Programa do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB)

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FIGHTERCOM
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Re: Programa do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB)

#16 Mensagem por FIGHTERCOM » Ter Nov 05, 2013 1:42 pm

FIGHTERCOM escreveu:Dilma confirma construção de satélite para defesa

http://br.noticias.yahoo.com/dilma-conf ... 00836.html


Att.,

Wesley




"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: Programa do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB)

#17 Mensagem por Pedro Gilberto » Sáb Jan 25, 2014 8:14 pm


Provedores comercializarão banda larga via satélite da Telebras
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014, 15h40

Para estimular a indústria nacional de equipamentos para satélites, a Telebras pensou em um modelo de negócio para comercializar a capacidade do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicação (SGDC) que seja capaz de dar volume a esses equipamentos.

Em vez de a Telebras entregar o link de satélite para o provedor, que depois distribuiria o sinal por rede própria para os seus clientes finais, o modelo será diferente. O cliente final do provedor é que receberá a antena e receptor de banda Ka, mas o provedor terá plena capacidade para gerenciar a banda que ele tenha contratado da Telebras.

"O sistema de gerência que a gente está desenvolvendo para o satélite permite que seja criada uma operação virtual. Ou seja, em vez de levar um link para o provedor e ele distribuir como ele faz hoje, ele pode atender direto os usuários dele com as VSATs. E aquela banda que ele necessita, ele gerencia. O sistema de gerência permite esse seccionamento", explica o gerente do projeto Satélite da Telebras, Sebastião do Nascimento Neto.

Segundo ele, o objetivo é que os equipamentos tenham uma escala tal que desperte o interesse da indústria nacional em desenvolvê-los. Além disso, a Telebras já deu entrada do projeto no Regime Especial de Tributação da Banda Larga (REPNBL) para que os gateways e terminais sejam adquiridos com isenção de impostos.

O SGDC terá um total de cinco gateways nas cidades de Brasília, Rio de Janeiro, Campo Grande, Florianópolis e Salvador. Os gateways são equipamentos que estão conectados ao backbone da Telebras e recebem o sinal do satélite. "Cinco gateways é um número otimizado. Tivemos também propostas de sete a nove gateways", afirma o executivo.

Sebastião Neto acaba de voltar da reunião de "kick off" do projeto com a Alenia Space na França. Segundo ele, como não há muitos satélites operando em banda Ka no mundo, e portanto poucos projetos como referência, o desenvolvimento é sempre mais trabalhoso. Além disso, desde a criação das especificações até o momento já se passaram quatro anos, período em que a demanda estimada pela Telebras mudou. Por isso, o trabalho inicial será acertar junto com o fabricante um "remanejamento de massa" para adequar a cobertura à demanda atual.

"A gente está trabalhando nessa otimização. Esse é um processo que deve demorar uns oito meses até que a fabricação dos elementos que dependem dessa definição seja concluída. Isso não quer dizer que o satélite está parado", explica Sebastião Neto. O satélite terá cobertura sobre o Brasil inteiro, sendo que a capacidade de cada spot beam depende da demanda esperada para aquela região. Também será coberto todo o mar territorial brasileiro e o Pré-Sal.

Apesar de o momento atual ser de ajustes em relação à especificação, a expectativa do executivo é que se os trabalhos se mantiverem nesse ritmo o satélite pode ser entregue com um ou dois meses de antecedência, em relação aos 30 meses previstos.

Transferência de tecnologia

Está previsto para abril o início da execução do plano de absorção e transferência de tecnologia que deve envolver cerca de 30 engenheiros brasileiros. A primeira fase são cursos com o objetivo de nivelar o conhecimento dos engenheiros, período que deve durar cerca de um mês. "Daí para frente começam os on the job trainnee. Significa que o cara não vai ficar mais em sala de aula. Vai para as bancadas, aprender como que a coisa é feita, como se faz as partes do satélite, trabalhar junto com o pessoal de lá", diz Neto.

http://www.teletime.com.br/24/01/2014/p ... /news.aspx
[]´s




"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
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LeandroGCard
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Re: Programa do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB)

#18 Mensagem por LeandroGCard » Seg Fev 10, 2014 5:12 pm

Uma análise sobre este programa especifico, que deixa claro que a coisa pelo menos até agora não é tão profunda e abrangente como aparece em algumas reportagens ufanistas da mídia e nas falas do governo:
SGDC e "Transferência Tecnológica"

André Mileski - 07/02/2014

Existe certa confusão sobre o processo de transferência tecnológica (ToT) associado ao Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC). Não é incomum ver colocações de que os trinta engenheiros que serão enviados à França para acompanhar a construção do satélite representam um esforço de ToT. De fato, é bastante usual na indústria espacial o acompanhamento das fases de projeto e construção por equipes do cliente, seja ele governamental ou privado (a operadora brasileira Star One, por exemplo, faz isso com competência internacionalmente reconhecida). Não se trata, porém, de ToT, ainda que suas consequências sejam importantes para qualquer programa espacial. Alegar o contrário significaria afirmar os satélites de comunicações da Venezuela e Bolívia, adquiridos junto à China, envolveram ToT, uma vez que um grande número de especialistas de ambos os países foram enviados à Ásia para acompanhamento em fábrica e treinamentos para operação.

A realidade é que o conceito de ToT é fluido e, em teoria, bastante abrangente, construído de acordo com os interesses de cada parte envolvida. No setor de defesa, os casos mais recentes no Brasil, como a compra de helicópteros e submarinos de companhias francesas em 2009 e a negociação para a aquisição dos caças suecos, dão o tom do que se espera de ToT: industrialização local.

O Memorando de Entendimentos

A transferência tecnológica propriamente dita associada ao SGDC consta do memorando de entendimentos firmado entre a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a fabricante Thales Alenia Space (TAS) em 12 de dezembro último, quando da assinatura do contrato de aquisição do satélite. Espera-se que seja um processo executado ao longo de cinco anos, e embora seu escopo não tenha sido divulgado publicamente, inclui sistemas eletrônicos de bordo, estruturas de maior porte e aplicações de dados para os segmentos telecomunicações via satélite, observação e meteorologia, entre outras áreas.

Segundo a TAS, o programa previsto no memorando "representa dezenas de milhões de dólares", mas reportagem da imprensa especializada internacional, citando fonte francesa não identificada, crava um valor mais específico: 80 milhões de dólares.

No final de novembro, publicamos uma análise ("Análise: do SGB ao SGDC", novembro de 2013) na qual afirmamos que a ToT associada ao SGDC tinha uma natureza "soft" e relativa incerteza, tema que aprofundaríamos mais adiante. Basicamente, seriam dois os motivos principais: (i) a dependência do orçamento da AEB; e (ii) duplicidade com o Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE).

Apesar de existir um pacote de ToT associado ao SGDC, este não integra o contrato de aquisição do satélite, firmado entre a Visiona e a TAS. Trata-se de um processo (até o momento, apenas um memorando de entendimentos) paralelo prevendo a aquisição de tecnologias (para mais detalhes, veja "Entrevistas: José Raimundo Braga Coelho, presidente da AEB", novembro de 2013). Não há, portanto, envolvimento direto da Visiona na ToT, iniciativa tocada (e negociada) diretamente entre a fabricante e a AEB. E para ser viabilizada, a ToT dependerá da disponibilização de recursos no orçamento da Agência, que não consegue superar a barreira psicológica dos cerca de R$300 milhões anuais, "concorrendo" com outras diversas demandas (CBERS, Amazônia-1, satélites de coleta de dados, lançadores, apenas para citar algumas).

O segundo motivo é o PESE, que tem surpreendido por sua velocidade (ver a postagem "PESE: expectativas para 2014", janeiro de 2014). Ainda que faltem algumas definições chave associadas ao programa do Ministério da Defesa (forma de contratação, provavelmente via o conceito de prime contractor, embora este ainda não esteja plenamente definido. Mais sobre isso em breve), existe a expectativa de que as aquisições de satélites envolvam um significativo esforço de envolvimento industrial local. E neste sentido, haveria o risco de duplicidade entre as ações previstas no memorando do SGDC, com a TAS, e o pacote a ser negociado para o PESE em processo de concorrência internacional.

Tal duplicidade também evidencia um aspecto já analisado em algumas ocasiões pelo blog: a interação entre o Programa Espacial Brasileiro tocado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, e atividades espaciais desenvolvidas noutros setores governamentais e forças armadas, como o PESE. Principalmente por uma razão óbvia de racionalização de recursos financeiros, espera-se em algum momento uma convergência de certas atividades.


Fonte: Blog Panorama Espacial - 07/02/2014




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Re: Programa do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB)

#19 Mensagem por arcanjo » Seg Fev 06, 2017 6:32 pm

fev 6, 2017
Satélite brasileiro SGDC pronto para embarcar para Kourou

http://tecnodefesa.com.br/wp-content/uploads/2017/02/Imagem-1-SGDC-Kourou.jpg
(Imagem: Thales Alenia Space)

Por Tecnodefesa

O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), para duplo emprego (civil e militar), construído pela Thales Alenia Space para o Brasil está pronto para embarque com destino à plataforma de lançamento de Kourou, na Guiana Francesa. Dali será levado ao espaço pelo foguete Ariane 5 em março.

A Thales Alenia Space assinou contrato correspondente ao SGDC com a Visiona (joint venture formada pela Embraer e Telebrás) no final de 2013. O programa ocupa posição-chave no plano de desenvolvimento da Agência Espacial Brasileira (AEB), ao mesmo tempo em que atende os requisitos estratégicos do Ministério da Defesa.

O satélite foi projetado para satisfazer dois objetivos principais: a implementação de um sistema seguro de comunicações via satélite para as Forças Armadas e o governo brasileiro, bem como para prestar suporte à instalação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), coordenado pela Telebrás, que visa reduzir o fosso digital existente no país.

O SGDC é parte integrante da estratégia brasileira de buscar independência e soberania.

http://tecnodefesa.com.br/wp-content/uploads/2017/02/Imagem-2-SGDC-Kourou.jpg
O SGDC será levado à órbita terrestre no dia 21 de março a bordo de um foguete Ariane 5, lançado de Kourou, Guiana Francesa. (Imagem: ESA/CNES/ARIANESPACE)

A AEB e a Thales Alenia Space também assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) referente a um ambicioso plano de transferência de tecnologia, concebido para dar apoio ao desenvolvimento do programa espacial brasileiro.

Ivan Plavetz

http://tecnodefesa.com.br/satelite-bras ... ra-kourou/

abs.

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Re: Programa do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB)

#20 Mensagem por arcanjo » Ter Fev 14, 2017 3:14 pm

fev 14, 2017
Satélite Geoestacionário embarca para Guiana Francesa

http://tecnodefesa.com.br/wp-content/uploads/2017/02/Imagem-1-SGDC-GuianaFrancesa.jpg
O SGDC saiu da França a bordo de um avião de transporte Antonov An-124 (Imagem: AEB)

Por Tecnodefesa

O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) embarcou, nesta segunda-feira (13), em direção ao Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa, de onde será lançado ao espaço no dia 21 de março.

O equipamento saiu da cidade francesa de Cannes, local onde foi construído pela empresa Thales Alenia Spacee supervisionado por engenheiros e especialistas do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), do Ministério da Defesa, da Visiona (pertencente ao grupo Embraer), da Telebras e da Agência Espacial Brasileira (AEB), as duas ultimas entidades vinculadas ao MCTIC.

O transporte do satélite foi realizado por um avião de transporte Antonov An-124, aeronave de fabricação ucrâniana de alta capacidade de carga. A duração prevista para o voo foi de cerca de seis horas e a aterrissagem marcada para acontecer nas primeiras horas de hoje.

“Naquele avião vão o empenho, a energia e a inteligência de muitos profissionais, que aguardam pelo lançamento e pelo sucesso do satélite. É uma importante etapa que está sendo concluída. Um momento de grande satisfação, que pode ser comemorado por todos”, afirmou o engenheiro da Telebras Sebastião Nascimento, que aguardou a chegada do SGDC na Guiana Francesa.

Provedor de serviços

http://tecnodefesa.com.br/wp-content/uploads/2017/02/Imagem-2-SGDC-GuianaFrancesa.jpg
(Imagem: Thales Alenia Space)

O SGDC vai garantir a segurança das comunicações de defesa das Forças Armadas brasileiras e o fornecimento de internet banda larga para todo o território nacional, especialmente para as áreas remotas do país. O projeto é fruto de uma parceria entre o MCTIC e o Ministério da Defesa, com investimentos no valor de R$ 2,1 bilhões e tempo de operação de aproximadamente 15 anos.

“Com o SGDC, o Brasil ganha qualidade na prestação dos seus serviços, seja ao dar mais eficiência ao sistema de segurança nacional, seja ao levar mais condições de banda larga para todos os cidadãos, em suas atividades pessoais ou profissionais”, afirmou o ministro Gilberto Kassab, em recente visita ao Comando de Operações Espaciais (COMAE), da Força Aérea Brasileira (FAB), na Base Aérea de Brasília.

Segundo o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Nivaldo Luiz Rossato, o SGDC trará benefícios ao Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), operado pela Telebras, aos sistemas de telecomunicações militares e à absorção de tecnologia para o setor aeroespacial. O equipamento deve melhorar a fiscalização dos 17 mil quilômetros de fronteira do Brasil com dez países sul-americanos e estender o PNBL a todo o território nacional.
 
Ivan Plavetz

http://tecnodefesa.com.br/satelite-geoe ... -francesa/

abs.

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Re: Programa do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB)

#21 Mensagem por LeandroGCard » Ter Mar 21, 2017 3:21 pm

Ué?

Não era na Venezuela e no Brasil que a coisa estava complicada? Agora até a Guiana Francesa está virando confusão?
Greve adia lançamento de satélite brasileiro na Guiana Francesa

Não há previsão de nova data para a operação; satélite seria colocado em órbita na tarde desta terça-feira, 21

Pablo Pereira , O Estado de S.Paulo - 21 Março 2017

Imagem
Foguete Ariane em operação realizada em 2009, também em Kourou
Foto: REUTERS/ESA/Handout

SÃO PAULO - Uma greve por mais segurança pública e contra a privatização de um hospital de Caiena, capital da Guiana Francesa, provocou o fechamento da estrada que leva ao Centro Espacial da Guiana, na cidade de Kourou. Com adesão de caminhoneiros e outros setores, a paralisação causou o adiamento do lançamento do foguete Ariane 5, da Ariane Space, que colocaria em órbita o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC), do Brasil.

O lançamento estava marcado inicialmente para às 17h31 desta terça-feira, 21, mas foi transferido na véspera para quarta-feira, 22. No começo da manhã desta terça, já não havia motoristas para o transporte do grande foguete dos laboratórios da Ariane, dentro do centro espacial, até a plataforma, e, por isso, não há uma nova data prevista para a operação, que precisa ser preparada com 24 horas de antecedência.

Kourou tem cerca de 20 mil habitantes e fica no litoral da Guiana Francesa, a uma hora de carro de Caiena.
Leandro G. Card




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Re: Programa do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB)

#22 Mensagem por jambockrs » Ter Mai 09, 2017 8:55 pm

Meus prezados
Satélite para comunicações e defesa será lançado hoje
O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas será lançado hoje (4/5), às 17h, do Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa. Este será o primeiro satélite geoestacionário brasileiro de uso civil e militar.
Adquirido pela Telebras, o equipamento será utilizado para comunicações estratégicas do governo e para ampliar a oferta de banda larga no país, especialmente em áreas remotas. Com 5,8 toneladas e 5 metros de altura, o satélite ficará posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra, cobrindo todo o território brasileiro e o Oceano Atlântico. A capacidade de operação do satélite é de 18 anos.
Inicialmente, o lançamento estava previsto para o dia 21 de março, mas foi adiado por causa de uma greve geral na Guiana Francesa.
O lançamento do satélite poderá ser acompanhado pelos sites: http://www.visionaespacial.com.br, http://www.arianespace.com ou http://www.paraweb.tv/visiona/1/.
Fonte: Sabrina Craide - site Agência Brasil 4 MAI 2017




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Re: Programa do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB)

#23 Mensagem por jambockrs » Ter Mai 09, 2017 9:03 pm

Meus prezados
Finalmente!
Lançado ao espaço satélite brasileiro que será usado para comunicações e defesa

Imagem

Foi lançado há pouco ao espaço o primeiro satélite geoestacionário brasileiro para defesa e comunicações estratégicas. O lançamento, feito do Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa, foi acompanhado no Brasil pelo presidente Michel Temer e pelos ministros da Defesa, Raul Jungmann, e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, na sede do VI Comando Aéreo Regional, em Brasília.
A decolagem foi considerada perfeita pelo centro de controles da Arianespace na Guiana Francesa.
Depois do lançamento do foguete que leva o equipamento ao espaço, haverá um tempo de 28 minutos até a separação do satélite, que levará cerca de 10 dias para chegar à sua posição final.
Depois disso, serão feitos testes por 30 dias. Em meados de junho, o controle operacional do satélite já poderá ser feito pelas Forças Armadas. A banda utilizada para comunicações poderá ser usada a partir de setembro.
Além do satélite brasileiro, foi lançado para o espaço hoje um satélite da Coréia do Sul, também pela empresa lançadora de satélites Arianespace.
Satélite
Com 5,8 toneladas e 5 metros de altura, o satélite ficará posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra, cobrindo todo o território brasileiro e o Oceano Atlântico. A capacidade de operação do satélite é de 18 anos.
O projeto é uma parceria entre os ministérios da Defesa e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e envolve investimentos de R$ 2,7 bilhões. O equipamento foi adquirido pela Telebras e será utilizado para comunicações estratégicas do governo e para ampliar a oferta de banda larga no país, especialmente em áreas remotas.
O satélite vai operar nas bandas X e Ka. A primeira é uma faixa de frequência destinada exclusivamente ao uso militar, correspondendo a 30% da capacidade total do satélite. Já a banda Ka será usada para comunicações estratégicas do governo e implementação do Plano Nacional de Banda Larga, especialmente em áreas remotas.
Fonte: EBC via site Poder Aéreo 4 MAI 2017




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Re: Programa do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB)

#24 Mensagem por Lucas Lasota » Qua Mai 10, 2017 5:47 am

Temos, na verdade, o satélite mais caro do mundo :(

http://brazilianspace.blogspot.ru/2017/ ... ro-do.html




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Re: Programa do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB)

#25 Mensagem por jambockrs » Qua Mai 10, 2017 9:40 am

Meus prezados
SGDC chega à posição definitiva até sábado (13/5)
O satélite brasileiro lançado ao espaço na semana passada deve chegar à sua posição final no próximo sábado O equipamento está na terceira volta ao redor da Terra, e terá que dar mais quatro voltas para chegar ao local correto, onde ficará nos próximos 18 anos.
“A saúde do satélite está perfeita”, disse o presidente da Telebras, Antonio Loss. Segundo Loss, até agora todas as etapas,após o lançamento, foram concluídas com sucesso, como a abertura dos painéis solares que garantirão a energia ao satélite e o envio dos primeiros sinais de telemetria.
Quando o satélite chegar a seu destino, serão iniciados os primeiros testes de transmissão, que duram 45 dias. A previsão é que no dia 1º de julho a Telebras comece a fazer os primeiros testes para medir a potência do satélite para a transmissão de dados em todas as regiões do país.
“Este é um satélite que vai levar transmissão de dados, que é uma demanda crescente. Em um país continental como o nosso, a única forma de chegar em algumas regiões remotas é com um satélite artificial.”
Parte da capacidade do satélite será alugada para empresas privadas para oferta de banda larga, especialmente em regiões remotas. Segundo Loss, a Telebras vai ficar com a capacidade necessária para oferecer serviços nos setores de saúde e educação, e comercializar outra parte para gerar concorrência na oferta de internet. “Cada região do Brasil vai ser estimulada com a concorrência de, no mínimo quatro competidores simultaneamente”, afirmou.
Lançamento
O lançamento do foguete que levou o satélite ao espaço ocorreu no Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa, na última quinta-feira (4). O satélite, de 5,8 toneladas e 5 metros de altura, vai ficar posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra, cobrindo todo o território brasileiro e o Oceano Atlântico.
O equipamento será utilizado para comunicações estratégicas do governo e para ampliar a oferta de banda larga no país, especialmente em áreas remotas. O projeto é uma parceria entre os ministérios da Defesa e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e envolve investimentos de R$ 2,7 bilhões.
Construção de Satélite Geoestacionário promove intercâmbio tecnológico¹
Engenheiros da Agência Espacial Brasileira (AEB) participaram da construção do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), o que permitiu que o País absorvesse tecnologia de ponta empregada na indústria aeroespacial. O SDGC foi lançado na quinta-feira (4).
A jornada dos engenheiros mecânicos Cristiano Queiroz, Erlam de Souza, Pedro Kaled e Ronne Toledo começou com a seleção interna feita pela AEB em 2013. Desde então, cada um deles passou pelo menos dois anos nas instalações da Thales Alenia Space, em Cannes e em Toulouse, na França.
Ronne Toledo atuou especialmente na área de sistemas térmicos do SGDC, além de ajudar no desenvolvimento dos painéis da bateria do satélite. Erlam de Souza conseguiu aumentar a vida útil do satélite em seis meses ao desenhar um formato diferente para ampliar a capacidade do tanque de combustível. Pedro Kaled, por sua vez, desenhou e qualificou os suportes de quatro antenas do equipamento, enquanto Cristiano Queiroz integrou a equipe de montagem.
"Toda foto do satélite que vejo, fico procurando para tentar ver os suportes que eu desenhei e instalei. É muito emocionante saber que uma coisa que eu fiz está no SGDC, que vai ajudar as pessoas em todo o País", disse Kaled.
"Tive esse contato direto com o satélite, foi uma experiência diferente por realmente ver e trabalhar para que ele ficasse pronto. Atuar na montagem dá uma visão diferente, de acompanhar o satélite tomando forma. Ver o resultado final, como o SGDC realmente pronto, é muito gratificante", contou Queiroz.
Para o presidente da AEB, José Raimundo Braga Coelho, a transferência de tecnologia decorrente do SGDC fortalece o Programa Espacial Brasileiro. "Os benefícios desse intercâmbio são imediatos. Os próximos satélites que construiremos serão desenvolvidos por pessoal nosso, capacitado durante a construção do SGDC. Isso coloca o Brasil em uma boa posição", ressaltou.
O satélite
Lançado nesta quinta-feira (4) a partir do Centro Espacial de Kourou, na Guiana, o SGDC é o primeiro satélite geoestacionário brasileiro de uso civil e militar. Adquirido pela Telebras, possui uma banda Ka, que será utilizada para comunicações estratégicas do governo e para ampliar a oferta de banda larga no País, especialmente nas áreas remotas, e uma banda X, que corresponde a 30% da capacidade do satélite, de uso exclusivo das Forças Armadas.
Com 5,8 toneladas e 5 metros de altura, o satélite ficará posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra, cobrindo todo o território brasileiro e o Oceano Atlântico. A capacidade de operação do SGDC é de 18 anos.
Fonte: Jornal do Commercio (ES) via Sabrina Craide site Defesanet 10 MAI 2017




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Re: Programa do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB)

#26 Mensagem por Diupa » Qui Jun 29, 2017 2:20 pm

Da série “nada dá certo neste país”: satélite SGDC subiu mas antenas de terra não estão prontas

Você lembra do SGDC, o satélite que foi empurrado com a barriga por anos, e zicado como tudo que é brasileiro, teve seu lançamento adiado por causa de uma… greve. O lançamento foi excelente (thanks Arianespace) e o satélite funciona direitinho (thanks Thales Alenia Space). Ele está pronto para cumprir sua missão retransmitindo dados para os mais remotos rincões do Brasil, aonde nenhum Amaral Neto jamais esteve. Mas como isto aqui é Brasil, você sabia que alguma hagada teria que ocorrer, certo?

O SGDC é um projeto antigo, tanto que depois de toda a burocracia envolvida ele foi oficialmente implantado com um decreto da Dilma em 2012, mas vem pelo menos desde o governo Lula. Pois bem, o que importa é que o bicho subiu, certo?

Ceeeerto. Veja esta notícia:
Imagem

Isso mesmo. A licitação estava suspensa e só saiu agora. O satélite deveria subir 22 de março. A decisão sobre quem construiria as antenas para receber os sinais do satélite saiu 10 de março.

Não é como se um satélite fosse um projeto de anos, não é como se houvesse algo chamado PLANEJAMENTO. É um replay da mesma história do CBERS, aquele satélite brasileiro que foi lançado, com vida útil de 5 anos e depois de seis meses no ar (tecnicamente, vácuo) ainda não tinham escrito o software pra gerenciar o bicho.

Segundo o Cláudio Humberto (eu sei) a Gilat do Brasil encomendou as antenas para um fabricante chinês, que obviamente não ficaram prontas a tempo (nem a China é tão rápida) e quando mandaram uma comissão para inspecionar o progresso da fabricação, não tiveram acesso ao equipamento.

Agora o Brasil amarga R$ 200 milhões de prejuízo mensal, o pessoal que seria beneficiado com internet decente em escolas e fazendas está chupando dedo, o ecossistema de provedores locais que seria criado morreu antes de nascer, e o SGDC está sendo bombardeado por raios cósmicos e queimando propelente à toa. Ele só funciona onde não é necessário.

Fazendo uma analogia, seria o mesmo que Elon Musk lançar um Falcon 9 e só então alguém lembrar de ver se o fabricante entregou a balsa pra ele pousar, encomendada 3 dias antes.

O SGDC teria 5 gateways:

Campo Grande;
Salvador;
Florianópolis;
Rio de Janeiro;
Brasília.

O projeto da GILAT envolve os 3 primeiros, os dois últimos já estão funcionando afinal antena da Embratel por aqui não falta, e em Brasília é a antena de controle, nem o Brasil seria (acho) incompetente a ponto de lançar um satélite sem uma antena de controle. A questão é: Salvador e Florianópolis têm carência de banda larga? Como isso ajuda Rondônia?

Detalhe: mesmo essa informação de que Rio e Brasília já estão operando como gateways é vista com ceticismo por alguns especialistas.

Em conclusão: se você achou que tinha parado em um universo paralelo onde o Brasil funciona, não se preocupe. Tudo continua como sempre, nada dá certo neste país.

http://meiobit.com/367679/satelite-sgdc ... -so-agora/




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Re: Programa do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB)

#27 Mensagem por EduClau » Qui Jun 29, 2017 5:37 pm

Sobre o SGDC, na Revista Pesquisa FAPESP:

Novo satélite de comunicações

SGDC trará ganhos tecnológicos para o país e melhorará o sistema de comunicações civil e militar

http://revistapesquisa.fapesp.br/2017/0 ... tecnologia

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mauri
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Re: Programa do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB)

#28 Mensagem por mauri » Sex Ago 18, 2017 1:03 pm

Mal chegou já está a venda...
VERGONHA....

http://www.defesanet.com.br/space/notic ... rasileiro/




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Túlio
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Re: Programa do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB)

#29 Mensagem por Túlio » Sex Ago 18, 2017 4:36 pm

"É algo preocupante, um satélite recém-lançado que nem entrou em funcionamento, e de repente já estão tratando da privatização dele?"

Inacreditável, o COLLOR dizendo isso!!! :shock: :shock: :shock: :shock:




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Re: Programa do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB)

#30 Mensagem por Bolovo » Sex Ago 18, 2017 6:06 pm

mauri escreveu:Mal chegou já está a venda...
VERGONHA....

http://www.defesanet.com.br/space/notic ... rasileiro/
Isso é a cara do governo PMDB/PSDB.




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