NOTÍCIAS POLÍTICAS
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
SÓ da BM? Me lembro dos OUTROS governos também, tudo mate da mesma cuia...
"Na guerra, o psicológico está para o físico como o número três está para o um."
Napoleão Bonaparte
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
O pessoal do PT deve tar recebendo "INSTRUÇÕES" do que postar agora !
è só aguardar que vem mais do mesmo :
- Proposta de "Reforma Política";
- Link do FHC dizendo que ele também cometeu crime de responsabilidade fiscal;
- Link do Aécio e as "contas" de Minas;
- E a boa e velha CARAPUÇA de vítima;
Há ... só falam do PT; os outros partidos também são corruptos ... só prenderam o tesoureiro do PT ... o Juiz é isso e aquilo ... julgamento político ... blá, blá, blá ...
É só esperar !
Agora estão em CAMPANHA de permanência da Dilma !
è só aguardar que vem mais do mesmo :
- Proposta de "Reforma Política";
- Link do FHC dizendo que ele também cometeu crime de responsabilidade fiscal;
- Link do Aécio e as "contas" de Minas;
- E a boa e velha CARAPUÇA de vítima;
Há ... só falam do PT; os outros partidos também são corruptos ... só prenderam o tesoureiro do PT ... o Juiz é isso e aquilo ... julgamento político ... blá, blá, blá ...
É só esperar !
Agora estão em CAMPANHA de permanência da Dilma !
[] kirk
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
- prp
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Está acontecendo o mesmo aqui em Minas Gerais, Pimentel está com um grande pepino na mão.juarez castro escreveu:Tulio, tu bem sabes que a culpa não é dele, não tem mágica, o RS chegou a uma situação de inviabilidade financeira total. E te digo mais, 70% do cel ativa da BM tem a estrela vermelha debaixo da lapela. tu mais do qualquer um de nós aqui sabe como foi o critério de promoções da BM no governo anterior.Túlio escreveu:
O gringo aqui tá doidim pra tacar a tesoura na SegPub. Mas tá brabo, nunca vi os Sindicatos e Associações atuando tão bem: já no mês pasSado ele queria parcelar (atrasar) os subsídios, tomou quatro liminares e sossegou. Agora quer atrasar os aumentos (que constam em Lei aprovada pela AL) e já estão amontoando chumbo pra disparar tudo de uma vez.
Se tentar e tornar a recuar, se desmoraliza de novo; se fincar o pé, terá a dúbia honra de ser o SEGUNDO Governador (casualmente, também do PMDB) a tomar greve DA BM! No caso anterior, o cara teve que voltar atrás. Se fizer o mesmo, se desmoraliza de vez...
Grande abraço
E a resposta do Juarez se encaixa perfeitamente aqui também, 80% dos Cel da ativa aqui de Minas tem o tucano debaixo da lapela. Todos aqui sabem qual foi o critério de promoções da PM nos governos anteriores.
Pimentel está tendo problemas sérios com a PM em Minas por causa disso.
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
FONTANA: DISCURSO DE SAMPAIO TEM CARÁTER NAZISTA
O deputado Henrique Fontana (PT-RS) criticou duramente a postura do líder tucano, Carlos Sampaio (PDSB-SP), que classificou o Partido dos Trabalhadores como corrupto e sugeriu sua extinção; "o tempo do julgamento coletivo não existe numa sociedade coletiva e democrática", diz Fontana; "essa fala é de caráter nazista e fascista", continuou; "os nazistas tentaram dizer à humanidade que todos os judeus mereciam ser mortos e o raciocínio que embalou a frase do líder do PSDB era semelhante"; Fontana ainda completou: "sou petista, tenho orgulho de ser petista e não sou corrupto"
17 DE ABRIL DE 2015 ÀS 07:14
RS 247 - O deputado Henrique Fontana (PT-RS) rebateu uma fala do líder do PSDB, Carlos Sampaio (PSDB-SP), que classificou como "nazista" – Fontana disse que o PT é um partido corrupto e sugeriu sua "extinção".
"O tempo do julgamento coletivo não existe numa sociedade civilizada", disse Fontana. "Essa fala é de caráter nazista e fascista", continuou.
"Os nazistas tentaram dizer à humanidade que todos os judeus mereciam ser mortos e o raciocínio que embalou a frase do líder do PSDB era semelhante".
Fontana ainda completou: "sou petista, tenho orgulho de ser petista e não sou corrupto".
Assista:
http://www.brasil247.com/pt/247/rs247/1 ... azista.htm
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Embora eu não concordo com a visão do articulista da FSP, a matéria é interessante :
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/de ... fica.shtmlA estrela fica - DEMÉTRIO MAGNOLI
FOLHA DE SP - 18/04
Cultivar a ideia da supressão do PT revela o impulso de amputar nossa história. O PT é parte do que somos
A prisão de João Vaccari simboliza a "prisão preventiva do próprio PT", declarou Aécio Neves, do PSDB, secundado pelo deputado Rubens Bueno, líder do PPS, para quem o episódio "representa o PT na cadeia". Mais prático, o senador Ronaldo Caiado, líder do DEM, sugeriu que os desdobramentos poderiam resultar na perda do registro partidário do PT. A ideia de eliminação do PT, evocada pioneiramente por Jorge Bornhausen, do antigo PFL, em 2005, encontra eco entre setores dos manifestantes do 15 de março e do 12 de abril. Nessas circunstâncias, o dever de ensinar aos exterministas como funciona uma democracia não pode ser terceirizado ao próprio PT.
As condenações de José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares, bem como a prisão preventiva de Vaccari, evidenciam que, no núcleo dirigente do PT, incrustou-se uma organização criminosa. A se julgar pelas receitas da empresa de consultoria de Dirceu e pelas movimentações bancárias da família Vaccari, a corrupção tradicional, essa "velha senhora" (Dilma Rousseff), está entre as atividades da quadrilha. O seu foco, porém, é a corrupção de novo tipo, "netinha peralta da velha senhora" (Roberto Romano), destinada a cristalizar um bloco de poder. Mas nada disso autoriza a impressão de um carimbo policial na estrela do PT.
O PT não se confunde com a organização criminosa nele incrustada. O partido, semeado no chão da luta contra a ditadura militar, não é uma sigla de conveniência como as criadas por Gilberto Kassab, o despachante do Planalto para negócios cartoriais. É sua militância e sua base de filiados, responsável por eleições internas que mobilizam centenas de milhares de cidadãos. É, sobretudo, sua base eleitoral, constituída por vários milhões de brasileiros. O PT é parte do que somos.
Sibá Machado, líder petista no Senado, classificou como "política" a prisão de Vaccari. Os políticos presos do PT ergueram os punhos para declarar-se prisioneiros políticos. André Vargas repetiu o gesto no Congresso, diante de Joaquim Barbosa, para dizer que o PT não reconhece a legitimidade do STF. O Partido cindiu o país em "nós" e "eles", reproduzindo no plano da linguagem o que fazem, por meios policiais, regimes autoritários de esquerda. O Partido celebra tiranias, aplaude violações de direitos políticos em Cuba e na Venezuela, clama pela limitação da liberdade de imprensa no Brasil, fabrica listas negras de críticos, qualificando-os como "inimigos da pátria". Mas a aversão petista ao equilíbrio de poderes e à pluralidade política não justifica o erro simétrico, que é crismar o PT como "inimigo da pátria".
Na mensagem ao 5º Congresso Nacional do PT, a direção partidária interpreta o "sentimento antipetista" como reação conservadora "às ações políticas de inclusão social" dos governos Lula e Dilma. Vendando os olhos dos militantes, embalando-os numa ilusão complacente, os dirigentes postergam uma difícil, mas inevitável, revisão crítica. De fato, o "sentimento antipetista" expressa a vontade de evitar a identificação entre Estado e Partido. Já a manipulação exterminista desse sentimento não passa de uma cópia invertida do desejo petista de anular o direito à divergência.
No Palácio, o PT perdeu o patrimônio moral indispensável para defender a democracia. Hoje, triste ironia, são os críticos do PT que podem desempenhar o papel de advogados da sua existência como ator legítimo. Pedir o impeachment da presidente, por bons ou maus motivos, não atenta contra a ordem democrática. Sobram razões para gritar por um governo sem o PT, algo que serviria tanto ao Brasil quanto ao PT, que só na planície será capaz de entender as virtudes do pluralismo político. Por outro lado, cultivar a ideia da supressão do PT revela o impulso autoritário de amputar nossa história.
Vaccari é caso de polícia; o PT, não. A estrela fica.
[] kirk
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Pronto, era o que faltava, viramos nazistas !
[] kirk
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
A liberdade de imprensa
Ameaça de assassinato de jornalista no Paraná
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná, Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná, Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Federación de Periodistas de América Latina y el Caribe (FEPALC) e a Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) vêm a público denunciar ameaças à vida de jornalistas da Rede Paranaense de Comunicação (RPC) que estão publicando matérias sobre a rede de corrupção e pedofilia que infelizmente assola a Receita Estadual do Paraná.
Confira nota publicada no último dia 15.
Um deles, o produtor James Alberti foi ameaçado por meio de um telefonema na quinta-feira (9) em que se revelava um esquema para matá-lo por meio de um suposto assalto a uma churrascaria em Londrina. Diante da ameaça, a empresa providenciou a retirada do jornalista da cidade onde realizava a investigação que envolve pessoas muito próximas ao governador Beto Richa, como seu parente, Luiz Abi Antoun, e o ex-inspetor geral de fiscalização da Receita Estadual, Marcio de Albuquerque Lima.
O Sindijor-PR entrou em contato com Alberti, que confirmou estar em lugar seguro fora do Paraná, mas não quis comentar o assunto.
Em nota, o GRPCom, dono da RPC, se pronunciou dizendo que "tomou uma série de medidas para garantir a segurança e a integridade física dos seus jornalistas. E fez um remanejamento interno para preservar o trabalho dos seus profissionais e a manutenção da cobertura jornalística."
Os sindicatos e a federação estão convocando uma reunião com todos os jornalistas e representantes de organizações da sociedade civil para o próximo dia 22 (quarta-feira), a partir das 19 horas, na sede do SindijorPR, em Curitiba, com o objetivo de preparar uma série de manifestações públicas contra a perseguição a jornalistas paranaenses. As entidades solicitam o apoio de outras organizações da sociedade civil e cobram a investigação das ameaças e punição dos envolvidos.
Recentemente outro caso também ganhou repercussão. Jornalistas do jornal Gazeta do Povo foram pressionados a revelar as fontes de uma reportagem que investigou irregularidades de policiais civis e militares. Leia aqui.
http://sindijorpr.org.br/noticias/2/not ... -no-parana
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Os dois Brasis.
O Brasil real, submetido aos rigores do ajuste fiscal, está paralisado de espanto, enquanto o Brasil oficial espanta-se com esse espanto – e não sabe o que fazer.
Ruy Fabiano - Blog do Noblat, 18/04/2015.
Há evidente descompasso entre as ruas e o discurso parlamentar. Mesmo agora, com novas denúncias – as pedaladas fiscais do governo Dilma, o rombo gigantesco nos fundos de pensão das estatais e a prisão do tesoureiro do PT -, a oposição ainda hesita quanto à hipótese do impeachment.
O “Fora Dilma” a incomoda tanto quanto ao PT. Mais: não obstante tenha ingressado na Justiça Eleitoral com um questionamento à lisura das urnas eletrônicas, a oposição parece convencida de que, no fim das contas, não houve fraude alguma. Não mais concede à hipótese nem o benefício da dúvida.
Uma coisa é abdicar da causa (ou postergá-la) por sabê-la sem praticidade e fora de seu alcance; outra, dá-la por incorreta, legitimando o discurso do adversário. As pesquisas mostram que a grande maioria da população tem sérias dúvidas a respeito.
Na sua essência, as pesquisas demonstram que a população não crê em soluções paliativas para a crise. E o Congresso não tem feito outra coisa senão buscá-las. Eis aí o impasse: a falta de interlocução entre representantes e representados.
O encontro esta semana, em Brasília, entre líderes oposicionistas e entidades que organizaram os protestos, evidenciou essa falta de intimidade. A tolerância do Brasil institucional com os desmandos dos governos do PT é bem maior que a do Brasil real, que pede providências e maior rigor para os que delinquiram.
Exemplo disso é a bizantina discussão jurídica quanto à constitucionalidade de a presidente responder por atos que praticou no mandato anterior, do qual este é mera continuidade, já que não houve interrupção.
A Constituição é anterior ao princípio da reeleição e diz que o presidente da república não responde por atos estranhos a seu mandato. Os atos em pauta foram praticados no exercício do mandato presidencial – portanto, não lhe são alheios. Não é preciso ser jurista para entender isso. Montesquieu, há três séculos, já tratava do espírito das leis – e é disso que se trata.
No curso da semana, vieram à tona os rombos nos fundos de pensão de três estatais: Funcef (Caixa Econômica), Postalis (Correios) e Petros (Petrobrás) – mais de R$ 5 bilhões para cada um dos dois primeiros e mais de R$ 13 bilhões no terceiro. A conta será rateada entre os funcionários e o Tesouro (isto é, nós).
Os autores da proeza, todos indicados pelo PT, não são nem mencionados. Os servidores do Postalis terão de descontar, durante doze anos, 25% de seu salário para cobrir o rombo. Quem ganha, por exemplo, R$ 1 mil, terá de pagar, entre outros descontos, R$ 250, para cobrir um rombo que não criou.
Esse escândalo, no entanto, não acresceu qualquer urgência à proposta de uma CPI dos Fundos de Pensão, contra a qual se move, até aqui com pleno êxito, o vice-presidente e articulador político do governo Michel Temer.
O que se tem é o contrário: a retirada de assinaturas de apoio a uma CPI do BNDES no Senado – um escândalo dentro do escândalo. O BNDES, em plena crise, continuou a mandar auxílio milionário aos vizinhos bolivarianos, sob a rubrica de “ultrassecreto”. A CPI conseguiu as assinaturas na Câmara, mas não se sabe se será instalada ou não. Há outras na fila e Michel Temer move-se mais uma vez para sabotá-la.
É interessante notar o que o mandato faz com alguns personagens. O ex-craque Romário, hoje senador pelo PSB do Rio, notabilizou-se pela fúria e audácia com que investia contra os desmandos dos cartolas da CBF.
Não as exibiu, porém, contra os cartolas do BNDES, que fazem com que os da CBF pareçam aprendizes de escoteiros-mirins. Tirou sua assinatura do pedido de CPI e não deu qualquer explicação. Nem precisa: certos gestos são auto-explicáveis.
São tantos os escândalos que é difícil relacioná-los de memória. Todos têm a marca do governo e do PT, alguns com o apoio de partidos aliados, como PP e PMDB. Não obstante, dá-se credibilidade à tese de que a presidente atual e seu antecessor, em cujos governos tudo começou, nada sabiam.
Nixon, nos anos 70, valeu-se também do mesmo argumento – e por um delito que aqui nem seria considerado como tal: um ato de espionagem política na sede do Partido Democrata. Renunciou para evitar o impeachment.
O Brasil oficial perdeu a noção de compostura. Antes mesmo que as investigações da Operação Lava-Jato tenham sido concluídas – e, portanto, antes que se saiba a real extensão dos delitos cometidos -, o governo anuncia um acordo de leniência com as empresas infratoras, para que continuem a prestar-lhe serviços.
O mais estranho é que esse acordo é promovido pelo Executivo, parte envolvida nos delitos da Petrobras. O Ministério Público, incumbido das investigações, ficará de fora. E o TCU, em vez de exercer o controle das contas, será avalista do acerto.
No STF, a turma que presidirá o julgamento, cujos réus, em sua maioria, pertencem ou têm ligações com o PT, terá à frente um ex-advogado do partido, Dias Tofoli, que, a exemplo do que ocorreu no Mensalão, não vê qualquer conflito em julgar antigos clientes. Nem ele, nem a Corte – e nem o Senado, que esta semana arquivou sumariamente um pedido de impeachment contra Tofoli.
Em suma, o Brasil real, submetido aos rigores do ajuste fiscal, está paralisado de espanto, enquanto o Brasil oficial espanta-se com esse espanto – e não sabe o que fazer.
O Brasil real, submetido aos rigores do ajuste fiscal, está paralisado de espanto, enquanto o Brasil oficial espanta-se com esse espanto – e não sabe o que fazer.
Ruy Fabiano - Blog do Noblat, 18/04/2015.
Há evidente descompasso entre as ruas e o discurso parlamentar. Mesmo agora, com novas denúncias – as pedaladas fiscais do governo Dilma, o rombo gigantesco nos fundos de pensão das estatais e a prisão do tesoureiro do PT -, a oposição ainda hesita quanto à hipótese do impeachment.
O “Fora Dilma” a incomoda tanto quanto ao PT. Mais: não obstante tenha ingressado na Justiça Eleitoral com um questionamento à lisura das urnas eletrônicas, a oposição parece convencida de que, no fim das contas, não houve fraude alguma. Não mais concede à hipótese nem o benefício da dúvida.
Uma coisa é abdicar da causa (ou postergá-la) por sabê-la sem praticidade e fora de seu alcance; outra, dá-la por incorreta, legitimando o discurso do adversário. As pesquisas mostram que a grande maioria da população tem sérias dúvidas a respeito.
Na sua essência, as pesquisas demonstram que a população não crê em soluções paliativas para a crise. E o Congresso não tem feito outra coisa senão buscá-las. Eis aí o impasse: a falta de interlocução entre representantes e representados.
O encontro esta semana, em Brasília, entre líderes oposicionistas e entidades que organizaram os protestos, evidenciou essa falta de intimidade. A tolerância do Brasil institucional com os desmandos dos governos do PT é bem maior que a do Brasil real, que pede providências e maior rigor para os que delinquiram.
Exemplo disso é a bizantina discussão jurídica quanto à constitucionalidade de a presidente responder por atos que praticou no mandato anterior, do qual este é mera continuidade, já que não houve interrupção.
A Constituição é anterior ao princípio da reeleição e diz que o presidente da república não responde por atos estranhos a seu mandato. Os atos em pauta foram praticados no exercício do mandato presidencial – portanto, não lhe são alheios. Não é preciso ser jurista para entender isso. Montesquieu, há três séculos, já tratava do espírito das leis – e é disso que se trata.
No curso da semana, vieram à tona os rombos nos fundos de pensão de três estatais: Funcef (Caixa Econômica), Postalis (Correios) e Petros (Petrobrás) – mais de R$ 5 bilhões para cada um dos dois primeiros e mais de R$ 13 bilhões no terceiro. A conta será rateada entre os funcionários e o Tesouro (isto é, nós).
Os autores da proeza, todos indicados pelo PT, não são nem mencionados. Os servidores do Postalis terão de descontar, durante doze anos, 25% de seu salário para cobrir o rombo. Quem ganha, por exemplo, R$ 1 mil, terá de pagar, entre outros descontos, R$ 250, para cobrir um rombo que não criou.
Esse escândalo, no entanto, não acresceu qualquer urgência à proposta de uma CPI dos Fundos de Pensão, contra a qual se move, até aqui com pleno êxito, o vice-presidente e articulador político do governo Michel Temer.
O que se tem é o contrário: a retirada de assinaturas de apoio a uma CPI do BNDES no Senado – um escândalo dentro do escândalo. O BNDES, em plena crise, continuou a mandar auxílio milionário aos vizinhos bolivarianos, sob a rubrica de “ultrassecreto”. A CPI conseguiu as assinaturas na Câmara, mas não se sabe se será instalada ou não. Há outras na fila e Michel Temer move-se mais uma vez para sabotá-la.
É interessante notar o que o mandato faz com alguns personagens. O ex-craque Romário, hoje senador pelo PSB do Rio, notabilizou-se pela fúria e audácia com que investia contra os desmandos dos cartolas da CBF.
Não as exibiu, porém, contra os cartolas do BNDES, que fazem com que os da CBF pareçam aprendizes de escoteiros-mirins. Tirou sua assinatura do pedido de CPI e não deu qualquer explicação. Nem precisa: certos gestos são auto-explicáveis.
São tantos os escândalos que é difícil relacioná-los de memória. Todos têm a marca do governo e do PT, alguns com o apoio de partidos aliados, como PP e PMDB. Não obstante, dá-se credibilidade à tese de que a presidente atual e seu antecessor, em cujos governos tudo começou, nada sabiam.
Nixon, nos anos 70, valeu-se também do mesmo argumento – e por um delito que aqui nem seria considerado como tal: um ato de espionagem política na sede do Partido Democrata. Renunciou para evitar o impeachment.
O Brasil oficial perdeu a noção de compostura. Antes mesmo que as investigações da Operação Lava-Jato tenham sido concluídas – e, portanto, antes que se saiba a real extensão dos delitos cometidos -, o governo anuncia um acordo de leniência com as empresas infratoras, para que continuem a prestar-lhe serviços.
O mais estranho é que esse acordo é promovido pelo Executivo, parte envolvida nos delitos da Petrobras. O Ministério Público, incumbido das investigações, ficará de fora. E o TCU, em vez de exercer o controle das contas, será avalista do acerto.
No STF, a turma que presidirá o julgamento, cujos réus, em sua maioria, pertencem ou têm ligações com o PT, terá à frente um ex-advogado do partido, Dias Tofoli, que, a exemplo do que ocorreu no Mensalão, não vê qualquer conflito em julgar antigos clientes. Nem ele, nem a Corte – e nem o Senado, que esta semana arquivou sumariamente um pedido de impeachment contra Tofoli.
Em suma, o Brasil real, submetido aos rigores do ajuste fiscal, está paralisado de espanto, enquanto o Brasil oficial espanta-se com esse espanto – e não sabe o que fazer.
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
É incrível a irresponsabilidade de alguns. Defendem o impeachment como se isto não fosse ter nenhuma consequência sobre a economia do país. O Processo de impeachment leva meses e durante essa tempo possivelmente teríamos o país paralisado e talvez a economia indo para o buraco.
O impeachment não é a solução para os nossos problemas de corrupção politica. Eu prefiro que a Dilma termine o mandato, ela esta se esforçando para resolver nossos problemas econômicos. Joaquim Levy conseguiu manter o grau de investimento da nossa economia e isto é uma vitória.
Trocar PT pelo PMDB é trocar 6 por 3, sendo que o PMDB o pior partido Brasileiro em termos de corrupção.
O impeachment não é a solução para os nossos problemas de corrupção politica. Eu prefiro que a Dilma termine o mandato, ela esta se esforçando para resolver nossos problemas econômicos. Joaquim Levy conseguiu manter o grau de investimento da nossa economia e isto é uma vitória.
Trocar PT pelo PMDB é trocar 6 por 3, sendo que o PMDB o pior partido Brasileiro em termos de corrupção.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
P.M.D.B. ==> Políticos Metralhas Dividem o Brasil.(entre si).suntsé escreveu:É incrível a irresponsabilidade de alguns. Defendem o impeachment como se isto não fosse ter nenhuma consequência sobre a economia do país. O Processo de impeachment leva meses e durante essa tempo possivelmente teríamos o país paralisado e talvez a economia indo para o buraco.
O impeachment não é a solução para os nossos problemas de corrupção politica. Eu prefiro que a Dilma termine o mandato, ela esta se esforçando para resolver nossos problemas econômicos. Joaquim Levy conseguiu manter o grau de investimento da nossa economia e isto é uma vitória.
Trocar PT pelo PMDB é trocar 6 por 3, sendo que o PMDB o pior partido Brasileiro em termos de corrupção.
Wingate
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Dilma tem que ficar até o final para naufragar junto com o barco PT e não fazer como italiano que saiu fora antes.
Essa mulher já ganhou o troféu de pior presidente republicana do país.
Essa mulher já ganhou o troféu de pior presidente republicana do país.
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Ela iniciou o governo fazendo cagada e olha o que aconteceu:mmatuso escreveu:Dilma tem que ficar até o final para naufragar junto com o barco PT e não fazer como italiano que saiu fora antes.
Essa mulher já ganhou o troféu de pior presidente republicana do país.
Solidão Sem Poder
http://www.brasilpost.com.br/marcio-coi ... &ir=Brazil
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Pois é. É o resultado de ter sido eleito um...mmatuso escreveu:Dilma tem que ficar até o final para naufragar junto com o barco PT e não fazer como italiano que saiu fora antes.
Essa mulher já ganhou o troféu de pior presidente republicana do país.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Se ela tivesse sido um poste, o governo dela teria sido bem sucedido, porque estaríamos com o LULA dando as cartas. Mas o pior é que ela decidiu não ser um poste, mas não tem habilidade politica e nem competência para ter uma identidade própria na politica.Wingate escreveu:Pois é. É o resultado de ter sido eleito um...mmatuso escreveu:Dilma tem que ficar até o final para naufragar junto com o barco PT e não fazer como italiano que saiu fora antes.
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Wingate