Aviação do Exército

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: Aviação do Exército

#5011 Mensagem por Pablo Maica » Qua Dez 20, 2023 11:32 pm

gogogas escreveu: Qua Dez 20, 2023 7:41 am Sera 12 UH-60M zero bala ...
Ouvi uns comentarios de uma possível transferencia dos UH-60 A do EB para a FAB e seria reformado e elevaria para o padrão L
Não sei se aguentam. Por mais que o EB tenha mantido esses helicópteros em uma condição impecável, em termos de manutenção, eles foram usados no patamar "us army", até o osso.

Se a FAB quiser aumentar a frota, vale mais a pena catar uns "L" estocados e dar um tapa.


Um abraço e t+ :)




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Re: Aviação do Exército

#5012 Mensagem por Lywis » Qui Dez 21, 2023 11:03 pm

Uma compra de 16 unidades merecia a abertura de um centro de manutenção aqui no país...




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Re: Aviação do Exército

#5013 Mensagem por knigh7 » Qui Dez 21, 2023 11:13 pm

Seria uma excelente opção. Mas não sei se seria rápido pois a cadência de recebimento do EB é de, em média, 2 ao ano. :roll:

Se dependesse do Brasil, o mundo estaria lutando a 2ª WW até hoje. :roll:




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Re: Aviação do Exército

#5014 Mensagem por FABIO » Sex Dez 22, 2023 2:11 pm

Então serão oito anos pra recebertodos novos
black hawk do EB?




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Re: Aviação do Exército

#5015 Mensagem por knigh7 » Ter Dez 26, 2023 11:33 pm

Do PEEx 2024-27:

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Re: Aviação do Exército

#5016 Mensagem por knigh7 » Sex Dez 29, 2023 2:13 am

Notei um detalhe importante no quadro do post anterior sobre as SARP para o EB: "Implantar núcçleo/fração SARR (Cat 2 e acima)".

Pelo visto EB vai poder ter SARP Cat 3. Isso era defendido até pela FAB na gestão anterior. A FAB queria ficar com as estratégicas (portanto, Categoria 4 e além) e deixar a Categoria 3 para o EB.
As de Cat 3 são aquelas que tem um alcance máximo de comando de linha de visada, ou seja aprox 270km. Isso abrange uma área de Divisão de Exército e um pouco a mais.




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Re: Aviação do Exército

#5017 Mensagem por gabriel219 » Sex Dez 29, 2023 6:27 am

knigh7 escreveu: Sex Dez 29, 2023 2:13 am Notei um detalhe importante no quadro do post anterior sobre as SARP para o EB: "Implantar núcçleo/fração SARR (Cat 2 e acima)".

Pelo visto EB vai poder ter SARP Cat 3. Isso era defendido até pela FAB na gestão anterior. A FAB queria ficar com as estratégicas (portanto, Categoria 4 e além) e deixar a Categoria 3 para o EB.
As de Cat 3 são aquelas que tem um alcance máximo de comando de linha de visada, ou seja aprox 270km. Isso abrange uma área de Divisão de Exército e um pouco a mais.
O primeiro CAT 3 será o Harpía, em apoio ao sistema Astros Mk6.




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Re: Aviação do Exército

#5018 Mensagem por knigh7 » Sex Dez 29, 2023 7:00 pm





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Re: Aviação do Exército

#5019 Mensagem por gabriel219 » Sex Dez 29, 2023 7:08 pm

Se sair por isso, encomendaria até mais do que o planejado, talvez o dobro e aproveitava a barca pedindo os AH-1Z. Os fechados com o Bahrein são novos, então os ex-USMC estão ainda em estoque.

Dava pra aproveitar mais ainda e pegar uns M2A2 e, quem sabe, M1A1 8-] .




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Re: Aviação do Exército

#5020 Mensagem por knigh7 » Sex Dez 29, 2023 7:22 pm

Pô, Gabriel, não deixa a gente sonhar 8-]




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Re: Aviação do Exército

#5021 Mensagem por FCarvalho » Sáb Dez 30, 2023 11:05 am

A FAB seria a força mais beneficiada com estas aposentadorias, já que utiliza o modelo L dos Black Hawk, e seria uma forma barata e viável de conseguir reativar o Esquadrão Poti e, adequar o Esquadrão Pelicano com tais helos no curto prazo. Coisa de 16 helos seriam suficiente para manter os dois esquadrões em números iguais aos demais também equipados com estes modelos.

Ficaria de olho também nos Chinook, que tanto FAB quanto Avex já demonstraram interesse no passado. A Boeing tem um programa de revitalização e modernização dos modelos mais antigos para o US Army, elevando-os ao padrão F, a última versão deste, embora seja a favor de CH-53K novos. Mas estes helos estão mais que distantes da nossa parca capacidade de investimento.

A compra de Portugal de 6 BH do modelo L e a modernização de sistemas a preços bem módicos é ilustrativo do que se poderia fazer também com toda a frota da FAB.

Quanto à Avex, a compra de 16 novos helos está em dia, e será mantida. Os custos e a forma de pagamento estão sendo tratados com o DoD e Departamento de Estado, via comissão do EB em Washington. A ver somente se o planejamento para começar a receber já em 2024 funciona ou se haverá alguma postergação.

Como já foi anunciado, os HM-2 e HM-3 tiveram sua baixa autorizada. Isto significa, a priori, que o negócio com os novos helos está fechado e segue os trâmites legais normais de praxe.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: Aviação do Exército

#5022 Mensagem por knigh7 » Sáb Dez 30, 2023 11:57 am

Sim, seria até melhor para a FAB. Um outro helicóptero mencionado na matéria que soferia readequação no número (mas não especificado) é o Chinook. Uma pequena quantidade (eles têm um custo operacional alto, por isso uma pequena) daria uma capacidade inédita dela deslocar equipamentos maiores e mais pesados a qualquer ponto.




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Re: Aviação do Exército

#5023 Mensagem por FCarvalho » Sáb Dez 30, 2023 12:20 pm

knigh7 escreveu: Sáb Dez 30, 2023 11:57 am Sim, seria até melhor para a FAB. Um outro helicóptero mencionado na matéria que sofreria readequação no número (mas não especificado) é o Chinook. Uma pequena quantidade (eles têm um custo operacional alto, por isso uma pequena) daria uma capacidade inédita dela deslocar equipamentos maiores e mais pesados a qualquer ponto.
Ambos modelos, CH-47 e CH-53, disponíveis em quantidades bem grandes nos estoques do US Army e USMC\US Navy possuem custos de operação e manutenção muito acima da capacidade orçamentária de FAB e Avex, mas a necessidade de modelos deste porte é inegável faz anos, vide os estudos feitos em anos passados para sua aquisição para uma e outra.

Talvez a modernização dos mesmos trouxesse alguma economia em termos logísticos e operacionais, mas isto ainda teria de se provar.

Faz tempo é fato as ffaa's necessitam de meios de apoio pesado na região norte e centro oeste, e diria, em todas as fronteiras, mas o engodo financeiro em que sempre estamos impede, e impediu, as forças de evoluir neste sentido.

Não sei quanto custa um Chinook ou Sea Stallion usados, mas a depender do preço e das condições de venda, seriam acréscimos necessários e muito bem vindos às asas rotativas das três armas, já que a aviação naval poderia se aproveitar muito bem deles também.

A Avex tende a expandir seus horizontes com um segundo Bavex em Belém, além do 4o Bavex em Manaus. E como se diz por aí, quem tem um não tem nenhum, quem tem dois pode ter um, e assim por diante. Então seria o caso de dispor de 4 a 6 unidades em cada Bavex, como sendo suficiente para suprir as necessidades da Avex, considerando uma disponibilidade de pelo menos 50% destes helos. Uma frota relativamente pequena mas muito útil para o apoio logístico das tropas do EB nas regiões de fronteira, principalmente.

A FAB com a reativação do Poti, de preferência em Belém, também teria reforçada sua capacidade de apoiar principalmente à COMARA, que depende de suas balsas e do tráfego fluvial literalmente para quase tudo. A introdução dos KC-390 ajudou bastante em alguns aspectos quanto ao transporte de material pesado para as bases e pistas mais distantes e com menos infraestrutura, mas não basta por si só. Dividir 12 helos entre Manaus e Belém seria algo eficaz em termos de aproveitamento da frota.

Mas este é um tema que ainda vai levar muitos anos para ser resolvido. Não antes que a própria Avex obtenha, por exemplo, seus helos de ataque, previstos somente para a próxima década.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: Aviação do Exército

#5024 Mensagem por gabriel219 » Sáb Dez 30, 2023 12:55 pm

knigh7 escreveu: Sáb Dez 30, 2023 11:57 am Sim, seria até melhor para a FAB. Um outro helicóptero mencionado na matéria que soferia readequação no número (mas não especificado) é o Chinook. Uma pequena quantidade (eles têm um custo operacional alto, por isso uma pequena) daria uma capacidade inédita dela deslocar equipamentos maiores e mais pesados a qualquer ponto.
Os CH-47 estocados estão em péssimas condições, segundo uma comitiva do EB que visitou, além de outros países que foram e não levaram.

Penso que o trunfo extra deveria ser o AH-1Z. Eu era contra o programa do AW249, porém há sinais bons no projeto e deriva diretamente do AW149, um dos pretendidos pelo EB pro SISFRON, é algo pra se pensar no futuro, porém temos pouca grana agora e precisamos de Helis de Ataque pra ontem, já que não deve ter mais chance de recuperar os AH-2, pessimamente estocados e aparentemente de forma proposital.

Eu aumentaria a quantidade de UH-60L pra 20 e iria atrás de todos os Zulus estocados, depois pediria pros Israelenses mexerem em ambos, inclusive integrar o Spike nos Zulus, que não é problema para os Israelenses e nem pros Americanos - pegaria uns TOW 2 de estoques, talvez uns Hellfire pra não fazer desfeita.




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Re: Aviação do Exército

#5025 Mensagem por FCarvalho » Sáb Jan 20, 2024 11:05 am

O MD está tendo que responder a vários processos no STF em função da negativa de seguir com a distribuição de cestas básicas na operação de apoio aos Ianomâmi.

Mesmo diante das alegações de que este trabalho não constitui obrigação primária, mas pontual e ocasional, vide a emergência do caso, Funai, ministério povos indígenas e associações de defesa dos Ianomâmi criticam e cobram a continuidade do transporte das cestas básicas naquele território.

Fato é que as ffaa's estão no limite de suas capacidades e gastando por conta em equipamentos e pessoal para fazer um trabalho que não é seu, mas historicamente costuma fazer, já que os demais órgãos públicos não tem e não querem botar dinheiro do próprio bolso neste tipo de capacidade.

Ninguém fala, nem as próprias ffaa's, sobre tais limitações material, pessoal e infraestrutura de aviação, e tão pouco o governo se dispõe a envidar esforços no sentido de ampliar capacidades nestes termos.

Estão pagando pela impafia de querer fazer tudo e mais um pouco sem ter as condições efetivas para tanto, e não cobrar por isso. O que era missão primária virou complemento, e o que sempre foi missão secundária se tornou a principal, na cabeça de todo mundo fora da caserna. O preço está posto e sendo cobrado. E a conta veio alta.




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