e Oblasts de Rostov e Krasnodar Krai) para bases aéreas mais distantes (em Stavropol Krai, Astrakhan e Lipetsk oblasts), devido a medo de ataques ucranianos. Como resultado, o agrupamento de aeronaves russas de combate, especiais e de transporte militar localizadas perto da zona de combate caiu de 303 para 260 unidades.

Sobre a estratégia russa:
https://www.understandingwar.org/backgr ... ay-10-2024
A ISW fornece sua própria versão desses avanços. A sua teoria é que os homens do Grupo Norte, entre 35-50k de efetivos, pretendem avançar dentro do alcance dos tubos de artilharia de Kharkiv (bem dentro de 25 km) e restabelecer a situação em 2022, onde a cidade foi envolvida e bombardeada livremente. Depois, a partir das suas novas posições, irão utilizá-la como plataforma de lançamento para balizar Kharkiv e lançar uma operação ofensiva para a cidade num futuro distante. Entretanto, a abertura de uma nova frente desviará recursos e unidades da frente Oriental, suavizando as defesas nesses eixos.

No geral, desde que sustentem essa operação ofensiva – se este teatro se tornar muito ativo, os avanços no Leste poderão aumentar à medida que a força terrestre ucraniana for ampliada para defender mais linhas de frente.




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Re: UCRÂNIA

#11864 Mensagem por Suetham » Dom Mai 12, 2024 7:00 am

Suetham escreveu: Qui Fev 29, 2024 4:05 pm
gabriel219 escreveu: Qui Fev 29, 2024 12:53 pm A capacidade ISR/IRVA dos Russos, como venho dizendo, melhorou de uma maneira estratosférica. Tudo bem que excelentes meios foram adicionados, como especialmente o LMUR e os foguetes guiados do sistema Tornado-S, porém a busca por alvos melhorou muito, nem se parece com o que já foi.
Os russos chamam essa abordagem operacional de Reconnaissance Fires Complex ou o termo mais amplo em russo разведивательно-огновой комплех. Com as capacidades do Reconnaissance Fires Complex dirigidas por drones russos apenas melhorando à medida que a guerra avança, a AFU mal consegue melhorar suas posições na linha de frente, dia ou noite, sem ser avistada. Trata-se de tropas da AFU fora de suas trincheiras ou abrigos apenas cavando com pás que são acertadas por drones FPV ou artilharia, especialmente se for uma frente ativa com muita atividade diária. Talvez, uma das curvas de aprendizagens mais importantes dos russos até o momento, considerando o quão ruim eles foram no início, mas a mesma afirmação vale para os ucranianos.

Basicamente um sistema que combina disparos de longo alcance, sensores ISTAR (especialmente drones) e disparos rápidos e gestão segura das comunicações integradas, para lhes permitir encontrar e destruir alvos muito rapidamente, como forma de mudar a guerra, especialmente destinada à guerra de manobra (não posicional, tudo isto foi concebido para ser feito no campo de batalha fragmentado). Faz parte da Revolução dos Assuntos Militares(RMA), que na verdade era originalmente um conceito soviético que foi o resultado de suas opiniões sobre as novas tecnologias da OTAN do final dos anos 70, envolvendo especialmente PGMs e contra-ataques em massa aos ataques blindados soviéticos. Eles ainda não possuíam a tecnologia, mas alguns indivíduos já estavam trabalhando em maneiras de explorá-la no futuro, complexos de reconhecimento de fogo no nível tático e complexos de reconhecimento de ataque no nível operacional/estratégico superior (profundamente no território e retaguarda inimigo). Eles vinham buscando essa tática desde então e os ucranianos obviamente também o fizeram. Nesta guerra, isto é feito principalmente por drones ISR que são controlados diretamente pelo centro de comando tático de alto nível, co-localizado com elementos do seu grupo de artilharia. Eles assistem ao feed de vários drones, quando avistam um alvo, eles instantaneamente fornecem as coordenadas e outras informações para equipes prontas e aguardando ou operadores de FPV que atacam o alvo. Feito da maneira certa, pode ser feito rapidamente. E com a prevalência dos drones e a incapacidade de cada lado de realmente combatê-los, pode ser bastante letal. No entanto, nenhum dos lados realmente descobriu como usar o Reconnaissance Fires Complex ofensivamente de maneira capaz contra uma boa defesa. Mas ambos os lados descobriram que podem executá-lo bem para apoiar operações defensivas, onde muitas vezes é decisivo.

São dois conceitos aqui do termo amplo: Reconnaissance Fires Complex e Reconnaissance Strike Complex.

A OTAN sempre temeu os russos porque eles tinham forças armadas maiores que a OTAN, unidades de manobra do tamanho de batalhões em serviço ativo e tinham mais capacidade de fogo. Acharam que os russos eram mais bem treinados e mais capazes do que eles, acharam que seus oficiais eram melhores, não perceberam o quão corruptos e incompetentes eles eram, acharam que seu corpo de sargentos era real, acharam que eles poderiam usar armas combinadas com facilidade, acredito que a OTAN deve ter ficado em choque com as habilidades do Reconnaissance Fires Complex durante a guerra móvel ligada à sua artilharia, e provavelmente pensaram que seu Reconnaissance Strike Complex iria aterrar uma quantidade significativa de poder aéreo ocidental com ataques de longo alcance contra os nós C3 dos aeródromos. Acontece que eles eram péssimos ou incapazes de fazer a maior parte do que foi dito acima.

A preocupação era que os meios de reconhecimento russos, especificamente os seus drones táticos, poderiam localizar as forças terrestres da OTAN à distância e depois martelá-las com uma célula de fogo ligada ao Reconnaissance Fires Complex, o que enfraqueceria significativamente as unidades da OTAN antes mesmo de o combate próximo começar. Entretanto, este seria um momento em que ainda seria possível encontrar pontos fracos, lacunas nas linhas, estradas abertas que poderiam levar a grandes explorações operacionais. Nestes cenários, talvez a OTAN achasse que os russos teriam a vantagem, era improvável que os defensores da OTAN conseguissem reunir uma grande força de defensores para conter e muito menos contra-atacar. Se eles fossem avistados e atacados com artilharia de precisão à distância e depois atropelados ou flanqueados por rápidos ataques mecanizados russos, então isso seria o fim do jogo. Normalmente, o apoio aéreo seria um fator importante para negar essa ameaça, pois seriam capazes de interditar as unidades de manobra russas que se deslocam em coluna nas estradas. Mas o receio era que as defesas aéreas terrestres russas e a campanha de ataque com mísseis balísticos/cruzeiros de longo alcance pudessem levar a uma situação em que a OTAN não teria a superioridade aérea necessária para patrulhar e atacar alvos russos na sua área profunda.

Todos esses, complexos disparos de reconhecimento feitos durante a guerra móvel e seu GBAD, e suas capacidades de ataque de longo alcance não eram tão letais quanto a OTAN realmente acreditava. Embora eles possam fazer disparos de reconhecimento durante a guerra posicional (ambos os lados são realmente muito bons nisso), eles não são bem treinados o suficiente para fazê-lo durante a guerra móvel, com ciclos de planejamento curtos e loucos e exigindo muita iniciativa. Parece que as capacidades SEAD/DEAD da OTAN destruiriam as defesas aéreas russas o mais profundamente possível. E considerando o quão péssimos foram os seus ataques estratégicos nesta guerra, não havia forma de eles terem destruído todos os campos de aviação táticos da Europa e era essa a maior preocupação da OTAN. O que significa que provavelmente teriam superioridade aérea então. Especialmente agora, depois de dois anos de SIGINT, ELINT e HUMINT, para saber exatamente como funcionam os radares de defesa aérea russos. O GBAD russo nunca foi menos eficaz do que agora.

Ou seja, o Reconnaissance Strike Complex é de nível operacional e estratégico, então pense em destruir o QG da OTAN em Bruxelas depois de descobrir que eles estão tendo uma reunião. Ou atingir um campo de aviação específico na Alemanha que um esquadrão de F-16 está usando após drones de longo alcance ou imagens de satélite ou HUMINT os detectarem. O Reconnaissance Fires Complex é de nível tático, então pense em um Orlan avistando uma Cia Bld do Exército Britânico em uma área de montagem reabastecendo e uma bateria MLRS anexada a um BTG russo recebe a missão de fogo em um minuto e lança 48x foguetes 300mm que impactam dentro de 4 minutos da Cia britânica avistada. Acabou-se a Cia, agora existe uma lacuna gigante que a Rússia pode explorar com grande determinação.

As duas formas mais citadas de derrotar os drones são guerra eletrônica e defesa aérea (terrestre e aérea). O problema para a EW é que eles precisam ser ligados quando existe a ameaça do drone e sintonizados especificamente em frequências específicas. As defesas aéreas, especialmente as baseadas em solo, precisam emitir radares ativos para ter alguma esperança de detectar pequenos drones e isso os torna vulneráveis ​​a qualquer coisa que possa rastrear radares passivamente, como mísseis ARM/HARM ou radares de contrabateria passivos, que podem então retransmitir as coordenadas do referido radar para a referida célula de incêndio do Reconnaissance Strike Complex e acertá-lo com alguma coisa.

Além de a EW não estar garantida, ninguém sabe muito sobre isso. Está tudo além do segredo máximo, mesmo os comandantes táticos militares não sabem realmente quais são as suas capacidades, porque se soubessem, então os russos ou chineses poderiam saber e ajustar os seus sistemas para combatê-lo. Quando a OTAN ou os EUA realizam exercícios, raramente ou nunca usam guerra eletrônica por causa desse motivo, fazem isso teoricamente como se todos fossem informados de que não devem usar comunicações ou GPS durante x horas para simular interferências de guerra eletrônica amigas ou inimigas. No geral, não estavam contando com a guerra eletrônica para derrotar essa ameaça, na verdade, estavam MUITO preocupados. Uma grande parte da aceitação da narrativa dos “3 dias até Kiev” consistiu em ameaças táticas muito específicas que acreditaram que dificilmente seriam capazes de combater, acreditando que os ucranianos não teriam êxito. Mas acontece que os russos não possuíam essas capacidades na escala que preocupava a OTAN, longe disso. E eles ainda não o fazem pra ser sincero. Não seria tão fácil derrotá-los, mas nunca entrariam na mesma situação em que a Ucrânia se encontra agora. (A menos que os EUA decidam ficar de fora então a OTAN provavelmente estaria ferrad@).

Sobre a abordagem:
https://csbaonline.org/research/publica ... ry-affairs
https://csbaonline.org/uploads/document ... fairs1.pdf
https://www.ccw.ox.ac.uk/blog/2018/5/30 ... mes-of-age
https://www.tandfonline.com/doi/pdf/10. ... 9008429985
Imagem
https://mwi.westpoint.edu/the-russian-w ... he-making/
The capabilities that the Soviets sought to develop became known as the reconnaissance-strike and reconnaissance-fire complex, which enabled them to preemptively attack Western deep-strike and deep-attack systems. The reconnaissance-strike complex would utilize high-precision long-range weapons like ballistic and cruise missiles against operational- and strategic-level targets. The reconnaissance-fire complex was its tactical-level equivalent, using artillery like howitzers and rocket artillery, as part of brigades and divisions, firing both conventional and precision munitions. Based on active reconnaissance through advanced ISR sensors, combined with automated command and control and long-range precision-strike systems, the conceptual aim was to accelerate the process between detection, decision-making, and destruction of the target. Major General Ivan Vorobyev, one of Ogarkov’s contemporaries, envisioned these systems operating in a network of reconnaissance assets, enabling the near-real-time destruction of targets.
...
The Soviets’ concept development sought to mitigate the destructiveness of these new Western capabilities by further dispersing Soviet forces on the battlefield, including logistical support elements, to make them less vulnerable. In doing so, they recognized that maintaining momentum and achieving the necessary concentration before battle would become more difficult.
https://press.armywarcollege.edu/cgi/vi ... parameters

Sobre estar ainda muito longe do que a OTAN/EUA esperavam:
https://oe.tradoc.army.mil/2024/01/12/t ... ill-chain/

O Reconnaissance Fires Complex russo termina em grande parte durante a guerra móvel, uma vez que o nível de coordenação entre comandos, operadores de drones e várias unidades responsáveis ​​pelos fogos são demasiados difíceis de coordenar. O ISTAR diminui, pois tudo se baseia em permanecer aproximadamente no mesmo lugar durante semanas/meses a fio. Se as linhas se moverem subitamente mais de 10-30 km num dia, esse recon não consegue acompanhar, a menos que sejam excepcionalmente responsivas e bem projetadas, o que o sistema russo ainda não é, especialmente porque é agora uma colcha de retalhos de dois anos de uma doutrina extremamente antiga e falha que foi modificada apenas o suficiente para funcionar na forma como as campanhas foram travadas durante esses dois anos.
Uma atualização do observador militar ucraniano Mashovets sobre uma questão em que os russos têm melhorado ultimamente: o Reconnaissance Fires Complex.

O comando russo está introduzindo ativamente novos sistemas de organização e lançamento de fogo no decorrer das operações de combate, com base na experiência adquirida durante a guerra russo-ucraniana.

Em particular, o inimigo desenvolveu recentemente e está implementando ativamente um sistema hierárquico (classificado) de três níveis para o uso e aplicação dos seus RUKs (complexos de reconhecimento e ataque). O chamado “sistema de combate aos veículos blindados e à artilharia inimiga”

Já vimos as consequências desta “sistematização” (derrota dos Patriot SAMs, Hymars MLRS, etc.)

O conteúdo consiste na “ligação” simultânea num único sistema, operando na modalidade “online”, meios de reconhecimento e monitoramento da situação com meios de derrota adequados, bem como uma distribuição clara por zonas e distâncias de derrota (prevendo a distribuição e gestão apropriada de KPIs especialmente equipados ou adaptados)...

Em particular...

A zona próxima (tática) é de responsabilidade do comandante da divisão (brigada), até 10-12 km.

Meios de reconhecimento e monitoramento, bem como guerra radioeletrônica (REW) - dispositivos optoeletrônicos (1TPN-1, Ironia-1, Ironia-M), UAVs tipo helicóptero, UAVs Aleron-3, estações de radar Fara-VR e Sobolyatnik , equipamento de reconhecimento e sinalização Sextan K144 e sistema modular de interferência de rádio Field-21.

Meios de destruição (poder de fogo) - sistemas de mísseis antitanque (ATK) “Konkurs”, “Ataka”, “Kornet”, “Shturm-S”, “Chrysanthema-S”, “Kornet-D”, arma antitanque MT -12 “Rapira” “, Gvozdika e Akatsiya SAU, tanques, Terminator BMPT, BMP-2/3, TOS-1/TOS-2, helicópteros de apoio de fogo (Mi-24, Mi-35, Mi-28N, Ka-50 , Ka-52), aeronaves de ataque Su-25.

Zona média, responsabilidade do comandante do exército (corpo de exército) de 12 a 100 km

Meios de reconhecimento e monitoramento - UAVs “Eleron-3”, “Orlan-10”, “Forpost” e vários similares em suas especificações, estações de radar (radares) como “Aistenok” e “Sobolyatnik”, bem como radares para guerra contra-bateria, como “Zoo”, etc.

Meios de derrota (fogo) - munições de barragem como “Kub” e “Lancet”, MLRS “Tornado-G”, “Uragan”, “Tornado-S”, SAU “Msta-S”, “Hyacinth-S”, SG “Malka” “, barreiras contra minas como UMZ, aeronaves Su-24M e Su-34.

Zona distante, responsabilidade do comandante do UW (agrupamento de tropas) de 100 km e mais.

Meios de reconhecimento e monitoramento - espaçonaves (SC) do sistema de reconhecimento optoeletrônico Yantar, agentes de reconhecimento e UAVs do tipo Forpost e similares, cujas especificações técnicas permitem reconhecimento optoeletrônico e radiotécnico em distâncias de até 100 e mais.

Meios de destruição (disparo) - Sistema de mísseis Iskander-M, aeronaves Tu-22M3, Mig-31K\I, Su-24, Su-34, UAVs de ataque do tipo Geranium \Shahed-131/136 e STRGR (em S- 300/400 SAM).

Alguns destes meios de derrota são utilizados tanto no interesse dos comandantes de unidades militares individuais como para derrotar alvos de natureza estratégica.

Ou seja, há vários meses, os russos vêm tentando aplicar tudo isso não separadamente, “por ordem” de comandantes individuais, comandantes (chefes), como dizem “se necessário”... mas para sistematizar e vincular isso em um único sistema claro. Principalmente no que diz respeito ao processo de “transferência de dados”, desde o momento da detecção até o momento da derrota (seus problemas com isso não são críticos, são localizados e podem ser eliminados).

Para que funcione como um mecanismo claro como um todo, e não nos seus elementos individuais, eles precisam adquirir duas capacidades principais - a capacidade de operar “online” nestes circuitos de inteligência e ataque, e em todos estes três níveis. , e minimizar o número de elos de “ligação” de comando e controle entre inteligência e derrota.

Em outras palavras, para isso eles precisam de meios apropriados de AUTOMATIZAÇÃO (bem, e consequentemente, PUs devidamente equipados)... e o mais importante, uma espécie de “internet” entre inteligência e fogo. É óbvio que este sistema não funcionará eficazmente “por causa do TAP-ic” ou do “voice over radio”....

Nem tudo está dando certo para eles nesta área neste momento, mas eles estão se esforçando muito... E, infelizmente, já podemos observar na prática os primeiros resultados dessa sistematização do sistema de derrota do inimigo.
Uma visão geral dessa integração dos equipamentos sobre essa abordagem:
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Re: UCRÂNIA

#11865 Mensagem por Suetham » Dom Mai 12, 2024 7:00 am

https://news.online.ua/en/ukrainian-mil ... uk-878212/
Ukrainian army is creating 10 new brigades
The Economist writes that one of the most urgent tasks for the commander of the Ground Forces of the Armed Forces of Ukraine, General Oleksandr Pavlyuk, is the preparation of ten new brigades to prepare for the offensive of the Russian army.




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