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Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1726 Mensagem por FCarvalho » Qua Ago 29, 2018 1:32 pm

J.Ricardo escreveu: Qua Ago 29, 2018 10:54 am Eu gostaria muito de ver a proposta Inglesa vitoriosa, justamente pela maior tonelagem.
Esse projeto mixou pra todo mundo por lá. Aqui vai passar batido também.
Na verdade é como tenho dito. A coisa toda está entre italianos e indianos.
Qualquer um que ganhe já podemos nos considerar no lucro.

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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1727 Mensagem por FIGHTERCOM » Qui Ago 30, 2018 1:23 pm

FCarvalho escreveu: Qua Ago 29, 2018 1:32 pm
J.Ricardo escreveu: Qua Ago 29, 2018 10:54 am Eu gostaria muito de ver a proposta Inglesa vitoriosa, justamente pela maior tonelagem.
Esse projeto mixou pra todo mundo por lá. Aqui vai passar batido também.
Na verdade é como tenho dito. A coisa toda está entre italianos e indianos.
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Eu não descartaria as propostas da Gowind e da Sigma...




"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1728 Mensagem por FCarvalho » Sex Ago 31, 2018 3:18 pm

O problema desses dois é o preço Por lá de salgado.
Mas, concordo. A essa altura não podemos descartar qualquer das opções ofertadas.
Tem sempre algum detalhe que passa desapercebido.

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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1729 Mensagem por vplemes » Dom Set 02, 2018 11:58 am

Juro que não consigo entender de onde você tiram que qualqer proposta baseada no projeto do cpn seria mais barata e com menos riscos que algum dos NAPIPs. Não consigo ver essa lógica. Um projeto nunca feito antes, cujos custos de construção e operação só podem ser estimados/projetados e com riscos de projeto muito maiores do que os outro projetos baseados nos NAPIPs. Vejo muita gente falando que é porque o projeto do cpn seria apenas uma evolução da Barroso, mas a realidade não é essa. É em essência um navio totalmente diferente. O casco é apenas BASEADO nas linhas da Barroso. O arranjo interno é totalmente diferente, com compartimentação, deslocamento, arranjo de máquinas, sensores, armamentos, alojamentos, hangar, oficinas, tanques de lastro, água potável, geração de energia, sistemas de combate e eletrônicos diferentes e alguns que a Barroso nunca vai possuir, tudo diferente! Não tem como um projeto desses ser mais barato do que um baseado em outro que já possui unidades construídas e operacionais.




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1730 Mensagem por FCarvalho » Dom Set 02, 2018 12:50 pm

Me corrijam se estiver errado mas, dos NAPIP apresentados, apenas franceses e Holanda/Suécia tem navios construídos.
O Type 31e inglês não existe,assim como o projeto italiano.
A Ucrânia desconsidere-se.
O GOA oferece o navio do CPN.
Então, se olhar apenas os riscos técnico e operacional nem precisa de concorrência, é só escolher entre franceses e a parceria teuto sueca.
Os alemães e a meko A100 também estão fora pelos motivos acima.
Então, se é pra descomplicar, esse investimento todo na CCT foi só dinheiro jogado fora.
Alguém chama a CGU, TCU e MP por favor.
Fomos roubados até agora e ninguém explicou nada.

Abs




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1731 Mensagem por vplemes » Dom Set 02, 2018 4:40 pm

Carvalho, o nosso maior problema é não conhecer o rfp em detalhes. Só conhecemos por ouvir falar. Duvido que BAE ou Ficantiere iriam gastar tempo e dinheiro para a apresentar uma proposta que não cumpram cláusulas que fossem claramente excludentes. Se estão apresentando seus projetos de NAPIPs é porque devem ter consultado a MB sobre a viabilidade de apresentar projetos que sejam DERIVADOS de outras classes.




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1732 Mensagem por Lord Nauta » Dom Set 02, 2018 7:56 pm

vplemes escreveu: Dom Set 02, 2018 4:40 pm Carvalho, o nosso maior problema é não conhecer o rfp em detalhes. Só conhecemos por ouvir falar. Duvido que BAE ou Ficantiere iriam gastar tempo e dinheiro para a apresentar uma proposta que não cumpram cláusulas que fossem claramente excludentes. Se estão apresentando seus projetos de NAPIPs é porque devem ter consultado a MB sobre a viabilidade de apresentar projetos que sejam DERIVADOS de outras classes.


De fato e isto que geralmente acontece. Para apresentar uma proposta e necessário investir uma parcela considerável de tempo e recursos. As propostas são elaboradas por mão de obra altamente especializada geralmente integrante dos níveis salariais no topo da piramide de suas respectivas empresas.

Sds

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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1733 Mensagem por FCarvalho » Dom Set 02, 2018 9:09 pm

Me parece então que os requisitos deste processo ou não foram claros e objetivos o suficiente, ou deliberadamente a MB está flexibilizando estes de acordo com suas conveniência a fim de favorecer os proponentes que lhes interessa.
Mas posso estar ridiculamente enganado.
Assim espero.

Abs




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1734 Mensagem por vplemes » Seg Set 03, 2018 10:32 am

Carvalho, acho temerário dizer que a MB tenha flexibilizado algo para favorecer A ou B. Acho muito mais factível e corroborado pelos fatos que ocorreram durante o período de maturação desse projeto, acreditar que a MB tinha um planejamento inicial de desenvolver uma nova classe de corveta BASEADA na Barroso, mas após desenvolver os planos e lançado o rfi, tenha visto que suas estimativas de custos e riscos para terminar de desenvolver e construir as CCT estavam muito otimistas. Dentro dessa premissa, acredito que aí sim, acharam por bem abrir a concorrência para os NAPIPs.




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1735 Mensagem por FCarvalho » Seg Set 03, 2018 11:16 am

Ao final e ao cabo, lançamos uma concorrência para a CCT de olho na verdade nos NAPIP.
Ou acreditas mesmo que a MB sabedora dos custos e riscos do projeto do CPN iria realmente dar a vitória a uma proposta que não fosse um NAPIP?
Ou seja, creio que estamos tratando aqui de mais um processo de cartas marcadas, até porque um único ofertante se dispôs a colocar o projeto da MB na sua proposta. E as suas chances de ganhar são praticamente nulas no que depender de fato da própria MB.
Enfim, todo o dinheiro aplicado no projeto da CV-3 vai pelo ralo do descaso com os nossos impostos, sem qualquer preocupação em explicar ou justificar a má gestão do dinheiro público.

Abs




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1736 Mensagem por arcanjo » Ter Set 11, 2018 6:55 pm

11 September 2018
Naval Group competes for corvette contract in Brazil

Victor Barreira, Istanbul - Jane's Navy International

The French shipbuilder Naval Group is competing to build four Tamandaré-class corvettes for the Brazilian Navy, offering the existing multimission vessel Gowind 2500 and significant technology-transfer (ToT) package and offsets.

The corvette project is the second-highest acquisition priority for the navy, behind the submarines development programme (PROSUB).

Nine main contractors are competing for the opportunity, with the announcements of shortlist and best and final offer (BAFO) scheduled in October and December respectively, the Brazilian Navy told Jane's . The ships are scheduled to be delivered within eight years following contracts award by EMGEPRON.

Cost estimates for the project run as high as BRL6.2 billion (USD1.5 billion).

https://www.janes.com/article/82912/nav ... -in-brazil

abs.

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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1737 Mensagem por FCarvalho » Ter Set 11, 2018 11:45 pm

As Gowind são excelente navios, mas como tudo que é francês, caro pra burro.
Eu gostaria de uma versão BR das fragatas stealh de primeira geração francesa.
Só um sonho mesmo.

Abs




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1738 Mensagem por arcanjo » Qua Set 19, 2018 1:43 pm

19 de Setembro, 2018 - 11:50 ( Brasília )
CCT - Disputa de US$ 1,6 bi por corvetas terá finalistas em outubro

Francisco Góes - Valor

Uma concorrência internacional conduzida pela Marinha do Brasil para a compra de quatro navios militares de alta complexidade tecnológica, as corvetas classe Tamandaré, entra em fase decisiva. As embarcações serão construídas no país com exigência de conteúdo nacional entre 30% e 40% e vão demandar investimentos de US$ 1,6 bilhão em oito anos.

Até o fim de outubro a Marinha deve anunciar uma "lista curta" com os finalistas desse processo concorrencial que envolve, no total, nove consórcios formados por empresas europeias e asiáticas, associadas a estaleiros nacionais. Na concorrência, se enfrentam grandes empresas europeias do segmento de defesa e segurança, caso da alemã Thyssenkrupp Marine Systems; da francesa Naval Group (ex-DCNS); da britânica BAe Systems; do consórcio sueco-holandês Damen SAAB; e da italiana Fincantieri. Há ainda representantes da Índia, da Turquia e da Ucrânia.

No mercado, há informações não oficiais segundo as quais, em outubro, a Marinha poderia escolher apenas três consórcios para permanecer na "briga" pelas corvetas. Desses três sairia o vencedor. Existe ainda a expectativa de que a escolha da melhor oferta final possa ocorrer até o fim do ano, embora não se descarte que o desfecho do processo possa ficar para o próximo governo, em 2019.

A Marinha informou que as "proponentes" tiveram a opção de apresentar a proposta de um projeto próprio para construção da corveta ou optar pelo projeto de propriedade intelectual da Marinha. As especificações foram descritas em uma solicitação de oferta (conhecida no setor como RFP, iniciais de "request for proposal"), documento com 1,6 mil páginas. A RFP foi lançada em dezembro de 2017 e, segundo informações de mercado, inicialmente 20 grupos se interessaram na concorrência, mas somente nove consórcios apresentaram propostas.

Ainda de acordo com a Marinha o conteúdo local mínimo exigido para as corvetas é de 30% para o primeiro navio e de 40% para as demais embarcações. O objetivo do programa é expandir e modernizar a força naval brasileira. Hoje a Marinha conta com 11 navios escolta, categoria na qual se incluem as corvetas, e, em dez anos, a previsão é de que haja somente um desses navios em operação dada a avançada idade da frota.

Foi frente a esse cenário que surgiu o projeto das corvetas classe Tamandaré. A Marinha acredita que o projeto vai contribuir para desenvolver a base industrial de defesa, incluindo uma cadeia logística de reparos e suprimentos "independente" e a absorção de tecnologias. As propostas apresentadas pelas multinacionais consideram transferência de tecnologia para a construção dos navios militares no país.

"Temos um modelo de negócio em que sempre buscamos ter parceiro local nos mercados onde atuamos", disse o diretor financeiro da Thyssenkrupp Marine Systems, Sebastian Schulte. A empresa alemã, que já tem um histórico de fornecimento de submarinos à Marinha do Brasil, fez parceria com a EMBRAER Defesa & Segurança e a ATECH, tendo o estaleiro Oceana, de Itajaí (SC), do grupo CBO, como subcontratado, para disputar as corvetas. Schulte disse que haverá transferência de tecnologia para o estaleiro. A Thyssen aposta, como diferencial, no conceito MEKO aplicado aos projetos de navios feitos pelo grupo.

Outro participante da concorrência, a italiana Fincantieri conta com um estaleiro próprio do grupo, o Vard-Promar, em Pernambuco, para construir as corvetas. "Queremos crescer no Brasil e a ideia é fazer navios mercantes e militares no estaleiro", disse Stelio Vaccarezza, presidente da Fincantieri do Brasil. A Fincantieri formou consórcio com a também italiana Leonardo, especializada no sistema de armas, e com o Vard-Promar. "Ofertamos quatro navios a serem feitos no Brasil", disse Vacarezza. A observação se justifica pois a licitação da Marinha abre a possibilidade de a primeira corveta ser construída no exterior. Os italianos preveem a transferência "total" de tecnologia de alto valor para empresas brasileiras.

Eric Berthelot, presidente da Naval Group no Brasil, disse que a empresa disputa a concorrência da Marinha do Brasil com um projeto próprio, baseado no modelo de corveta da classe "Gowind", que já teve uma primeira unidade entregue ao Egito, de uma série de seis. No caso do Egito, os navios militares estão sendo construídos por estaleiro que não tinha experiência em navios militares, o que comprova o sucesso dos pacotes de transferência de tecnologia da Naval Group, disse Berthelot.

Ele acrescentou que o grupo tem uma relação em andamento com a Marinha do Brasil no programa dos submarinos, acertado entre França e Brasil. O consórcio da Naval Group reúne empresas do grupo Odebrecht, incluindo o estaleiro Enseada Indústria Naval (BA).

O consórcio Damen-SAAB informou, por sua vez, que a sua proposta envolve um extenso programa de transferência de tecnologia, com parcerias e fortalecimento de empresas locais, beneficiando a indústria de defesa do país. "Engenheiros e técnicos passarão por treinamentos na Suécia, na Holanda e em outros países. Muitos treinamentos também serão realizados no Brasil", disse o consórcio. O estaleiro subcontratado será a Wilson Sons, no Guarujá (SP). A ideia é utilizar o navio de combate classe Sigma, e adaptá-lo às exigências da Marinha. A BAE Systems fechou consórcio com a CONSUB e o estaleiro Mac Laren, de Niterói (RJ).

Além dos consórcios citados, também estão na disputa a indiana Elbit Systems, com o SINERGY Group; a também indiana Goa, com o estaleiro Indústria Naval do Ceará (INACE); a STM,da Turquia, com o estaleiro Brasfels (RJ), Thales e Omnisys; e a ucraniana Ukrinmash, com a Thales e o Arsenal da Marinha, no Rio.

http://www.defesanet.com.br/cct/noticia ... m-outubro/

abs.

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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1739 Mensagem por FABIO » Qua Set 19, 2018 2:36 pm

Contagem regressiva faltam 41 dias para a short list das corvetas.




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#1740 Mensagem por P44 » Sex Set 21, 2018 6:27 am

Sea Platforms
Damen, Saab compete for Brazilian corvette project

Victor Barreira, Istanbul - IHS Jane's Defence Weekly
21 September 2018

Imagem
A version of the combat ship SIGMA 10514 is being proposed for Brazilian Tamandaré-class project. Source: Damen

The Dutch shipbuilder Damen Schelde Naval Shipbuilding and Swedish major Saab have formed the Damen Saab Tamandar? consortium to compete to build four Tamandar?-class multi-purpose ships for the Brazilian Navy in a proposal that includes significant transfer of technology (ToT) and offsets.

Brazil is requiring competitors to include local shipbuilding participation and, under the Damen Saab Tamandar? proposal, the vessels will be built according to the modular building strategy, the consortium told Jane's . Two modules of the six will come from Europe for the first ship, and consequently the ship will be fully assembled in Brazil by Wilson Sons Estaleiros. Damen Saab Tamandar? anticipates that after the first ship all modules will be built and assembled in Brazil.

Damen will follow the similar shipbuilding template as Mexico’s SIGMA 10514, locally designated as Patrulla Oce?nica de Largo Alcance (POLA). Two modules were built by Damen in the Netherlands and four modules were processed at a Mexican Navy shipyard, which is where final assembly also took place.

The consortium is partnering with various local companies including Wilson Sons Estaleiros, Akaer, Consub Defesa e Tecnologia, and WEG offering the proven modular combat ship design SIGMA 10514. Also new suppliers will be given the opportunity to become partners if the consortium is selected by Brazil to build the ships.

“We are confident of the Damen-Saab co-operation with strong Brazilian partners and we believe it will guarantee that we will meet customer requirements,” the consortium told Jane’s . “This combined experience will support the Brazilian Navy in locally establishing an industrial base and project structure with capability and knowledge for long time supply of naval platforms and systems to Brazil, and for export.”

The consortium is committed to delivering an offset package they believe will match the expectations of the Brazilian Navy, the company told Jane’s .

https://www.janes.com/article/83209/dam ... te-project




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