Iam comprar o AM39 para integrar sendo que a MB já tinha esse míssel? Estranha essa história. Ou melhor, parece desculpa.LeandroGCard escreveu:Pessoalmente também não gostei muito desta compra.knigh7 escreveu:Tá bom vamos esquecer o MAN para o SeaHawk.
Mas quando for criticar a FAB sobre o Harpoon não se esqueça da MB com a aquisição do Exocet para o H225M, coisa que vc vem ignorando.
Na minha opinião o dinheiro investido deveria ter sido usado no desenvolvimento da versão de lançamento aéreo do MAN-1, ou para adiantar o desenvolvimento do "MAN-2" à turbina. Mas alguns almirantes preferiram comprar o míssil francês, e a alegação que me lembro à época é que a integração dele no H225M eliminaria a necessidade da integração posterior do MAN-1, já que este míssil estava sendo desenvolvido especificamente para poder ser operado diretamente nas plataformas que já lançam o Exocet. Então não seria um gasto, mas apenas o adiantamento de um investimento que depois teria que ser feito de qualquer maneira. Com o bônus (claro que com algum custo, mas bem menor) de ganharmos mais algumas unidades de mísseis anti-navio e algum apoio da MBDA no desenvolvimento do próprio MAN-1.
Não sei se é verdade, mas se for é uma explicação pelo menos razoável. Já a da compra do Harpoon não é.
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Re: Mssilhouse do Brasil
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Re: Mssilhouse do Brasil
A MB tinha o MM-38 e o MM-40, não tinha o AM-39 que é a versão de lançamento aéreo.knigh7 escreveu:Iam comprar o AM39 para integrar sendo que a MB já tinha esse míssel? Estranha essa história. Ou melhor, parece desculpa.LeandroGCard escreveu:Pessoalmente também não gostei muito desta compra.
Na minha opinião o dinheiro investido deveria ter sido usado no desenvolvimento da versão de lançamento aéreo do MAN-1, ou para adiantar o desenvolvimento do "MAN-2" à turbina. Mas alguns almirantes preferiram comprar o míssil francês, e a alegação que me lembro à época é que a integração dele no H225M eliminaria a necessidade da integração posterior do MAN-1, já que este míssil estava sendo desenvolvido especificamente para poder ser operado diretamente nas plataformas que já lançam o Exocet. Então não seria um gasto, mas apenas o adiantamento de um investimento que depois teria que ser feito de qualquer maneira. Com o bônus (claro que com algum custo, mas bem menor) de ganharmos mais algumas unidades de mísseis anti-navio e algum apoio da MBDA no desenvolvimento do próprio MAN-1.
Não sei se é verdade, mas se for é uma explicação pelo menos razoável. Já a da compra do Harpoon não é.
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Estranho ainda ter que explicar isso a esta altura.
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Re: Mssilhouse do Brasil
Pois 'e... o problema 'e que por mais que possa nao ser exatamente ideal, a compra de mais AM-39 que fazem uso de motores foguetes feitos no Brasil se justifica muito mais do que a compra dos Harpoon e obviamente o pouco $$ que temos, sangrando para dentro do FMS.LeandroGCard escreveu:Pessoalmente também não gostei muito desta compra.knigh7 escreveu:Tá bom vamos esquecer o MAN para o SeaHawk.
Mas quando for criticar a FAB sobre o Harpoon não se esqueça da MB com a aquisição do Exocet para o H225M, coisa que vc vem ignorando.
Na minha opinião o dinheiro investido deveria ter sido usado no desenvolvimento da versão de lançamento aéreo do MAN-1, ou para adiantar o desenvolvimento do "MAN-2" à turbina. Mas alguns almirantes preferiram comprar o míssil francês, e a alegação que me lembro à época é que a integração dele no H225M eliminaria a necessidade da integração posterior do MAN-1, já que este míssil estava sendo desenvolvido especificamente para poder ser operado diretamente nas plataformas que já lançam o Exocet. Então não seria um gasto, mas apenas o adiantamento de um investimento que depois teria que ser feito de qualquer maneira. Com o bônus (claro que com algum custo, mas bem menor) de ganharmos mais algumas unidades de mísseis anti-navio e algum apoio da MBDA no desenvolvimento do próprio MAN-1.
Não sei se é verdade, mas se for é uma explicação pelo menos razoável. Já a da compra do Harpoon não é.
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PS: E por falar nisso... o Chile esta substituindo os seus Harpoon por Exocet.
http://www.janes.com/article/64168/chil ... -retrofits
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Re: Mssilhouse do Brasil
Correcao Leandro.LeandroGCard escreveu:A MB tinha o MM-38 e o MM-40, não tinha o AM-39 que é a versão de lançamento aéreo.knigh7 escreveu: Iam comprar o AM39 para integrar sendo que a MB já tinha esse míssel? Estranha essa história. Ou melhor, parece desculpa.
Estranho ainda ter que explicar isso a esta altura.
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A MB utilizava o AM-39 nos Sea King.
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Re: Mssilhouse do Brasil
Verdade, me esqueci destes, a falha é toda minha.Carlos Lima escreveu:Correcao Leandro.
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Mas não muda muito, o que valeu mesmo foi a integração na nova plataforma.
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Re: Mssilhouse do Brasil
Exato!LeandroGCard escreveu:Verdade, me esqueci destes, a falha é toda minha.Carlos Lima escreveu:Correcao Leandro.
A MB utilizava o AM-39 nos Sea King.
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Re: Mssilhouse do Brasil
Ora, vc disse que a MB comprou o AM39 para integrar ao H225M, já que o MAN vai ser usado em aeronaves que utilizam o Exocet. Só que a MB já tinha o AM39. Não precisava dessa compra para isso.LeandroGCard escreveu:Verdade, me esqueci destes, a falha é toda minha.Carlos Lima escreveu:Correcao Leandro.
A MB utilizava o AM-39 nos Sea King.
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Mas não muda muito, o que valeu mesmo foi a integração na nova plataforma.
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A MB comprou mais Exocet porque confia mais nele do que no MAN, ou porque o MAN não está pronto. Só que querem bater na FAB e poupar a MB.
Aliás a FAB tem até justificativa melhor, dado o alcance bem maior do míssil americano.
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Re: Mssilhouse do Brasil
Não vamos distorcer as coisas.knigh7 escreveu:Ora, vc disse que a MB comprou o AM39 para integrar ao H225M, já que o MAN vai ser usado em aeronaves que utilizam o Exocet. Só que a MB já tinha o AM39. Não precisava dessa compra para isso.LeandroGCard escreveu:Verdade, me esqueci destes, a falha é toda minha.
Mas não muda muito, o que valeu mesmo foi a integração na nova plataforma.
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A MB comprou mais Exocet porque confia mais nele do que no MAN, ou porque o MAN não está pronto. Só que querem bater na FAB e poupar a MB.
Aliás a FAB tem até justificativa melhor, dado o alcance bem maior do míssil americano.
A MB opera o Exocet nos seus Sea King a mais de 20 anos. Não é exatamente algo fora do comum vê-la fazer compras adicionais para os seus EC225M, considerando dentre outros fatores que os motores desses mísseis são/serão produzidos no Brasil.
Isso não só aumenta o número de motores feitos no Brasil (ao somar o número de motores que pertencem aos mísseis recondicionados aos novos), como também ajuda no processo de desenvolvimento do MAN-1 Ar/Superfície que tem lá as suas diferenças com relação ao MAN Sup/Sup.
A FAB infelizmente gastou uma fortuna para dizer que tem um míssil que para ser disparado até para treinamento precisa de uma cartinha assinada pelo Dept de Estado... o que dirá utilizar isso "operacionalmente".
E isso tudo sem algum benefício real para o nosso programa de mísseis... na verdade retirando dinheiro em potencial para esse programa.
Quem ganha com isso? Definitivamente não o nosso programa de mísseis e as dezenas de técnicos que depois de trabalharem nesses projetos perdem os seus empregos porque não temos como manter as pesquisas progredindo pelo limitado número de encomendas.

Certamente com a compra do Harpoon, e treinamentos, manutenção, qualificação, etc, pagamos um montão de empregos nos EUA, além de colaborar com as pesquisas deles para os seus futuros mísseis. Ótimo isso!

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Re: Mssilhouse do Brasil
Sim, por Block 3 com 180km de alcance. Versão mar-mar.Carlos Lima escreveu:Pois 'e... o problema 'e que por mais que possa nao ser exatamente ideal, a compra de mais AM-39 que fazem uso de motores foguetes feitos no Brasil se justifica muito mais do que a compra dos Harpoon e obviamente o pouco $$ que temos, sangrando para dentro do FMS.LeandroGCard escreveu:Pessoalmente também não gostei muito desta compra.
Na minha opinião o dinheiro investido deveria ter sido usado no desenvolvimento da versão de lançamento aéreo do MAN-1, ou para adiantar o desenvolvimento do "MAN-2" à turbina. Mas alguns almirantes preferiram comprar o míssil francês, e a alegação que me lembro à época é que a integração dele no H225M eliminaria a necessidade da integração posterior do MAN-1, já que este míssil estava sendo desenvolvido especificamente para poder ser operado diretamente nas plataformas que já lançam o Exocet. Então não seria um gasto, mas apenas o adiantamento de um investimento que depois teria que ser feito de qualquer maneira. Com o bônus (claro que com algum custo, mas bem menor) de ganharmos mais algumas unidades de mísseis anti-navio e algum apoio da MBDA no desenvolvimento do próprio MAN-1.
Não sei se é verdade, mas se for é uma explicação pelo menos razoável. Já a da compra do Harpoon não é.
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PS: E por falar nisso... o Chile esta substituindo os seus Harpoon por Exocet.
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Seus P-3 seguem com Harpoon.
Lima, hoje a principal plataforma anti-navio do Brasil é o P-3 + Harpoon.
Foi comprado um lote pequeno, de 16 und. A mesma quantidade que a India comprou para seus P-8.
Dá alguma credibilidade militar ao país* nessa função e deve ser uma fonte de aprendizagem.
* Por exemplo, hipoteticamente, uma frota de fragatas/corvetas com mísseis mar-mar com 180km de alcance teria o poder de bloquear o litoral do Brasil praticamente impunemente. A MB teria os submarinos para se contrapor e a agora a FAB com o P-3+Harpoon.
Qq fragata teria grandes problemas contra o P-3+Harpoon.
O P-3+ Harpoon só não seria eficaz contra belonaves equipadas com SAM com mais de 200km de alcance (AEGIS) ou frotas com cobertura aérea.
Algo importante. Os A-4 não são fisicamente compatíveis com o MANSUP/AM39. A MB terá obrigatoriamente que integrar algum míssil ar-mar nessa aeronave caso queira dar alguma relevância ao São Paulo+A-4. Ou seja, vai passar pela mesma situação da FAB.
Creio que haverá 3 opções: Harpoon, Gabriel (se anda for fabricado) e RBS15 (se for fisicamente compatível).
Essa é a típica situação que se deve buscar equilibrio entre ter capacidade militar crivel e ter capacidade de investimento em desenvolvimento.
OBS.: Falta ao Brasil um tunel de vento transonico para facilitar e baratear o desenvolvimento de misseis.
O MANSUP parece que foi testado na China (http://portaldefesa.com/3474-man-sup-ma ... rendizado/). E mesmo assim é praticamente um cópia do MM40.
Se não houver essa boa vontade, é necessário testar na prática, tentativa e erro. E isso custa bem caro.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: Mssilhouse do Brasil
Não só isso...Penguin escreveu:O P-3+ Harpoon só não seria eficaz contra belonaves equipadas com SAM com mais de 200km de alcance (AEGIS) ou frotas com cobertura aérea.
Hoje, praticamente qualquer escolta possui 16 ou mais mísseis antiaéreos capazes de abater mísseis, esses 16 mísseis, com sorte, conseguiriam acertar um ou dois navios, depois disso os P3 seriam só enfeite.
Existe uma outra alternativa, ele pode ir "a reboque" em um caça, na falta de um tunel de vento apropriado algumas coisas já foram (ou melhor, ainda são) testadas assim.Penguin escreveu:OBS.: Falta ao Brasil um tunel de vento transonico para facilitar e baratear o desenvolvimento de misseis.
O MANSUP parece que foi testado na China (http://portaldefesa.com/3474-man-sup-ma ... rendizado/). E mesmo assim é praticamente um cópia do MM40.
Se não houver essa boa vontade, é necessário testar na prática, tentativa e erro. E isso custa bem caro.
Se bem que eu acho que contratar um tunel de vento na China é mais barato.
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Re: Mssilhouse do Brasil
Como eu já disse, também não gostei desta compra. Não estou poupando ninguém, não sou ligado neste negócio de torcida, nem mesmo no futebol.knigh7 escreveu:Ora, vc disse que a MB comprou o AM39 para integrar ao H225M, já que o MAN vai ser usado em aeronaves que utilizam o Exocet. Só que a MB já tinha o AM39. Não precisava dessa compra para isso.
A MB comprou mais Exocet porque confia mais nele do que no MAN, ou porque o MAN não está pronto. Só que querem bater na FAB e poupar a MB.
Aliás a FAB tem até justificativa melhor, dado o alcance bem maior do míssil americano.
Mas pelo menos ganhou-se apoio da MBDA para o desenvolvimento do próprio MAN-1 (não imprescindível, mas agilizando o processo) e a integração à nova plataforma já será um benefício quando o MAN-1 estiver disponível. Já no caso do Harpoon o mais provável é que a disponibilidade dele já integrado ao P-3 sirva justamente de argumento do poder público contra os custos de integração do MAN-1 a qualquer outra plataforma da força, mesmo se ela quiser.
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Re: Mssilhouse do Brasil
O texto também explica que os AM-39 adicionais adquiridos eram justamente os necessários para permitir a finalização do procedimento de integração deste míssil (e do MAN-1 de lançamento aéreo, que também já está em desenvolvimento) ao H225M.Penguin escreveu:OBS.: Falta ao Brasil um tunel de vento transonico para facilitar e baratear o desenvolvimento de misseis.
O MANSUP parece que foi testado na China (http://portaldefesa.com/3474-man-sup-ma ... rendizado/). E mesmo assim é praticamente um cópia do MM40.
Se não houver essa boa vontade, é necessário testar na prática, tentativa e erro. E isso custa bem caro.
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Re: Mssilhouse do Brasil
A MDBA esta associada à Avibras para o desenvolvimento de sistema SAM de medio alcance.LeandroGCard escreveu:Como eu já disse, também não gostei desta compra. Não estou poupando ninguém, não sou ligado neste negócio de torcida, nem mesmo no futebol.knigh7 escreveu:Ora, vc disse que a MB comprou o AM39 para integrar ao H225M, já que o MAN vai ser usado em aeronaves que utilizam o Exocet. Só que a MB já tinha o AM39. Não precisava dessa compra para isso.
A MB comprou mais Exocet porque confia mais nele do que no MAN, ou porque o MAN não está pronto. Só que querem bater na FAB e poupar a MB.
Aliás a FAB tem até justificativa melhor, dado o alcance bem maior do míssil americano.
Mas pelo menos ganhou-se apoio da MBDA para o desenvolvimento do próprio MAN-1 (não imprescindível, mas agilizando o processo) e a integração à nova plataforma já será um benefício quando o MAN-1 estiver disponível. Já no caso do Harpoon o mais provável é que a disponibilidade dele já integrado ao P-3 sirva justamente de argumento do poder público contra os custos de integração do MAN-1 a qualquer outra plataforma da força, mesmo se ela quiser.
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Para que importar o Pantsir ou outro sistema?
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Re: Mssilhouse do Brasil
Outra opção é simplesmente trocar a ogiva do míssil por instrumentação e telemetria e realizar uma campanha lançamentos de teste. Mas isso fica bem mais caro.Marechal-do-ar escreveu:Existe uma outra alternativa, ele pode ir "a reboque" em um caça, na falta de um tunel de vento apropriado algumas coisas já foram (ou melhor, ainda são) testadas assim.
Se bem que eu acho que contratar um tunel de vento na China é mais barato.
Caso o Brasil tivesse a pretenção de desenvolver mísseis de forma sistemática no futuro a construção de um túnel de vento dedicado, inclusive para ensaios supersônicos, seria interessante. Mas este é um "risco" que não corremos mais, a ideia agora é entregar logo a produção dos itens de defesa brasileiros à empresas estrangeiras, e isso elimina qualquer necessidade de termos o que for instalado aqui fora linhas de "apertamento de parafusos".
Ao invés de reproduzirmos casos como o da Embraer e da Avibrás, vamos adotar o modelo da indústria automobilística e multiplicar o exemplo da Helibrás.
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Re: Mssilhouse do Brasil
Aqui há de se convir Leandro, que não há nada de novidade nisso. Defesa não é, e continua não sendo uma prioridade para este ou qualquer outro governo. É sempre mais fácil aplicar este tipo de solução e manter uma aparência de investimento e atenção com o setor do que fazer o dever de casa, que todos sabem, só produz seus resultados no longuíssimo prazo.LeandroGCard escreveu:Ao invés de reproduzirmos casos como o da Embraer e da Avibrás, vamos adotar o exemplo da indústria automobilística e multiplicar o exemplo da Helibrás.
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Mas longo prazo é um termo que não existe no dicionário politico tupiniquim. Nem no social, e muito menos no governamental.
abs.
Carpe Diem