P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Operti
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#3271 Mensagem por Operti » Sáb Mar 11, 2017 3:49 am

juarez castro escreveu:Como eu já expliquei não havia espaço físico e nem estrutura na base para recebe-los, agora com a saída do Adelfi, abre espaço para o esquadrão.

O avião cabe na BASV, que em área física uma das maiores, o problema é que a estrutura física da base é muito velha, e não há recursos para a sua reforma e nem ficaria viável para apenas alojar um esquadrão.

A BASV sempre foi um ponto estratégico no meio do AS, e um ponto quase equidistante do nosso litoral, que, com a grande autonomia do P 3 não faz diferença alguma se ele sai de lá ou do RJ, e ainda em caso de treinamento com subs da MB ele poderia operar deslocado em qualquer base aérea com pista capaz de recebe-los, SC, Galeão ou Afonsos. alias, vão se acostumando a vê-los operando destacados em bases ao longo do litoral.

G abraço

Juarez,

A Base Aérea de Santa Cruz possui um hangar com 274m de comprimento. Dá para enfileirar os 8 P-3 lá dentro se necessário. Gente da USN, que esteve aqui no Brasil antes da chegada dos aviões, disse que o hangar tinhas plenas condições de receber a operação do esquadrão, e era a melhor opção. Inclusive, uma das células está lá desde pelo menos 2015 (acredito que seja a de scrap). Além do tamanho do hangar, existem nele instalações diversas para seções e unidades inteiras, visto que ao longo da história ele já abrigou inúmeros esquadrões da FAB, notadamente o 1º Grupo de Caça até a metade dos anos 70 e, mais recentemente, a desativada 2ª ELO e o 4º/7º. O espaço que era da 2ª ELO continua lá, sem destinação (durante um tempo foi casa da banda de música), e parte do espaço do 4º/7º foi transformado na sala de autoridades. Atualmente, a SCOAM e o ESM ficam dentro do hangar do Zeppelin.
Com relação a espaço, a BASC tem quase o dobro da área de pátio da BASV, e em breve terá o triplo, com o término da ampliação do pátio norte. Além de muito mais espaço para crescimento.
O hangar que era do ADELPHI já está ocupado desde dezembro pelo 3º/8º. Além disso, ele não poderia receber uma aeronave do tamanho do P-3.

Mais de 80% das missões dos P-3 é de patrulha dos campos de petróleo das bacias de Campos e Santos, região sudeste. Com frequência eles estão em Santa Cruz. O parque de manutenção deles é aqui, no Galeão. Outro ponto que vale lembrar: militar fora de sede = pagamento de diária. E a distância faz diferença sim. Combustível gasto, tempo de resposta, tempo on station. Isso considerando que, por exemplo, ele saísse de Salvador direto para uma patrulha na bacia de Campos. No olhômetro é o triplo da distância, em relação ao Rio de Janeiro.

Sobre as outras bases, FL e RF parece que já estão desocupadas, eu acredito que virem base de desdobramento. FZ, como você disse, sofre de problemas extra campo. E Santos eu já ouvi rumores de que pode virar um hub logístico da FAB/MD, com a possibilidade de unidades logísticas de Rio e SP irem para lá, aproveitando a estrutura de aeródromo, porto, ferrovias e rodovias da região. Mas é um BAITA talvez nessa opção.


Abraços




Carlos Filipe Operti
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#3272 Mensagem por Carlos Lima » Sáb Mar 11, 2017 4:52 am

Pois é Operti.

Esse P-3 em Salvador cada vez mais me parece ter sido uma grande burrada :|

$$$$$$$$ jogano na lata de lixo.

[]s
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#3273 Mensagem por wilsonjsjr » Sáb Mar 11, 2017 9:03 pm

Carlos Lima escreveu:
Túlio escreveu:Isso nem se discute, o que se deveria discutir é o porquê de terem COMEÇADO na ponta errada. Quem e por que tomou a decisão de botar um Esq inteiro na base errada?

Depois não adianta ficar de chorumela porque falta verba, GASTANDO assim sempre vai faltar...
Exatamente 'e esse o meu problema com relacao a esse assunto!

Podiam ter pago por varias asas / longarinas novas com esse $$ disperdicado.

E se o aviao nao cabe em Salvador, como 'e que nao descobriram isso antes? :?

Ja nao basta as razoes estrategicas (nao precisa ser um genio em estrategia militar para ver que tinha algo errado com esses avioes em Salvador!).

'E impressionante esse planejamento amalucado, vou te dizer :|

[]s
CB
Parecem que não conhecem a FAB.
Famosa por restruturações com base na criação/distribuição de escrivaninhas para Altos escalões. Famosa pela Força Aérea Carioca e Famosa pelas mudanças de comandos e grandes comnandos em função do humor da esposa de Brigadeiros.....




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#3274 Mensagem por juarez castro » Dom Mar 12, 2017 7:53 pm

Operti escreveu:
juarez castro escreveu:Como eu já expliquei não havia espaço físico e nem estrutura na base para recebe-los, agora com a saída do Adelfi, abre espaço para o esquadrão.

O avião cabe na BASV, que em área física uma das maiores, o problema é que a estrutura física da base é muito velha, e não há recursos para a sua reforma e nem ficaria viável para apenas alojar um esquadrão.

A BASV sempre foi um ponto estratégico no meio do AS, e um ponto quase equidistante do nosso litoral, que, com a grande autonomia do P 3 não faz diferença alguma se ele sai de lá ou do RJ, e ainda em caso de treinamento com subs da MB ele poderia operar deslocado em qualquer base aérea com pista capaz de recebe-los, SC, Galeão ou Afonsos. alias, vão se acostumando a vê-los operando destacados em bases ao longo do litoral.

G abraço

Juarez,

A Base Aérea de Santa Cruz possui um hangar com 274m de comprimento. Dá para enfileirar os 8 P-3 lá dentro se necessário. Gente da USN, que esteve aqui no Brasil antes da chegada dos aviões, disse que o hangar tinhas plenas condições de receber a operação do esquadrão, e era a melhor opção. Inclusive, uma das células está lá desde pelo menos 2015 (acredito que seja a de scrap). Além do tamanho do hangar, existem nele instalações diversas para seções e unidades inteiras, visto que ao longo da história ele já abrigou inúmeros esquadrões da FAB, notadamente o 1º Grupo de Caça até a metade dos anos 70 e, mais recentemente, a desativada 2ª ELO e o 4º/7º. O espaço que era da 2ª ELO continua lá, sem destinação (durante um tempo foi casa da banda de música), e parte do espaço do 4º/7º foi transformado na sala de autoridades. Atualmente, a SCOAM e o ESM ficam dentro do hangar do Zeppelin.

Operti, quando eu me refiro ao espaço físico para receber o esquadrão, que em função do tamanho das anvs e das tripulações necessita de uma infra estrtura enorme, não só espaço físico hangarar, mas espaço de oficinas, de paio, de staff de spares e também de espaço na prefeitura aeronáutica para receber toda a dotação, isto na e=época não existia ainda não tem
Com relação a espaço, a BASC tem quase o dobro da área de pátio da BASV, e em breve terá o triplo, com o término da ampliação do pátio norte. Além de muito mais espaço para crescimento.

O espaço de pátio nunca foi o problema maior.

O hangar que era do ADELPHI já está ocupado desde dezembro pelo 3º/8º. Além disso, ele não poderia receber uma aeronave do tamanho do P-3.

Como eu já expliquei anteriormente não era só área de hangaragem toda estrutura necessária, que agora com a saída do Adelphi abrem-se diversos outros espaços físicos, operacionais e administrativos.

Mais de 80% das missões dos P-3 é de patrulha dos campos de petróleo das bacias de Campos e Santos, região sudeste. Com frequência eles estão em Santa Cruz. O parque de manutenção deles é aqui, no Galeão. Outro ponto que vale lembrar: militar fora de sede = pagamento de diária. E a distância faz diferença sim. Combustível gasto, tempo de resposta, tempo on station. Isso considerando que, por exemplo, ele saísse de Salvador direto para uma patrulha na bacia de Campos. No olhômetro é o triplo da distância, em relação ao Rio de Janeiro.

Esta missão está sendo feita por eles pelo hiato causado pela desativação do 4º do 7º e pela baixo número de células de Banderulha disponível, e como tu bem sabe, ele é caro para fazer a missão de esclarecimento/SAR, a missão principal deles é ASW, e esta missão junto as plataformas de petróleo que não estão tão distantes do litoral deveria ser feita por UAVs(e provavelmente o será) com apoio de ANV de asa rotativa.


Sobre as outras bases, FL e RF parece que já estão desocupadas, eu acredito que virem base de desdobramento. FZ, como você disse, sofre de problemas extra campo. E Santos eu já ouvi rumores de que pode virar um hub logístico da FAB/MD, com a possibilidade de unidades logísticas de Rio e SP irem para lá, aproveitando a estrutura de aeródromo, porto, ferrovias e rodovias da região. Mas é um BAITA talvez nessa opção.

Operti, estas OMs abertas, mesmo com efetivo reduzido continuam sendo centros de custo altos e na fase em que vivemos e que viveremos, qualquer centavo fará a diferença entre voar, operar ou enfeitar hangar, por isto acho que deveriam fechar e colocar este recurso na operação



Abraços
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#3275 Mensagem por juarez castro » Dom Mar 12, 2017 7:55 pm

wilsonjsjr escreveu:
Carlos Lima escreveu: Exatamente 'e esse o meu problema com relacao a esse assunto!

Podiam ter pago por varias asas / longarinas novas com esse $$ disperdicado.

E se o aviao nao cabe em Salvador, como 'e que nao descobriram isso antes? :?

Ja nao basta as razoes estrategicas (nao precisa ser um genio em estrategia militar para ver que tinha algo errado com esses avioes em Salvador!).

'E impressionante esse planejamento amalucado, vou te dizer :|

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Este tempo aí, graças a Deus já passou, e não se fez mais porque os políticos não deixaram fechar OM e bases.

G abraço




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#3276 Mensagem por Operti » Seg Mar 13, 2017 12:37 am

juarez castro escreveu:
Operti, quando eu me refiro ao espaço físico para receber o esquadrão, que em função do tamanho das anvs e das tripulações necessita de uma infra estrtura enorme, não só espaço físico hangarar, mas espaço de oficinas, de paio, de staff de spares e também de espaço na prefeitura aeronáutica para receber toda a dotação, isto na e=época não existia ainda não tem

Como eu já expliquei anteriormente não era só área de hangaragem toda estrutura necessária, que agora com a saída do Adelphi abrem-se diversos outros espaços físicos, operacionais e administrativos.

Esta missão está sendo feita por eles pelo hiato causado pela desativação do 4º do 7º e pela baixo número de células de Banderulha disponível, e como tu bem sabe, ele é caro para fazer a missão de esclarecimento/SAR, a missão principal deles é ASW, e esta missão junto as plataformas de petróleo que não estão tão distantes do litoral deveria ser feita por UAVs(e provavelmente o será) com apoio de ANV de asa rotativa.

Operti, estas OMs abertas, mesmo com efetivo reduzido continuam sendo centros de custo altos e na fase em que vivemos e que viveremos, qualquer centavo fará a diferença entre voar, operar ou enfeitar hangar, por isto acho que deveriam fechar e colocar este recurso na operação


G abraço

Juarez,


O 4º/7º ocupava o hangar do Zeppelin. Era um esquadrão de patrulha igual ao 1º/7º, mesma estrutura. A diferença é que em Salvador realmente não dava para hangarar o P-3, e foi preciso levantar um hangar novo pra receber os aviões. Com isso devem ter ampliado as seções para se adaptar à aeronave. Só que o hangar do P-3 cabe inteiro no hangar do Zeppelin. Os dois hangares do 1º/7º cabem juntos no hangar do Zeppelin. Certamente haveria a necessidade de algumas adpatações para receber o P-3, mas tenho certeza que nada impeditivo (e eu me refiro em relação ao caráter histórico do hangar, pois em termos de custos sairia infinitamente menos). Quando eu citei a opinião de pessoal da USN que esteve aqui, tenho certeza que foi levada em conta a questão do espaço para a parte de manutenção, e lembrando que já existem oficinas no hangar do Zeppelin. Há sim uma infraestrutura enorme, mais especificamente de 274mx60mx60m. Paiol a base tem, e um bem estruturado até onde eu sei. E se formos esperar ter espaço na prefeitura, vai ter que tirar unidade de dentro da base. Nunca houve espaço para todo o efetivo da base. Talvez lá nos anos 40. Uma parte considerável do efetivo mora fora da base. E não é como se os militares e famílias fossem ficar improvisados, a base fica no Rio de Janeiro, não em Surucucu, por mais afastada que Santa Cruz fique do centro.
E com a saída do Adelphi, o 3º/8º ocupou o espaço vago. Vai continuar tendo o mesmo espaço que tinha há 6 anos atrás.

Eu citei na outra mensagem as plataformas de petróleo, mas existe também o tráfego marítimo. Os principais portos de origem e destino no Brasil estão no sul e sudeste. O tráfego marítimo importante para as relações comerciais do país sai e chega por aqui. Qualquer bloqueio marítimo ao país vai ser aqui. Os submarinos da esquadra, com quem os P-3 podem e devem treinar, estão aqui. Se existe um gap na missão de esclarecimento marítimo/SAR, e se isso deve ser feito por UAVs, essa é outra questão, importante e interessante. Mas não justifica esses aviões terem ido para Salvador.

Se os P-3 tivessem vindo para Santa Cruz, o dinheiro para construir a estrutura para eles poderia ter sido diluído ao longo de mais tempo, já que eles teriam onde ficar confortavelmente. Confesso que nessa questão eu sou um pouco clubista, pois Santa Cruz é minha casa. Mas o faço com os argumentos baseados no que já vi e ouvi, e na experiência adquirida.

Sobre o fechamento das bases, concordo em partes. Não dá pra sair fechando base por aí. Porque se você fecha agora, depois quando a situação melhorar você não pode pegar de volta. E ter presença é importante. Fechar, eu fecharia mesmo Florianópolis e Santos (se não sair esse hub logístico). Fortaleza eu fico na dúvida entre fechar e manter como base de desdobramento. E deixaria Recife e Salvador como desdobramento (principalmente Salvador, depois do que se gastou na estrutura do P-3).



Abraços




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#3277 Mensagem por Carlos Lima » Seg Mar 13, 2017 1:12 am

Operti escreveu:
juarez castro escreveu:
Operti, quando eu me refiro ao espaço físico para receber o esquadrão, que em função do tamanho das anvs e das tripulações necessita de uma infra estrtura enorme, não só espaço físico hangarar, mas espaço de oficinas, de paio, de staff de spares e também de espaço na prefeitura aeronáutica para receber toda a dotação, isto na e=época não existia ainda não tem

Como eu já expliquei anteriormente não era só área de hangaragem toda estrutura necessária, que agora com a saída do Adelphi abrem-se diversos outros espaços físicos, operacionais e administrativos.

Esta missão está sendo feita por eles pelo hiato causado pela desativação do 4º do 7º e pela baixo número de células de Banderulha disponível, e como tu bem sabe, ele é caro para fazer a missão de esclarecimento/SAR, a missão principal deles é ASW, e esta missão junto as plataformas de petróleo que não estão tão distantes do litoral deveria ser feita por UAVs(e provavelmente o será) com apoio de ANV de asa rotativa.

Operti, estas OMs abertas, mesmo com efetivo reduzido continuam sendo centros de custo altos e na fase em que vivemos e que viveremos, qualquer centavo fará a diferença entre voar, operar ou enfeitar hangar, por isto acho que deveriam fechar e colocar este recurso na operação


G abraço

Juarez,


O 4º/7º ocupava o hangar do Zeppelin. Era um esquadrão de patrulha igual ao 1º/7º, mesma estrutura. A diferença é que em Salvador realmente não dava para hangarar o P-3, e foi preciso levantar um hangar novo pra receber os aviões. Com isso devem ter ampliado as seções para se adaptar à aeronave. Só que o hangar do P-3 cabe inteiro no hangar do Zeppelin. Os dois hangares do 1º/7º cabem juntos no hangar do Zeppelin. Certamente haveria a necessidade de algumas adpatações para receber o P-3, mas tenho certeza que nada impeditivo (e eu me refiro em relação ao caráter histórico do hangar, pois em termos de custos sairia infinitamente menos). Quando eu citei a opinião de pessoal da USN que esteve aqui, tenho certeza que foi levada em conta a questão do espaço para a parte de manutenção, e lembrando que já existem oficinas no hangar do Zeppelin. Há sim uma infraestrutura enorme, mais especificamente de 274mx60mx60m. Paiol a base tem, e um bem estruturado até onde eu sei. E se formos esperar ter espaço na prefeitura, vai ter que tirar unidade de dentro da base. Nunca houve espaço para todo o efetivo da base. Talvez lá nos anos 40. Uma parte considerável do efetivo mora fora da base. E não é como se os militares e famílias fossem ficar improvisados, a base fica no Rio de Janeiro, não em Surucucu, por mais afastada que Santa Cruz fique do centro.
E com a saída do Adelphi, o 3º/8º ocupou o espaço vago. Vai continuar tendo o mesmo espaço que tinha há 6 anos atrás.

Eu citei na outra mensagem as plataformas de petróleo, mas existe também o tráfego marítimo. Os principais portos de origem e destino no Brasil estão no sul e sudeste. O tráfego marítimo importante para as relações comerciais do país sai e chega por aqui. Qualquer bloqueio marítimo ao país vai ser aqui. Os submarinos da esquadra, com quem os P-3 podem e devem treinar, estão aqui. Se existe um gap na missão de esclarecimento marítimo/SAR, e se isso deve ser feito por UAVs, essa é outra questão, importante e interessante. Mas não justifica esses aviões terem ido para Salvador.

Se os P-3 tivessem vindo para Santa Cruz, o dinheiro para construir a estrutura para eles poderia ter sido diluído ao longo de mais tempo, já que eles teriam onde ficar confortavelmente. Confesso que nessa questão eu sou um pouco clubista, pois Santa Cruz é minha casa. Mas o faço com os argumentos baseados no que já vi e ouvi, e na experiência adquirida.

Sobre o fechamento das bases, concordo em partes. Não dá pra sair fechando base por aí. Porque se você fecha agora, depois quando a situação melhorar você não pode pegar de volta. E ter presença é importante. Fechar, eu fecharia mesmo Florianópolis e Santos (se não sair esse hub logístico). Fortaleza eu fico na dúvida entre fechar e manter como base de desdobramento. E deixaria Recife e Salvador como desdobramento (principalmente Salvador, depois do que se gastou na estrutura do P-3).

Abraços
É isso aí Operti!! [100]

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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#3278 Mensagem por Tikuna » Seg Mar 13, 2017 12:25 pm

Não devemos esquecer que os P-3 também fazem manutenção aqui em São José dos Campos Estamos relativamente próximos da BASC), na DIGEX.




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#3279 Mensagem por juarez castro » Seg Mar 13, 2017 1:35 pm

quote="Operti"]
juarez castro escreveu:
Operti, quando eu me refiro ao espaço físico para receber o esquadrão, que em função do tamanho das anvs e das tripulações necessita de uma infra esturtura enorme, não só espaço físico hangarar, mas espaço de oficinas, de paio, de staff de spares e também de espaço na prefeitura aeronáutica para receber toda a dotação, isto na eépoca não existia ainda não tem

Como eu já expliquei anteriormente não era só área de hangaragem toda estrutura necessária, que agora com a saída do Adelphi abrem-se diversos outros espaços físicos, operacionais e administrativos.

Esta missão está sendo feita por eles pelo hiato causado pela desativação do 4º do 7º e pela baixo número de células de Banderulha disponível, e como tu bem sabe, ele é caro para fazer a missão de esclarecimento/SAR, a missão principal deles é ASW, e esta missão junto as plataformas de petróleo que não estão tão distantes do litoral deveria ser feita por UAVs(e provavelmente o será) com apoio de ANV de asa rotativa.

Operti, estas OMs abertas, mesmo com efetivo reduzido continuam sendo centros de custo altos e na fase em que vivemos e que viveremos, qualquer centavo fará a diferença entre voar, operar ou enfeitar hangar, por isto acho que deveriam fechar e colocar este recurso na operação


G abraço

Juarez,


O 4º/7º ocupava o hangar do Zeppelin. Era um esquadrão de patrulha igual ao 1º/7º, mesma estrutura.

Não era igual Operti, era muito diferente, operavam Bandeirulha com um terço da dotação do 1º do 7º, usando inclusive parte da estrutura de manutenção do ETA.

A diferença é que em Salvador realmente não dava para hangarar o P-3, e foi preciso levantar um hangar novo pra receber os aviões.

Operti, fazem mais de 25 anos que estive na BASV, mas antigo hangar que abrigava os Neptune era grande uma barbaridade, mas não há necessidade de hangarar todos de uma vez só.


Com isso devem ter ampliado as seções para se adaptar à aeronave. Só que o hangar do P-3 cabe inteiro no hangar do Zeppelin. Os dois hangares do 1º/7º cabem juntos no hangar do Zeppelin. Certamente haveria a necessidade de algumas adpatações para receber o P-3, mas tenho certeza que nada impeditivo (e eu me refiro em relação ao caráter histórico do hangar, pois em termos de custos sairia infinitamente menos).

Quando eu me refiro a espaço físico, como já citei antes, e refiro nao só as a locação das anvs, bem como toda estrutura para receber um esquadrão daquele tamanho e na época não havi espaço para isto na BASC

O fato de nas medidas físicas caber um hangar dentro do outro não é pré requisito para esta mudança, tem n variaeis que precisam ser equacionadas, como a desobstrução de grande parte dele, pois lá ainda estavam as células de AMX desativadas, e etc...


Quando eu citei a opinião de pessoal da USN que esteve aqui, tenho certeza que foi levada em conta a questão do espaço para a parte de manutenção, e lembrando que já existem oficinas no hangar do Zeppelin.

Nenhuma delas preparada para receber a logística de manutenção de um P 3, como por exemplo retirar um motor em pane. Haah o Parque é no GL ali ao lado, é verdade, mas vale o risco de decolar fazer o circuito e pousar, inclusive queimando ciclo??? Eu penso que não.


Há sim uma infraestrutura enorme, mais especificamente de 274mx60mx60m. Paiol a base tem, e um bem estruturado até onde eu sei.

Sim , lel foi reformado após a adoção dos misseis Python, pois em uma inspeção nele, os Israelenses disseram que em lugares como aquele eles criavam vacas e cabras em Israel, hoje está bem diferente, mas precisaria ser adaptado para receber MANs, minas, torpedos, sonobóais, pois tudo isto tem um pack de armazenamento e cuidado

E se formos esperar ter espaço na prefeitura, vai ter que tirar unidade de dentro da base. Nunca houve espaço para todo o efetivo da base. Talvez lá nos anos 40. Uma parte considerável do efetivo mora fora da base. E não é como se os militares e famílias fossem ficar improvisados, a base fica no Rio de Janeiro, não em Surucucu, por mais afastada que Santa Cruz fique do centro.

Existe/existia uma Prefeitura aeronáutica que administrava as residências no entorno da base que são ocupadas por militares, e qua té pouco tempo estava lotada. Os militares que moram fora se queixam do horror do trânsito para chegar até la, levando muitas vezes duas horas ou mais de carro, sem contar o corredor polon~es do crime que precisam enfrentar, imaginem o pessoasl de baixo escalão que faz uso de tranp coletivo, como será.

E com a saída do Adelphi, o 3º/8º ocupou o espaço vago. Vai continuar tendo o mesmo espaço que tinha há 6 anos atrás.

A saída do Adelphi propiciou um espaço enorme em termos de hanagarem, de oficinas, de de paiol e de almoxarifado, bem como a retirada das células de A 1 do estoque de dentro do hangar propiciaram uma área de manobra para as anvs mais ampla e mais segura.

Eu citei na outra mensagem as plataformas de petróleo, mas existe também o tráfego marítimo. Os principais portos de origem e destino no Brasil estão no sul e sudeste. O tráfego marítimo importante para as relações comerciais do país sai e chega por aqui. Qualquer bloqueio marítimo ao país vai ser aqui. Os submarinos da esquadra, com quem os P-3 podem e devem treinar, estão aqui. Se existe um gap na missão de esclarecimento marítimo/SAR, e se isso deve ser feito por UAVs, essa é outra questão, importante e interessante. Mas não justifica esses aviões terem ido para Salvador.

Operti, esta tarefa de fiscalização, de "Policia naval" é muito caro para ser feita pelo P 3 que dada as características da anv dos equipamentos de missão embarcados, que são sensíveis a diversos fatores climáticos e de cunho operacional, não é viável financeira e tecnicamente mantê-los em um regime de patrulha constante, até porque temos somente oito células.
Quanto ao treinamento com Subs , sim a proximidade em alguns treinamento ajuda, mas veja lá quanto treinamentos foram feitos junto com os Subs???
Um, dois no ano, talvez, sendo que um deles se deu aqui no través de Florianópolis, com quantas anvs? Uma, duas, um sub, não muda nada, se for no RJ ou SC, ou na Bahia.

Se os P-3 tivessem vindo para Santa Cruz, o dinheiro para construir a estrutura para eles poderia ter sido diluído ao longo de mais tempo, já que eles teriam onde ficar confortavelmente. Confesso que nessa questão eu sou um pouco clubista, pois Santa Cruz é minha casa. Mas o faço com os argumentos baseados no que já vi e ouvi, e na experiência adquirida.

Eu também acho, mas na época não foi possível e se achava necessário ter um arco de cobertura entre o RJ e Natal, que não tem absolutamente nada, nem da FAB e nem da MB, o dia que uma merd....no mar vai ser um Deus nos acuda, apesar de que eu concordo plenamente com a ida do sétimo para a BASC, pelo simples fato da economia gerada pelo fechamento de toda a estrutura da BASV(se os deixarem fechar)

Sobre o fechamento das bases, concordo em partes. Não dá pra sair fechando base por aí. Porque se você fecha agora, depois quando a situação melhorar você não pode pegar de volta. E ter presença é importante. Fechar, eu fecharia mesmo Florianópolis e Santos (se não sair esse hub logístico). Fortaleza eu fico na dúvida entre fechar e manter como base de desdobramento. E deixaria Recife e Salvador como desdobramento (principalmente Salvador, depois do que se gastou na estrutura do P-3).

Aqui, com todo o respeito que eu tenho pelas tuas opiniões, sempre muito sensatas e realistas, penso que deve se fechar todas as quatro, porque vai faltar dinheiro aonde precisa mais.
Com as novas doutrinas que estão implementadas, a FAB conseguirá montar um staff completo em uma parte de área física de qualquer aeroporto em questão de horas, tudo conteinerável, aerotransportado e modular.
Temos que focar na missão, voar, treinar, operar e combater, deixando de lado situações "meio", priorizando em operações "fim".

G abraço



Abraços[/quote]




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#3280 Mensagem por Operti » Ter Mar 14, 2017 4:03 am

juarez castro escreveu:
Operti escreveu:Juarez,

O 4º/7º ocupava o hangar do Zeppelin. Era um esquadrão de patrulha igual ao 1º/7º, mesma estrutura.
Não era igual Operti, era muito diferente, operavam Bandeirulha com um terço da dotação do 1º do 7º, usando inclusive parte da estrutura de manutenção do ETA.
Operti escreveu:A diferença é que em Salvador realmente não dava para hangarar o P-3, e foi preciso levantar um hangar novo pra receber os aviões.
Operti, fazem mais de 25 anos que estive na BASV, mas antigo hangar que abrigava os Neptune era grande uma barbaridade, mas não há necessidade de hangarar todos de uma vez só.

Juarez, eu sempre soube que os esquadrões tinham números de efetivo e aeronaves semelhantes. Nunca ouvi essa informação de que o 4º/7º tinha uma dotação de 1/3 da do 1º/7º. Mas aqui eu não tenho fonte pra corroborar isso, se tiver alguma coisa que possa confirmar uma ou outra informação, seria interessante para o conhecimento geral. Vale lembrar também que a estrutura do 4º/7º era uma estrutura de DOIS esquadrões, visto que ele herdou as tradições, operações e instalações do 1º GAE, que era dividido em 1º/1º GAE e 2º/1º GAE. Vou repetir: não há como a estrutura de Salvador ser maior do que a estrutura de Santa Cruz. Durante anos conviveram dentro do hangar, ambos com suas seções e estrutura de pessoal, o 1º Grupo de Caça e o 1º GAE, ambos com dois esquadrões. As duas laterais do hangar do Zeppelin possuem, em quase toda a sua extenção, dentro e fora, as estruturas usadas operacionalmente; salas, seções abertas, oficinas. Uma parte delas, inclusive, está ociosa. Como eu já disse anteriormente, o ESM da Base ficava lá, junto do portão sul. Estou dizendo que o esquadrão ficaria totalmente à vontade ali? Não, certamente não. Mas como uma morada temporária até a construção de uma estrutura própria, tenho certeza que atenderia com sobras.
E eu não disse que todos os aviões precisam ser hangarados juntos, mas queria dar a dimensão do que é o hangar do Zeppelin. Por maior que o hangar dos Netuno fosse, não chega nem perto do tamanho do hangar de Santa Cruz.


juarez castro escreveu:
Operti escreveu:Com isso devem ter ampliado as seções para se adaptar à aeronave. Só que o hangar do P-3 cabe inteiro no hangar do Zeppelin. Os dois hangares do 1º/7º cabem juntos no hangar do Zeppelin. Certamente haveria a necessidade de algumas adpatações para receber o P-3, mas tenho certeza que nada impeditivo (e eu me refiro em relação ao caráter histórico do hangar, pois em termos de custos sairia infinitamente menos).
Quando eu me refiro a espaço físico, como já citei antes, e refiro nao só as a locação das anvs, bem como toda estrutura para receber um esquadrão daquele tamanho e na época não havi espaço para isto na BASC

O fato de nas medidas físicas caber um hangar dentro do outro não é pré requisito para esta mudança, tem n variaeis que precisam ser equacionadas, como a desobstrução de grande parte dele, pois lá ainda estavam as células de AMX desativadas, e etc...

A parte do espaço físico e estrutura eu respondi acima, e se a alegação é que antes não havia esse espaço, hoje continua sem ter.
E eu me recuso a acreditar que meia dúzia de células dos AMX fossem impecilho para levar o P-3 para lá. Mais uma vez, o hangar tem 274m de comprimento. DUZENTOS E SETENTA E QUATRO METROS. Quando eles estavam lá, o Cardeal colocava os 4 Bandeirulhas dentro do hangar e ainda assim nem chegava a coçar o espaço disponível. Além disso, há uma outra questão. Eu lembro dos A-1 estocados lá, mas não lembro em que época foi isso. Olhando os meus arquivos de fotos, achei o seguinte:

Abril de 2010:

Imagem

O portão na foto é o portão sul; à direita, onde está a Kombi, é a SCOAM. Os AMX ficavam depois da Kombi, onde está o Regente


Abril de 2012:

Imagem

Essa foto é do lado oposto. A Kombi da primeira imagem estava na frente do prédio à esquerda, onde estão os dois painéis e a escada. No canto da foto, começando fora dela, é onde ficavam os A-1 (que também já ficaram do lado direito e em outras posições, o que significa que tinham mobilidade).

Ou seja, na época de recebimento dos primeiros P-3 esses aviões já não estavam aí. Na pior das hipóteses, tinham mobilidade para serem colocados de um lado para o outro. E, como é possível ver, não havia nada que precisasse ser retirado para desobstruir o espaço.

Nessa foto, de novembro do ano passado, é possível observar (mal) como é a relação de tamanho entre o P-3 e o hangar. A título de referência, o P-3 está mais ou menos a "meia nau" dentro do hangar. Infelizmente eu não tenho uma foto melhor para apresentar, na próxima vez que eu for lá eu faço uma.

Imagem


juarez castro escreveu:
Operti escreveu:Quando eu citei a opinião de pessoal da USN que esteve aqui, tenho certeza que foi levada em conta a questão do espaço para a parte de manutenção, e lembrando que já existem oficinas no hangar do Zeppelin.
Nenhuma delas preparada para receber a logística de manutenção de um P 3, como por exemplo retirar um motor em pane. Haah o Parque é no GL ali ao lado, é verdade, mas vale o risco de decolar fazer o circuito e pousar, inclusive queimando ciclo??? Eu penso que não.
Operti escreveu:Há sim uma infraestrutura enorme, mais especificamente de 274mx60mx60m. Paiol a base tem, e um bem estruturado até onde eu sei.
Sim , lel foi reformado após a adoção dos misseis Python, pois em uma inspeção nele, os Israelenses disseram que em lugares como aquele eles criavam vacas e cabras em Israel, hoje está bem diferente, mas precisaria ser adaptado para receber MANs, minas, torpedos, sonobóais, pois tudo isto tem um pack de armazenamento e cuidado

Mas até aí Salvador também não tinha. Foi feito tudo do zero. Mas para RETIRAR um motor em pane, até onde eu sei, o que você precisa é de um guindaste e o carro de suporte do motor, que é equipamento, e não estrutura. A não ser que estejamos falando de guindaste de trilho correndo por sobre a área interna do hangar. Em Salvador tem isso? Olhei algumas fotos do hangar do P-3 na BASV e não vi nada que indique a existência de tal equipamento. Mas as fotos são de ângulos ruins, não dá pra ter 100% de certeza. Se for esse o caso, realmente não é possível colocar um desses em Santa Cruz. Mas fica a pergunta: ele é imprescindível? A retirada e colocação não pode ser feita com um guindaste móvel? Porque se for isso, ele não vai poder ter pane em nenhuma outra base da FAB. Ou vai ter que voltar pra Salvador sem um motor operando. Porém, se o seu comentário foi no sentido de abarcar todo o ciclo de manutenção do motor, eu pergunto de novo: qual o espaço necessário para montar uma oficina de motores para os Allison? Dado o tamanho dos hangares de Salvador, eu custo a crer que não pudesse ser montada uma oficina no interior do hangar de Santa Cruz. Novamente, o hangar do Zeppelin seria um lar temporário para o esquadrão. Isso vale não apenas para a oficina de motores, mas para as outras seções.

Da mesma forma que o paiol da BASC precisaria de adaptações, o de Salvador também precisou, com certeza muito maiores. Se é que havia um paiol para essa classe de armamentos naquela Base.


juarez castro escreveu:
Operti escreveu:E se formos esperar ter espaço na prefeitura, vai ter que tirar unidade de dentro da base. Nunca houve espaço para todo o efetivo da base. Talvez lá nos anos 40. Uma parte considerável do efetivo mora fora da base. E não é como se os militares e famílias fossem ficar improvisados, a base fica no Rio de Janeiro, não em Surucucu, por mais afastada que Santa Cruz fique do centro.
Existe/existia uma Prefeitura aeronáutica que administrava as residências no entorno da base que são ocupadas por militares, e qua té pouco tempo estava lotada. Os militares que moram fora se queixam do horror do trânsito para chegar até la, levando muitas vezes duas horas ou mais de carro, sem contar o corredor polon~es do crime que precisam enfrentar, imaginem o pessoasl de baixo escalão que faz uso de tranp coletivo, como será.
Operti escreveu:E com a saída do Adelphi, o 3º/8º ocupou o espaço vago. Vai continuar tendo o mesmo espaço que tinha há 6 anos atrás.
A saída do Adelphi propiciou um espaço enorme em termos de hanagarem, de oficinas, de de paiol e de almoxarifado, bem como a retirada das células de A 1 do estoque de dentro do hangar propiciaram uma área de manobra para as anvs mais ampla e mais segura.

As residências da PASC SEMPRE estão ocupadas, Juarez. Não é de hoje, é de sempre. Tem oficial espalhado por todas as vilas do Rio. O problema é tão crônico que, há muitos anos atrás, um pessoal que foi pra reserva comprou apartamento no Recreio, quando a região ainda tinha imóveis bem baratos, e desde então alugam esses apartamentos pro pessoal que chega pra servir em Santa Cruz, a preços camaradas. Hoje em dia, tem oficial que chega pra servir em Santa Cruz e compra apartamento pra morar, também ali pela Barra ou Recreio (às vezes compra na planta, como investimento), e quando sai do Rio aluga para algum camarada que está chegando, ou que estava pagando mais caro no aluguel. Mais: tem gente que prefere morar fora da base. Esse problema sempre existiu, e eu não vejo porque o efetivo que viria para complementar o pessoal do 4º/7º tivesse que receber tratamento especial.

Com relação à saída do Adelphi, eu não sei se você não me entendeu ou me ignorou. Vou tentar explicar melhor: o hangar do Adelphi sequer chegou a esfriar. Em novembro o 3º/8º já estava começando a adaptação à nova casa, enquanto o 16 se preparava pra sair. Hangar, oficinas, almoxarifados, casa de pista, tudo será dos Caracal. No máximo, abriu espaço no paiol. E além de, na minha avaliação, o hangar do Adelphi não ter espaço para receber um P-3, o avião sequer tem como chegar lá. Não tem espaço nas taxiways.

juarez castro escreveu:
Operti escreveu:Eu citei na outra mensagem as plataformas de petróleo, mas existe também o tráfego marítimo. Os principais portos de origem e destino no Brasil estão no sul e sudeste. O tráfego marítimo importante para as relações comerciais do país sai e chega por aqui. Qualquer bloqueio marítimo ao país vai ser aqui. Os submarinos da esquadra, com quem os P-3 podem e devem treinar, estão aqui. Se existe um gap na missão de esclarecimento marítimo/SAR, e se isso deve ser feito por UAVs, essa é outra questão, importante e interessante. Mas não justifica esses aviões terem ido para Salvador.


Operti, esta tarefa de fiscalização, de "Policia naval" é muito caro para ser feita pelo P 3 que dada as características da anv dos equipamentos de missão embarcados, que são sensíveis a diversos fatores climáticos e de cunho operacional, não é viável financeira e tecnicamente mantê-los em um regime de patrulha constante, até porque temos somente oito células.
Quanto ao treinamento com Subs , sim a proximidade em alguns treinamento ajuda, mas veja lá quanto treinamentos foram feitos junto com os Subs???
Um, dois no ano, talvez, sendo que um deles se deu aqui no través de Florianópolis, com quantas anvs? Uma, duas, um sub, não muda nada, se for no RJ ou SC, ou na Bahia.

Operti escreveu:Se os P-3 tivessem vindo para Santa Cruz, o dinheiro para construir a estrutura para eles poderia ter sido diluído ao longo de mais tempo, já que eles teriam onde ficar confortavelmente. Confesso que nessa questão eu sou um pouco clubista, pois Santa Cruz é minha casa. Mas o faço com os argumentos baseados no que já vi e ouvi, e na experiência adquirida.


Eu também acho, mas na época não foi possível e se achava necessário ter um arco de cobertura entre o RJ e Natal, que não tem absolutamente nada, nem da FAB e nem da MB, o dia que uma merd....no mar vai ser um Deus nos acuda, apesar de que eu concordo plenamente com a ida do sétimo para a BASC, pelo simples fato da economia gerada pelo fechamento de toda a estrutura da BASV(se os deixarem fechar)

Concordo que os P-3 são muito caros pra fazer esclarecimento marítimo e SAR, mas... a FAB faz! E se mais de 80% dessas missões são aqui na região sul/sudeste, qual o sentido de levar o esquadrão pra Salvador? O que é mais sensato: morar junto de onde você trabalha, e treinar a operação deslocado, ou morar longe de onde você passa mais de 80% do seu tempo? Sendo que pra você vir pra sua área de operação você gasta mais, ou seja, você gasta mais em mais de 80% do tempo. E a pouca quantidade de treinamentos com os subs é justificativa pra você ir pra longe? É claro que faz diferença. Você gasta mais hora de voo, gasta diária de militar. Não é esse o argumento que você está usando, o corte de gastos?
E se a justificativa é ter uma presença naquela região (que é uma justificativa justa), fazendo um arco de cobertura entre RJ e Natal, os P-3 deveriam estar indo para Natal, e não vindo para o Rio. E aí, na minha opinião, talvez fosse estrategicamente mais interessante dividir essas aeronaves entre 2 esquadrões. Um no Rio e um em Natal. Quatro aeronaves pra cada, como acontecia com os Bandeirulha.


juarez castro escreveu:
Operti escreveu:Sobre o fechamento das bases, concordo em partes. Não dá pra sair fechando base por aí. Porque se você fecha agora, depois quando a situação melhorar você não pode pegar de volta. E ter presença é importante. Fechar, eu fecharia mesmo Florianópolis e Santos (se não sair esse hub logístico). Fortaleza eu fico na dúvida entre fechar e manter como base de desdobramento. E deixaria Recife e Salvador como desdobramento (principalmente Salvador, depois do que se gastou na estrutura do P-3).

Abraços
Aqui, com todo o respeito que eu tenho pelas tuas opiniões, sempre muito sensatas e realistas, penso que deve se fechar todas as quatro, porque vai faltar dinheiro aonde precisa mais.
Com as novas doutrinas que estão implementadas, a FAB conseguirá montar um staff completo em uma parte de área física de qualquer aeroporto em questão de horas, tudo conteinerável, aerotransportado e modular.
Temos que focar na missão, voar, treinar, operar e combater, deixando de lado situações "meio", priorizando em operações "fim".

G abraço



Eu acho que isso apenas não é suficiente. Manter bases de desdobramento também faz parte da operação fim da Força. Mas essa operação (e doutrina incluída) fora de sede com estrutura modular é muito interessante. O 1º/1º GCC faz isso com bastante eficiência, cheguei a falar um pouco sobre isso no livro que escrevi sobre a unidade.
E a minha opinião nada mais é do que uma opinião, com valor zero para a Força Aérea. Porém, da mesma maneira, respeita a sua e acho interessante o debate. Me desculpem apenas pela extensão da resposta, às vezes eu acabo sendo um pouco (bastante) prolixo.



Abraços




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#3281 Mensagem por juarez castro » Ter Mar 14, 2017 11:16 pm

Operti, eu vou responder em novo post, porque se não embaralhar no cote e recote.

A dotação do esquadrão é menor pelo simples fato de que a tripulação do Pinóquio é um terço do P3, o pessoal de apoio é o dobro, então as dotações são diferentes.
Eu citei o caso do motor como exemplo, mas não é tão simples assim no caso do P 3 porque ele é acoplado ao berço da asa "de cabeça para baixo" que requer todo uma aparato de apoio para retirar sem danificar o berço.
Em relação a patrulha, eu acho que tu não entendeu o que estou querendo dizer:

Tu afirmou a FAB faz SAR, sim faz e fará, o que ela está fazendo hoje junto com o SAR que é esporádico é o esclarecimento marítimo que é caríssimo para fazer com esta anv e vai sugar célula desnecessariamente, isto hoje é mais viável fazer com UAV ou outra anv com menor custo operacional, eu prefiro UAV.

Eu conheço o hangar do Zepelin, é enorme, mas, mais uma vez ressalto, o problema não estava somente aí e sim em toda a estrutura para receber o esquadrão, principalmente as áreas de apoio, paiol e ferramental.

O hangar da BASV que já tinha no passado, já tinha recebido equipamentos ASw, torpedos, minas e cargas de profundidade tem espaço físico adequado, evidentemente que coma chegado dos Harpoon, modificações se fariam necessárias, que nao sei nem se vão ser feitas.

G abraço




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#3282 Mensagem por Operti » Qui Mar 16, 2017 2:01 am

juarez castro escreveu:Operti, eu vou responder em novo post, porque se não embaralhar no cote e recote.

A dotação do esquadrão é menor pelo simples fato de que a tripulação do Pinóquio é um terço do P3, o pessoal de apoio é o dobro, então as dotações são diferentes.
Eu citei o caso do motor como exemplo, mas não é tão simples assim no caso do P 3 porque ele é acoplado ao berço da asa "de cabeça para baixo" que requer todo uma aparato de apoio para retirar sem danificar o berço.
Em relação a patrulha, eu acho que tu não entendeu o que estou querendo dizer:

Tu afirmou a FAB faz SAR, sim faz e fará, o que ela está fazendo hoje junto com o SAR que é esporádico é o esclarecimento marítimo que é caríssimo para fazer com esta anv e vai sugar célula desnecessariamente, isto hoje é mais viável fazer com UAV ou outra anv com menor custo operacional, eu prefiro UAV.

Eu conheço o hangar do Zepelin, é enorme, mas, mais uma vez ressalto, o problema não estava somente aí e sim em toda a estrutura para receber o esquadrão, principalmente as áreas de apoio, paiol e ferramental.

O hangar da BASV que já tinha no passado, já tinha recebido equipamentos ASw, torpedos, minas e cargas de profundidade tem espaço físico adequado, evidentemente que coma chegado dos Harpoon, modificações se fariam necessárias, que nao sei nem se vão ser feitas.

G abraço
Juarez,

Nós estamos discutindo a decisão de se levar os P-3 para Salvador, há 10 anos atrás. Portanto, as condições para a tomada da decisão naquela época. O que significa que, à época, o 1º/7º tinha estrutura similar à do 4º/7º, dado que ambas unidades operavam a mesma aeronave em números semelhantes. Que hoje o esquadrão tem 2/3 a mais de efetivo é óbvio, o P-3 requer mais gente que o P-95. Se o P-3 tivesse vindo para o 4º/7º, seria o Cardeal a ter 2/3 a mais de efetivo. E se o problema é que isso impactaria na distribuição de habitações para o aumento de militares, tenho certeza que a BASV sofreu o mesmo impacto.
No caso do motor, eu não vejo como a alegada falta de estrutura da base impacta na retirada pura e simples do motor. Fosse assim, repito, o P-3 não poderia ter pane de motor em nenhuma base que não fosse a BASV. Se falarmos em fazer a manutenção desse motor numa oficina, aí sim a estrutura da base faz sentido. Mas o que eu me pergunto é: como um hangar que abrigou durante décadas duas unidades aéreas inteiras, umas delas de patrulha e utilizando a mesma aeronave do 1º/7º, não teria condições de receber o P-3 com algumas modificações? Reiterando, a permanência no hangar do Zeppelin seria temporária, visto que um hangar novo seria construído. E não mandariam um técnico da USN só pra ele olhar as medidas do hangar e dizer se elas estão adequadas ou não. A conversa sempre foi: o P-3 opera em Santa Cruz.

Juarez, se o melhor pra FAB é fazer o SAR/esclarecimento com UAV, isso é irrelevante para a discussão, posto que no momento essa opção sequer existe concretamente. O fato é que, entre missão primária e missões esporádicas, a FAB tem usado o P-3 pra tudo, e em mais de 80% do tempo o faz na região sul/sudeste. A própria FAB diz que umas das principais missões do P-3 é zelar pelo pré-sal. Não faz sentido colocar o avião a mais de 1000km de distância da sua principal área de operações.

O 1º/7º deixou de fazer missões ASW há quase 41 anos. E aí nós temos 3 cenários para essa sua explicação: (1) a FAB manteve a estrutura dedicada aos equipamentos ASW intacta e em condições, sem uso, durante 35 anos; (2) a estrutura dedicada aos equipamentos ASW foi utilizada para outros fins e perdeu suas características originais; (3) a FAB abandonou a estrutura dedicada aos equipamentos ASW; qual delas é a mais factível?

E, por esse viés, temos o 1º GAE, que cumpriu a missão ASW moderna por muito mais tempo que o 1º/7º, operando a partir de Santa Cruz.

Por fim, com as aeronaves vindo para Santa Cruz, a conclusão que se chega é que, ou alguém estava errado lá atrás, ou alguém está errado agora. Porque se o motivo era ter os P-3 no nordeste, eles deveriam estar indo para Natal e não para Santa Cruz (caso não haja uma ausência total de estrutura em Natal; mas, se fosse essa a situação, faria mais sentido manter o esquadrão em Salvador por mais um tempo até que Natal fosse preparada). E se eles estão vindo para cá, por que então ficaram em Salvador durante 10 anos?

Abraços




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#3283 Mensagem por Carlos Lima » Qui Mar 16, 2017 5:03 am

Operti escreveu:
juarez castro escreveu:Operti, eu vou responder em novo post, porque se não embaralhar no cote e recote.

A dotação do esquadrão é menor pelo simples fato de que a tripulação do Pinóquio é um terço do P3, o pessoal de apoio é o dobro, então as dotações são diferentes.
Eu citei o caso do motor como exemplo, mas não é tão simples assim no caso do P 3 porque ele é acoplado ao berço da asa "de cabeça para baixo" que requer todo uma aparato de apoio para retirar sem danificar o berço.
Em relação a patrulha, eu acho que tu não entendeu o que estou querendo dizer:

Tu afirmou a FAB faz SAR, sim faz e fará, o que ela está fazendo hoje junto com o SAR que é esporádico é o esclarecimento marítimo que é caríssimo para fazer com esta anv e vai sugar célula desnecessariamente, isto hoje é mais viável fazer com UAV ou outra anv com menor custo operacional, eu prefiro UAV.

Eu conheço o hangar do Zepelin, é enorme, mas, mais uma vez ressalto, o problema não estava somente aí e sim em toda a estrutura para receber o esquadrão, principalmente as áreas de apoio, paiol e ferramental.

O hangar da BASV que já tinha no passado, já tinha recebido equipamentos ASw, torpedos, minas e cargas de profundidade tem espaço físico adequado, evidentemente que coma chegado dos Harpoon, modificações se fariam necessárias, que nao sei nem se vão ser feitas.

G abraço
Juarez,

Nós estamos discutindo a decisão de se levar os P-3 para Salvador, há 10 anos atrás. Portanto, as condições para a tomada da decisão naquela época. O que significa que, à época, o 1º/7º tinha estrutura similar à do 4º/7º, dado que ambas unidades operavam a mesma aeronave em números semelhantes. Que hoje o esquadrão tem 2/3 a mais de efetivo é óbvio, o P-3 requer mais gente que o P-95. Se o P-3 tivesse vindo para o 4º/7º, seria o Cardeal a ter 2/3 a mais de efetivo. E se o problema é que isso impactaria na distribuição de habitações para o aumento de militares, tenho certeza que a BASV sofreu o mesmo impacto.
No caso do motor, eu não vejo como a alegada falta de estrutura da base impacta na retirada pura e simples do motor. Fosse assim, repito, o P-3 não poderia ter pane de motor em nenhuma base que não fosse a BASV. Se falarmos em fazer a manutenção desse motor numa oficina, aí sim a estrutura da base faz sentido. Mas o que eu me pergunto é: como um hangar que abrigou durante décadas duas unidades aéreas inteiras, umas delas de patrulha e utilizando a mesma aeronave do 1º/7º, não teria condições de receber o P-3 com algumas modificações? Reiterando, a permanência no hangar do Zeppelin seria temporária, visto que um hangar novo seria construído. E não mandariam um técnico da USN só pra ele olhar as medidas do hangar e dizer se elas estão adequadas ou não. A conversa sempre foi: o P-3 opera em Santa Cruz.

Juarez, se o melhor pra FAB é fazer o SAR/esclarecimento com UAV, isso é irrelevante para a discussão, posto que no momento essa opção sequer existe concretamente. O fato é que, entre missão primária e missões esporádicas, a FAB tem usado o P-3 pra tudo, e em mais de 80% do tempo o faz na região sul/sudeste. A própria FAB diz que umas das principais missões do P-3 é zelar pelo pré-sal. Não faz sentido colocar o avião a mais de 1000km de distância da sua principal área de operações.

O 1º/7º deixou de fazer missões ASW há quase 41 anos. E aí nós temos 3 cenários para essa sua explicação: (1) a FAB manteve a estrutura dedicada aos equipamentos ASW intacta e em condições, sem uso, durante 35 anos; (2) a estrutura dedicada aos equipamentos ASW foi utilizada para outros fins e perdeu suas características originais; (3) a FAB abandonou a estrutura dedicada aos equipamentos ASW; qual delas é a mais factível?

E, por esse viés, temos o 1º GAE, que cumpriu a missão ASW moderna por muito mais tempo que o 1º/7º, operando a partir de Santa Cruz.

Por fim, com as aeronaves vindo para Santa Cruz, a conclusão que se chega é que, ou alguém estava errado lá atrás, ou alguém está errado agora. Porque se o motivo era ter os P-3 no nordeste, eles deveriam estar indo para Natal e não para Santa Cruz (caso não haja uma ausência total de estrutura em Natal; mas, se fosse essa a situação, faria mais sentido manter o esquadrão em Salvador por mais um tempo até que Natal fosse preparada). E se eles estão vindo para cá, por que então ficaram em Salvador durante 10 anos?

Abraços
Muito bom!!

Me lembro muito bem do debate anos atrás quando justamente criticavamos a ida do P-3 para Salvador.

Pelo visto não estavámos errados lá naquele tempo.

Infelizmente esse foi um grande erro de planejamento.

Vamos lá gastar mais $$$$$$$$ para resolver isso e ainda abandonar o trabalho feito em Salvador. :|

[]s
CB




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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#3284 Mensagem por Penguin » Qui Mar 16, 2017 11:00 am

Essa mudançca do 1/7 de BASV para BASC já está certa?
O plano de reestruturação recentemente divulgado não indica isso...
Serão criadas 15 Alas, sediadas nas seguintes localidades: Anápolis, Belém, Boa Vista, Brasília, Campo Grande, Canoas, Galeão, Manaus, Natal, Santa Cruz, Santa Maria, São Paulo, Porto Velho, Recife e Salvador. As Bases Aéreas de Fortaleza, Santos, Florianópolis e Afonsos, que serão Bases de Desdobramento sem esquadrões aéreos permanentemente sediados, serão subordinadas diretamente ao Comando de Preparo (COMPREP).
Imagem

Fonte: http://www.fab.mil.br/reestruturacao/
09 de Fevereiro, 2017 - 10:00 ( Brasília )
FAB ativa Ala 14 em Salvador (BA)
Ativada nova unidade da FAB na Bahia. Ala 14 faz parte do processo de reestruturação da instituição.
http://www.defesanet.com.br/fab/noticia ... dor-(BA)-/

Ten Evellyn Abelha

O Tenente-Coronel Aviador José Henrique Kaipper assumiu, na terça-feira (07/02), o Comando da Ala 14, em Salvador (BA). A solenidade foi presidida pelo Comandante de Preparo (COMPREP), Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Egito do Amaral, marcando a desativação da Base Aérea local e contou com a presença de autoridades civis e militares.

Para preparar o efetivo quanto à nova estrutura, foram realizadas reuniões nas quais os militares participaram esclarecendo as dúvidas a respeito das mudanças organizacionais. “Este momento gera dúvidas, é normal. Aos poucos, vamos nos adaptando”, ressalta o Suboficial Marcelo Gregório dos Santos ao falar da importância das reuniões.

A criação da nova unidade faz parte da reestruturação administrativa e operacional da Força Aérea Brasileira (FAB). Uma unidade aérea de patrulha opera na Ala 14: o Esquadrão Orungan (1º/7º GAV).

A bordo das aeronaves P-3 Orion, os militares realizam a vigilância e proteção de áreas marítimas e dos recursos naturais da Amazônia Legal e, de modo especial, da região do pré-sal. Além disso, a aeronave apoia as atividades de busca e salvamento no Atlântico Sul sob responsabilidade do Brasil.




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: P-3BR - Tripulantes da FAB começam o treinamento...

#3285 Mensagem por Túlio » Qui Mar 16, 2017 12:38 pm

Xiiiiiii, agora embolou. Pois o P-3 também é muito bom para reconhecimento em terra (lembram daquele dos EUA que "se perdeu" e saiu sobrevoando tudo o que interessava da Amazônia, parece que até deu uma espiada no Cachimbo, a alegada "Área 51 do Brasil"?) e não só no mar.

Mas aí quem defende a Bacia de Campos, o grosso do Pré-Sal, etc? Como disse, embolou...




"Na guerra, o psicológico está para o físico como o número três está para o um."

Napoleão Bonaparte
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