Marinha Indiana

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Carlos Lima
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Re: Marinha Indiana

#451 Mensagem por Carlos Lima » Qui Dez 06, 2012 5:46 am

:shock:

Em 15 anos... 3 PAs!!!

http://www.flightglobal.com/news/articl ... er-379825/

Impressionante.

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Re: Marinha Indiana

#452 Mensagem por Penguin » Qui Jun 26, 2014 9:40 pm

COBERTURA ESPECIAL - PROSUB - NAVAL

24 de Junho, 2014 - 19:00 ( Brasília )
INS ARIHANT: UM GRANDE SALTO PARA A ÍNDIA?
São várias as preocupações acerca de especificações técnicas e da utilidade limitada prevista para o navio, o que coloca o programa de Embarcação de Tecnologia Avançada (ATV na sigla em inglês) em uma encruzilhada

Imagem
O INS ARIHANT, primeiro submarino nucler projetado e construídona Índia com a ajuda da Rússia. Foto - Web

Nota DefesaNet

Importante análise sobre o Submarino Nuclear INS Arihant, o primeiro da Índia. Observar o difícil dominio da tecnologia nuclear.

O Editor

Por Amit Saksena
amit.saksena@ymail.com
Tradução e edição: Nicholle Murmel


Quando o reator nuclear do INS Arihant entrou em etapa crítica, em agosto do 2013, a Índia passou a integrar o grupo de Marinhas de águas azuis capazes de construir submarinos de propulsão atômica armados com mísseis balísticos. E também atingiu um nervo político e doutrinário doloroso. São várias as preocupações acerca de especificações técnicas e da utilidade limitada prevista para o navio, o que coloca o programa de Embarcação de Tecnologia Avançada (ATV na sigla em inglês) em uma encruzilhada. Uma vez que a Marinha indiana espera receber e comissionar o submarino no primeiro quadrimestre de 2015, certos pontos desse projeto precisam ser discutidos, a fim de medir a capacidade real de Nova Deli para utilizar esse tipo de tecnologia.

A saga da fabricação

Acredita-se que o programa ATV começou com o objetivo de fabricar submarinos de ataque nucleares, tomando por base os K-43 (classe Charlie) arrendados da União Soviética em uma época na qual a Índia não dominava o ciclo de propulsão atômica. Desde então, o projeto se desenvolveu oculto atrás dos testes empreendidos pelo Exército com bombas atômicas no Centro de Testes de Pokhram. Dessa estratégia nuclear ambígua surgiram progressos marcantes no desenvolvimento de mísseis balísticos intercontinentais.

A classe Arihant parece ser derivada da classe Charlie, mas com modificações para se equiparar à classe Akula e acomodar o Sistema de Lançamento Vertical (VLS) para ICBMs. Apesar de as adaptações não comprometerem as funções gerais do submarino, conforme apontam relatórios das provas de mar, as implicações reais só serão percebidas quando o míssil balístico K-15 Sagarika for integrado ao INS Arihant, no começo de 2015. Além disso, a inclusão de lemes horizontais na vela e de um conjunto de hidrofones rebocado é inesperada, pois os componentes agravam aind mais as limitações de velocidade e fragilidade do navio.

É importante lembrar que o retaor de água pressurizada (PRW) dessa primeira unidade foi fabricado com ajuda considerável dos russos, contrariando o argumento de que o Arihant foi desenvolvido nacionalmente. Sem dados acerca de um gerador fabricado totalmente na Índia, o coração do novo submarino ainda depende de componentes e tecnologia importada de Moscou. À dependência tecnológica soma-se a demora no desenvolvimento e construção. A primeira embarcação levou mais de dez anos até chegar à rodada inicial de testes - o dobro do tempo necessário para o projeto e construção de submarinos de propulsão nuclear da mesma categoria nos outros cinco países detentores desse tipo de armamento.

Com o primeiro navio da classe ainda em fase de teste, a decisão do governo indiano de iniciar os trabalhos em novas unidades é precipitada. Uma estratégia ideal seria enfatizar a conclusão do INS Arihant, e depois observá-lo já comissionado e atuando, para então direcionar recursos para os próximos SSBNs. Se a promessa de que o INS Aridhaman, próximo da classe, será “maior e melhor” for verdadeira, então o governo indiano não extraiu qualquer aprendizado com a jornada do Arihant, e já está se lançando em um novo projeto sem concluir o anterior.

Em todo caso, os resultados apresentados até o momento não justificam os 2,9 bilhões de dólares já investidos no primeiro submarino, especialmente em comparação a outras Marinhas que desenvolveram o mesmo tipo de navio a preços consideravelmente menores.

Expectativa vs realidade

O ex comandante da Marinha, almirante Nirmal Verma, descreveu o INS Arihant como, em primeiro lugar, “uma demonstração da tecnologia”. Porém, ainda resta saber qual tecnologia o navio demonstra. Uma comparação simples entre a classe Arihant e navios da mesma categoria reforça essa dúvida.

A velocidade máxima do modelo indiano é de apenas 24 nós quando submerso, enquanto a média é de 30 nós para os navios de outros países. Essa discrepância não só depõe contra a capacidade tecnológica indiana, mas também prejudica a eficiência operacional do submarino. Uma vez estabelecido, o potencial propelente se torna fator decisivo na capacidade de sobrevivência de um submarino em combate.

Outro tópico a ser considerado são os armamentos, em que o INS Arihant se mostra inferior às contrapertes estrangeiras - o navio apresenta 12 mísseis K-15 de curto alcance. Para fins de comparação, as classes Astute, da Inglaterra, Virgina, dos Estados Unidos e a russa Akula são capazes de disparar no mínimo 40 mísseis cada.

Com baixa velocidade e alcance limitado de ataque, o INS Arihant não contribui de forma significativa para o poder naval indiano, especialmente enquanto China e Paquistão desenvolvem sistemas avançados de aviso prévio e contenção de mísseis.

Falha nos protocolos de operação

O INS Arihant representa um dilema para o governo do primeiro ministro Narendra Modi. Para que a capacidade de dissuasão indiana seja credível, Nova Dheli estaria mantendo suas armas atômicas parcialmente desmanteladas e sob total controle da autoridade civil - as ogivas são separadas dos núcleos atômicos e dos propelentes para o lançamento. Mas para operar um submarino armado com mísseis balísticos, o governo teria que aprimorar a prontidão desses armamentos e ceder o controle aos oficiais comandando o navio.

Essa transferência de poder daria margem para disparos não-autorizados ou equivocados. Também faltam protocolos que definam propriamnte os procedimentos a serem tomados em caso de falha na comunicação entre o navio e o comando central, ou em caso de invasão. A classe Arihant é um exemplo típico de como um governo ingressa na produção de armas com alto poder de destruição sem desenvolver a doutrina necessária para operá-las.

O INS Arihant pode ser um marco na tecnologia naval e bélica indiana, mas, por exemplo, não é capaz de fazer frente aos submarinos da nova classe Jin chinesa. Também sao incertas as implicações de um submarino nuclear indiano nas relações com o Paquistão. Há rumores de que Pequim poderia exportar submarinos e tecnologia para o nosso vizinho. Nesse caso, o Arihant serviria apenas para iniciar uma nova corrida armamentista na região.



Dados do INS ARIHANT
Lançado em 26 Julho 2009, alcançou a capacidade crítica no reator em Agosto 2013.
Tipo – Submarino Nuclear.6.000t deslocamento baseado na classe russa Charlie com aperfeiçoamentos da Akula
Testes - Terá mais um periodo de dois anos de testes antes de ser considerado operacional

Triad Nuclear – Será a perna nuclear da Marinha Indiana, o Exécito tem os mísseis Agni e Prithvi-II, e a Força Aérea tem aviões com capacidade de levar armas nucleares.
A Índia sera a sexta nação do mundo a ter a capacidade de projetar e construir submarinos nucleares (EUA, Rússia, China. França e Reino Unido).
Projeto - Baseado no submarinos russos Chalie e Akula

Reator: O reator do INS Arihant tem apotência de 83Mw tipo “pressurised water reactor”(PWR) também construído com ajuda russa
INS Arihant é o primeiro de um lote projetado de 5 submarinos projetados e construídos dentro do Programa Secreto da Marinha Indiana Advanced Technology Vessel (ATV) project -1974

Armamento - Poderá levar misseis de cruzeiro com alcance de 1.000 km, mísseis balísticos de curto alcance (300 km), torpedos e minas. O submarine terá tubos VLS para disparo de vários armamentos.
Velocidade (Nós) 12-15 (superfície) 30-34 (submerso)
Autonomia Ilimitada – Capacidade de submersão 300 m .




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Re: Marinha Indiana

#453 Mensagem por Penguin » Sáb Jul 05, 2014 6:31 pm

Mais Harpoon para a India...

----------------------------------------

india_14-21.pdf
Media/Public Contact:
pm-cpa@state.gov
Transmittal No:
14-21

WASHINGTON, Jul 1, 2014 – The State Department has made a determination approving a possible Foreign Military Sale to India for UGM-84L Harpoon missiles and associated equipment, parts, training and logistical support for an estimated cost of $200 million. The Defense Security Cooperation Agency delivered the required certification notifying Congress of this possible sale on July 1, 2014.

The Government of India has requested a possible sale of 12 UGM-84L Harpoon Block II Encapsulated Missiles, 10 UTM-84L Harpoon Encapsulated Training missiles, 2 Encapsulated Harpoon certification training vehicles, containers, spare and repair parts, support and test equipment, personnel training and training equipment, publications and technical data, U.S. Government and contractor engineering and logistics support services, and other related elements of logistics support. The estimated cost is $200 million.

This proposed sale will contribute to the foreign policy and national security of the United States by helping to strengthen the U.S.-India strategic relationship and to improve the security of an important partner which continues to be an important force for political stability, peace, and economic progress in South Asia.

This Harpoon missile system will be employed on the Indian Navy’s Shishumar class submarine (Type-209) and will provide enhanced capabilities in defense of critical sea lines of communication. India has already purchased Harpoon missiles for integration on Indian Air Force Jaguar aircraft and Indian Navy P-8I maritime patrol aircraft. India will have no difficulty absorbing these additional missiles into its armed forces.

This proposed sale of Harpoon missiles will not alter the basic military balance in the region.

The principal contractors will be the Boeing Company in St Louis, Missouri; and Delex Systems Inc., in Vienna, Virginia. In accordance with the Indian Defense Procurement Policy, a contractor may be expected to conclude offset agreements with the Government of India but no offset agreement is currently known to have been proposed in connection with this potential sale.

Implementation of this proposed sale will not require the assignment of any additional U.S. Government or contractor personnel to India. However, U.S. Government or contractor personnel in-country visits will be required on a temporary basis for program, technical, and management oversight and support requirements for approximately five years.

There will be no adverse impact on U.S. defense readiness as a result of this proposed sale.

This notice of a potential sale is required by law and does not mean the sale has been concluded.

All questions regarding this proposed Foreign Military Sale should be directed to the State Department's Bureau of Political Military Affairs, Office of Congressional and Public Affairs, pm-cpa@state.gov.

-30-




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Re: Marinha Indiana

#454 Mensagem por JLRC » Sex Set 26, 2014 8:13 am

Penguin escreveu:COBERTURA ESPECIAL - PROSUB - NAVAL

24 de Junho, 2014 - 19:00 ( Brasília )
INS ARIHANT: UM GRANDE SALTO PARA A ÍNDIA?
São várias as preocupações acerca de especificações técnicas e da utilidade limitada prevista para o navio, o que coloca o programa de Embarcação de Tecnologia Avançada (ATV na sigla em inglês) em uma encruzilhada

Imagem
O INS ARIHANT, primeiro submarino nucler projetado e construídona Índia com a ajuda da Rússia. Foto - Web

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Importante análise sobre o Submarino Nuclear INS Arihant, o primeiro da Índia. Observar o difícil dominio da tecnologia nuclear.

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Quando o reator nuclear do INS Arihant entrou em etapa crítica, em agosto do 2013, a Índia passou a integrar o grupo de Marinhas de águas azuis capazes de construir submarinos de propulsão atômica armados com mísseis balísticos. E também atingiu um nervo político e doutrinário doloroso. São várias as preocupações acerca de especificações técnicas e da utilidade limitada prevista para o navio, o que coloca o programa de Embarcação de Tecnologia Avançada (ATV na sigla em inglês) em uma encruzilhada. Uma vez que a Marinha indiana espera receber e comissionar o submarino no primeiro quadrimestre de 2015, certos pontos desse projeto precisam ser discutidos, a fim de medir a capacidade real de Nova Deli para utilizar esse tipo de tecnologia.

A saga da fabricação

Acredita-se que o programa ATV começou com o objetivo de fabricar submarinos de ataque nucleares, tomando por base os K-43 (classe Charlie) arrendados da União Soviética em uma época na qual a Índia não dominava o ciclo de propulsão atômica. Desde então, o projeto se desenvolveu oculto atrás dos testes empreendidos pelo Exército com bombas atômicas no Centro de Testes de Pokhram. Dessa estratégia nuclear ambígua surgiram progressos marcantes no desenvolvimento de mísseis balísticos intercontinentais.

A classe Arihant parece ser derivada da classe Charlie, mas com modificações para se equiparar à classe Akula e acomodar o Sistema de Lançamento Vertical (VLS) para ICBMs. Apesar de as adaptações não comprometerem as funções gerais do submarino, conforme apontam relatórios das provas de mar, as implicações reais só serão percebidas quando o míssil balístico K-15 Sagarika for integrado ao INS Arihant, no começo de 2015. Além disso, a inclusão de lemes horizontais na vela e de um conjunto de hidrofones rebocado é inesperada, pois os componentes agravam aind mais as limitações de velocidade e fragilidade do navio.

É importante lembrar que o retaor de água pressurizada (PRW) dessa primeira unidade foi fabricado com ajuda considerável dos russos, contrariando o argumento de que o Arihant foi desenvolvido nacionalmente. Sem dados acerca de um gerador fabricado totalmente na Índia, o coração do novo submarino ainda depende de componentes e tecnologia importada de Moscou. À dependência tecnológica soma-se a demora no desenvolvimento e construção. A primeira embarcação levou mais de dez anos até chegar à rodada inicial de testes - o dobro do tempo necessário para o projeto e construção de submarinos de propulsão nuclear da mesma categoria nos outros cinco países detentores desse tipo de armamento.

Com o primeiro navio da classe ainda em fase de teste, a decisão do governo indiano de iniciar os trabalhos em novas unidades é precipitada. Uma estratégia ideal seria enfatizar a conclusão do INS Arihant, e depois observá-lo já comissionado e atuando, para então direcionar recursos para os próximos SSBNs. Se a promessa de que o INS Aridhaman, próximo da classe, será “maior e melhor” for verdadeira, então o governo indiano não extraiu qualquer aprendizado com a jornada do Arihant, e já está se lançando em um novo projeto sem concluir o anterior.

Em todo caso, os resultados apresentados até o momento não justificam os 2,9 bilhões de dólares já investidos no primeiro submarino, especialmente em comparação a outras Marinhas que desenvolveram o mesmo tipo de navio a preços consideravelmente menores.

Expectativa vs realidade

O ex comandante da Marinha, almirante Nirmal Verma, descreveu o INS Arihant como, em primeiro lugar, “uma demonstração da tecnologia”. Porém, ainda resta saber qual tecnologia o navio demonstra. Uma comparação simples entre a classe Arihant e navios da mesma categoria reforça essa dúvida.

A velocidade máxima do modelo indiano é de apenas 24 nós quando submerso, enquanto a média é de 30 nós para os navios de outros países. Essa discrepância não só depõe contra a capacidade tecnológica indiana, mas também prejudica a eficiência operacional do submarino. Uma vez estabelecido, o potencial propelente se torna fator decisivo na capacidade de sobrevivência de um submarino em combate.

Outro tópico a ser considerado são os armamentos, em que o INS Arihant se mostra inferior às contrapertes estrangeiras - o navio apresenta 12 mísseis K-15 de curto alcance. Para fins de comparação, as classes Astute, da Inglaterra, Virgina, dos Estados Unidos e a russa Akula são capazes de disparar no mínimo 40 mísseis cada.

Com baixa velocidade e alcance limitado de ataque, o INS Arihant não contribui de forma significativa para o poder naval indiano, especialmente enquanto China e Paquistão desenvolvem sistemas avançados de aviso prévio e contenção de mísseis.

Falha nos protocolos de operação

O INS Arihant representa um dilema para o governo do primeiro ministro Narendra Modi. Para que a capacidade de dissuasão indiana seja credível, Nova Dheli estaria mantendo suas armas atômicas parcialmente desmanteladas e sob total controle da autoridade civil - as ogivas são separadas dos núcleos atômicos e dos propelentes para o lançamento. Mas para operar um submarino armado com mísseis balísticos, o governo teria que aprimorar a prontidão desses armamentos e ceder o controle aos oficiais comandando o navio.

Essa transferência de poder daria margem para disparos não-autorizados ou equivocados. Também faltam protocolos que definam propriamnte os procedimentos a serem tomados em caso de falha na comunicação entre o navio e o comando central, ou em caso de invasão. A classe Arihant é um exemplo típico de como um governo ingressa na produção de armas com alto poder de destruição sem desenvolver a doutrina necessária para operá-las.

O INS Arihant pode ser um marco na tecnologia naval e bélica indiana, mas, por exemplo, não é capaz de fazer frente aos submarinos da nova classe Jin chinesa. Também sao incertas as implicações de um submarino nuclear indiano nas relações com o Paquistão. Há rumores de que Pequim poderia exportar submarinos e tecnologia para o nosso vizinho. Nesse caso, o Arihant serviria apenas para iniciar uma nova corrida armamentista na região.



Dados do INS ARIHANT
Lançado em 26 Julho 2009, alcançou a capacidade crítica no reator em Agosto 2013.
Tipo – Submarino Nuclear.6.000t deslocamento baseado na classe russa Charlie com aperfeiçoamentos da Akula
Testes - Terá mais um periodo de dois anos de testes antes de ser considerado operacional

Triad Nuclear – Será a perna nuclear da Marinha Indiana, o Exécito tem os mísseis Agni e Prithvi-II, e a Força Aérea tem aviões com capacidade de levar armas nucleares.
A Índia sera a sexta nação do mundo a ter a capacidade de projetar e construir submarinos nucleares (EUA, Rússia, China. França e Reino Unido).
Projeto - Baseado no submarinos russos Chalie e Akula

Reator: O reator do INS Arihant tem apotência de 83Mw tipo “pressurised water reactor”(PWR) também construído com ajuda russa
INS Arihant é o primeiro de um lote projetado de 5 submarinos projetados e construídos dentro do Programa Secreto da Marinha Indiana Advanced Technology Vessel (ATV) project -1974

Armamento - Poderá levar misseis de cruzeiro com alcance de 1.000 km, mísseis balísticos de curto alcance (300 km), torpedos e minas. O submarine terá tubos VLS para disparo de vários armamentos.
Velocidade (Nós) 12-15 (superfície) 30-34 (submerso)
Autonomia Ilimitada – Capacidade de submersão 300 m .
O submarino da fotografia é um Kilo. Infelizmente já não me lembro como se colocam fotografias e portanto não posso colocar a do INS Arihant.




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Re: Marinha Indiana

#455 Mensagem por Adevaldo » Ter Out 07, 2014 1:43 am

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Re: Marinha Indiana

#456 Mensagem por Carlos Lima » Sáb Dez 06, 2014 6:53 am

Dia agitado...

;)

http://forum.keypublishing.com/attachment.php?attachmentid=233681&d=1417679869

http://forum.keypublishing.com/attachment.php?attachmentid=233682&d=1417679878

E olha quem começa a tomar forma...

https://pbs.twimg.com/media/B4GfV_JCAAAOLQl.jpg


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Re: Marinha Indiana

#457 Mensagem por mmatuso » Sáb Dez 06, 2014 10:13 am

Belas fotos, essa primeira ficou muito boa.




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Re: Marinha Indiana

#458 Mensagem por Carlos Lima » Seg Dez 08, 2014 3:05 am

Índia vai de Sea Hawk... :)
India taps S-70B for MRH negotiations

India will enter negotiations with Sikorsky for 16 S-70B Seahawk helicopters for the country’s long-running Multi-Role Helicopter (MRH) requirement.

“Negotiations will now begin to procure 16 S-70B Seahawk helicopters, with an option for eight additional aircraft, along with a complete logistics support and training program,” says Sikorsky in a statement.

The helicopters will be equipped for the antisubmarine warfare (ASW) and anti-surface warfare (AsuW) roles, serving both from warships and land bases.

In an interview with Flightglobal in November, the president of Sikorsky’s defence business, Sam Metha, said that its India offer would be similar to the teaming model used in its sale of 109 S-70s to Turkey, in that India will have broad remit to integrate locally-developed systems aboard the helicopter.

In regard to offsets it will offer related to the India programme, Mehta said the company is looking at supportability and follow on support.

“We want to make sure there is organic support capability in India,” he said. “Logistics to and from India could be challenging, and maritime helicopters place a high emphasis on availability.”

Sikorksy’s main rival for the MRH requirement was the NH Industries NH90.

Mehta adds that Sikorsky is also interested in New Delhi’s follow on Naval Multi-Role Helicopter (NMRH) competition for over 120 naval helicopters.
http://www.flightglobal.com/news/articl ... ns-406823/

;)

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Re: Marinha Indiana

#459 Mensagem por Carlos Lima » Ter Dez 09, 2014 3:01 am

Tejas Naval em breve fazendo testes de Ski-Jump...
LCA Navy all set for ski-jump trials at SBTF Goa

Scripting a new chapter in India's naval aviation history, the Light Combat Aircraft (LCA) Naval Prototype-1 (NP-1) is all set to undertake critical trials at INS Hansa in Goa for the first time. Sources confirm to OneIndia that the NP-1 undertook ‘extensive pre-requisite flying' at HAL Airport in Bengaluru ahead of its expected ferry to Goa soon."The aircraft is in a good shape now. In the last two weeks alone, we did five flights. Specified speed, Mach No, altitude, Angle of Attack, undercarriage operations and ground accelerations all have been tested and found satisfactory," an official said.

The NP-1 (trainer variant) was rolled out with great fanfare on July 6, 2010 and the aircraft had its maiden flight on April 27, 2012. As on December 6, 2014, the platform could only achieve 29 flights.NP-1 to perform a challenging task at SBTFAn advance team of experts has already landed at Goa ahead of the NP-1 campaign at INS Hansa. "Modifications on the NP-1 have already done for the ski-jump activities. Ski-jump is a technologically-challenging task achieved by India. Only very few countries (US and Ukraine among known nations) can boast of a facility like SBTF," the official said.The SBTF is currently regularly used by the MiG 29Ks, before their operations onboard INS Vikramaditya.

"The MiG 29Ks have been undertaking ski-jump and arrester hook landing for some time now. The LCA Navy will be doing only ski-jumps now. We will have two-week preparation time ahead of the first mission," the official added.The NP-1 will be ferried (flown from point to point) from HAL Airport and it would cover the distance to Goa within an hour. It will be first a home-grown naval aviation platform will to land at INS Hansa. Commodore T A Maolankar from the National Flight Test Centre is expected to pilot NP-1 during Goa mission.The Navy is expected to give an official name for the LCA Navy soon as they were not keen to go with Tejas. It was former Prime Minister A B Vajpayee who named the IAF variant as Tejas. The ADA-HAL-Navy teams plans to invite PM Narendra Modi for the naming ceremony in future.The trials at the SBTF are crucial as it would give the team confidence to undertake further trials on NP-1.

A second prototype (NP-2, fighter variant) is also getting ready at the HAL hangars, which is expected to have its maiden flight before the end of this year.Largest R&D programme in IndiaThe LCA programme has become the largest R&D programme India has undertaken in the military aerospace arena. Each LCA costs around Rs 250 crore, while the GSLV is pegged at Rs 220 crore, PSLV Rs 80-100 crore and Agni Rs 50 crore."Though the aircraft is dogged with some problems right now, few local sorties have set the stage for the ferry. Joining NP-1 will be PV6 trainer and probably LSP7 from the Tejas flightline. The latter two may further proceed to Leh. In parallel, the HJT-36 (Intermediate Jet Trainer) is also scheduling sea level trials and asymmetric stores jettison exercises at Goa," an official said.SBTF is a tech marvelThe SBTF replicates a static model of the Indigenous Aircraft Carrier (IAC) being built at the Cochin Shipyard.

The SBTF has 14 deg parabolic profile ski-jump for take-off and an arresting gear for landing. The main objective of SBTF is for the certification of naval LCA for ship-borne operations, which is a mandatory requirement ahead of the aircraft's operations onboard IAC for the carrier compatibility test (CCT).The SBTF is equipped with restraining gear system with ski-jump for take-off and an arresting gear system for landing. It also uses an optical landing system, TV landing control system, light signaling system and a series of auxiliary units, akin to the IAC.The story so far dogged in delaysSimilar to its elder sibling Tejas, the Indian Air Force (IAF) variant of LCA, the NP-1 too got embroiled in serious developmental issues, delaying the project. In the past, its designers at the Aeronautical Development Agency (ADA) and makers at the Hindustan Aeronautics Ltd (HAL) had to deal with nagging issues linked to the arrestor hook, landing gear and LEVCONs (control surfaces which allow for better low-speed handling).In an interview to OneIndia recently, Navy Chief Admiral R K Dhowan had expressed concern over the delay in LCA naval programme. "It's an important programme for us and we have the IAC (Indigenous Aircraft Carrier) in Kochi getting ready and the SBTF waiting for LCA Navy. It's important that the programme is speeded up," the navy chief had said.Naval sources say that the Navy Chief is expected to review the progress of the project in Delhi on December 8. "The Chief will also be briefed about the scheduled events that are expected to be undertaken at SBTF," a naval official said.(Photo credits: Tarmak007)
http://www.oneindia.com/india/lca-navy- ... 84964.html

http://1-ps.googleusercontent.com/hk/5J4Zhwgx-iWgLvjtO77Qnh22Kl/www.oneindia.com/img/2014/12/x08-lca-navy1.jpg.pagespeed.ic.4FHttQoHOu02ekRwlIne.jpg

http://1-ps.googleusercontent.com/hk/5J4Zhwgx-iWgLvjtO77Qnh22Kl/www.oneindia.com/img/2014/12/x08-lca-navy3.jpg.pagespeed.ic.yOcAqZreW12vDxt-xmZQ.jpg

http://1-ps.googleusercontent.com/hk/5J4Zhwgx-iWgLvjtO77Qnh22Kl/www.oneindia.com/img/2014/12/x08-lca-navy5.jpg.pagespeed.ic.1U7WWUZNEivedkZkm-KR.jpg


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Re: Marinha Indiana

#460 Mensagem por P44 » Qui Dez 18, 2014 4:33 pm

the first public video of India's Arihant nuclear-powered ballistic missile submarine

http://www.livefistdefence.com/2014/12/ ... um=twitter




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Re: Marinha Indiana

#461 Mensagem por binfa » Ter Dez 30, 2014 5:06 pm

.




LCA Navy 1st Carrier Compatibility Flight




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P44
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Re: Marinha Indiana

#462 Mensagem por P44 » Dom Fev 15, 2015 9:27 am

Indian Navy to retire carrier Viraat in 2016
Rahul Bedi, New Delhi - IHS Jane's Navy International
11 February 2015

Key Points

India's ex-Hermes carrier is to retire in early 2016, following the International Fleet Review in Vishkhapatnam
The Indian Navy will then only operate a single carrier, INS Vikramaditya , until the 40,000-ton indigenous build INS Vikrant arrives in 2018

The Indian Navy will retire INS Viraat , its 56-year old 24,000-tonne ex- Hermes Centaur-class aircraft carrier, in early 2016, official sources said.

The sources added that the carrier's escalating maintenance costs and the depletion of its Sea Harrier air arm - now down to just 10 aircraft - had prompted the navy's decision to de-commission Viraat . The carrier will come out of service after the International Fleet Review in Vishkhapatnam in February 2016.

http://www.janes.com/article/48955/indi ... at-in-2016




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EDSON
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Re: Marinha Indiana

#463 Mensagem por EDSON » Seg Fev 16, 2015 12:04 pm

BRAHMOS Supersonic Cruise Missile was successfully test fired from the Indian Navy's newest destroyer INS Kolkata. The launch was flawless and the missile met all its designed parameters.

The Indian Navy commissioned INS Kolkata on 16th August 2014. This is the first ship of this class, with two more ships in the pipeline. All the three ships are equipped with vertical launched BRAHMOS Supersonic Cruise Missile System as the prime strike weapon.
http://www.navyrecognition.com/index...k=view&id=2416
Imagem




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P44
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Re: Marinha Indiana

#464 Mensagem por P44 » Sex Fev 20, 2015 4:32 pm

Govt Approves Construction of 7 Stealth Frigates, 6 Nuclear-Powered Submarines
(Source: Times of India; published Feb 18, 2015)
NEW DELHI --- In a major step towards building a formidable blue-water Navy for the future, the Modi government has cleared the indigenous construction of seven stealth frigates and six nuclear-powered attack submarines, which together will cost well upwards of Rs 1 lakh crore ($16.1 billion—Ed.)

The Cabinet committee on security (CCS) took these decisions in tune with the "critical necessity" for India to bolster its "overall deterrence capability" in the entire Indian Ocean Region (IOR), especially its primary area of strategic interest stretching from the Persian Gulf to Malacca Strait.

Under the over Rs 50,000 crore 'Project-17A' for stealth frigates, four will be constructed at Mazagon Docks in Mumbai and three in Garden Reach Shipbuilders and Engineers in Kolkata. "The contract will be inked with MDL and GRSE this month itself, with an initial payment of Rs 4,000 crore," said a source.

Both the defence shipyards are already geared up for the project because it's a "follow-on" to the three 6,100-tonne stealth frigates built by MDL, INS Shivalik, INS Satpura and INS Sahyadari, which were inducted in 2010-2012.

The new multi-mission frigates will be larger, faster and stealthier than the Shivaliks as well as packed with more weapons and sensors to operate in "a multi-threat environment". But it could well take a decade, if not more, to build all the seven frigates.

The complex project for the nuclear-powered submarines (SSNs) will take longer. After the CCS approval, technical parameters or naval staff qualitative requirements (NSQRs) will now be drafted for the over 6,000-tonne submarines.

The SSNs are likely to be constructed at the secretive ship-building centre (SBC) in Vizag, where India's first three SSBNs (nuclear-powered submarines with nuclear ballistic missiles) are being built to complete the country's nuclear weapons triad.

The government has basically "reworked" the 30-year diesel-electric submarine-building plan, approved by the CCS in 1999, which envisaged induction of 12 new conventional submarines by 2012, followed by another dozen by 2030. But with no new submarine inducted till now, the government has decided to go in for six SSNs and 18 conventional vessels, said sources.

Nuclear-powered submarines are much deadlier than diesel-electric submarines since they do not need to surface every few days to get oxygen to recharge their batteries. "SSNs, which usually carry only conventional missiles, can swiftly and quietly undertake long-range patrols. They can run at high speeds like 30 knots for much longer distances, hunting for targets and gathering intelligence," said an expert.

INS Chakra, the nuclear-powered Akula-II class SSN taken on a 10-year lease from Russia, may not be armed with long-range missiles due to international treaties, but has bolstered India's depleting underwater combat arm that is currently grappling with just 13 ageing conventional diesel-electric submarines.

Armed with 300km range Klub-S land-attack cruise missiles and advanced torpedoes, INS Chakra can be a potent 'hunter-killer' of enemy submarines and warships as well as provide effective protection to a fleet at sea.

-ends-

http://www.defense-aerospace.com/articl ... ssbns.html




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Re: Marinha Indiana

#465 Mensagem por mmatuso » Sex Fev 20, 2015 4:55 pm

Marinha indiana hoje deve estar passando boa parte das marinhas europeia.

Vão ficar com uns 15 subs incluindo nuclear, 2 ou 3 porta aviões e por ai vai.




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