Me privo de responder sobre os contratos da KMW, você já sabe da situação, mas ainda insiste. Fora que não respondeu minha pergunta sobre onde o EB vai tirar mais 1A5 e imagino o motivo: porque não tem!FCarvalho escreveu: ↑Sáb Set 28, 2019 7:13 pm Gabriel, não sou eu que tenho que esquecer ou ignorar contratos. Uma coisa são negócios privados, bem outra coisa é a administração pública. O contrato existe e sempre será considerado em qualquer assunto relativo aos CC, pois trata-se do erário público. Em sendo assim, segue-se o que diz a lei, e não o que dá na cabeça do gestor público.
Quanto a comprar CC prontos, é o caso da atualização não sendo selecionada: duas ações: comprar um CC pronto e importar, opção 1, e comprar um CC pronto e negociar a produção sob licença no país, opção 2. Foi o que quis dizer.
No que diz respeito a uma eventual proposta de CC projetado no Brasil via BID, eu desconheço os critérios que serão utilizados pelos GT do Nova Couraça. Então não tenho como comentar a fundo se isto é viável ou não. Posso, se muito, fazer algumas ilações sobre a partir do que conhecemos de público sobre as capacidades que já temos. E é só.
Os custos de tudo isso dificilmente saberemos, pois os dados apresentados devem ser mantidos sob sigilo, até que uma decisão sobre o que fazer seja tomada. Aí vamos saber quanto vamos ter que gastar para ter um CC novo. Quanto ao Leo 1A5, entendo que o EB não vai aceitar pagar um único centavo a mais do que estes carros custaram quando foram comprados. [...]
Nenhuma para dizer a verdade. Isto foi perdido há mais de trinta anos atrás. Mas temos empresas que podem projetar e fabricar partes e peças de um CC moderno, mas o conjunto da obra como um todo, esse infelizmente não tem ninguém, a não ser com ajuda externa. [...]
Não, apenas argui que hoje temos que importar o aço especial da blindagem do Guarani da Alemanha, mesmo tendo uma empresa no Brasil que se capacitou para isso. Mas como não temos uma escala de produção que viabilize economicamente a aquisição aqui, continuamos tendo de importar. A mesma situação pode acontecer com qualquer CC que venhamos a produzir aqui, já que em tese não vamos ter uma escala de produção que justifique alguma empresa nacional despender investimentos em novos produtos e soluções para eles em vista do baixo retorno financeiro ou a sua nulidade em termos de compensação do investimento feito.[...]
Se eu entendi direito, já combinaram com sul-coreanos e alemães da KMW que eles irão partilhar numa boa um negócio assim sem antes concorrerem entre si por um novo CC para o exército?
Aliás, o que nos garante que alemães e sul-coreanos cooperem em qualquer coisa no que diz respeito ao K-2 no caso de ele ser adquirido pelo EB?
E outra coisa. a KMW veio para o Brasil e se instalou no RGS tendo em vista a perspectiva de longo prazo de projetar/produzir um novo CC para o Exército. Ou apoiar aqui os futuro Leo II que ela espera ainda vender algum dia. E se nenhuma dessas intenções vier a concretizar-se, bem, as atuais instalações não são suficientes para muita coisa além de apoiar os Leo 1A5, por mais que exista espaço lá sub-utilizados ou com capacidade de expansão.
Imagino que os alemães, assim como os americanos, tem pouca ou nenhuma propensão a cooperar em projetos que não sejam os deles mesmos.
abs
1) Qual empresa Brasileira é capacitada pra aço balísticos? Já foi feito teste de desempenho? Foi aprovada? Qual a diferença de performance perante ao importado? Diferença de custo?
Imagino que não tenha levado em conta a diferença dos aços balísticos, tratamento do aço e entre outros. Aço Balístico não é tudo igual, assim como Cerâmica não é, Nanotubos de Carbono não são e assim por diante.
O restante da sua fala sobre o CC entra em contradição com o outro ponto de seu texto anterior, onde deixa a entende que temos capacidade de produzir blindagem pra um CC, já que teríamos - segundo você - capacidade de produzir o aço balístico pro Guarani.
2) Como assim combinaram? Eu falei que era uma tese minha. O K2 Black Panther compartilha vários componentes de origem Alemã, que a KMW já poderia realizar a manutenção necessária.
Você entra em uma contradição monstra, pois quando advogava em favor do K1A2 contra mim e o M1A1, seu principal argumento era que os Alemães estavam instalados aqui e o K1 tem alma alemã. O que fez você mudar de opinião desse tempo pra cá?
Se eles não cooperarem, problema deles. Temos que aceitar CC só se eles colaborarem? Onde fica a questão de ,"independência" apontada por você?
Há três plantas industriais da Hiundai aqui e nenhuma da KMW, somente um parque de manutenção. Por que temos que esperar boa vontade Alemã?
Seu comentário é repleto de contradições com seus próprios pensamentos. Precisa se decidir se quer independência ou só fazer o que os Alemães quiserem.