Até agora não tem embargo econômico nenhum contra a Venezuela.gusmano escreveu:Maduro fechou um acordinho de 1.2 BI com uma empresa americana esses dias...o "embargo" vai ser para inglês ver .
abs
Tem apenas sanções contra certas figuras do Regime.
Mas tanto a EU quanto os EUA já ameaçaram o regime de Maduro com embargos econômicos caso ele insista com a "mudança constitucional"/golpe constitucional.
Trump ameaça impor sanções à Venezuela se Maduro mantiver Constituinte
'Os Estados Unidos não ficarão parados enquanto a Venezuela desmorona', diz presidente americano. Ele promete 'ações econômicas fortes e rápidas' se convocação para Assembleia do dia 30 for mantida.
Por G1
17/07/2017 20h29 Atualizado 17/07/2017 20h49
O presidente dos EUA, Donald Trump, durante evento na Casa Branca, na segunda-feira (17) (Foto: Reuters/Carlos Barria)
O presidente dos EUA, Donald Trump, criticou Nicolás Maduro e ameaçou impor sanções à Venezuela caso o presidente venezuelano mantenha a convocação para a Assembleia Constituinte de 30 de julho.
Segundo a France Presse, Trump afirmou nesta segunda-feira (17) que Maduro é “um líder ruim que sonha em se tornar um ditador” e ameaçou “fortes medidas econômicas” contra o país sul-americano.
A agência Reuters afirmou que a Casa Branca fala em "ações econômicas fortes e rápidas" contra a Venezuela caso a convocação seja mantida, sem especificar que tipo de medidas seriam tomadas.
"Ontem, o povo venezuelano mais uma vez deixou claro que apoia a democracia, liberdade e a lei. Ainda assim suas ações fortes e corajosas continuam sendo ignoradas por um líder ruim que sonha em se tornar um ditador", disse o presidente em um comunicado, segundo a Reuters.
"Os Estados Unidos não ficarão parados enquanto a Venezuela desmorona. Se o regime de Maduro impuser sua Assembleia Constituinte em 30 de julho, os EUA irão tomar ações econômicas fortes e rápidas", acrescentou.
Nesta segunda, Maduro declarou que vai manter a convocação da Assembleia Constituinte, apesar do resultado do plebiscito simbólico realizado pelas forças de oposição no último domingo (16). No pleito mais de 7 milhões de pessoas se manifestaram contra uma mudança na Constituição venezuelana - 98,4% dos participantes.
Brasil e União Europeia
Mais cedo, Brasil e a União Europeia pediram ao governo venezuelano que cancele a convocatória à Assembleia Constituinte.
As regras da Constituinte "violam o direito ao sufrágio universal e ao próprio princípio de soberania popular", afirmou a chancelaria brasileira em um comunicado.
A chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Federica Mogherini, falou sobre o assunto em uma conferência de imprensa em Bruxelas após uma reunião de ministros de Relações Exteriores do bloco. "A violência já tirou muitas vidas e ameaça aumentar antes da Assembleia Constituinte", advertiu Mogherini.
Questionada sobre a possibilidade de sanções europeias contra a Venezuela, Mogherini indicou que "todas as opções estão sobre a mesa para considerações políticas".