Pior que eu sei bem como é isso, uma vez quando eu era estágiario peguei uma virose, foi só entrar no portão da firma e resolvi soltar aquele vento matinal, a cueca pesou na hora. Adentrei pela recepção com todo o cuidado, por sorte a gostosa que ficava lá ainda não havia chegado, e me mandei direto pro banheiro sem dar bom dia pra ninguém, desovei a cueca e terminei o serviço com muita dificuldade. Como o negócio não queria parar de sair e eu já havia vomitado de madrugada, fui direto para o posto de saúde assim que acabou o inventário, lá tomei 1 litro de soro e me mandaram para casa com umas receitas de remédio, passei dois dias de rei em casa e mais uns três praticamente improdutivos no serviço com idas constantes ao banheiro. No fim o que me salvou foi uma mandinga da minha véia, que eu não levei muita fé. Água com maisena. Não desejo isso ao meu pior inimigo, no segundo dia eu já estava com trauma do papel higiênico, quem é do sul ou já viveu lá sabe que não somos muito adeptos ao chuveirinho, poucas casas tem, menos mal que só saia quase água e não exigia um atrito muito vigoroso. Foi horrível.Túlio escreveu:Revolución no fiofó dos outros é talquinho, né? Afinal, cupincha, não és tu quem tem que ir pro trabalho cagado...Juniorbombeiro escreveu:Justiça seja feita, foi o maluco do Maduro, e não o Chávez que libertou o fiofó bolivariana da opressão imperialista.
VENEZUELA
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Re: VENEZUELA
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Re: VENEZUELA
toda ruína de de ditadores é sempre atribuída a um inimigo externo...até a bunda cagada é culpa do imperialismo.Marechal-do-ar escreveu:Perai, então toda a crise atual na Venezuela é por causa de ações dos EUA que são retaliação devido a estatização de uma fábrica de papel higiênico americana?
Tava achando que era um forum de defesa, só agora percebi que é forum de comédia, da pra acreditar nisso?
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Re: VENEZUELA
Desse remédio o Chaves também tomou, em 1992 quem tentou um golpe foi ele, que também fracassou...Bolovo escreveu:Concordo totalmente.Marechal-do-ar escreveu: Chavez chegou ao poder pelo voto, se manteve no poder pelo voto e nunca teve medo das urnas, inclusive criou o plebiscito revocatório que o Maduro evitou a todo custo.
A população não precisava lutar para sobreviver na época do Chavez, o estado conseguia atender às demandas da população, inclusive foi nessa época que a Venezuela conseguiu sair da forte recessão que motivou o eleitorado a mudar o voto e eleger o Chavez, independente do motivo que alguns possam apontar para a saida dessa recessão, aos olhos da população foi o Chavez, tanto que depois seu sucessor foi eleito.
Mas o Maduro mostrou uma incompetência além dos limites, e, agora a parte muito importante, não está conseguindo atender as demandas da população e nem suprir suas necessidades básicas, quando eu disse lutar para sobreviver não foi uma figura de linguagem para expressar a briga política, eu disse isso literalmente devido a escassez de tudo, inclusive de alimentos, ainda mais se outros países seguirem em frente com o embargo.
O povo esquece, mas o que elegeu o Chavez em 1999 e depois o reelegeu duas vezes seguida foi justamente a situação de merda que a Venezuela se encontrava nos anos 90. Ele não chegou ao poder por geração espontânea, minha gente. E o fez endurecer ainda mais a relação com a oposição foi a tentativa de golpe apoiada pelos EUA (sempre eles) em 2002, ou seja, a situação de hoje não é simplesmente culpa de um ou de outra parte.
Mas a opisição também tem grande culpa da m... que esta a Venezuela, o boicote as eleições legislativas (2005?), transformou o Chaves em um imperador com o legislativo 100% fiel a ele. E um país sem oposição não pode dar certo, é muito poder na mão do presidente, que acaba virando um "tirano".
Não temais ímpias falanges,
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Re: VENEZUELA
Olha isso pode até rende um slogan quando forem tomar o poder:"O capitalismo democrático que limpará as bundas bolivarianas"Matheus escreveu:toda ruína de de ditadores é sempre atribuída a um inimigo externo...até a bunda cagada é culpa do imperialismo.Marechal-do-ar escreveu:Perai, então toda a crise atual na Venezuela é por causa de ações dos EUA que são retaliação devido a estatização de uma fábrica de papel higiênico americana?
Tava achando que era um forum de defesa, só agora percebi que é forum de comédia, da pra acreditar nisso?
O brasil está uma draga por causa da Dilma, mas olhando a Venezuela poderia ser bem pior.
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Re: VENEZUELA
E a propaganda bolivariana "Apoya la revolución mantenga su culo sucio"mmatuso escreveu:Olha isso pode até rende um slogan quando forem tomar o poder:"O capitalismo democrático que limpará as bundas bolivarianas"Matheus escreveu: toda ruína de de ditadores é sempre atribuída a um inimigo externo...até a bunda cagada é culpa do imperialismo.
O brasil está uma draga por causa da Dilma, mas olhando a Venezuela poderia ser bem pior.
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Re: VENEZUELA
Não se preocupem, o sapientíssimo Prof Girafalis já se deu conta da falta de papel higiênico causada pelo imperialismo e, como sempre, teve um insight GENIAL: só caga quem come! Então, começou a faltar comida.
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Re: VENEZUELA
Túlio escreveu:Não se preocupem, o sapientíssimo Prof Girafalis já se deu conta da falta de papel higiênico causada pelo imperialismo e, como sempre, teve um insight GENIAL: só caga quem come! Então, começou a faltar comida.
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Re: VENEZUELA
Taí Túlio, jogada de gênio do prof Girafales. Quando menos comida, menos cagança, mais economia de papel higiênico.
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Re: VENEZUELA
Enquanto isso, no modelo de democracia (de acordo com os Petistas aqui do DB), o macaco presidencial proibiu protestos, num grande sinal de apoio à pluralidade política.
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Re: VENEZUELA
Y llegan los partidarios de la constituyente:
http://www.eltiempo.com/mundo/latinoame ... res-114416
Que Diós esté con Venezuela.
sds
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Re: VENEZUELA
Gleisi Hoffmann e Lula na primeira reunião do novo Diretório Nacional do PT LULA MARQUES/AGPT FOTOS PÚBLICAS)
O apoio ao golpe de Nicolás Maduro é a página mais vergonhosa da história do PT
O partido arrisca seu maior legado, o de fazer política à esquerda comprometido com a democracia
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/0 ... 74820.html
Desde o impeachment da Dilma Rousseff, o PT vem reafirmando sistematicamente o discurso do golpe. Confesso que é um discurso que até ontem não tinha levantado em mim uma forte emoção. Concordei desde o começo em aceitar o termo como uma figura de estilo: ao final das contas, a Dilma caiu “apunhalada” nas costas por antigos aliados, os crimes imputados a ela sendo somente um pretexto para tirá-la do cargo . Do mesmo jeito que alguém pode usar a palavra “apunhalar,” é então possível falar em um golpe. Mas preferi fazer abstração do argumento mais audacioso que o impeachment causou uma quebra no processo democrático. Apesar do combate legítimo em torno da constitucionalidade do processo, construído com inteligência e elegância pelo José Eduardo Cardozo, o impeachment da Dilma não nos levou para a instauração de uma ditadura. Os votos que levaram a atual configuração do Congresso, por mais corrupto e imoral que ele provou-se ser, não vieram de extraterrestres. Há portanto um óbvio exagero na insistência no discurso do golpe. Considerei desde o começo que é um daqueles exageros naturais no combate ideológico e fiz questão de não me meter neste debate em público ou em privado. Acreditei que, ao agir dessa forma, o PT está exercitando o seu papel legítimo, como o partido de maior expressão popular da história brasileira, de articular um discurso, sempre bem vindo, na defesa da democracia.
Meu estado de apatia em relação a questão do golpe acabou subitamente quando fui confrontado com a notícia que, no contexto de um encontro do Foro de São Paulo na Nicarágua, o PT acabou se posicionando oficialmente a favor da iniciativa de Nicolás Maduro de reescrever a constituição da Venezuela. Minha reação passou por algumas fases. Primeiro a interrogação: “ué, passaram um ano gritando contra um golpe legislativo no Brasil e agora apoiam o golpe armado na Venezuela?” Depois, um sentimento de dúvida: “Será que não é uma notícia falsa?”. Difícil ser, dada a boa reputação do jornalista que tinha escrito a matéria. Esses dias nunca se sabe. Em seguida, depois de verificar a veracidade das informações, a interrogação final: “Será que querem implodir tudo?”
Faço questão de transcrever o discurso oficial da Senadora Gleisi Hoffmann no dito encontro, já que cada palavra me parece uma pedra jogada num vidro de cristal: “Agradeço aos companheiros da Frente Sandinista de Libertação Nacional por proporcionar este encontro. Saudamos os triunfos eleitorais mais recentes do Daniel Ortega na Nicarágua e Lenin Moreno no Equador, que demonstraram claramente que é possível enfrentar as novas táticas eleitorais e golpistas da direita. O PT manifesta também o seu apoio e solidariedade ao PSUV, seus aliados, e ao presidente Nicolás Maduro, frente à violenta ofensiva da direita pelo poder na Venezuela. Temos a expectativa que a Assembleia Constituinte possa contribuir para uma consolidação cada vez maior da revolução bolivariana e que as divergências políticas se resolvam de forma pacífica.”
É até difícil saber onde começar. O real triunfo do Daniel Ortega na Nicarágua, se alguém pode chamar isso de triunfo, foi aquele de conseguir que uma Corte Constitucional completamente subserviente aos seus desejos banisse o principal opositor da eleição presidencial. O regime de Daniel Ortega tem muito mais em comum com a ditadura de Anastasio Somoza, do que com o movimento sandinista que liderou na sua juventude: a sua mulher já ocupa o cargo de vice-presidente da república e os seus cinco filhos e dois netos são as únicas lideranças no horizonte hoje em dia. Nenhum dos antigos dirigentes sandinistas apoiam hoje em dia o Ortega. Qual seria o modelo que a Gleisi Hoffman vê na Nicarágua para “enfrentar as novas táticas eleitorais e golpistas da direita”? Transformar o Brasil numa república das bananas, sem separação entre os poderes e liderada por uma única família de oligarcas travestidos de revolucionários?
Seria divertido se não fosse extremamente trágico. No caso da Venezuela, assistimos a uma catástrofe humanitária de proporções cada vez maiores. Em quatro estados do país, a desnutrição infantil já atinge quase 20% das crianças com menos cinco anos de idade. O país tem a segunda maior taxa de homicídios do mundo. O índice de assassinatos em Caracas é 14 vezes maior que o de São Paulo, não que São Paulo fosse exatamente uma cidade segura. E para cada 100 assassinatos, somente nove suspeitos são presos. A inflação projetada para este ano é de 2.200%. Em 2016 a economia do país contraiu 19% e o ritmo de queda deve acelerar ainda mais este ano. Centenas de milhares estão saindo do país, e cada vez mais estão chegando também ao Brasil. Devo continuar com mais números ainda? Depois de duas décadas no poder, é este o legado que o chavismo deixa para a Venezuela: fome, pobreza extrema, desespero e morte. E não foi por culpa do Tio Sam, como alguns defensores do regime gostariam argumentar. Sem as exportações de petróleo ao EUA, a fonte mais estável de recursos para o país, o que será que restaria de uma economia completamente destruída?
Neste contexto, Nicolás Maduro propõe tirar a única riqueza que ainda resta ao povo venezuelano: a liberdade de decidir o seu futuro. Maduro já virou a página da democracia. Para manter-se no poder, é evidente que a única opção do presidente consta na força bruta. Para que o ônus dessa tarefa infama não caiba exclusivamente nos ombros da polícia e do exército, o regime vem patrocinando com armas e dinheiro gangues de bairros pobres, aumentando ainda mais a violência e o caos. Se trata de uma aliança repressiva surpreendentemente forte entre os militares e os grupos criminais, alimentada com petrodólares cada vez mais escassos. Nenhum líder democrático teria a ousadia de convocar um referendo constitucional dadas as condições em que a Venezuela se encontra hoje. A convocação de uma assembleia constituinte formada exclusivamente por apoiadores do regime não é nada mais que uma tentativa grotesca de disfarçar a transição do país de um regime autoritário com alguns vestígios de competição política (o que os cientistas políticos costumam chamar de autoritarismo competitivo) para uma ditadura plena. Como é possível que o PT, com o seu legado histórico para a transição e consolidação democrática do Brasil, possa prestar apoio a tamanha barbaridade?
Estamos assistindo ao redor do mundo ao surgimento do autoritarismo messiânico. Desde a Venezuela de Nicolás Maduro até a Hungria de Orban, desde os Estados Unidos de Trump até as Filipinas de Duterte, da Rússia do Putin até a Turquia de Erdogan, a aderência ao populismo e ao discurso autoritário está crescendo em ritmo galopante. Irmãos no assalto contra a democracia, Maduro não deve representar a esquerda, assim como o Orban não deve representar a direita. Que o Brasil não é imune a essa onda já está muito claro. É só abrir o seu Facebook ou consultar a última pesquisa de opinião.
Ao condenar Maduro, é importante lembrar que a direita da Venezuela tem seus próprios cadáveres no armário. O chavismo ergeu-se nos escombros de uma partidocracia que por décadas trabalhou em prol das elites e ignorou os interesses da nação como um todo. Em vez de investir a gigante receita das exportações de petróleo na educação e no crescimento sustentável do país, os governos das décadas de 70 e 80 cuidaram dos seus próprios bolsos e institucionalizaram o clientelismo. Quando a nação elegeu democraticamente Hugo Chávez, foi essa mesma elite quem organizou e eventualmente abortou um golpe armado para tirá-lo do poder. São essas as raízes da popularidade do chavismo, são esses os motivos que permitiram que o país fosse levado para o precipício pelo populismo fanático praticado pelo PSUV. Ao contrário dos políticos tradicionais, Hugo Chávez respeitou sua promessa de olhar para os mais pobres e por mais de uma década as condições de vida desse segmento da população melhoraram dramaticamente. Mas quando as políticas econômicas e sociais do chavismo começaram a provar-se insustentáveis, em vez de proteger o jogo democrático e o seu legado social, Chávez mudou a constituição e se usou do judiciário para conter as chances eleitorais da oposição. E quando nem isso funcionou mais, o seu sucessor partiu para a força bruta.
A colunista Eliane Brum argumentou uma vez, com a sua característica e brilhante lucidez, que a mais maldita das heranças do PT “pode ser não a multidão que ocupou as ruas em 15 de março, mas aquela que já não sairia de casa para defendê-lo em dia nenhum.” Acredito que o perigo pode ser ainda maior. Depois de ter abandonado valores e princípios em nome da governabilidade, depois de ter sacrificado boa parte dos avanços sociais tão preciosos que definiram os mandatos de Lula com a irresponsabilidade econômica da gestão de Dilma, depois de ter se envolvido em escândalos de corrupção que derreteram a posição do partido como uma força moralizadora na política brasileira, o PT chega agora a arriscar o seu maior legado: um modelo de fazer política e de governar à esquerda inteiramente comprometido com a democracia.
Não é pouca coisa. Se trata de um ponto de referência para o nosso continente e para o nosso tempo histórico. Numa América Latina obcecada por décadas com o perigo de uma revolução comunista e a instalação de um sistema totalitário, o maior êxito do PT foi aquele de provar não somente as credenciais democráticas da esquerda, mas também a capacidade da esquerda de fazer um bom governo e de cumprir as suas promessas de forma pragmática, ponderada e responsável. Sob o comando do Celso Amorim, o governo Lula também demonstrou que é possível reforçar as forças progressistas no mundo afora com uma diplomacia inteligente, baseada em princípios e soft-power, não num discurso militante que fecha qualquer porta ao diálogo. É dessa esquerda que precisamos no século 21. De fato, a história nos ensina que é dessa esquerda que a América Latina sempre precisou mas raramente encontrou. Uma esquerda inteligente. Uma esquerda reflexiva, que tem a coragem de fazer a sua autocrítica. Uma esquerda que sempre busca questionar e atualizar as suas ideias para reforçar a luta pela democracia, não uma esquerda que apela ao discurso inflamado da guerra de classes para justificar o autoritarismo.
Como sugeri anteriormente, em vez de apostar numa dogma ultrapassado, num discurso sectário, e no vitimismo, o PT poderia e deveria fazer uma profunda autocrítica e tentar voltar aos seus valores fundamentais. Mas quem fará essa autocritica? A Gleisi Hoffmann? O Lindbergh Farias? A queda moral do PT já não é mais um fenômeno tão recente para que possa ser revertido de forma ágil. Em 2010, quando o diretório nacional do partido decidiu apoiar a reeleição de Roseana Sarney, o PT ainda tinha um Domingos Dutra, que por uma semana protestou contra a decisão com uma greve de fome no plenário do Congresso. Não adiantou. Hoje em dia, o PT não precisa mais se preocupar com esse tipo de resistência interna, já que conseguiu afastar os seus quadros mais dignos.
Os recursos pessoais de carisma e popularidade do Lula, mesmo aumentados pelos ocasionais abusos ou omissões do judiciário, são insuficientes para preservar o PT na frente da persistência nos mesmos erros. Antes de passar a esquecer seu compromisso com a democracia na América Latina, o PT destruiu sua democracia interna dentro do partido. A escolha da Gleisi Hoffmann como presidente do PT segue o mesmo padrão que levou à escolha da Dilma para a presidência. Basta falar que ambos os casos partiram de uma decisão pessoal do Lula e não de o resultado de um consenso amplo. A Gleisi é uma figura altamente impopular e seu envolvimento notório na Lava Jato está ligado a um probatório que, ao contrário do Lula, parece extremamente sólido. Depois da sua fala abominável na Nicarágua, temos também uma perspectiva sobre o apreço da Gleisi Hoffmann pela democracia.
O estado atual do PT e da esquerda brasileira como um todo deixa o país completamente desprotegido frente ao fortalecimento das forças mais retrógradas da sociedade. Independentemente do conflito de ideias, independentemente do desprezo pelos inimigos políticos, é preciso resistir à tentação do autoritarismo e desconstruir o discurso demagógico de ambos os lados. A não ser que você queira viver na Venezuela.
Andrei Roman é doutorando em ciência política, co-fundador da plataforma de transparência Atlas Político, e co-fundador do Catalyst News.
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Re: VENEZUELA
Bolivariano legitimo possui patrimônio é nos EUA...
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EUA bloqueiam US$ 500 milhões de vice-presidente chavista
Washington acusa Tareck El Aissami de narcotráfico; sanções aumentam pressão internacional sobre governo de Nicolás Maduro
Os EUA congelaram US$ 500 milhões em dinheiro e ativos atribuídos ao vice-presidente da Venezuela, Tareck El Aissami, e a Samark Lopez Bello, apontado como seu testa de ferro. O bloqueio reforça a pressão que Washington exerce sobre o governo de Nicolás Maduro na tentativa de forçá-lo a respeitar a oposição, convocar eleições e libertar presos políticos.
“Os recursos passaram a ser bloqueados em fevereiro, quando o Departamento do Tesouro designou El Aissami como narcotraficante internacional”, disse Michael Fitzpatrick, subsecretário assistente para o Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado. Segundo ele, os ativos são fruto do tráfico de drogas e de corrupção.
Na quarta-feira, os EUA anunciaram sanções a 13 indivíduos ligados ao governo de Maduro. Entre eles, estão os responsáveis pela organização da eleição da Assembleia Constituinte, marcada para amanhã. Os EUA e 12 países da região condenaram a consulta e afirmaram que ela levará à concentração de poderes nas mãos de Maduro.
Nesta sexta-feira, o vice-presidente americano, Mike Pence, conversou por telefone com o líder opositor Leopoldo López, que está em prisão domiciliar. Segundo relato divulgado pela Casa Branca, Pence afirmou que os EUA imporão sanções econômicas caso o governo Maduro mantenha a votação de amanhã.
Até agora, Washington adotou sanções contra indivíduos, as primeiras das quais em 2015, ainda no governo de Barack Obama. Em maio, foram anunciadas medidas contra o presidente do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), Maikel Moreno, e sete integrantes da câmara constitucional da corte envolvidos na decisão que usurpou poderes da Assembleia Nacional.
Na quarta-feira, autoridades americanas alertaram que as 545 pessoas que serão eleitas para a Constituinte também estarão sujeitas a sanções caso assumam os cargos. A penalidade é o congelamento de bens que tenham nos EUA, a proibição de entrar em território americano e o veto a qualquer transação com residentes no país.
Em consulta promovida pela oposição, há duas semanas, 7,6 milhões de venezuelanos se manifestaram contra a convocação da Constituinte. A expectativa é que ela seja totalmente controlada pelo governo.
O congelamento dos ativos de El Aissami são resultado de uma investigação de anos sobre tráfico de drogas e não fazem parte das sanções adotadas pelos EUA em razão da situação política da Venezuela. Ainda assim, a medida aumenta a pressão sobre Maduro e foi mencionada durante o anúncio das novas sanções, na quarta-feira.
El Aissami assumiu o cargo de vice-presidente em janeiro. Antes, ele havia sido governador do Estado de Aragua e comandou o Ministério do Interior e Justiça no governo de Hugo Chávez. Seu nome está na lista de procurados da Interpol.
Segundo os EUA, El Aissami facilitou o transporte de drogas a partir de bases aéreas e portos da Venezuela e supervisionou múltiplos carregamentos de mais de uma tonelada de narcóticos, alguns dos quais destinados aos EUA.
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Re: VENEZUELA
E dizer que o PT já foi - ao menos por mim e por milhões de outros Brasileiros e até estrangeiros - considerado como paradigma de ética e moralidade na política. Hoje simplesmente dá pena ver que ainda há alienados - termo que sempre adoraram usar contra quem fosse descrente de suas propostas - que ainda defendem, com reles fiapos de "argumentos", do tipo "tá, mas e os outros?" essa monstruosidade em que se tornou.
Na década passada ainda era meio difícil de acreditar, hoje é CERTEZA: queriam e querem para nós o mesmo destino da Vuvuzela! Aguentar o Drácula é sodas mas, se a alternativa é La Revolución, cujas delícias podemos acompanhar nos noticiários sobre os pobres coitados que fogem para a Colômbia e Brasil, bueno, dele a gente se livra no máximo no fim do ano que vem, já DELES...
Na década passada ainda era meio difícil de acreditar, hoje é CERTEZA: queriam e querem para nós o mesmo destino da Vuvuzela! Aguentar o Drácula é sodas mas, se a alternativa é La Revolución, cujas delícias podemos acompanhar nos noticiários sobre os pobres coitados que fogem para a Colômbia e Brasil, bueno, dele a gente se livra no máximo no fim do ano que vem, já DELES...
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