HMS Ocean (L12) para MB

[FCarvalho]

É muito engraçado. Se compra, reclamam. Se não compra, reclamam.
Aguardem senhores, antes de disparar "achismos".
Att.

x2
[]s
CB

Mas se a gente aguardar para depois "achar", enquanto isso o que a gente vai fazer no fórum?

abs

[Lord Nauta]

Prezado Colega,
A MB em breve terá 22 heli de médio porte novos ( S76/Super Cougar) e será necessário que as suas tripulações operem os mesmos sem restrições. Para que haja proficiência das mesmas e necessário que haja o lançamento/recolhimento das aeronaves a partir de plataformas no mar, em quaisquer condições de tempo no limite de segurança de dia ou de noite. A partir da terra não e possível ser alcançado esta condição de eficiência, sendo que a AN brasileira e conhecida internacionalmente por esta condição. Este navio, ou qualquer outro LPH, contribuíra para que a AN mantenha a qualidade de seu pessoal e esteja pronta caso seja necessário seu emprego em uma crise ou conflito bélico. E este emprego poderá ser de forma autônoma ou em uma coalizão, alternativa mais provável. Quanto aos NaPaOc estes tem que ser obtidos através de um programa perene e continuo de construções com fontes de financiamento definidas (empréstimos via BNDS, FMM, orçamento ....etc). Por sua vez as compras de oportunidade devem ser restritas a uma condição intempestiva que agregue valor a Força Naval, e sempre limitadas para não se tornarem uma regra e sim exceção.
Sds
Lord Nauta

Nauta, a questão é: quais são as nossas principais demandas e, sucessivamente, quais as nossas prioridades.

A aviação naval é muito importante para a esquadra? Sim, é.
A FFE é muito importante para a esquadra? Sim, é.
O Prosub é muito importante para a esquadra? Sim é.
Os navios de patrulha são importantes para a esquadra? Sim, são.
As CCT são importantes para a esquadra? Sim, são.

Mas afinal, qual delas é mais importante para uma marinha? Navios, aviões, submarinos...

Eu gosto da ideia de termos um LPH, mas gostaria mais ainda que ele fosse o projeto de NDM que temos aqui no CPN.

Porque por mim, de nada adianta termos um navio daquele tamanho se sabemos que no médio prazo os SH-16 irão operar nas futuras corvetas e fragatas que a MB vier a ter. Assim, no fundo, o número de helos a operarem regularmente no Ocean não passará dos 16 UH-15, já que os UH-14 não tem muito mais tempo de vida operacional pela frente, a não ser por um custoso processo de modernização na Helibrás, que não tem qualquer previsão de acontecer, se vier a acontecer. E sua substituição por novos UH-15 é menos provável ainda.

Ou seja, me parece que estamos dando um passo além da perna. Independente de todas as capacidades operacionais trazidas por este navio, será que o nosso minguado orçamento irá comportar a sua operação em plenitude, evitando-se assim a repetência dos mesmos erros do SP?

Isso é algo que só o tempo irá dizer.

abs

E preciso não esquecer que a dotação do HS-1 não esta completa. Virão mais S 76 no futuro próximo, além de outros helis e VANT's.

Sds


Lord Nauta

[FCarvalho]

Lord, o HS-1 vai virar AH-2 ou ser incorporado ao AH-1 na minha opinião. Não temos mais um Nae para justificar um esquadrão com tal nomeclatura.
E a posse do Ocean não modificaria nada esta questão tendo em vista que esta sequer é a função primária dele.
Os 8 Linx modernizados irão quebrar um galho por mais uns 10/15 anos, talvez, mas assim que as CCT e a novas fragatas começarem a preencher o vácuo deixado pelos navios mais antigos, os SH-16 irão se tronar naturalmente os helos padrão a bordo de nossos navios. Essa sempre foi a ideia desde o começo.
Na verdade, se tudo der certo, vai haver espaço para eles já nas CCT, que serão 4, e posteriormente adicionadas, talvez a mais 5/6 navios novos do porte de fragatas. Ou seja, antes do fim da próxima década vamos precisar mais de SH-16 nos navios de combate do que em um único LPH.
A MB deveria estar pensando isso sim, na substituição necessária e no curto prazo dos 7 UH-14 por pelo menos igual número de UH-15, a fim de se manter um número de helos de apoio ao CFN e emprego geral adequado às necessidades da esquadra.
O EB pretende usar os seus HM-3 e BH até 2024. Depois disso é substituição pelo planejamento da Avex. Seia uma coisa minimamente lógica a MB pensar em fazer a mesma coisa tendo em vista obter a melhor relação custo x benefíício nesta nova aquisição. E nenhuma porta está fechada, inclusive para a Helibrás.
Se chegarmos a 2030 contando com 1 Barroso, 4 CV-3 e 5/6 Fragatas, já vou me dar por satisfeito.
E pela forma de contar da MB os seus meios aéreos, para 10 a 11 navios, multiplicando por 1,5 vamos encarar uma demanda para cerca de 15 a 17 helos do tipo SH-16.
Dá para ver que os meios aéreos são concetâneos ao meios embarcados disponíveis. Sem navios, nada de helos e/ou aviões. Não faz o menor sentido.
O Ocean vai fazer sentido se tivermos condições de embarcar nele os UHP, UHI, UH-15 e até um virtual helo de ataque em quantidade e qualidade suficiente para tirarmos tudo que o navio pode dar. Sem isso, ele tenderá a se tornar um novo elefante branco na esquadra, sugando verbas e recursos que poderiam estar sendo alocados para setores mais urgentes de modernização e reequipamento.
A ver.

abs

[Lord Nauta]

Lord, o HS-1 vai virar AH-2 ou ser incorporado ao AH-1 na minha opinião. Não temos mais um Nae para justificar um esquadrão com tal nomeclatura.
E a posse do Ocean não modificaria nada esta questão tendo em vista que esta sequer é a função primária dele.
Os 8 Linx modernizados irão quebrar um galho por mais uns 10/15 anos, talvez, mas assim que as CCT e a novas fragatas começarem a preencher o vácuo deixado pelos navios mais antigos, os SH-16 irão se tronar naturalmente os helos padrão a bordo de nossos navios. Essa sempre foi a ideia desde o começo.
Na verdade, se tudo der certo, vai haver espaço para eles já nas CCT, que serão 4, e posteriormente adicionadas, talvez a mais 5/6 navios novos do porte de fragatas. Ou seja, antes do fim da próxima década vamos precisar mais de SH-16 nos navios de combate do que em um único LPH.
A MB deveria estar pensando isso sim, na substituição necessária e no curto prazo dos 7 UH-14 por pelo menos igual número de UH-15, a fim de se manter um número de helos de apoio ao CFN e emprego geral adequado às necessidades da esquadra.
O EB pretende usar os seus HM-3 e BH até 2024. Depois disso é substituição pelo planejamento da Avex. Seia uma coisa minimamente lógica a MB pensar em fazer a mesma coisa tendo em vista obter a melhor relação custo x benefíício nesta nova aquisição. E nenhuma porta está fechada, inclusive para a Helibrás.
Se chegarmos a 2030 contando com 1 Barroso, 4 CV-3 e 5/6 Fragatas, já vou me dar por satisfeito.
E pela forma de contar da MB os seus meios aéreos, para 10 a 11 navios, multiplicando por 1,5 vamos encarar uma demanda para cerca de 15 a 17 helos do tipo SH-16.
Dá para ver que os meios aéreos são concetâneos ao meios embarcados disponíveis. Sem navios, nada de helos e/ou aviões. Não faz o menor sentido.
O Ocean vai fazer sentido se tivermos condições de embarcar nele os UHP, UHI, UH-15 e até um virtual helo de ataque em quantidade e qualidade suficiente para tirarmos tudo que o navio pode dar. Sem isso, ele tenderá a se tornar um novo elefante branco na esquadra, sugando verbas e recursos que poderiam estar sendo alocados para setores mais urgentes de modernização e reequipamento.
A ver.

abs

Prezado colega,


Respeito sua opinião. Entretanto existe na mesma alguns equívocos quanto a organização, missões e doutrinas da AN, que podem impactar parcialmente a sua visão de futuro da mesma. Infelizmente tenho pouco tempo para detalhar o longo processo de formação e consolidação da Força Aeronaval iniciado em 1916.

Sds

Lord Nauta

[Carlos Lima]

Lord, o HS-1 vai virar AH-2 ou ser incorporado ao AH-1 na minha opinião. Não temos mais um Nae para justificar um esquadrão com tal nomeclatura.
E a posse do Ocean não modificaria nada esta questão tendo em vista que esta sequer é a função primária dele.
Os 8 Linx modernizados irão quebrar um galho por mais uns 10/15 anos, talvez, mas assim que as CCT e a novas fragatas começarem a preencher o vácuo deixado pelos navios mais antigos, os SH-16 irão se tronar naturalmente os helos padrão a bordo de nossos navios. Essa sempre foi a ideia desde o começo.
Na verdade, se tudo der certo, vai haver espaço para eles já nas CCT, que serão 4, e posteriormente adicionadas, talvez a mais 5/6 navios novos do porte de fragatas. Ou seja, antes do fim da próxima década vamos precisar mais de SH-16 nos navios de combate do que em um único LPH.
A MB deveria estar pensando isso sim, na substituição necessária e no curto prazo dos 7 UH-14 por pelo menos igual número de UH-15, a fim de se manter um número de helos de apoio ao CFN e emprego geral adequado às necessidades da esquadra.
O EB pretende usar os seus HM-3 e BH até 2024. Depois disso é substituição pelo planejamento da Avex. Seia uma coisa minimamente lógica a MB pensar em fazer a mesma coisa tendo em vista obter a melhor relação custo x benefíício nesta nova aquisição. E nenhuma porta está fechada, inclusive para a Helibrás.
Se chegarmos a 2030 contando com 1 Barroso, 4 CV-3 e 5/6 Fragatas, já vou me dar por satisfeito.
E pela forma de contar da MB os seus meios aéreos, para 10 a 11 navios, multiplicando por 1,5 vamos encarar uma demanda para cerca de 15 a 17 helos do tipo SH-16.
Dá para ver que os meios aéreos são concetâneos ao meios embarcados disponíveis. Sem navios, nada de helos e/ou aviões. Não faz o menor sentido.
O Ocean vai fazer sentido se tivermos condições de embarcar nele os UHP, UHI, UH-15 e até um virtual helo de ataque em quantidade e qualidade suficiente para tirarmos tudo que o navio pode dar. Sem isso, ele tenderá a se tornar um novo elefante branco na esquadra, sugando verbas e recursos que poderiam estar sendo alocados para setores mais urgentes de modernização e reequipamento.
A ver.

abs

Prezado colega,


Respeito sua opinião. Entretanto existe na mesma alguns equívocos quanto a organização, missões e doutrinas da AN, que podem impactar parcialmente a sua visão de futuro da mesma. Infelizmente tenho pouco tempo para detalhar o longo processo de formação e consolidação da Força Aeronaval iniciado em 1916.

Sds

Lord Nauta

x2

[]s
CB

[Lord Nauta]

Confirmado pelo MD: - Será entregue em outubro de 2018, após um PMG. Segundo o MD o navio esta em perfeita condições. O investimento será de apenas £ 83 milhões.

[pmicchi]

Confirmado pelo MD: - Será entregue em outubro de 2018, após um PMG. Segundo o MD o navio esta em perfeita condições. O investimento será de apenas £ 83 milhões.

isso significa que o PMG está incluso no preço? Se não, quanto custaria?

e já emendando no assunto: existe alguma discussão de aquisição conjunta de outros navios da RN? (Type23, varredores, NaPaOc, etc)

[Corsário01]

Bom vamos ao que o MD disse: O HMS Ocean é nosso.

Vamos pagar 84 milhões de LIBRAS Esterlinas.

Não foi confirmado se este preço inclui algumas revisões calendáricas. (Não é PMG)

O navio chegará entre setembro e outubro de 2018.

Ainda há muitos detalhes em negociação, e este preço pode vir a ser outro. No momento é este.

[FCarvalho]

Bom, sabemos então qual o valor parcial do investimento. Vai nos custar, pelo menos, 84 milhões de libras.

A saber:

1. qual a envergadura do PMG;
2. PMG incluso ou não no valor cito;
3. PMG aqui ou na Inglaterra;
4. O que vem, e o que não vem, no navio: armas, sistemas e equipamentos;
5. este preço se refere somente ao preço de compra ou já inclui transferência, treinamento tripulação, adestramento, manutenção e outros pormenores;
6. o navio chega planamente operacional ou vai, a partir de set/out de 2018 passar por PMG no Brasil a fim de alcançar operacionalidade;
7. salvo engano ele será descomissionado entre Abril e Maio de 2018. Até set/out do mesmo ano, são +- 5 meses; o que sefará neste tempo? PMG, refit, substituição de sistemas, treinamento, etc...?

abs

[Corsário01]

Bom, sabemos então qual o valor parcial do investimento. Vai nos custar, pelo menos, 84 milhões de libras.

A saber:

1. qual a envergadura do PMG;
2. PMG incluso ou não no valor cito;
3. PMG aqui ou na Inglaterra;
4. O que vem, e o que não vem, no navio: armas, sistemas e equipamentos;
5. este preço se refere somente ao preço de compra ou já inclui transferência, treinamento tripulação, adestramento, manutenção e outros pormenores;
6. o navio chega planamente operacional ou vai, a partir de set/out de 2018 passar por PMG no Brasil a fim de alcançar operacionalidade;
7. salvo engano ele será descomissionado entre Abril e Maio de 2018. Até set/out do mesmo ano, são +- 5 meses; o que sefará neste tempo? PMG, refit, substituição de sistemas, treinamento, etc...?

abs

Não haverá PMG. As infos são incompletas pq as negociações não terminaram. Mas volto a dizer: Não haverá PMG. Um PMG num navio como o Ocean levaria pelo menos 2 anos ou mais. O que se fará são REVISÕES CALENDÁRICAS, ou seja, o que estiver na hora de revisar para manter o navio operacional, será feito.

[FCarvalho]

Grato pelas explicações Padilha. Agora é saber quanto ao mais se fará nestas revisões e o que virá com o navio, ou não. Vamos ter menos de um ano para ver como ele chegará aqui, se pronto ou não.

E opinião pessoal, uma vez ele chegando, espero que a MB dê baixa nos dois transportes ingleses que ainda estão aí.

O Ocean e o Bahia são mais que suficientes para manter o que, por hora, temos. Falta na verdade mais navios tanque, ou de apoio logístico, melhor dizendo. Talvez se os ingleses se livrarem dos Albion seria também uma boa opção de compra.

Mas isso já é outra história.

abs

[FABIO]

Não sabemos se o Ocean virá com as lanchas de bordo e o armamento completo ex: ciws phanlax, se tirarem
os phanlax o preço diminui .

[Lord Nauta]

Bom, sabemos então qual o valor parcial do investimento. Vai nos custar, pelo menos, 84 milhões de libras.

A saber:

1. qual a envergadura do PMG;
2. PMG incluso ou não no valor cito;
3. PMG aqui ou na Inglaterra;
4. O que vem, e o que não vem, no navio: armas, sistemas e equipamentos;
5. este preço se refere somente ao preço de compra ou já inclui transferência, treinamento tripulação, adestramento, manutenção e outros pormenores;
6. o navio chega planamente operacional ou vai, a partir de set/out de 2018 passar por PMG no Brasil a fim de alcançar operacionalidade;
7. salvo engano ele será descomissionado entre Abril e Maio de 2018. Até set/out do mesmo ano, são +- 5 meses; o que sefará neste tempo? PMG, refit, substituição de sistemas, treinamento, etc...?

abs

Não haverá PMG. As infos são incompletas pq as negociações não terminaram. Mas volto a dizer: Não haverá PMG. Um PMG num navio como o Ocean levaria pelo menos 2 anos ou mais. O que se fará são REVISÕES CALENDÁRICAS, ou seja, o que estiver na hora de revisar para manter o navio operacional, será feito.

Colegas,

Utilizei o termo PMG de forma genérica, foi somente para informar que será realizadas as manutenções de rotina previstas para o navio. O PMG deste navio foi realizado durante a sua modernização.

Lord Nauta

[FABIO]

Quer dizer 84 milhões de libras esterlinas é um valor que pode mudar em relação a compra do Ocean??

[Lord Nauta]

Quer dizer 84 milhões de libras esterlinas é um valor que pode mudar em relação a compra do Ocean??

Fabio,

Relaxe, não fique preocupado com estes valores. O fato que e ''troco de pinga'' perto do que os ''parlamentares'' roubam da nação brasileira. Imagine quanto custa manter e operar a centena de navios que a MB possui. Sem que haja verdadeiro compromisso dos governos com a agenda de Defesa do país tudo que se relaciona com as FFAA's nunca serão prioridade de fato.
Os programas de modernização e equipamento das Forças Singulares devem estar inseridos nos projetos de Estado capitaneados por ministros da Defesa conhecedores com profundidade do tema e altamente comprometidos com a nação.

Sds


Lord Nauta