EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?

PARCERIA tecnológica e de mercado, mas cada uma permanece independente
61
36%
ASSOCIAÇÃO, onde há interpolações mas continuam independentes
53
31%
FUSÃO, onde ambas se tornam uma só
8
5%
COMPRA, onde a Boeing absorve a EMBRAER e todos os seus produtos
10
6%
NÃO para tudo, as coisas devem permanecer como estão
38
22%
 
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GIL
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?

#361 Mensagem por GIL » Qui Mar 01, 2018 1:39 pm

FCarvalho escreveu:
Nunca um americano vai pensar que não possa haver algo que o seu dinheiro não possa comprar. E menos ainda que não possa controlar.

Se fossem espertos, uma parceira como a que eles já vem fazendo ao longo dos anos em vários projetos com a Embraer seria mais que suficiente, mas obviamente que para eles estar atrás dos tupiniquins aqui não seria exatamente algo admissível.

abs
Ninguem discute que uma parceria com eles seria uma boa, o problema é que eles não desejam parceria, e sim a compra com o controle total dessa empresa, ou agora mesmo da sua area comercial ja que a parte militar (graças a Deus) esta fora dessa equação.

Eu prefiro que a Embraer não seja vendida, de ser vendida eu prefiro que não seja algo superior ao 50% para seguer perdermos o controle da mesma na parte comercial, mais o que eu, um ignorante nesse tema prefiro é totalmente irrelevante, salvo que eu seja acionista da mesma mesmo sendo um ignorante.

Agora bem.
Eu até não vejo nenhuma crise, deles ficarem com a maior parte dessa hipotetica 3ª empresa, sempre que o governo federal amarre pra nação outras vantagens, tipo.. que eles abrissem centros de P&D aqui, que o Brasil fizesse parte da cadeia de produção, logistica ou de montagem deles a nivel global, algo que geraria mais trabalho, impostos, etc..

E se eles não cumprem com o prometido ou pactado depois do governo aceitar o negocio seja dentro de um mes ou dentro de 5 anos?

De novo sem crise.
Ajeitar isso seria tão simples como expropriar essa 3ª empresa e isso seria um direito legitimo do nosso pais e de qualquer pais do mundo, não faz muito a mesma França expropiou uma empresa (que agora mesmo não lembro o seu nome) porque foi considerada de um setor estrategico (creio que de defesa) para o governo.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?

#362 Mensagem por Túlio » Qui Mar 01, 2018 2:59 pm

Sei não, ficou com cara de...

http://www.youtube.com/watch?v=Q69MCevzmAk

Sei, sei, TINHA que ser o Chávez... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?

#363 Mensagem por GIL » Sex Mar 02, 2018 7:08 pm

É
Mais por isso citei o exemplo frances.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?

#364 Mensagem por FCarvalho » Sex Mar 09, 2018 10:18 pm

09 de Março, 2018 - 10:00 ( Brasília )
Boeing e Embraer podem fechar acordo este mês

http://www.defesanet.com.br/demb/notici ... -este-mes/
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?

#365 Mensagem por Bolovo » Seg Mar 12, 2018 9:49 pm

Não irritar o Trump. Ceder a Embraer por causa do aço. Meu Deus! O Brasil virou um país de quinta categoria:
Aço: Brasil pode ter de ceder em etanol e Embraer

País vai negociar com EUA para ser excluído da sobretaxa


Por Eliane Oliveira, Enviada Especial Ao Chile Publicada Em 11/03 - 21h05

VIÑA DEL MAR (CHILE) - O governo brasileiro só vai entrar na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a sobretaxa de 25%, a ser aplicada pelos Estados Unidos nas importações de aço, após esgotadas todas as tentativas de um acordo bilateral que exclua o Brasil dessa medida protecionista. A ideia é não mexer com o humor do presidente Donald Trump que, na avaliação de fontes oficiais e do setor privado, tende a transformar essas negociações em um balcão de negócios. Nada sairá de graça.

Existe uma avaliação reservada de que, para chegar a um entendimento, o governo brasileiro teria de fazer concessões tanto nas vendas de siderúrgicos ao mercado americano, adotando restrições voluntárias de exportações, por exemplo, como em áreas completamente distintas, como a associação entre a Boeing e a Embraer, operação que, pelo Ministério da Defesa, só acontecerá mediante uma série de condições, para não prejudicar projetos estratégicos de aviação militar. Há, ainda, a possibilidade de, nessas conversas, os EUA exigirem vantagens para o etanol de milho, que concorre diretamente com o álcool combustível fabricado da cana-de-açúcar do Brasil.

Porém, o Brasil poderia usar a seu favor o fato de ser o maior importador de carvão metalúrgico dos EUA e acenar com a substituição desses fornecedores por Austrália ou Polônia. Segundo o Instituto Aço Brasil, foi importado US$ 1 bilhão de carvão daquele país no ano passado. No mesmo período, as exportações de siderúrgicos semiacabados para o mercado americano somaram US$ 2,6 bilhões.

Os contatos informais entre autoridades dos dois países já começaram antes mesmo do anúncio da sobretaxa pelo presidente Donald Trump, na semana passada. Alguns dias atrás, o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge, enviou uma carta ao secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, reforçando o pedido de exclusão do Brasil da nova barreira comercial. E, até o fim desta semana, o governo entrará com dois recursos em Washington: um deles, pedindo a exclusão do Brasil da medida, dirigido ao Representante Comercial dos EUA, o USTR; e outro solicitando a exclusão dos produtos exportados àquele mercado ao Departamento de Comércio.

Também faz parte da estratégia a contratação de um grande escritório de advocacia e lobby em Washington. A firma entraria imediatamente nessa negociação com as autoridades americanas. Trata-se de uma ação conjunta entre governo e setor privado — que bancará os custos dos serviços.

Além disso, existem mais de 20 empresas americanas que compram aços semiacabados do Brasil. Governo e empresários brasileiros querem que essas indústrias se transformem em aliadas.

Há, ainda, dois pontos que preocupam Trump e podem afetar as negociações. Em primeiro lugar, o presidente americano não esconde sua irritação ante o excedente de aço no mundo, estimado em 760 milhões de toneladas, dos quais 400 milhões foram produzidos pela China. Ele reclama da lentidão do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo, incluindo o Brasil) para resolver essa questão.

O segundo fator, não menos importante, diz respeito ao risco de triangulação. Como Canadá e México, parceiros dos EUA no Nafta (acordo de livre comércio da América do Norte), estão fora das sobretaxas, o Brasil e outros países entrariam com o aço nesses dois mercados e os produtos seguiriam para os Estados Unidos. Mas, segundo fontes do governo brasileiro, esse tipo de prática desleal de comércio será descartado nas conversas que vão acontecer.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?

#366 Mensagem por FCarvalho » Seg Mar 12, 2018 10:15 pm

virou... ou sempre foi? :roll: :?

abs
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?

#367 Mensagem por Bolovo » Seg Mar 12, 2018 11:49 pm

FCarvalho escreveu:virou... ou sempre foi? :roll: :?

abs
Virou. Duvido uma notícia dessas de cogitar trocar uma empresa estratégica pelo preço do aço nos governos anteriores.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?

#368 Mensagem por Cassio » Ter Mar 13, 2018 4:48 am

Se virou um país de quinta categoria é porque nos governos anteriores era de sexta categoria!!!
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?

#369 Mensagem por GIL » Ter Mar 13, 2018 7:38 am

O foco principal de USA é a China. (e fazem bem) o ruim é que a gente foi pego no fogo cruzado.

O USA tem superavit comercial com Brasil (ou isso foi dito num artigo que eu li faz pouco), não creio que les convenha ter a gente puteado, então seria tão simples como dialogar com eles, se o dialogo para retirar nos dessa lista não for frutifero.
Tambem podemos fazer o mesmo, anunciar uma retaliação sobretaxando a produtos made in USA numa mesma ou inclusive numa maior medida monetaria, buscando escolher setores deles onde a chiadeira fosse maior, para que dessa forma a administração Trump terminada sendo pressionada desde dentro, isso seria mais util e mais rapido que ir chorar as magoas la na OMC.
Ao final, pau que da em Chico também dá em Francisco.
Bolovo escreveu:
FCarvalho escreveu:virou... ou sempre foi? :roll: :?

abs
Virou. Duvido uma notícia dessas de cogitar trocar uma empresa estratégica pelo preço do aço nos governos anteriores.
Artigo como minimo nonsense ou algo feito para desinformar dado o seu conteudo bastante incoerente (me lembra até aqueles artigos fake news que são plantados na midia).
Onde vemos opinões apocalipticas, de não sabemos quem, nesse caso, num artigo feito por uma reporter da globo sobre temas de economia.

Não tem porque dizer que o pais é de 5º categoria, porque ele ja leva tempos demonstrando que tem pouca categoria, e que ademais, esta feliz de ter deixado de ser periferia (USA), para passar a ser periferia da periferia (Bolivarianos), portanto isso não é algo novo, nem de agora.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?

#370 Mensagem por Túlio » Ter Mar 13, 2018 11:00 am

GIL escreveu:O foco principal de USA é a China. (e fazem bem) o ruim é que a gente foi pego no fogo cruzado.
Cupincha, não sei se isso é mesmo um problema ou uma oportunidade: a China cresce sem parar e os EUA estão se retraindo, voltando aos poucos para casa. Talvez - e é um ENORME talvez - fosse o caso de repensar nosso papel nos BRICS, invenção de um jornalista dos EUA que cada vez mais me parece ter sido apropriada pelos Chineses para agilizar sua agenda. E podemos ter um importante papel nisso (e estreitar laços com a China não nos tornará automaticamente COMUNAZZZ). Ainda não pesquisei nem refleti o suficiente a respeito, como a tremenda mudança de mentalidade e quebra de paradigmas hoje tidos como indiscutíveis que se teria de fazer, daí ter colocado a coisa toda em termos algo especulativos...
GIL escreveu:O USA tem superavit comercial com Brasil (ou isso foi dito num artigo que eu li faz pouco), não creio que les convenha ter a gente puteado, então seria tão simples como dialogar com eles, se o dialogo para retirar nos dessa lista não for frutifero.
Tambem podemos fazer o mesmo, anunciar uma retaliação sobretaxando a produtos made in USA numa mesma ou inclusive numa maior medida monetaria, buscando escolher setores deles onde a chiadeira fosse maior, para que dessa forma a administração Trump terminada sendo pressionada desde dentro, isso seria mais util e mais rapido que ir chorar as magoas la na OMC.
Ao final, pau que da em Chico também dá em Francisco.
Há ainda a alternativa que citei acima: ao invés de ficar num baita cagaço, a ponto de simplesmente cogitar de entregar os anéis (EMBRAER) para salvar os dedos (commodities), podemos olhar em volta, após constatar o óbvio: os EUA não são necessariamente o único "caminho, a verdade e a vida, o pão da alegria, descido do Céu", tem muito mais gente por aí com quem podemos negociar sem termos que nos alinhar/subordinar.
GIL escreveu:
Bolovo escreveu: Virou. Duvido uma notícia dessas de cogitar trocar uma empresa estratégica pelo preço do aço nos governos anteriores.
Artigo como minimo nonsense ou algo feito para desinformar dado o seu conteudo bastante incoerente (me lembra até aqueles artigos fake news que são plantados na midia).
Onde vemos opinões apocalipticas, de não sabemos quem, nesse caso, num artigo feito por uma reporter da globo sobre temas de economia.
Totalmente de acordo. Acrescento que basta ler simplesmente todos os posts do cupincha Bolovo neste tópico para perceber que aparentemente prefere ver a EMBRAER falir do que fazer qualquer negócio com quem quer que seja (ao menos dos EUA, pois é entreguismo :roll: ). Não é um julgamento ou mesmo crítica ao Colega, aliás, ele não está sendo menos nem mais do que coerente com seus pontos de vista (pós-USP :twisted: ), e eles merecem respeito, mas não necessariamente concordância. A EMBRAER, e já falei isso antes, está encarando um cenário inteiramente novo para a próxima década: após muitos anos se cuidando, se reprimindo, para evitar de entrar no "território" das GRANDES, ocorre que agora são elas, começando pela AIRBUS, que invadem o seu. E aí entra o grande dilema:

:arrow: Seguir só e das duas uma; ou arranja dinheiro - um baita dum montão, e vai saber de onde - e desenvolve um produto concorrente com o CSeries (2+3) e segue, como faz com aeronaves menores (2+1, 2+2), espichando, dessa vez até uns 250 PAX (parece ser o caminho que a potência AIRBUS irá adotar, pois a Bombardier não teria de onde tirar $$$ para botar os -500, -700 e -900 no mercado, já a citada tem) ou dá marcha-à-ré e se especializa nos segmentos menores, talvez até voltando aos turboprops;

:arrow: Associar-se, de uma forma que preserve a integridade e mesmo a própria existência independente da empresa (que levou décadas para se estabelecer e solidificar como Benchmark) com a que sobrou e que em breve se verá em desvantagem perante a grande rival. Falamos da "maldita" BOEING, claro. Lembrar, os EUA, terra da BOEING, têm muito dinheiro e poder político mas repito, estão se retraindo; mesmo que não estivessem, ainda não aprenderam a fazer milagre. As charlas que leio da Donna Hrinak - que considero como uma das mulheres mais inteligentes e influentes do último meio século - & seus capangas ianques e brazucas me parecem pura vaselina, tipo "calma que não vai doer, vou botar só a cabecinha, tá". É hora de deixar claro que o negócio só sai se beneficiar as duas partes; do contrário, ambas têm muito a perder (admito, a EMBRAER tende a perder bem mais, pelo acima exposto). O produto a encarar será provavelmente o abaixo:

Imagem
GIL escreveu:Não tem porque dizer que o pais é de 5º categoria, porque ele ja leva tempos demonstrando que tem pouca categoria, e que ademais, esta feliz de ter deixado de ser periferia (USA), para passar a ser periferia da periferia (Bolivarianos), portanto isso não é algo novo, nem de agora.
Aqui admito que não entendi nada.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?

#371 Mensagem por pmicchi » Ter Mar 13, 2018 11:56 am

Sinceramente, com eleições chegando e a impopularidade da venda da Embraer, acho difícil dar em alguma coisa este ano.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?

#372 Mensagem por FCarvalho » Ter Mar 13, 2018 12:03 pm

Isso de criar uma terceira empresa onde os americanos detém 51% do controle acionário é apenas um outro jeito de vender a Embraer sem dizer que foi vendida.
Afinal, o filão da empresa iria todo para esta "nova" empresa.
Só no Brasil mesmo.

abs.
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?

#373 Mensagem por Túlio » Ter Mar 13, 2018 12:04 pm

pmicchi escreveu:Sinceramente, com eleições chegando e a impopularidade da venda da Embraer, acho difícil dar em alguma coisa este ano.

Torço por isso. A segunda torcida é para que elejamos alguém com cojones, para deixar claro que tem coisa que não se sai por aí vendendo, ante a primeira ameaça...
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?

#374 Mensagem por Marechal-do-ar » Ter Mar 13, 2018 12:10 pm

FCarvalho escreveu:Isso de criar uma terceira empresa onde os americanos detém 51% do controle acionário é apenas um outro jeito de vender a Embraer sem dizer que foi vendida.
Afinal, o filão da empresa iria todo para esta "nova" empresa.
Só no Brasil mesmo.

abs.
Pois é...
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?

#375 Mensagem por joao fernando » Ter Mar 13, 2018 1:08 pm

Túlio escreveu:
pmicchi escreveu:Sinceramente, com eleições chegando e a impopularidade da venda da Embraer, acho difícil dar em alguma coisa este ano.

Torço por isso. A segunda torcida é para que elejamos alguém com cojones, para deixar claro que tem coisa que não se sai por aí vendendo, ante a primeira ameaça...
COMUNAZZZZZZZZZZZZZZZZZ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
Trancado