MICLA-BR, o míssil de Cruzeiro da Força Aérea!

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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FCarvalho
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Re: MICLA-BR, o míssil de Cruzeiro da Força Aérea!

#31 Mensagem por FCarvalho » Qui Set 26, 2019 1:23 pm

Marcelo Ponciano escreveu: Qui Set 26, 2019 7:52 am Seguindo a lógica dos números de padaria, antes de comprar para estocar, cada força deveria ter a oportunidade de treinar exaustivamente com uns 50 MTC cada uma para criar a doutrina. Só isso daria uma demanda de 150 unidades em um curto período de tempo (2 a 4 anos). Esse lote incial seria o mais caro.
Os lotes subsequentes poderiam ser de 10 unidades por ano para cada força. Isso manteria uma linha de produção por melo menos 10-15 anos. Esses lotes subsequentes ficariam mais baratos.
Bom, brincando, brincando, com 4 anos para criar doutrina e mais 15 anos de entregas já teria passado quase 20 anos de uso do MTC. Nesse tempo ja existiriam melhorias a serem implantadas e novos lotes a encomendar.
Isso fora eventual demanda externa de outros utilizadores dos astros.
As demandas das forças armadas são conhecidas do MD e do alto cmdo destas. E como expus de forma genérica, são robustas o suficiente para manter produção e aperfeiçoamento durante vários anos.
O que enrasca o negócio todo é comprar lotes para "fazer doutrina" e para por aí. Essa é a nossa contumaz realidade. Em todas as forças.
Se este tipo de procedimento continuar tal como vendo sendo feito anos à fio, duvido que o MTC e derivados tenham uma vida longeva.
Na verdade ele deve ter o mesmo fim do Astros que desde os anos 1980 quando foi projetado teve não mais que duas míseras baterias adquiridas e alguns meios auxiliares, e ainda assim incompletos, para somente agora, mais de trinta anos depois o exército conseguir se mexer para comprar novas unidades e completar o que estava faltando. Nesse meio tempo algumas baterias foram exportadas, mas nada que se possa dizer que ele foi um baita sucesso de vendas. Só Deus sabe como a Avibrás manteve esse produto existindo ao longo de todo esse tempo.
Fato é que no que depender apenas e tão somente das demandas internas, e nossa capacidade de realizar investimentos, este projeto está fadado ao ostracismo como todos os outros em seus cronogramas mais do que atrasados.
E ninguém no Brasil tem nada com isso.... :roll:

abs




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: MICLA-BR, o míssil de Cruzeiro da Força Aérea!

#32 Mensagem por gusmano » Qui Set 26, 2019 2:18 pm

O Mês na AVIBRAS tinha 120 dias ou mais.. foi assim que ela sobreviveu (ainda bem!!!).

abs




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Re: MICLA-BR, o míssil de Cruzeiro da Força Aérea!

#33 Mensagem por Túlio » Qui Set 26, 2019 2:46 pm

Para mim a maior razão de a Avibrás ter sobrevivido e a ENGESA não foi uma ter mantido o foco em seu principal produto e a outra não, querendo ao invés desenvolver montes de coisas ao mesmo tempo e pouco ligando para se ia ter mercado para tudo ou não. Mesmo com um produto com baixa cadência de produção e vendas (ASTROS) e tendo passado anos e anos devendo pro governo e até funcionários, seu produto era (e é) tão original que sempre alguém dava um jeito de a empresa seguir respirando (mesmo que "nos aparelhos"). Outra coisa que ajudou foi desenvolver outros produtos apenas nos estágios iniciais (como o FOG-MPM e até o AV-MT "Matador", que hoje é o MTC-300, já "existiam" no século passado), deixando por conta de encomendas certas e verbas para prosseguir.

Mas só o que está aí já é sodas, basta ver como foi no Yemen: os Saud mandavam a cambada deles chegar a distância de tiro e lançavam uma salva de foguetes, depois davam no pé; os Houthis mal tinham tempo de berrar "budaguibarriu, zivudêmu, garrayu" e era explosão por toda parte, porque cada foguete, ao invés de usar ogiva única, lançava uma chuva de submunições. Parte delas explodia logo em seguida, daí a tigrada que escapava ia ver quem sobrou, alguém trupicava numa das que funcionam como minas terrestres e PIMBA, mais Houthi virando fumaça. Por fim, ainda ficavam as com espoleta de retardo que, assim do nada, explodiam bem depois e, conforme a localização, causavam ainda mais estrago. O bicho é criação do capeta, POWS!!! :shock: :shock: :shock: :shock:




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Re: MICLA-BR, o míssil de Cruzeiro da Força Aérea!

#34 Mensagem por J.Ricardo » Qui Set 26, 2019 5:52 pm

Talvez a própria Avibras batize quando começar comercializar ele no futuro.

Acho que esses míssil vai ser um divisor de águas na história da Avibras.




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
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Re: MICLA-BR, o míssil de Cruzeiro da Força Aérea!

#35 Mensagem por Túlio » Qui Set 26, 2019 6:01 pm

J.Ricardo escreveu: Qui Set 26, 2019 5:52 pm Talvez a própria Avibras batize quando começar comercializar ele no futuro.

Acho que esses míssil vai ser um divisor de águas na história da Avibras.

Acredito que será "só isso" se pararem de questionar a nossa Soberania & quetales; caso a situação piore e "alguém" comece a desdobrar tropas e sei lá mais o que na última colônia Européia da América do Sul, pode ser apenas mais uma peça de um quebra-cabeças dos infernos. Ademais, a AVIBRÁS ficou e$perta, agora negocia um moderno míssil de cruzeiro com EB e FAB e outro, bem inferior, com a Imperial, que ainda acha que Exocet block II é o que há. Tá tri, o negócio é fazer negócios, como dizia o Salim... :lol: :lol: :lol: :lol:




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Re: MICLA-BR, o míssil de Cruzeiro da Força Aérea!

#36 Mensagem por Matheus » Qui Set 26, 2019 7:04 pm

O MAR foi abandonado?




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Re: MICLA-BR, o míssil de Cruzeiro da Força Aérea!

#37 Mensagem por Marechal-do-ar » Qui Set 26, 2019 7:25 pm

Sim.




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Re: MICLA-BR, o míssil de Cruzeiro da Força Aérea!

#38 Mensagem por Túlio » Qui Set 26, 2019 8:06 pm

No duro? Fuentes!

Pois procurei e não achei nada nesse sentido, tipo a Imperial tomar juízo.




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Re: MICLA-BR, o míssil de Cruzeiro da Força Aérea!

#39 Mensagem por Marechal-do-ar » Qui Set 26, 2019 8:10 pm





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Re: MICLA-BR, o míssil de Cruzeiro da Força Aérea!

#40 Mensagem por Túlio » Qui Set 26, 2019 8:27 pm


PUTZ, minhas desculpas, pensei que, pelo andamento do tópico, a referência era ao MANSUP. Obrigado por esclarecer, Marechal véio, essa eu chutei mesmo pra fora. :oops: :oops: :oops: :oops:




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Re: MICLA-BR, o míssil de Cruzeiro da Força Aérea!

#41 Mensagem por FCarvalho » Qui Set 26, 2019 8:51 pm

Marechal-do-ar escreveu: Qui Set 26, 2019 7:25 pmSim.
Infelizmente. Ao mesmo tempo que a FAB não dá a mínima para as duas empresas que aqui projetaram e oferecem kit para bombas inteligentes, mas compra de Israel quase tudo o que se poderia fazer no país com um pouco mais de coerência.
Vai entender.

abs




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Re: MICLA-BR, o míssil de Cruzeiro da Força Aérea!

#42 Mensagem por FCarvalho » Qui Set 26, 2019 9:00 pm

Túlio escreveu: Qui Set 26, 2019 2:46 pm
Para mim a maior razão de a Avibrás ter sobrevivido e a ENGESA não foi uma ter mantido o foco em seu principal produto e a outra não, querendo ao invés desenvolver montes de coisas ao mesmo tempo e pouco ligando para se ia ter mercado para tudo ou não. Mesmo com um produto com baixa cadência de produção e vendas (ASTROS) e tendo passado anos e anos devendo pro governo e até funcionários, seu produto era (e é) tão original que sempre alguém dava um jeito de a empresa seguir respirando (mesmo que "nos aparelhos"). Outra coisa que ajudou foi desenvolver outros produtos apenas nos estágios iniciais (como o FOG-MPM e até o AV-MT "Matador", que hoje é o MTC-300, já "existiam" no século passado), deixando por conta de encomendas certas e verbas para prosseguir.
Mas só o que está aí já é sodas, basta ver como foi no Yemen: os Saud mandavam a cambada deles chegar a distância de tiro e lançavam uma salva de foguetes, depois davam no pé; os Houthis mal tinham tempo de berrar "budaguibarriu, zivudêmu, garrayu" e era explosão por toda parte, porque cada foguete, ao invés de usar ogiva única, lançava uma chuva de submunições. Parte delas explodia logo em seguida, daí a tigrada que escapava ia ver quem sobrou, alguém trupicava numa das que funcionam como minas terrestres e PIMBA, mais Houthi virando fumaça. Por fim, ainda ficavam as com espoleta de retardo que, assim do nada, explodiam bem depois e, conforme a localização, causavam ainda mais estrago. O bicho é criação do capeta, POWS!!! :shock: :shock: :shock: :shock:
A Avibrás focou em uma coisa simples: desenvolver conhecimento e dominar todo o ciclo de desenvolvimento dos produtos que ela entendia poderiam oferecer boas chances de negócios.
Hoje, mesmo mais de 20 anos depois o FOG-MPM ainda é um sistema extremamente interessantes como arma de ataque stand off para artilharia, navios e mesmo aeronaves. Com a evolução das tecnologias ele pode gerar tanto derivados como o próprio míssil pode ser aperfeiçoado e empregado superando as limitações de quando da sua concepção.
Mas uma coisa de cada vez. No Brasil tudo em defesa só funciona depois que Inês é morta e o caixão já está foi baixado depois do velório.
Quem sabe com um pouco mais de paciência vários outros produtos que a empresa dispõe hoje não acabam virando realidade? O Guara 4WS é um exemplo. Hoje ninguém dá a mínima no bicho. Mas nem por isso a empresa deixou ele de lado totalmente.
A vida dá voltas, e nessas voltas o mundo gira e as coisas vão acontecendo.
O pessoal da Engesa, e de várias outras empresas da época não souberam aproveitar o momento e pensar no futuro a longo prazo. Deu no que deu.
Esse é um mau que carregamos em todo o país dentro e fora da seara pública.

abs.




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Re: MICLA-BR, o míssil de Cruzeiro da Força Aérea!

#43 Mensagem por Túlio » Qui Set 26, 2019 9:23 pm

FCarvalho escreveu: Qui Set 26, 2019 9:00 pm
A Avibrás focou em uma coisa simples: desenvolver conhecimento e dominar todo o ciclo de desenvolvimento dos produtos que ela entendia poderiam oferecer boas chances de negócios.
Hoje, mesmo mais de 20 anos depois* o FOG-MPM ainda é um sistema extremamente interessantes como arma de ataque stand off para artilharia, navios e mesmo aeronaves. Com a evolução das tecnologias ele pode gerar tanto derivados como o próprio míssil pode ser aperfeiçoado e empregado superando as limitações de quando da sua concepção.
Mas uma coisa de cada vez. No Brasil tudo em defesa só funciona depois que Inês é morta e o caixão já está foi baixado depois do velório.**
Quem sabe com um pouco mais de paciência vários outros produtos que a empresa dispõe hoje não acabam virando realidade? O Guara 4WS é um exemplo. Hoje ninguém dá a mínima no bicho***. Mas nem por isso a empresa deixou ele de lado totalmente.
A vida dá voltas, e nessas voltas o mundo gira e as coisas vão acontecendo.
O pessoal da Engesa, e de várias outras empresas da época não souberam aproveitar o momento e pensar no futuro a longo prazo. Deu no que deu.
Esse é um mau que carregamos em todo o país dentro e fora da seara pública.

abs.
* - VINTE anos? Cupincha, nos meses que antecederam a Guerra do Golfo fizeram uma matéria no Jornal Nacional cuja chamada, se não me falha a memória, dizia "conheça a arma que os americanos gostariam de ter, e é Brasileira"; assisti e mostrava o FOG-MPM, falando dos prodígios da guiagem por fibra ótica e câmera. Eu já conhecia o Hellfire e, portanto, não achava que os ianques fossem se interessar muito mas é fato que existia e eu gostei de saber. E já estavam desenvolvendo nos anos 80...

** - Típico caso de copo meio cheio vs copo meio vazio. A meu ver está enchendo, no teu modo está cada vez pior. Não é um debate que me agradaria, temo.

*** - Nem eu e creio que nem a AVIBRÁS, a esta altura. Mercado saturado, mau negócio. O simples fato de desenvolver um troço desses sem garantia de vendas já foi um baita dum escorregão.




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Re: MICLA-BR, o míssil de Cruzeiro da Força Aérea!

#44 Mensagem por Marcelo Ponciano » Qui Set 26, 2019 9:44 pm

Uma dúvida daquelas de leigo na qual eu forço a barra e vocês pacientemente me explicam:

Aproveitando a entrada do finado MAR no tópico...e se colocassem os sensores antirradar do MAR na cabeça de guerra do MTC-FAB? Teríamos uma espécie de míssil de cruzeiro antirradar, útil para atacar posições do inimigo com radares e até navios.

É viavel? Ou eu estou viajando demais?

Sei que não é só emendar uns fios com fita isolante. Mas ambas as tecnologias estão disponíveis no Brasil. Da minha visão de leigo não me parece loucura querer unir elas.




Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
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Re: MICLA-BR, o míssil de Cruzeiro da Força Aérea!

#45 Mensagem por Túlio » Qui Set 26, 2019 9:58 pm

Marcelo Ponciano escreveu: Qui Set 26, 2019 9:44 pm Uma dúvida daquelas de leigo na qual eu forço a barra e vocês pacientemente me explicam:

Aproveitando a entrada do finado MAR no tópico...e se colocassem os sensores antirradar do MAR na cabeça de guerra do MTC-FAB? Teríamos uma espécie de míssil de cruzeiro antirradar, útil para atacar posições do inimigo com radares e até navios.

É viavel? Ou eu estou viajando demais?

Sei que não é só emendar uns fios com fita isolante. Mas ambas as tecnologias estão disponíveis no Brasil. Da minha visão de leigo não me parece loucura querer unir elas.
Não creio que possa ajudar, eis que nem este misterioso cancelamento do MAR-1 eu consigo entender: quem faz ARM não para de fazer a não ser que tenha fornecedor confiável no exterior (UK, p ex), pergunta pros EUA com seu HARM e pros Russos com seu Kh-31 ou até pros Indianos, que estão desenvolvendo um ARM (NGARM) na DRDO. Mas um míssil de cruzeiro subsônico me parece muito grande e lento para chegar perto de um radar, ainda mais se não tem nenhuma característica furtiva (os que citei são todos da faixa de mach 2, mach 3 ou até mais)...




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