Brigada de Infantaria Paraquedista

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista

#961 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Jul 22, 2020 8:43 am

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Paratroopers from the 4th Brigade Combat Team (Airborne), 25th Infantry Division, jump from a C-17 onto Andersen Air Force Base, Guam, on June 30 2020. (DoD)

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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista

#962 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Jul 25, 2020 1:45 pm

Uma noticia antiga, mas que descreve o percurso de três militares da GAC da BrigRR que quiseram ser Paraquedistas:
Curso de Paraquedista
31 Dez 2019


Entre setembro e dezembro de 2019 teve lugar o 2º Curso de Paraquedista para Oficiais, Sargentos e Praças 2019, no Regimento de Paraquedistas, em Praia do Ribatejo, e que contou com a frequência de três militares do Regimento de Artilharia Nº 4, dois Sargentos e uma Praça. O Curso de Paraquedismo iniciou-se com novo referencial em 2019, com a duração de três meses e duas fases, a 1ª fase com oito semanas de curso de combate, e a 2ª fase com cinco semanas de curso de paraquedismo.

A fase do curso de combate preparou os militares em técnicas de sobrevivência, em tiro de pistola e espingarda, em combate em áreas edificadas, topografia, sapadores, e transmissões, entre outras, com vista ao desempenho de cargos e funções nos Batalhões Operacionais de qualificação Paraquedista.

A fase do curso de paraquedismo integrou militares do Centro de Tropas de Operações Especiais, em Lamego, com a qualificação de Operações Especiais, sendo a totalidade dos cinco saltos de paraquedas por militar realizados no emblemático C-130 Hércules, sem acidentes e lesões, motivo de júbilo e sucesso na conclusão do Curso de Paraquedista para Oficiais, Sargentos e Praças 2019.

Regressados a Leiria o testemunho pessoal dos três militares foi de notório regozijo e elevada motivação pela conquista do reconhecimento almejado, mantendo-se apenas no Regimento e no Grupo de Artilharia de Campanha 10,5 Rebocado, o Primeiro-Sargento de Transmissões Crespo Santos, que também já é detentor da qualificação de Operações Especiais, enquanto o Segundo-Furriel em Regime de Contrato Dias Freire foi colocado no Regimento de Infantaria Nº 15, em Tomar, e o Soldado em Regime de Contrato Lopes Carinha foi colocado no Regimento de Infantaria Nº 10, em São Jacinto.
:D




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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista

#963 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Jul 28, 2020 10:39 am

Estava eu a ver um trabalho sobre o CIGS quando reparei que aparecia as PAF para o COS. Decidi comparar as mesmas entre as PAF para o COS para militares do sexo Feminino e as PAF para o Curso Paraquedista do Exército Português. Dado que desde há vários anos por cá acabou-se com as PAF para cada um dos sexos, quis comparar, até porque eu sei que houve um nivelamento por baixo (senão as mulheres iriam ter grande dificuldade em entrar).

Provas de Aptidão Fisicas para o Curso Paraquedista escreveu:PROVAS FÍSICAS COMPLEMENTARES

Corrida 2500 metros em 12 minutos
32 - Extensão de braços no solo
5 - Flexões de braços na barra
35 - Flexão e extensão de pernas com salto
40 - Abdominais em 1 minuto
Percorrer 8 Km armado, equipado e com 5 Kg de carga em 60 minutos
​Passagem de Pórtico (5 metros de altura)
Salto do muro (90 cm de altura)
Salto de vala (3 metros de comprimento)
Natação 25 metros (em fato de banho)
Passagem de Túnel Labirinto
Salto da Torre
Prova de Agressividade
PAF para o COS

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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista

#964 Mensagem por Henrique Brito » Ter Jul 28, 2020 10:57 pm

Aqui o TAF da seleção especial para aqueles que são voluntários a servir como soldado paraquedista é:

corrida de 3.300 em 12 minutos
Barra 10 repetições
flexão 35 repetições
abdominal do tipo remador, 58 repetições em um minuto
Subida na corda de 6 metros usando somente as mãos
Salto da torre de 4 andares.

É o TAF mais dificil a que um voluntário civil pode passar no Brasil, para ingressar em uma força armada ou policial, como nivel de comparação, é um TAF bem mais puxado que o dos concursos de sargentos e de fuzileiros navais

Durante a formação pqd, eles passam pela área de estágio, e há um teste de saída da area de estágio pra passar pra etapa de salto, repetem esse TAF, mas a corrida vai pra 6600 em 24 minutos.

Pra oficiais e sargentos há outros requisitos mais dificeis, que eu não sei te especificar agora.

Já o TAF pro curso de precursor, é o TAF mais dificil que um militar pode passar no Brasil para entrar em uma força de operações especiais, é insano. Eu vou procurar e posto aqui.




"Nada justifica que se abrandem os rigorosos métodos de formação do combatente paraquedista." Gen. De Pessoa

"Enquanto houver no céu a silhueta de um paraquedista, haverá sempre a esperança de vitória!" Gen Acrísio
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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista

#965 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Jul 29, 2020 6:09 am

Regimento de Paraquedistas recebeu 10 novas Viaturas “Multipurpose Airborne Platform” (MPAP)

Estas viaturas, que ficarão a cargo do Batalhão Operacional Aeroterrestre, caraterizam-se pela sua mobilidade e versatilidade, sendo facilmente aerotransportadas ou lançadas através de paraquedas, podendo acompanhar os militares paraquedistas no cumprimento das operações aerotransportadas.

Ao serviço dos Portugueses!
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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista

#966 Mensagem por FCarvalho » Qua Jul 29, 2020 11:52 am

Aqui no Brasil esse tipo de veículo eram chamados de "Mula" em 1900 e lá vai pedrada. Hoje ao que parece já não existem mais na bgda pqdt.
Não sei se há interesse por eles ainda. Que eu conheça não tem nada parecido por lá.
Mas bem que deveria.

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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista

#967 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Jul 29, 2020 1:52 pm

Noutros tempos... (anos 80):

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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista

#968 Mensagem por Henrique Brito » Qua Jul 29, 2020 4:32 pm

Fideles escreveu: Ter Jul 28, 2020 8:43 pm Prezados Senhores,
Cuido de um site que tem por objetivo registrar a história do Paraquedismo brasileiro e
pesquisando em jornais digitalizados (memoria.bn.br) descobri que o primeiro salto de um brasileiro no Brasil ocorreu no Rio de Janeiro em julho de 1923 pelo tenente Carlos Saldanha da Gama Chevalier.
Pesquisem pelo mês de julho de 1923 e verão que todos os jornais cariocas da época registraram o ocorrido.
Aí vai o link de uma das várias reportagens sobre o fato, tá?
http://www.amigospqd.com.br/Diversos/Ca ... alier.html
E o primeiro salto no Brasil foi dado pela americana Alma Beaumont em 1890 no Rio de Janeiro.
Veja em http://www.amigospqd.com.br/Diversos/Al ... -1890.html
Um abraço!
Fidelesl
O franco-brasileiro sargento Charles Astor e o general De Pessoa também tiveram grande importância, sendo considerados os pais do paraquedismo militar no Brasil.




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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista

#969 Mensagem por Henrique Brito » Qua Jul 29, 2020 4:59 pm



Estágio de mestre de salto livre




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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista

#970 Mensagem por Henrique Brito » Qua Jul 29, 2020 5:06 pm



Seguem os preparativos pra culminating




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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista

#971 Mensagem por FCarvalho » Qua Jul 29, 2020 9:44 pm

Que esse treinamento nos USA possa e tornar uma constante anual para os pqdt. E que outros parecidos como ele, senão iguais, possam ser feitos com outros países também, várias vezes ao ano de preferência.

Fazer exercícios constantemente é o mínimo básico necessário para que uma tropa se mantenha em real estado de prontidão e sua qualificação não se perca em meio a rotina do trabalho.

Eu sugiro - quem sou eu, mas... - que sejam introduzidas no calendário anual de treinamento da brigada exercícios internacionais a cada 3 meses, a fim de que todos os batalhões de infantaria e demais OM de apoio possam ter a chance de se adestrar com forças estrangeiras, seja trazendo elas aqui, sejamos nós os visitantes.

Penso que seja muito útil a integração com as forças pqdt russas, chinesas, sul africana e indianas, para complementar e diversificar a formação e doutrina. Além destes, conservar em calendário anual atividades em todos os níveis, de pel a batalhão, com forças estrangeiras no Brasil e lá fora, principalmente com os vizinhos, estes obrigatórios e inadiáveis, além de USA, UK, França, Canadá, Alemanha, Itália, Portugal e Espanha. Ao menos dois exercícios a nível batalhão, um a cada semestre, com cada um desses países deveria ser efetivado, sendo um aqui e outro lá.

Para mim, o treinamento de forças FAR-E deveria ser muito além do mínimo básico necessário que se faz aqui. E eu incluo neste rol a 4a Bda Inf Mth, que por suas especificidades também deve ter um calendário de exercícios igual ao acima descrito. Da mesma forma a 12a Bda Inf Amv com unidades congêneres mundo afora, mas principalmente com os Rangers americanos na minha opinião.

No que dependesse de mim, o COBRA já estaria implantado nestas brigadas há tempos, nem que fosse só a fase I, já que a fase II ainda está em estudos. Não há nada de revolucionário neste projeto que não seja vistos nas tropas de países desenvolvidos há anos. Portanto, tirando a desculpa de sempre da falta de verbas, não tem porque o projeto não estar implantado pelo menos nestas GU.

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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista

#972 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Jul 30, 2020 6:27 am

FCarvalho eu já escrevi várias vezes, as Tropas Paraquedistas Russas e suas unidades "irmãs", são de tal forma diferentes das Tropas Paraquedistas ocidentais que seria quase como fazerem exercícios com uma outra tropa. Desde a forma como fazem os saltos (altitude, material, TTP) são completamente diferentes das que nós usamos.

Já os Sul-Africanos, Indianos e qualquer Tropa Paraquedista ocidental não haveria qualquer problema porque pode haver diferenças no equipamento/armamento, mas todos falamos a mesma "lingua".

Exercícios de escalão batalhão é que eu tenho sérias dúvidas que fossem capaz de fazer devido ao enorme consumo de recursos tanto orçamentais como materiais. Uma Companhia/Pelotão já dava para trocar experiências perfeitamente e é a norma.
FCarvalho escreveu: Qua Jul 29, 2020 9:44 pm
Para mim, o treinamento de forças FAR-E deveria ser muito além do mínimo básico necessário que se faz aqui. E eu incluo neste rol a 4a Bda Inf Mth, que por suas especificidades também deve ter um calendário de exercícios igual ao acima descrito. Da mesma forma a 12a Bda Inf Amv com unidades congêneres mundo afora, mas principalmente com os Rangers americanos na minha opinião.
E ele a dar-lhe com os Rangers... se o EB enviasse uma Companhia/Pelotão dessa Brigada fazer exercícios com o 75º Regimento Ranger ia ser uma banhada brutal. Pouco ou nada têm a ver uns com os outros. A unidade congénera da 12a Bda Inf Amv é a 101.ª Divisão Aerotransportada.




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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista

#973 Mensagem por FCarvalho » Qui Jul 30, 2020 2:15 pm

cabeça de martelo escreveu: Qui Jul 30, 2020 6:27 am FCarvalho eu já escrevi várias vezes, as Tropas Paraquedistas Russas e suas unidades "irmãs", são de tal forma diferentes das Tropas Paraquedistas ocidentais que seria quase como fazerem exercícios com uma outra tropa. Desde a forma como fazem os saltos (altitude, material, TTP) são completamente diferentes das que nós usamos.
Já os Sul-Africanos, Indianos e qualquer Tropa Paraquedista ocidental não haveria qualquer problema porque pode haver diferenças no equipamento/armamento, mas todos falamos a mesma "lingua".
Exercícios de escalão batalhão é que eu tenho sérias dúvidas que fossem capaz de fazer devido ao enorme consumo de recursos tanto orçamentais como materiais. Uma Companhia/Pelotão já dava para trocar experiências perfeitamente e é a norma.
FCarvalho escreveu: Qua Jul 29, 2020 9:44 pm Para mim, o treinamento de forças FAR-E deveria ser muito além do mínimo básico necessário que se faz aqui. E eu incluo neste rol a 4a Bda Inf Mth, que por suas especificidades também deve ter um calendário de exercícios igual ao acima descrito. Da mesma forma a 12a Bda Inf Amv com unidades congêneres mundo afora, mas priseincipalmente com os Rangers americanos na minha opinião.
E ele a dar-lhe com os Rangers... se o EB enviasse uma Companhia/Pelotão dessa Brigada fazer exercícios com o 75º Regimento Ranger ia ser uma banhada brutal. Pouco ou nada têm a ver uns com os outros. A unidade congénera da 12a Bda Inf Amv é a 101.ª Divisão Aerotransportada.
Olá Cabeça,

Quanto as paras russos, eu bem li tudo que escrevestes sobre as diferenças que existem. E é exatamente por isso que penso que devemos ir lá ter com eles. Nada nos impede de aprender algo de bom e que nos convenha nas operações aerotransportadas russas. Nunca é tarde para aprender algo de novo nestas trocas de informações e/ou eventuais treinos.

No que cabe os treinamentos lá fora, se não dá para enviar um batalhão, companhia ou pelotão basta. Desde que se possa enviar tropas de todas as unidades da brigada ao exterior para praticar exercícios com unidades congêneres. Disso eu não abriria mão. Já acho que pouco fazemos neste sentido. Reforçar esses vínculos práticos me parece ser essencial para a manutenção da nossa operacionalidade. Já que não temos missões da ONU para nos aprouver teatros reais que também sirvam de escola prática, temos de insistir em treinos com quem costumeiramente é mais operacional e tem mais experiência que nós. Inclusive para o pessoal ter mais contato com o que há de melhor em técnicas, doutrina e equipamentos pqdt por aí. Algo que nãos e vê ou se faz ficando em casa.

No tocante aos Rangers, não me importo se o pessoal apanhar muito ou pouco, contanto que tenhamos contato com eles. É uma questão de aprendizagem onde só temos a ganhar fazendo essas experiências com eles. Os exercícios com a 101a também é algo desejável, mas a meu ver não elimina a possibilidade de integrar o pessoal da 12a Amv com o que os Ranger fazem. Como disse, eu particularmente tenho interesse em que esta brigada tivesse capacidades homólogas aos 75o Regiment Ranger, nem que fosse apenas a nível de subunidade. Com a falta de tropas especiais que temos aqui, qualquer adição a estas capacidades para nós sempre será bem vinda.

Aliás, não sei se os três batalhões da 12a Amv possuem Pelopes, mas sei que tem os pel recon nas companhias de comando. Por mim, como já advoguei no tópico específico sobre eles, me parece ser muito mais útil e efetivo unir estes dois tipos de tropa e formar uma única unidade que possam desenvolver ambas as missões. Isto poderia inclusive ensejar a criação de uma companhia recon e OpEsp para a brigada. Me parece que seria uma saída bem interessante no que toca a sua ligação com os Rangers. Esta companhia poderia ser a nossa versão tupiniquim daquela tropa americana. E não precisaríamos reinventar a roda para isso. E ainda ganharíamos mais uma unidade de operações especiais.

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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista

#974 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Ago 04, 2020 12:56 pm

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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista

#975 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Ago 05, 2020 6:30 am

Comando da Brigada de Infantaria Pará-quedista - No dia 07 de julho de 2020 teve início o Curso de Formação de Cabos (CFC) do 1º Esquadrão de Cavalaria Pára-quedista. A primeira fase, onde o militar realiza um nivelamento das instruções do Período Básico, ocorre na Ilha da Marambaia. Na primeira jornada tivemos o cerimonial, Instruções de orientação fluvial, tiro e sobrevivência.
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Nestas duas fotografias parecia que estava a ver militares Portugueses com o nosso antigo camuflado... é que está igualzinho! :o




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