Turquia
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Turquia
Germany Blocks Arms Sales to Turkey – Report
(Source: Deutsche Wellle German Radio; issued March 22, 2017)
The German government has refused approval for military exports to NATO partner country Turkey on a growing number of occasions. Ministers are concerned the weapons could be used to oppress the local population.
Berlin has rejected more than 10 applications for arms exports to Turkey in recent months, reports German daily "Süddeutsche Zeitung" (SZ), citing a letter from the Ministry of Economic Affairs. The ministry was answering questions by the left-wing MP Jan van Aken.
As a NATO partner, Turkey is rarely subject to restrictions on arms exports. But there are concerns that since last July's coup attempt, Turkish President Recep Tayyip Erdogan has launched a far-reaching purge on political opponents.
Concern over 'internal repression'
"The importance of observing human rights will be particularly important in respect to arms export approvals," a ministry official reportedly said in his reply to van Aken. Since the failed coup, "the Federal government's foreign security policy review" has given special consideration "to the risk of an intervention in the context of internal repression of the Kurdish conflict."
According to German government figures, the federal government had rejected eleven individual arms shipments starting November 2016, compared to only eight between 2010 and 2015. The most recent refusals involved weapons, ammunitions and parts for the manufacture of certain armaments.
Likely to cause friction
"This is a first step," van Aken told the "SZ" newspaper. "And next, we must make sure that Turkey doesn't receive any weapons from Germany."
The Left party MP said the Turkish government was waging war in its own country and in Syria and is becoming "increasingly dictatorial."
German-Turkish relations are tense at present after two cities banned campaign rallies by Turkish ministers who sought to address the large Turkish community living in Germany.
On April 16, Turks will decide in a referendum on reforms to the constitution that would give Turkish President Recep Tayyip Erdogan wide-reaching new powers.
In response, Erdogan accused Germany of using Nazi measures against his politicians.
-ends-
http://www.defense-aerospace.com/articl ... urkey.html
(Source: Deutsche Wellle German Radio; issued March 22, 2017)
The German government has refused approval for military exports to NATO partner country Turkey on a growing number of occasions. Ministers are concerned the weapons could be used to oppress the local population.
Berlin has rejected more than 10 applications for arms exports to Turkey in recent months, reports German daily "Süddeutsche Zeitung" (SZ), citing a letter from the Ministry of Economic Affairs. The ministry was answering questions by the left-wing MP Jan van Aken.
As a NATO partner, Turkey is rarely subject to restrictions on arms exports. But there are concerns that since last July's coup attempt, Turkish President Recep Tayyip Erdogan has launched a far-reaching purge on political opponents.
Concern over 'internal repression'
"The importance of observing human rights will be particularly important in respect to arms export approvals," a ministry official reportedly said in his reply to van Aken. Since the failed coup, "the Federal government's foreign security policy review" has given special consideration "to the risk of an intervention in the context of internal repression of the Kurdish conflict."
According to German government figures, the federal government had rejected eleven individual arms shipments starting November 2016, compared to only eight between 2010 and 2015. The most recent refusals involved weapons, ammunitions and parts for the manufacture of certain armaments.
Likely to cause friction
"This is a first step," van Aken told the "SZ" newspaper. "And next, we must make sure that Turkey doesn't receive any weapons from Germany."
The Left party MP said the Turkish government was waging war in its own country and in Syria and is becoming "increasingly dictatorial."
German-Turkish relations are tense at present after two cities banned campaign rallies by Turkish ministers who sought to address the large Turkish community living in Germany.
On April 16, Turks will decide in a referendum on reforms to the constitution that would give Turkish President Recep Tayyip Erdogan wide-reaching new powers.
In response, Erdogan accused Germany of using Nazi measures against his politicians.
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Triste sina ter nascido português
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Re: Turquia
É, parece que eu estava certo: a Holanda não ia ficar sozinha nessa palhaçada do Turco. O que me causa curiosidade é a aparente inação dos EUA...
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Turquia
Acho que não sabem o que fazer com a Turquia desde o golpe fracassado(pelo jeito não sabiam antes também).
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Re: Turquia
Turquia pode vir a ter a maior alteração do sistema governativo desde há 100 anos
Hoje é o último dia de campanha na Turquia antes do referendo que poderá permitir ao Presidente vir a ter poderes alargados
Cristina Peres
Uma presidência executiva e não um parlamento, como até aqui, é o que o Presidente Recep Tayyip Erdogan procura alcançar com o referendo proposto para este domingo. Se o "sim" vencer, Erdogan vao poder operar a maior mudança no sistema governativo desde a fundação da república moderna, há perto de um século.
Os apoiantes defendem que as alterações propostas poderão modernizar o país e os opositores temem, que a confirmação de uma presidência cada vez mais autoritária, resume a BBC.
O novo sistema deixará Erdogan concorrer a mais dois ciclos eleitorais, permitindo-lhe continuar virtualmente no poder até 2029.
A votação segue-se a dois meses de campanha que tem polarizado ainda mais um eleitorado já dividido. Acontece com o estado de emergência declarado após a tentativa de golpe de Estado de julho passado, na qual morreram 265 pessoas e centenas ficaram feridas. Nos meses que se seguiram, o Governo tem procedido a purgas entre os académicos, juízes, advogados, chefias militares e media, prendendo dezenas de milhares de pessoas.
A atmosfera nacional tem sido também abalada por sucessivos ataques terroristas e o impacto da guerra civil na vizinha Síria. A Turquia acolhe atualmente 2,5 milhões de refugiados, a maioria dos quais são sírios.
É muito pouco exata a orientação que podem fornecer as sondagens de opinião, que têm revelado grandes oscilações da opinião, sendo alto o número de eleitores ainda indeciso. Muitos recusaram também participar nas sondagens, dando origem a uma margem de erro muito alta, , escreve o diário britânico "The Guardian".
"Com a permissão de Deus, no domingo à noite a Europa ouvirá a nossa voz", declarou o Presidente num comício na quinta-feira à noite segundo media locais. "Mostraremos que a Turquia não é a velha Turquia depois de 16 de abril".
http://expresso.sapo.pt/internacional/2 ... a-100-anos
Hoje é o último dia de campanha na Turquia antes do referendo que poderá permitir ao Presidente vir a ter poderes alargados
Cristina Peres
Uma presidência executiva e não um parlamento, como até aqui, é o que o Presidente Recep Tayyip Erdogan procura alcançar com o referendo proposto para este domingo. Se o "sim" vencer, Erdogan vao poder operar a maior mudança no sistema governativo desde a fundação da república moderna, há perto de um século.
Os apoiantes defendem que as alterações propostas poderão modernizar o país e os opositores temem, que a confirmação de uma presidência cada vez mais autoritária, resume a BBC.
O novo sistema deixará Erdogan concorrer a mais dois ciclos eleitorais, permitindo-lhe continuar virtualmente no poder até 2029.
A votação segue-se a dois meses de campanha que tem polarizado ainda mais um eleitorado já dividido. Acontece com o estado de emergência declarado após a tentativa de golpe de Estado de julho passado, na qual morreram 265 pessoas e centenas ficaram feridas. Nos meses que se seguiram, o Governo tem procedido a purgas entre os académicos, juízes, advogados, chefias militares e media, prendendo dezenas de milhares de pessoas.
A atmosfera nacional tem sido também abalada por sucessivos ataques terroristas e o impacto da guerra civil na vizinha Síria. A Turquia acolhe atualmente 2,5 milhões de refugiados, a maioria dos quais são sírios.
É muito pouco exata a orientação que podem fornecer as sondagens de opinião, que têm revelado grandes oscilações da opinião, sendo alto o número de eleitores ainda indeciso. Muitos recusaram também participar nas sondagens, dando origem a uma margem de erro muito alta, , escreve o diário britânico "The Guardian".
"Com a permissão de Deus, no domingo à noite a Europa ouvirá a nossa voz", declarou o Presidente num comício na quinta-feira à noite segundo media locais. "Mostraremos que a Turquia não é a velha Turquia depois de 16 de abril".
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Re: Turquia
Caminho aberto para a Ditadura....enfim, eles lá sabem.
Triste sina ter nascido português
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Re: Turquia
Reforma que amplia poderes do presidente é aprovada em referendo na Turquia; oposição pede recontagem de votos
Chefe da Comissão Eleitoral confirma vitória do "Sim", mas diz que resultado oficial pode demorar até 12 dias para sair. Com aprovação, Erdogan pode permanecer à frente do Estado até 2029.
http://g1.globo.com/mundo/noticia/termi ... ogan.ghtml
Chefe da Comissão Eleitoral confirma vitória do "Sim", mas diz que resultado oficial pode demorar até 12 dias para sair. Com aprovação, Erdogan pode permanecer à frente do Estado até 2029.
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Re: Turquia
Trump congratulates Erdogan for referendum win
http://edition.cnn.com/2017/04/18/europ ... index.html
http://edition.cnn.com/2017/04/18/europ ... index.html
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Turquia
Com as congratulações de Trump, podem ter uma certeza: a Turquia jamais terá sua "Revolução Colorida" por democracia e bla bla bla, esse papinho cafona que a gente escuta. Vai ser mais uma Arábia Saudita dá vida, só que essa fazendo fronteira com a Europa.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Turquia
Penguin escreveu:Trump congratulates Erdogan for referendum win
http://edition.cnn.com/2017/04/18/europ ... index.html
A ser sério, falta algo para mostrar a crescente separação entre os EUA do Topetudo e a Europa Ocidental?
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Turquia
Alemanha vai retirar as suas tropas da base turca de Incirlik
O governo alemão decidiu hoje retirar as suas tropas da base de Incirlik na Turquia e deslocá-las para a Jordânia devido à crescente tensão germano-turca, indicou a agência alemã DPA
O conselho de ministros aprovou o plano naquele sentido da ministra da Defesa, Ursula von der Leyen, segundo a DPA, elaborado após a Turquia ter proibido deputados alemães de se deslocarem àquela base da NATO, onde estão destacados 260 soldados das forças armadas alemãs no quadro da coligação internacional contra o terrorismo na Síria e no Iraque.
Devido à retirada e transferência dos militares, a Alemanha deve suspender durante dois meses os voos dos seus aviões de reconhecimento Tornado até estarem operacionais na base de Azraq, na Jordânia, perto da fronteira síria.
As missões do seu avião de abastecimento em voo serão interrompidas durante duas a três semanas, refere a DPA, citando fontes governamentais.
A decisão alemã ocorre depois de, no fim de semana, uma missão de conciliação do ministro dos Negócios Estrangeiros, Sigmar Gabriel, ter sido enviada à Turquia, sem sucesso.
Ancara justificou a proibição feita aos deputados alemães de visitarem a base como uma retaliação pelo facto de Berlim ter dado asilo político a cidadãos turcos, entre os quais militares, acusados pelo presidente Recep Tayyip Erdogan de envolvimento no golpe de Estado falhado de julho.
Este conflito é o último de uma série que tem envenenado as relações entre a Alemanha e a Turquia há mais de um ano.
http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/al ... e-incirlik
O governo alemão decidiu hoje retirar as suas tropas da base de Incirlik na Turquia e deslocá-las para a Jordânia devido à crescente tensão germano-turca, indicou a agência alemã DPA
O conselho de ministros aprovou o plano naquele sentido da ministra da Defesa, Ursula von der Leyen, segundo a DPA, elaborado após a Turquia ter proibido deputados alemães de se deslocarem àquela base da NATO, onde estão destacados 260 soldados das forças armadas alemãs no quadro da coligação internacional contra o terrorismo na Síria e no Iraque.
Devido à retirada e transferência dos militares, a Alemanha deve suspender durante dois meses os voos dos seus aviões de reconhecimento Tornado até estarem operacionais na base de Azraq, na Jordânia, perto da fronteira síria.
As missões do seu avião de abastecimento em voo serão interrompidas durante duas a três semanas, refere a DPA, citando fontes governamentais.
A decisão alemã ocorre depois de, no fim de semana, uma missão de conciliação do ministro dos Negócios Estrangeiros, Sigmar Gabriel, ter sido enviada à Turquia, sem sucesso.
Ancara justificou a proibição feita aos deputados alemães de visitarem a base como uma retaliação pelo facto de Berlim ter dado asilo político a cidadãos turcos, entre os quais militares, acusados pelo presidente Recep Tayyip Erdogan de envolvimento no golpe de Estado falhado de julho.
Este conflito é o último de uma série que tem envenenado as relações entre a Alemanha e a Turquia há mais de um ano.
http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/al ... e-incirlik
- FCarvalho
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Re: Turquia
Brigam com os gregos a mais de 3 mil anos, nunca foram bem vistos na Europa, principalmente a do leste, e agora compram uma briga gratuita com a locomotiva econômica da UE.
Inteligentes esses turcos não?
abs.
Inteligentes esses turcos não?
abs.
Carpe Diem
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Re: Turquia
Para o Erdogan o mais importante é o apoio interno. Com esta "guerra" ele consegue isso mesmo.FCarvalho escreveu:Brigam com os gregos a mais de 3 mil anos, nunca foram bem vistos na Europa, principalmente a do leste, e agora compram uma briga gratuita com a locomotiva econômica da UE.
Inteligentes esses turcos não?
abs.