Missilhouse do Brasil
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Re: Missilhouse do Brasil
Até o A Darter quase foi pro brejo. O MAR-1 ficar de fora das prioridades não é algo que seja exatamente uma surpresa. Depois de anos sem notícias sobre ele, de repente se dizer que está tudo bem é que seria surpreendente.
Abs
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- tião teles
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Re: Missilhouse do Brasil
O MAR 1 não está morto, o pessoal da SIATT está falando em novos desafios e um engenheiro que participou do desenvolvimento do MAR 1 e da fundação da SIATT, em entrevista ao Roberto Caiafa, falou que tem pensado muito no míssil.
- FCarvalho
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Re: Missilhouse do Brasil
O mesmo engenheiro também comentou no vídeo que o projeto do MAR-1 está suspenso na FAB, e portanto a empresa não conta com ele no futuro próximo dentre suas ações negociais. Não há previsão de retomada do desenvolvimento do míssil pela FAB, mas a empresa vislumbra assim mesmo novos desafios em termos tecnológicos, já que o mundo não parou só porque a grana para o MAR-1 acabou.
A seguir cenas dos próximos capítulos.
absa
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- Duka
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Re: Missilhouse do Brasil
Bacana é ver que, mesmo aos trancos e barrancos, está formada uma massa crítica de conhecimento nessa área. Verdadeira inependência é isso. Engenheiros e técnicos que dominam o assunto. Se um dia aparecer a necessidade, aparece também a grana.
Abraços
- FCarvalho
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Re: Missilhouse do Brasil
Uma matéria do Caiafa publicada ontem a noite na T&D afirmou que a FAB encerrou o projeto do MAR-1.
A ver os desdobramentos dessa informação.
Abs
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- Marcelo Ponciano
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Re: Missilhouse do Brasil
Mas antigamente existiam as conversas que encerrou mas as unidades fabricadas fora entregues. A saber se é verdade.
De todo modo preparem-se, o MAR-1 vai ser o novo mito da defesa brasileiro, ao lado da ENGESA.
De todo modo preparem-se, o MAR-1 vai ser o novo mito da defesa brasileiro, ao lado da ENGESA.
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
- Marcelo Ponciano
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Re: Missilhouse do Brasil
Em tempo, sobre esse vídeo, o cara é bem eloquente, mas quando perguntado sobre novos mísseis para a MB com alcances maiores achei que ele deu uma gaguejada bem suspeita ali viu.
Sigo na teoria que vai ter o MTC 300 naval. Especialmente porque na lista de projetos da AVIBRAS tem um lançador de mísseis navais com plataforma giroestabilizada.
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
- J.Ricardo
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Re: Missilhouse do Brasil
pra ver o nível de irresponsabilidade do pessoal que toma essa decisões, jogou-se fora anos e anos de pesquisa, até da coragem de desmontarem aquele míssil que veio junto com o Vulcan na década de 80... é muito despeito e falta de visão...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- knigh7
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Re: Missilhouse do Brasil
O Reino Unido não adotou um missil antirradiação substituto para o Shrike nem a França para o Alarm. Sabendo aonde o radar está (e hoje em dia é cada vez mais fácil, os RWR modernos tem um erro inferior a 1 grau), destroi-se com outras armas standoffs. Se caírem a 50m de distância, vão danificá-lo.
Os Estados Unidos e a Rússia (talvez a China) continuam desenvolvendo o míssil antirradiação. Mas para eles "sobram" verbas para a Defesa.
Os Estados Unidos e a Rússia (talvez a China) continuam desenvolvendo o míssil antirradiação. Mas para eles "sobram" verbas para a Defesa.
- FCarvalho
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Re: Missilhouse do Brasil
A questão: a relação custo x benefício em ter de comprar um míssil anti-radiação lá fora ao invés de comprar um fabricado aqui é favorável?
Não sei os outros países, mas a tecnologia de um míssil assim facilmente pode ser ampliada e multiplicada para diversos outros produtos.
abs
Não sei os outros países, mas a tecnologia de um míssil assim facilmente pode ser ampliada e multiplicada para diversos outros produtos.
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- knigh7
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Re: Missilhouse do Brasil
Várias forças aéreas deixaram a solução do míssil antirradiação para a destruição dos radares. Substituíram por outras armas standoffs. Releia novamente meu post acima.
- FCarvalho
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Re: Missilhouse do Brasil
Eu entendi seu post, mas estou pensando cá comigo se a FAB tomou a melhor decisão no nosso caso, independente das decisões de outros países.
O MAR-1 além de ser um gerador de tecnologia é também um gerador de subprodutos para a BID, além de constituir mais um produto de exportação.
O fato de existirem outros meios para a destruição de radares não invalide e nem inviabiliza a posse, uso e desenvolvimento do míssil.
Espera que dele outras aplicações fossem passíveis de desenvolvimento. Mas ficamos na praia de novo.
E nem temos tantas empresas assim por aqui fabricantes de armamento inteligente que possam substituir com vantagem o cito míssil.
abs
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- Marcelo Ponciano
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Re: Missilhouse do Brasil
A verdade é que o Brasil é um cemitério de abortos de projetos tecnológicos promissores.
Se o míssil estivesse aí teríamos ele e ponto final, não importa se outros países empregam outras soluções. Mas como o míssil não foi finalizado no seu tempo talvez não valha mais a pena desenvolver outro do zero ou mesmo continuar de onde parou.
Se tivesse concluído, agregaria tecnologia à BID, mas como não foi, é só mais um fantasma para assombrar quem passa por esse cemitério.
E temos que levar as mãos para os céus que os outros projetos da MECTRON não tomaram o mesmo destino e foram herdados pela SIATT.
Se o míssil estivesse aí teríamos ele e ponto final, não importa se outros países empregam outras soluções. Mas como o míssil não foi finalizado no seu tempo talvez não valha mais a pena desenvolver outro do zero ou mesmo continuar de onde parou.
Se tivesse concluído, agregaria tecnologia à BID, mas como não foi, é só mais um fantasma para assombrar quem passa por esse cemitério.
E temos que levar as mãos para os céus que os outros projetos da MECTRON não tomaram o mesmo destino e foram herdados pela SIATT.
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Re: Missilhouse do Brasil
Além disso, o MAR-1 poderia derivar um ótimo míssil ar-solo, semelhante ao Maverick. Fico imaginando um míssil desse com guiagem por EO/IR, alcance reduzido para 50-60 km, com ogiva tripla, que é uma ogiva em tandem para anticarro e uma capa termobárica com várias sub-munições capazes de causar fragmentos. É a mesma carga que uma versão Multi-missão do Spike NLOS, que é capaz de abater carros de combate e bunkers. Com uma ogiva anti-carro pesando cerca de 6 kg e a capa termobárica pesando algo em torno de 15 kg, daria pra fazer um míssil que penetre algo em torno de 1200 mm RHAe + ERA. Tem diâmetro o suficiente pra isso.
Daria um belo míssil multi-missão.
Daria um belo míssil multi-missão.
- Zelhos
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Re: Missilhouse do Brasil
Essa é a grande verdade, a Avibrás mantém o fog-mpm na gaveta até hoje, em toda LAAD ele está lá sendo oferecido e só não tocam o projeto a diante por falta de interesse das forças armadas.Marcelo Ponciano escreveu: ↑Qua Abr 10, 2019 10:56 am A verdade é que o Brasil é um cemitério de abortos de projetos tecnológicos promissores.
Se o míssil estivesse aí teríamos ele e ponto final, não importa se outros países empregam outras soluções. Mas como o míssil não foi finalizado no seu tempo talvez não valha mais a pena desenvolver outro do zero ou mesmo continuar de onde parou.
Se tivesse concluído, agregaria tecnologia à BID, mas como não foi, é só mais um fantasma para assombrar quem passa por esse cemitério.
E temos que levar as mãos para os céus que os outros projetos da MECTRON não tomaram o mesmo destino e foram herdados pela SIATT.