Aviação Parapública e Resgate Aeromédico
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Re: Resgate Aeromédico
E eles ainda tem os Agusta AW109, usado como transporte para o governador e secretários estaduais, além de missões pontuais requeridas ao grupo de aviação da PMSP
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
A. Sapkowski
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Re: Resgate Aeromédico
Os helos da Leonardo via AgustaWestland vem aos poucos abrindo caminho entre as organizações policiais e bombeiros nos estados.
O fato da Leonardo ter aqui implantada toda uma rede de assistência junto a sua unidade de apoio em São Paulo, ajuda, e muito, a empresa a ser a segunda maior vendedora de helos no mercado brasileiro, diferente de outras marcas que não tem a mesma disposição.
Uma linha de produção no Brasil só dependeria de compras generosas dos modelos italianos, e isto já foi objeto de estudo mais de uma vez por aqui.
O modelo AW119 é um dos mais difundidos nas PM e Bombeiros nos estados e órgãos federais.
O fato da Leonardo ter aqui implantada toda uma rede de assistência junto a sua unidade de apoio em São Paulo, ajuda, e muito, a empresa a ser a segunda maior vendedora de helos no mercado brasileiro, diferente de outras marcas que não tem a mesma disposição.
Uma linha de produção no Brasil só dependeria de compras generosas dos modelos italianos, e isto já foi objeto de estudo mais de uma vez por aqui.
O modelo AW119 é um dos mais difundidos nas PM e Bombeiros nos estados e órgãos federais.
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: Resgate Aeromédico
Este tópico bem que poderia estar com umas trinta páginas dado os acontecimentos em forma de debates, mas, permaneceu no limbo. Mais um para a já longa coleção do DB.
De qualquer modo, à luz do que estamos vendo no RS, e o esforço dos militares no sentido de apor tudo o que podem, e tem em condições de ser usado nos resgates, é patente afirmar que o Brasil em termos de Resgate Aeromédico, é dos mais medíocres e irresponsáveis do mundo. Só comparável aos países miseráveis da África, ásia central e extremo oriente.
Por outro lado, mais uma vez uma desgraça da natureza vem nos bater à porta e avisar sobre nossa iniquidade com a vida humana, por capricho e intolerância político-ideológicas, que faz com que a saúde pública, infraestrutura e saneamento básico sejam direito de poucos. De muito pouco mesmo.
Como sempre, não aprendemos nada com nossos próprios erros. E continuamos a insistir, perdas após perdas, de vida e bens materiais, que não nos cansamos de perder oportunidades.
A frota de helos para-públicos, entre policiamento aéreo, ambulância e resgate continuam a sua labuta de sazonalidades e irregularidades em investimentos. Isto na área pública é no mínimo motivo de questionar as autoridades constituídas. Mas como as autoridades se acham no direito de não serem questionadas, porque autoridades, vivemos sobre o fio da faca. E vidas seguem sendo perdidas.
Mais esta calamidade no sul do país só mostra o desprezo e o despreparo do poder público com suas mínimas obrigações, e a leniência da sociedade ao corroborar a omissão\corrupção estatal. E não precisa ser uma metrópole com 20 milhões de habitantes, como São Paulo, para isso. Basta um prefeito, um governador ou um presidente tão caricato quanto volúvel, e o problema acontecer é apenas questão de tempo.
Quanto tempo mais, quantas vidas mais, serão desperdiçadas até que levemos a sério de fato o que precisa e deve ser levado a sério na seara pública, que é de interesse e responsabilidade de todos nós?
Ou será que como não foi na minha cidade, no meu bairro ou mesmo perto da minha casa, f...-se, não é problema meu, e quem quiser que se vire com os problemas alheios que não me dizem respeito...
De qualquer modo, à luz do que estamos vendo no RS, e o esforço dos militares no sentido de apor tudo o que podem, e tem em condições de ser usado nos resgates, é patente afirmar que o Brasil em termos de Resgate Aeromédico, é dos mais medíocres e irresponsáveis do mundo. Só comparável aos países miseráveis da África, ásia central e extremo oriente.
Por outro lado, mais uma vez uma desgraça da natureza vem nos bater à porta e avisar sobre nossa iniquidade com a vida humana, por capricho e intolerância político-ideológicas, que faz com que a saúde pública, infraestrutura e saneamento básico sejam direito de poucos. De muito pouco mesmo.
Como sempre, não aprendemos nada com nossos próprios erros. E continuamos a insistir, perdas após perdas, de vida e bens materiais, que não nos cansamos de perder oportunidades.
A frota de helos para-públicos, entre policiamento aéreo, ambulância e resgate continuam a sua labuta de sazonalidades e irregularidades em investimentos. Isto na área pública é no mínimo motivo de questionar as autoridades constituídas. Mas como as autoridades se acham no direito de não serem questionadas, porque autoridades, vivemos sobre o fio da faca. E vidas seguem sendo perdidas.
Mais esta calamidade no sul do país só mostra o desprezo e o despreparo do poder público com suas mínimas obrigações, e a leniência da sociedade ao corroborar a omissão\corrupção estatal. E não precisa ser uma metrópole com 20 milhões de habitantes, como São Paulo, para isso. Basta um prefeito, um governador ou um presidente tão caricato quanto volúvel, e o problema acontecer é apenas questão de tempo.
Quanto tempo mais, quantas vidas mais, serão desperdiçadas até que levemos a sério de fato o que precisa e deve ser levado a sério na seara pública, que é de interesse e responsabilidade de todos nós?
Ou será que como não foi na minha cidade, no meu bairro ou mesmo perto da minha casa, f...-se, não é problema meu, e quem quiser que se vire com os problemas alheios que não me dizem respeito...
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: Resgate Aeromédico
Já se fala em mais de 70 helicópteros envolvidos nas missões de resgate no RS, a maioria dos quais civis ou da aviação parapública.
Helos militares são cerca de 20, com mais alguns sendo enviados recentemente. Os números não devem, conquanto, chegar nem a 30 unidades.
Muitas pessoas, empresas e organizações civis ligadas direta ou indiretamente à aviação no país estão se organizando para enviar mais helos e aviões para o RS, ou manter linhas de abastecimento para o estado.
A ajuda aumenta exponencialmente na medida em que o poder público não está conseguindo lidar com tudo o que está sendo feito.
É obviamente preciso rever toda a organização que não temos em matéria de defesa civil no país após este desastre.
Se haverá condições e vontade política para tal em pleno ano eleitoral, e o seu uso político portanto, ainda veremos.
Mas o momento demanda que decisões, e debates, sejam tomadas e realizados.
Se não agora, quando?
Idem para a organização e recursos das capacidades de aviação das três forças.
Mas cada um no seu quadrado. É preciso não misturar alhos com bugalhos.
Defesa Civil, aviação parapública, resgate aeromédico e aviação militar precisam, e devem, ter seus espaços próprios de discussão e geração de políticas públicas coerentes e efetivas.
A ver, de novo, se teremos maturidade para tanto.
Helos militares são cerca de 20, com mais alguns sendo enviados recentemente. Os números não devem, conquanto, chegar nem a 30 unidades.
Muitas pessoas, empresas e organizações civis ligadas direta ou indiretamente à aviação no país estão se organizando para enviar mais helos e aviões para o RS, ou manter linhas de abastecimento para o estado.
A ajuda aumenta exponencialmente na medida em que o poder público não está conseguindo lidar com tudo o que está sendo feito.
É obviamente preciso rever toda a organização que não temos em matéria de defesa civil no país após este desastre.
Se haverá condições e vontade política para tal em pleno ano eleitoral, e o seu uso político portanto, ainda veremos.
Mas o momento demanda que decisões, e debates, sejam tomadas e realizados.
Se não agora, quando?
Idem para a organização e recursos das capacidades de aviação das três forças.
Mas cada um no seu quadrado. É preciso não misturar alhos com bugalhos.
Defesa Civil, aviação parapública, resgate aeromédico e aviação militar precisam, e devem, ter seus espaços próprios de discussão e geração de políticas públicas coerentes e efetivas.
A ver, de novo, se teremos maturidade para tanto.
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A. Sapkowski
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Re: Resgate Aeromédico
Parabéns pelo excelente trabalho da FAB, Marinha e Exército Nacional na Operação Taquari estão nesta luta desde os primeiros dias de enchentes, segundo o Capitão de Mar e Guerra Dirlei Donizette,“O esforço é 24 horas por dia, sete dias por semana. Não vamos sair daqui até que a última pessoa seja salva, até que o último necessitado receba água, comida e atendimento médico”.
https://www.gov.br/defesa/pt-br/centrai ... gate-no-rs
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- Vinícius Almeida
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Re: Resgate Aeromédico
O engraçado desse helicóptero é que ele foi adquirido com recursos da Secretaria do Meio Ambiente. Inicialmente era para uso da Polícia Ambiental.
- Vinícius Almeida
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Re: Resgate Aeromédico
Acredito que teria mais postagens se o tópico fosse mais abrangente, falasse da Aviação de Segurança Pública/Defesa Civil de uma maneira geral.FCarvalho escreveu: ↑Ter Mai 07, 2024 3:54 pm Este tópico bem que poderia estar com umas trinta páginas dado os acontecimentos em forma de debates, mas, permaneceu no limbo. Mais um para a já longa coleção do DB.
De qualquer modo, à luz do que estamos vendo no RS, e o esforço dos militares no sentido de apor tudo o que podem, e tem em condições de ser usado nos resgates, é patente afirmar que o Brasil em termos de Resgate Aeromédico, é dos mais medíocres e irresponsáveis do mundo. Só comparável aos países miseráveis da África, ásia central e extremo oriente.
Por outro lado, mais uma vez uma desgraça da natureza vem nos bater à porta e avisar sobre nossa iniquidade com a vida humana, por capricho e intolerância político-ideológicas, que faz com que a saúde pública, infraestrutura e saneamento básico sejam direito de poucos. De muito pouco mesmo.
Como sempre, não aprendemos nada com nossos próprios erros. E continuamos a insistir, perdas após perdas, de vida e bens materiais, que não nos cansamos de perder oportunidades.
A frota de helos para-públicos, entre policiamento aéreo, ambulância e resgate continuam a sua labuta de sazonalidades e irregularidades em investimentos. Isto na área pública é no mínimo motivo de questionar as autoridades constituídas. Mas como as autoridades se acham no direito de não serem questionadas, porque autoridades, vivemos sobre o fio da faca. E vidas seguem sendo perdidas.
Mais esta calamidade no sul do país só mostra o desprezo e o despreparo do poder público com suas mínimas obrigações, e a leniência da sociedade ao corroborar a omissão\corrupção estatal. E não precisa ser uma metrópole com 20 milhões de habitantes, como São Paulo, para isso. Basta um prefeito, um governador ou um presidente tão caricato quanto volúvel, e o problema acontecer é apenas questão de tempo.
Quanto tempo mais, quantas vidas mais, serão desperdiçadas até que levemos a sério de fato o que precisa e deve ser levado a sério na seara pública, que é de interesse e responsabilidade de todos nós?
Ou será que como não foi na minha cidade, no meu bairro ou mesmo perto da minha casa, f...-se, não é problema meu, e quem quiser que se vire com os problemas alheios que não me dizem respeito...
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Re: Aviação Parapública e Resgate Aeromédico
Acho que agora está mais coerente. A ver se avançamos.
Grato pela dica.
Grato pela dica.
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