GIL escreveu:
A unica coisa que vi de escrota foi a postura do Macron, faz pouco Siberia ardeu, e eu não vi o Macron no seu encontro com Putin, recriminar le.
Canarias em Espanha, esta ardendo e tampouco vi o Macron recriminar o Sanchez.
Tambem tem o problema de se USA vai ter um presidente democrata que não esteja alinhado com o Brasil, nesse caso somente vai restar nos ir pro colo da China (em un caso muito extremo) porque ali a politica deles nao muda a cada 4 anos. O bom da China é que eles estão se lixando pra temas de meio ambiente.
Eu não torço mais pra nada, desde que era criança escuto sobre a calha norte e cada dia falta menos pra me aposentar e essa joça nunca termina.
Se o governo do Bolsonaro falhar, pra começar por conta da sabotagem de brasileiros escrotos, vou terminar de me desconectar completamente do Brasil (pais e gente)
O Macron pode ser escroto também, mas está fazendo todo esse barulho porque age por interesse próprio de seu país com relação à proteção de seu agronegócio, entre outras coisas, está tentando assumir um protagonismo diante de outros países europeus. E faz isso por meio de estratégia e, se não ganhar muita coisa com esse jogo, pelo menos não vai perder nada também.
A Bolívia ali do lado, um nanico, alugou um 747 bombeiro para apagar os seus incêndios. Pode ser tudo pra inglês ver, mas passa a mensagem pro mundo de que está comprometida e está fazendo alguma coisa. Pode queimar o que for, mas vai sair diplomaticamente ilesa porque comunica aos outros países que tem uma
estratégia funcional para essas questões.
Enquanto que aqui no Brasil, não vou nem comentar, afinal o assunto não é política partidária. Mas você sabe muito bem o que aconteceu, você sabe qual é a mensagem que estamos transmitindo ao mundo nesses últimos tempos em relação ao ambiente, se as ações e falas tem sido dignas de alguma credibilidade em relação aos compromissos assumidos. Há estratégia nisso? E o "escroto" é o Macron? O Macron é um esperto, isso sim! Sem delongar demais: Se isso é um jogo, eu arriscaria dizer que foi quase que um gol contra. Entregamos a bola de graça pro adversário, saímos mal na coisa toda e agora choramos as pitangas de soberania.
Nossa melhor "estratégia" é rezar para o governo americano se reeleger, caso contrário cair no colo de uma ditadura do outro lado do mundo, que aliás já começa a se integrar na agenda ambiental. Vamos repetir aquele cenário de fim do século XIX, quando éramos um dos últimos a traficar escravos (questão político-econômica e social naquela altura, como é o ambiente hoje) e precisava a Inglaterra vir e mostrar pra que lado que a banda toca. Soberania não é apenas sobre fazer o que quiser, é sobre escolher melhor o que fazer, saber jogar e tirar proveito. É sobre poder. E comunicar pro mundo que a amazônia é combustível, ou
conversa de vegano, com as cartas que temos no nosso baralho, definitivamente não nos empodera.