Aviação Naval Brasileira

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: Aviação Naval Brasileira

#421 Mensagem por FCarvalho » Sáb Jan 18, 2020 6:34 pm

Nauta, acredito que tenhamos em mãos parte da solução para a sua proposta na forma do C-105.

Hoje temos 12 células cargo e 3 SAR. originalmente seriam 8 as células adicionais ao lote inicial. Ou seja, faltam 5 undes para completar aquele número.

Os SAR na prática são modelos ASW daquele avião sem o sistema FITS para esta missão.

Neste sentido, comprar os 5 restantes SAR completando as 8 undes e dividindo-os 2 por cada base da MB mais 1 unde cargo já poderia ser um começo de solução.

abs.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: Aviação Naval Brasileira

#422 Mensagem por FCarvalho » Sáb Jan 18, 2020 9:36 pm

Túlio escreveu: Sáb Jan 18, 2020 2:10 pm
Ao contrário do cara do canal mundo militar (sempre dou risada daquele "R" enrolado no fim das palavras), que está preocupado com o estado físico das células, eu estou mais preocupado com o estado MENTAL do Almirante... [091] [101] [095] [101] [091]
Eu nem esquento mais a cabeça com essas coisas. O foco tem de ser na realidade objetiva e não em devaneios pessoais.
Se não há verba para manter A-4, também não haverá para um caça bem mais caro de manter, ainda mais em quantidades pequenas citas, o que deixa o aeu custo ainda mais alto.
Numa boa, deveriam se concentrar em arrumar um jeito de tirar o Sigaaz do papel.

abs




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: Aviação Naval Brasileira

#423 Mensagem por Lord Nauta » Sáb Jan 18, 2020 10:11 pm

FCarvalho escreveu: Sáb Jan 18, 2020 9:35 pm
Túlio escreveu: Sáb Jan 18, 2020 2:10 pm
Ao contrário do cara do canal mundo militar (sempre dou risada daquele "R" enrolado no fim das palavras), que está preocupado com o estado físico das células, eu estou mais preocupado com o estado MENTAL do Almirante... [091] [101] [095] [101] [091]
Eu nem esquento mais a cabeça com essas coisas. O foco tem de ser na realidade objetiva e não em devaneios pessoais.
Se não há verba para manter A-4, também não haverá para um caça bem mais caro de manter, ainda mais em quantidades pequenas citas, o que deixa o aeu custo ainda mais alto.
Numa boa, deveriam se concentrar em arrumar um jeito de tirar o Sigaaz do papel.

abs


Combate aeronaval problema da FAB, como citei anteriormente. No momento a MB esta procurando implantar o SIGAAZ em etapas a primeira cobrindo as áreas de prospecção de petróleo no mar. Talvez este ano ou 2021 aconteça a licitação para os NaPaOc ou decisão de construção de unidades da classe Amazonas. Vamos aguardar.

Sds

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Re: Aviação Naval Brasileira

#424 Mensagem por Lord Nauta » Sáb Jan 18, 2020 10:15 pm

FCarvalho escreveu: Sáb Jan 18, 2020 6:34 pm Nauta, acredito que tenhamos em mãos parte da solução para a sua proposta na forma do C-105.

Hoje temos 12 células cargo e 3 SAR. originalmente seriam 8 as células adicionais ao lote inicial. Ou seja, faltam 5 undes para completar aquele número.

Os SAR na prática são modelos ASW daquele avião sem o sistema FITS para esta missão.

Neste sentido, comprar os 5 restantes SAR completando as 8 undes e dividindo-os 2 por cada base da MB mais 1 unde cargo já poderia ser um começo de solução.

abs.

A alternativa dos Casa 295 com FITS e muito interessante. Entretanto acredito que em um primeiro instante um avião mais simples, como por exemplo, o futuro substituto do Bandeirantes poderia ser uma solução para substituir os EMB 111 - P 95. Os C 295, talvez, viram depois.

Sds

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Re: Aviação Naval Brasileira

#425 Mensagem por Lord Nauta » Sáb Jan 18, 2020 10:20 pm

J.Ricardo escreveu: Sáb Jan 18, 2020 12:12 pm Sinceramente, o mais correto seria comprar algum avião de treinamento avançado pra manter o pessoal adestrado, com custo baixo e treinar com o pessoal da FAB como agressores.
Quando e quando, se um dia realmente esse PA tupiniquim vier a se tornar realidade, conversamos sobre aviões de primeira linha...

Prezado colega, saudações.

Este assunto esta relacionado a Forças Navais. No tópico da Aviação Naval brasileira publiquei o texto que reproduzo abaixo. Em minha opinião nada de aviação de caça para a MB. Este e problema da FAB:


''A MB precisa resolver com a FAB a questão da patrulha naval. Esta deveria ir para a MB, que por sua vez deveria ter aviões de longo raio de ação, avionicos modernos e baixo custo de aquisição/operação. Estes aviões de categoria, por exemplo, superior aos Bandeirulha seriam distribuídos em Belém, Natal, Salvador, Rio de Janeiro e Florianópolis. Teriam como principal missão controlar e monitorar o trânsito de navios pelas AJB, plataformas marítimas e SAR.
Seriam complementados por ARP's de grande porte para AEW e de ataque ar-mar. Ou seja nada de Orion, Poseidon, F 18, Rafale, A 4, Tracer C1 e NAe.
Com estes aviões e ARP's haveria efetiva presença e controle de nossas AJB com custos compatíveis com os orçamentos minguados de Defesa.

Para ataque aeronaval a ''trolha'' e da FAB. Ai um MD de verdade determinaria, por exemplo, que o 1º Grupo de Aviação de Caça (24 aviões) seria responsável por esta missão equipado com o F 39 Libélula e mísseis RBS 15.

Passa a régua.

Combate ASW : SNA e SSK e Destroieres com Heli.''

Sds

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Re: Aviação Naval Brasileira

#426 Mensagem por Túlio » Sáb Jan 18, 2020 10:36 pm

Lord Nauta escreveu: Sáb Jan 18, 2020 10:20 pm
J.Ricardo escreveu: Sáb Jan 18, 2020 12:12 pm Sinceramente, o mais correto seria comprar algum avião de treinamento avançado pra manter o pessoal adestrado, com custo baixo e treinar com o pessoal da FAB como agressores.
Quando e quando, se um dia realmente esse PA tupiniquim vier a se tornar realidade, conversamos sobre aviões de primeira linha...

Prezado colega, saudações.

Este assunto esta relacionado a Forças Navais. No tópico da Aviação Naval brasileira publiquei o texto que reproduzo abaixo. Em minha opinião nada de aviação de caça para a MB. Este e problema da FAB:


''A MB precisa resolver com a FAB a questão da patrulha naval. Esta deveria ir para a MB, que por sua vez deveria ter aviões de longo raio de ação, avionicos modernos e baixo custo de aquisição/operação. Estes aviões de categoria, por exemplo, superior aos Bandeirulha seriam distribuídos em Belém, Natal, Salvador, Rio de Janeiro e Florianópolis. Teriam como principal missão controlar e monitorar o trânsito de navios pelas AJB, plataformas marítimas e SAR.
Seriam complementados por ARP's de grande porte para AEW e de ataque ar-mar. Ou seja nada de Orion, Poseidon, F 18, Rafale, A 4, Tracer C1 e NAe.
Com estes aviões e ARP's haveria efetiva presença e controle de nossas AJB com custos compatíveis com os orçamentos minguados de Defesa.

Para ataque aeronaval a ''trolha'' e da FAB. Ai um MD de verdade determinaria, por exemplo, que o 1º Grupo de Aviação de Caça (24 aviões) seria responsável por esta missão equipado com o F 39 Libélula e mísseis RBS 15.

Passa a régua.

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Perfeito, caro Nauta. Erro nosso (ADM/MOD), agora corrigido.

Lamentamos o inconveniente.




"The two most powerful warriors are patience and time." - Leon Tolstoy
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Re: Aviação Naval Brasileira

#427 Mensagem por J.Ricardo » Dom Jan 19, 2020 12:31 am

Assino embaixo L.Nauta!!!




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: Aviação Naval Brasileira

#428 Mensagem por FCarvalho » Ter Jan 28, 2020 4:18 pm

Ba tarde colegas.

A pensar no futuro de longo prazo da aviação naval passo a resumir o seguinte.

A Embraer está entrando em um novo ciclo de desenvolvimento de aeronaves, já que os E-2 foram para a Boeing e a EDS neste campo só tem dois produtos, o KC-390 e o Super Tucano. Assim, recentemente lançou junto à FAB um projeto para aeronave que venha a substituir os longevos C-95 e C-97. Este projeto será desenvolvido na medida em que o mesmo se tornar um programa sustentável pela iniciativa financeira da FAB, tal como o cargo maior.

Por outro lado, a empresa neste momento estuda a possibilidade de lançar um moderno turbohélice regional, a fim de competir com ATR e Bombardier neste setor da aviação, hoje completamente dominado pelos franco-italianos. Projeta-se inicialmente uma aeronave para o transporte de 40 a 70 pax, podendo chegar até a 90 pax. Seriam, segundo a mídia especializada em aviação, dois modelos capazes de cobrir esta faixa de operação.

Ambas as aeronaves ainda estão em uma fase inicial de estudo de conceito e nada há de concreto sobre desing e/ou
performace das mesmas.

Há ainda um terceira aeronave, esta da Desaer, o ATL 100 que deve estar pronta por volta de 2025, e concorre diretamente para a substituição dos C-95, C-97 e C-98.

E o que estas aeronaves tem com a aviação naval? Tem tudo a ver, e muito, como explico.

O SIGAAZ presume a utilização tanto de aeronaves ASW/ASupW como transporte, SAR, ISR, ligação e comando, além de poder cumprir também missões de COD/REVO ao longo do litoral e/ou em apoio à esquadra. Neste sentido, tanto o projeto da Desaer, como os dois projetos da Embraer hora em estado embrionário, poderão no futuro. se levados adiante, servir como base para a substituição não apenas dos aviões dos ETA, como proporcionar aquelas versões citas acima e que a aviação naval irá demandar para aquele programa.

Os P-3AR após a substituição das asas irão operar até 2028, e são apenas 9 aeronaves. Os C-2 COD/REVO devem chegar até 2022/2023, conforme o cronograma seja seguido e serão apenas 4 aeronaves. Não há aeronaves AEW previstas no momento.

Ambos os aviões, assim como os A-4K/KU são projetos antigos e que foram modernizados até onde a tecnologia atual pode fazê-los evoluir. Mas vai chegar o momento em que precisarão ser substituídos. E este momento está dentro da perspectiva de 10 a 15 anos, o tempo que levará para os projetos da Embraer e/ou Desaer serem desenvolvidos, chegarem ao mercado e se mostrarem viáveis enquanto produtos comerciais e, se for o caso, militares também.

Por tanto uma decisão tem de ser tomada desde agora em conjunto por FAB e MB no sentido de unir esforços e organização para que cada força possa suprir suas necessidades de acordo com as demandas que possui, e ao mesmo tempo, suscitar a manutenção de uma indústria que nos é muito cara, como a aeronáutica.

Pode ser que o projeto comercial e militar da Embraer possam ser fundidos em um único vetor, ou não. De acordo com o avanço do mesmo, e dos poucos detalhes que se tem por agora, é possível que esta aeronave possa até substituir os C-105 Amazonas no futuro, o que não deixa de ser uma perspectiva empolgante do ponto de vista comercial, industrial e tecnológico.

Notar que se nos anos vindouros uma guarda costeira for aprovada e instituída, a mesma necessariamente precisará de meios aéreos para dar conta de seu trabalho, seja através de helos, como de aviões.

A ver até onde nossa capacidade de resiliência nos leva.

abs




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Re: Aviação Naval Brasileira

#429 Mensagem por FCarvalho » Qua Fev 19, 2020 5:12 pm

Dois vídeos muito interessantes sobre a possibilidade de um F-18 operando de Sky jump.





abs




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Re: Aviação Naval Brasileira

#430 Mensagem por FCarvalho » Qua Fev 19, 2020 5:52 pm

AVIAÇÃO NAVAL – PROJETO ALBATROZ (fui eu que fiz. :mrgreen: )

1. Aeronave COD / REVO
– Transporte e reabastecimento on board;
Reabastecimento Aéreo;

2. Aeronave AEW
- Alerta Aéreo antecipado embarcado e/ou alerta aéreo antecipado terrestre;

3. Aeronave SAR
- Busca e Salvamento;

4. Aeronave ISR
- Reconhecimento Eletrônico;
- Inteligência Eletrônica;
- Comunicações Eletrônicas;
- Vigilância eletrônica;
- Comando, Controle;

5. Aeronave ASW/ASupW
- Guerra Anti-submarino;
- Guerra Anti-sueprfície;

6. Aeronave Transporte
- Transporte Leve;
- Transporte Médio;
- Transporte Pesado;

7. Aeronave Ligação / Comando
- Transporte;
- Ligação;
- Comando;
- EVAM;
- ACISO;
- MMI;
- SAR

8. Aeronave Esclarecimento Marítimo
- Esclarecimento;
- Vigilância;
- Policiamento;
- Patrulha costeira;

Infraestrutura Aviação Naval – 2021 a 2030

Bases Aeronavais
1. Manaus – HU-3
2. Belém – em implantação EsqHU 41
3. Natal – sem Esq Aviação Naval
4. Salvador – sem Esq Aviação Naval
5. Rio de janeiro – HU-2
6. Santos – sem Esq Aviação Naval
7. Florianópolis – em projeto implantação EsqHU
8. Rio Grande – HU-5
9. Ladário – HU-4

Aeronaves Indústria Aeronáutica em projeto, produção e/ou desenvolvimento na próxima década

Projeto Embraer
1. KC-390 – quatro versões passíveis de desenvolvimento emprego aviação naval;
2. C-X – versão única planejada;
3. E-X – duas versões possíveis planejadas;

Projeto DESAER

1. ATL-100 – duas versões passíveis de emprego aviação naval;

Projeto IPE

1. IPE-014 – versão única;


Desdobramentos Possíveis

1. Aeronave COD / REVO - ?

2. Aeronave AEW – KC-390, C-X ou E-X?

3. Aeronave SAR – SC-390, C-X ou E-X?

4. Aeronave ISR – EC-390, C-X, E-X, VANT?

5. Aeronave ASW/ASupW – P-390, C-X ou E-X?

6. Aeronave Transporte
- Transporte Leve > ATL-100
- Transporte Médio > C-X ou E-X?
- Transporte Pesado > KC-390

7. Aeronave Ligação, Observação, Comando e ISR > IPE-014

8. Aeronave Esclarecimento Marítimo > ATL-100


Demandas Quantitativas Verificáveis

1. Aeronave COD / REVO – 8
- uso para mobiliar dois GAE em eventuais 2 Nae que venham a ser construídos para a esquadra; disponibilidade em 50%;


2. Aeronave AEW – 8 (embarcados) / 8 (terrestres)
- uso para mobiliar dois GAE em eventual 2 Nae que venham a ser construídos para a esquadra ou a partir de bases aeronavais em terra no caso da ausência dos Nae; quantitativos mínimos para manter disponibilidade em 50%;

3. Aeronave SAR – 18
- uso para mobiliar 6 bases aeronavais ao longo do litoral cobrindo os respectivos DN nas regiões que estão localizados; 3 aeronaves por base;


4. Aeronave ISR – 12
- uso para mobiliar 4 bases aeronavais cobrindo as 4 regiões geográficas litorâneas; 3 aeronaves por base;

5. Aeronave ASW/ASupW – 24
- uso para mobiliar 6 bases aeronavais ao longo do litoral cobrindo os respectivos DN nas regiões que estão localizados; 4 aeronaves por base;

6. Aeronave Transporte
- Transporte Leve – 36 > equipar 9 bases aeronavais; 4 aeronaves por base.
- Transporte Médio – 28 > equipar 7 bases aeronavais; 4 aeronaves por base.
- Transporte Pesado – 16 > equipar 2 bases aeronavais; 8 aeronaves por base.

7. Aeronave Ligação / Comando – 54
- uso para mobiliar 9 bases aeronavais cobrindo os respectivos DN nas regiões que estão localizados; 6 aeronaves por base;

8. Aeronave Esclarecimento Marítimo – 24
- uso para mobiliar 6 bases aeronavais ao longo do litoral cobrindo os respectivos DN nas regiões que estão localizados; 4 aeronaves por base;

Observações:

- Não se pode descartar a indicação da família de aeronaves executivas da Embraer para adaptação a qualquer uma dessas missões. A empresa já possui estudos neste sentido, tendo inclusive modelos em uso militar na FAB, caso do Phenom 100, G-500 e do G-600;

- no caso do desenvolvimento dos dois projetos de turbo hélices que hora se iniciam na Embraer, ainda é muito cedo para estimar características, desempenho e outras questões específicas, mas desde já é importante notar o fato de que um eventual envolvimento no projeto, tanto do C-X como dos E-X, pode aninhar uma grande parceria e a diminuição de custos em termos financeiros, já que, como visto acima, a demanda hipotética para equipar a asa fixa da MB de forma minimamente efetiva, pode chegar à casa de duas centenas de aeronaves. Um mercado que simplesmente não pode ser negligenciado ou ignorado pela Embraer no caso destas aeronaves, e mesmo do K-390 em termos de investimento e potencialidades;

- o grande problema continua sendo a falta de verbas, sua irregularidade, e também a falta de prioridade que a aviação naval goza dentro do planejamento estratégico da MB. Assim como o Mansup, as Tamandaré e o Prosub, desenvolver a asa fixa da aviação naval – no contexto do SIGAAZ - na perspectiva apresentada acima, talvez nem seja nos próximos 10 a 15 anos a alternativa mais barata, mas com certeza é a mais coerente em termos de investimento de longo prazo para atingir as metas de efetividade no retorno operacional, financeiro e tecnológico que se possa ter junto à BID e indústria nacional;

- os quantitativos indicados acima podem variar para mais ou para menos, a depender da envergadura dos programas de desenvolvimento e/ou adoção de VANT nacionais e importados. No SIGAAZ está previsto o emprego de tais meios, só não estando claro quais e quantos modelos serão adotados.

- há de se considerar a hipótese de que os programas C-X e E-X possam ser fundidos em um único, capaz de gerar uma aeronave que atenda as demandas do mercado de aviação regional e da FAB ao mesmo tempo, o que não deixa de ser uma possibilidade muito interessante.

Pronto. Podem me internar agora. 8-] :lol:

abs




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Re: Aviação Naval Brasileira

#431 Mensagem por J.Ricardo » Qua Fev 19, 2020 5:56 pm

Notar que se nos anos vindouros uma guarda costeira for aprovada e instituída, a mesma necessariamente precisará de meios aéreos para dar conta de seu trabalho, seja através de helos, como de aviões.
Não sei não, mas com os ânimos entre o Congresso e os militares, é bem capaz do Gordinho ressuscitar essa ideia só para desagradar os apoiadores do Bolsonaro.




Editado pela última vez por J.Ricardo em Qui Fev 20, 2020 11:26 am, em um total de 1 vez.
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Re: Aviação Naval Brasileira

#432 Mensagem por FCarvalho » Qua Fev 19, 2020 6:05 pm

Que ideia JRicardo, não entendi.

abs




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Re: Aviação Naval Brasileira

#433 Mensagem por arcanjo » Sex Fev 28, 2020 6:07 pm

Entregue primeira aeronave UH-17 à Marinha do Brasil

https://1.bp.blogspot.com/-UXKiQYyJiNk/XllnzcLft2I/AAAAAAAAEfw/zDQOSW-TZikVotX6OKftivW43ZpvWAKRgCLcBGAsYHQ/s1600/ER3pdTAX0AIFLD6.jpg
UH-17

A primeira das três aeronaves UH-17 foi transferida para o Comando de Operações Navais, hoje (28), em cerimônia realizada no heliponto da Base Naval do Rio de Janeiro. As aeronaves biturbinas leves, modelo H-135 da Airbus Helicopters, foram adquiridas junto à empresa Helibras.

Os UH-17 operam em períodos diurnos ou noturnos, sob condições de voo visual ou por instrumentos. A transferência para o setor operativo representa a renovação e ampliação de capacidades da Aviação Naval, em especial em proveito das operações aéreas na Antártica.

As aeronaves podem ser empregadas em diversas tarefas, tais como: esclarecimento, transporte de pessoal, busca e salvamento, evacuação aeromédica, transferência de pessoal ou carga e reabastecimento vertical de carga.

https://1.bp.blogspot.com/-vpHobITi5YE/XlmAFCnx5II/AAAAAAAAEgc/qd4ayLvIRkYYxNNpFacCB_cB0A7dnr_6QCLcBGAsYHQ/s1600/mb%2Buh-13%2B%252362.jpg
UH-13

O novo modelo substitui as aeronaves UH-13 e integra o programa estratégico da Força, que prevê a substituição gradual dos meios navais e aeronavais com vistas a ampliar a capacidade operacional.

FONTE: Marinha do Brasil

https://defesabrasilnews.blogspot.com/2 ... uh-17.html

abs.

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Re: Aviação Naval Brasileira

#434 Mensagem por FCarvalho » Sex Fev 28, 2020 6:28 pm

Ótima notícia. E seria melhor ainda se os UH-13 fossem deslocados para Natal a fim de apoiar os dois NaPaOc classe Amazonas que estão lá baseados.

abs




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Re: Aviação Naval Brasileira

#435 Mensagem por papagaio » Sáb Fev 29, 2020 6:54 pm

A MB comprou estas três aeronaves porque os UH-13 não teriam condições de realizar a próxima comissão para a Antartica.
Esqueça os UH-13, estão no osso com as grandes inspeções a vencer.
Então eles serão retirados do inventário, já deram o que podiam , estão no osso.
Por fim, não teríamos simplesmente como colocar duas aeronaves em Natal, uma vez que nem existe Esquadrão por lá.
Como curiosidade, pouca gente lembra, mas chegou-se a operar um Esquilo Bi no HU-5 em Rio Grande-RS, porque é uma aeronave capaz de voar por instrumentos e o tempo lá é problemático. Mas foi uma experiência que não deu certo, por inúmeros problemas logísticos.
Abraços,




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