.:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
Alguém já perguntou se a Embraer que desenvolver um caça?
A embraer criar um caça é o mesmo paradigma enfrentado ao escolher se iria se inserir num novo nicho e concorrer com a Boeing e Airbus.
Acho que estão colocando muitas fichas na Embraer. Talvez ela não queria desenvolver um caça, apenas determinadas coisas. Acho que o pessoal está muito empolgado com o assunto e deveríamos ir com mais calma.Acredito que para a Embraer embarcar nessa, será uma decisão mais mercadológica do que política, a não ser que tenha boa parte subsidiada pelo governo federal.
A embraer criar um caça é o mesmo paradigma enfrentado ao escolher se iria se inserir num novo nicho e concorrer com a Boeing e Airbus.
Acho que estão colocando muitas fichas na Embraer. Talvez ela não queria desenvolver um caça, apenas determinadas coisas. Acho que o pessoal está muito empolgado com o assunto e deveríamos ir com mais calma.Acredito que para a Embraer embarcar nessa, será uma decisão mais mercadológica do que política, a não ser que tenha boa parte subsidiada pelo governo federal.
- gabriel219
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
Se ela quiser se algo mais do que uma das maiores fabricantes de aeronaves civis, com certeza irá querer desenvolver e fabricar caças.
Caso não, é pensar pequeno.
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
Pequeno só se for para ti, talvez para outros não.gabriel219 escreveu:Se ela quiser se algo mais do que uma das maiores fabricantes de aeronaves civis, com certeza irá querer desenvolver e fabricar caças.
Caso não, é pensar pequeno.
- gabriel219
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
Só fabricar aeronaves civis tendo um potencial enorme para fabricação de aeronaves militar e não querer isso é pensar pequeno.
Se a Embraer se recusasse e fabricar caças de 4,5ª e 5ª geração, restaria ao GF criar uma estatal para desenvolver e fabricar tais aeronaves.
Com uma estatal, será que a Embraer teria mais chances para aquisição de aeronaves Militares?
Se a Embraer se recusasse e fabricar caças de 4,5ª e 5ª geração, restaria ao GF criar uma estatal para desenvolver e fabricar tais aeronaves.
Com uma estatal, será que a Embraer teria mais chances para aquisição de aeronaves Militares?
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
gabriel219, a Embraer, como empresa privada, interessa ter lucro. Se em seus estudos ela concluir que caças de 5ª geração não são lucrativos ela não vai querer fazer, e o que restará é o governo intervir na empresa por meio de sua golden share.
Perceba a diferença, por exemplo, de um programa como o KC-390, feito sob as especificações da FAB, porém com fortíssimo apelo comercial, recheado de itens fabricados somente por fornecedores consagrados no mercado (a enorme maioria estrangeiros), conhecidos pelos clientes mundo afora. Isso, claro, farejando um mercado MUITO maior do que as 30 e poucas aeronaves que a FAB planeja.
Hoje em dia a Embraer tem tecnologia para fazer o que quiser no setor de aviação civil, e só não lançou uma versão de 150 pax porque viu que nessa categoria seria perigoso concorrer com as gigantes, preferiu a segurança.
Com uma demanda inferior a 150 jatos é difícil imaginar a Embraer desenvolvendo sozinha um caça 5 gen sem que o governo esteja enfiando isso goela abaixo da empresa.
abraços]
Perceba a diferença, por exemplo, de um programa como o KC-390, feito sob as especificações da FAB, porém com fortíssimo apelo comercial, recheado de itens fabricados somente por fornecedores consagrados no mercado (a enorme maioria estrangeiros), conhecidos pelos clientes mundo afora. Isso, claro, farejando um mercado MUITO maior do que as 30 e poucas aeronaves que a FAB planeja.
Hoje em dia a Embraer tem tecnologia para fazer o que quiser no setor de aviação civil, e só não lançou uma versão de 150 pax porque viu que nessa categoria seria perigoso concorrer com as gigantes, preferiu a segurança.
Com uma demanda inferior a 150 jatos é difícil imaginar a Embraer desenvolvendo sozinha um caça 5 gen sem que o governo esteja enfiando isso goela abaixo da empresa.
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
As coisas não são assim.gabriel219 escreveu:Só fabricar aeronaves civis tendo um potencial enorme para fabricação de aeronaves militar e não querer isso é pensar pequeno.
Se a Embraer se recusasse e fabricar caças de 4,5ª e 5ª geração, restaria ao GF criar uma estatal para desenvolver e fabricar tais aeronaves.
Com uma estatal, será que a Embraer teria mais chances para aquisição de aeronaves Militares?
Esse tal potencial é atribuição tua e não quer dizer que seja verdade.
Fabricar é diferente de desenvolver. A Embraer é grande por escolher e desenvolver bem seus produtos, encontrando um nicho no qual poderia explorar. O fato de ela, por exemplo, não ter entrado no nicho da Boeing ou Airbus não a faz pior, assim como não entrar no segmento militar não a faz ser menor, como tu afirmas. É uma questão de retorno de investimento.
Se a Embraer tivesse esse tal potencial e esse mercado fosse bom para ela, ela já teria entrado sozinha.
Veja bem que existe muita diferença entre desenvolver algo para si ou algo para o mercado. Será que existe mercado para esse tal desenvolvimento? Tenho minhas dúvidas.
- gabriel219
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
Então, imagina o lucro que a empresa terá fabricando caças de 4,5ª geração aqui e vários países da AL querendo substituir e comprar novos caças. Isso para ter uma visão mais restrita e não tão ampla.
Será que só fabricando aeronaves civis daria mais lucro do que fabricar aeronaves militares e civis?
Só os 36 caças já pagaram o projeto do Gripen-NG, se não seria mais caças.
Mas eu não disse que a Embraer deve desenvolver, sozinha, um caça de 5ª geração. Nunca disse isso, estou falando que não querer produzir caças de 4,5ª geração ou até de 5ª geração é jogar seu potencial fora.
Nunca disse que é para desenvolver caças sozinha, fabricar sozinha e tentar vender, mas sim entrar em parcerias para desenvolver caças, produzi-los em parceria e vende-los em parceria.
Será que só fabricando aeronaves civis daria mais lucro do que fabricar aeronaves militares e civis?
Só os 36 caças já pagaram o projeto do Gripen-NG, se não seria mais caças.
Mas eu não disse que a Embraer deve desenvolver, sozinha, um caça de 5ª geração. Nunca disse isso, estou falando que não querer produzir caças de 4,5ª geração ou até de 5ª geração é jogar seu potencial fora.
Nunca disse que é para desenvolver caças sozinha, fabricar sozinha e tentar vender, mas sim entrar em parcerias para desenvolver caças, produzi-los em parceria e vende-los em parceria.
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
Acho muito difícil a Embraer não querer um projeto desses, em primeiro é a empresa mesmo que fala que quer aumentar as suas vendas no segmento militar, em segundo um projeto desses é totalmente financiado pelo estado, com riscos bem pequenos para a empresa, como foi com o KC-390, mesmo não tendo muito mercado para exportação, o mercado interno já daria conta e ainda capacitaria a empresa para várias novas tecnologias de ponta, o que não pode ser feito é deixar o seu faturamento no mercado civil cair em função da maior atenção dada ao mercado militar.gabriel219 escreveu:Só fabricar aeronaves civis tendo um potencial enorme para fabricação de aeronaves militar e não querer isso é pensar pequeno.
Se a Embraer se recusasse e fabricar caças de 4,5ª e 5ª geração, restaria ao GF criar uma estatal para desenvolver e fabricar tais aeronaves.
Com uma estatal, será que a Embraer teria mais chances para aquisição de aeronaves Militares?
- gabriel219
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
Pois é, lembro de quando foi levantada essa bola de FX-2, logo no começo da concorrência, o Osires dizendo na época que a Embraer poderia ser encarregada de projetar um caçagabriel219 escreveu:Foi exatamente o que eu quis dizer.
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
Um eventual caça é bem diferente do KC-390.bcorreia escreveu:Acho muito difícil a Embraer não querer um projeto desses, em primeiro é a empresa mesmo que fala que quer aumentar as suas vendas no segmento militar, em segundo um projeto desses é totalmente financiado pelo estado, com riscos bem pequenos para a empresa, como foi com o KC-390, mesmo não tendo muito mercado para exportação, o mercado interno já daria conta e ainda capacitaria a empresa para várias novas tecnologias de ponta, o que não pode ser feito é deixar o seu faturamento no mercado civil cair em função da maior atenção dada ao mercado militar.gabriel219 escreveu:Só fabricar aeronaves civis tendo um potencial enorme para fabricação de aeronaves militar e não querer isso é pensar pequeno.
Se a Embraer se recusasse e fabricar caças de 4,5ª e 5ª geração, restaria ao GF criar uma estatal para desenvolver e fabricar tais aeronaves.
Com uma estatal, será que a Embraer teria mais chances para aquisição de aeronaves Militares?
O KC-390 é um projeto mais robusto e menos complexo que um caça. São produtos diferentes para mercados diferentes. O KC-390 veio para um nicho específico onde pode ter um bom sucesso, onde o produto apresenta diferenças significativas para o líder do mercado que pode ser um bom diferencial. Os concorrentes com essa mesma características estão entrando no mercado no mesmo tempo ou posteriormente (C-2 Kawasaki e o Russo-indiano). Muito diferente de um caça de 5ª geração, onde já há produtos em operação ou entrando logo, e quando o nosso produto entrar, o mercado já terá muitos concorrentes similares, e muito provavelmente, de gerações superiores.
Outro aspecto é a escala de produção. O governo pode bancar tudo, ao estilo AMX, mas qual seria a escala para ser economicamente viável? Podemos analisar a Dassault e o consórcio Eurofighter no seu contexto atual. Tanto o setor público quanto o privado estão passando por dificuldades para lidar com todos os gastos.
Lucro vendendo caças de 4,5ª para a América Latina? Pode ser, como pode não sei.Será uma questão do produto, do tempo e do mercado.
- gabriel219
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
Não é questão dela desenvolver e produzir sozinha, é não se negar a desenvolver e fabricar caças em conjunto.
O que quis dizer sobre visão pequena, seria apenas pensar em mercado civil e mercado militar ficar limitado a treinadores ou no máximo fornecer uma versão de uma aeronave civil para servir de aeronave de inteligência.
O que quis dizer sobre visão pequena, seria apenas pensar em mercado civil e mercado militar ficar limitado a treinadores ou no máximo fornecer uma versão de uma aeronave civil para servir de aeronave de inteligência.
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
Volta um pouco e pega todo o contexto, a questão não seria a Embraer desenvolver um projeto desse tipo, seria ela co-desenvolver com outras fabricantes, neste caso, esse projeto estaria com Embraer e Saab e bem provável com outras, e o seu mercado não seria pequeno, bem provável que os atuais operadores também tenham um sério interesse por esse avião, se conseguir ter um custo operacional mais contido frente aos que os atuais aviões de quinta geração tem mostrado, teria tudo para ser um projeto com uma boa escala, o tornando economicamente viável.Petry escreveu:Um eventual caça é bem diferente do KC-390.bcorreia escreveu: Acho muito difícil a Embraer não querer um projeto desses, em primeiro é a empresa mesmo que fala que quer aumentar as suas vendas no segmento militar, em segundo um projeto desses é totalmente financiado pelo estado, com riscos bem pequenos para a empresa, como foi com o KC-390, mesmo não tendo muito mercado para exportação, o mercado interno já daria conta e ainda capacitaria a empresa para várias novas tecnologias de ponta, o que não pode ser feito é deixar o seu faturamento no mercado civil cair em função da maior atenção dada ao mercado militar.
O KC-390 é um projeto mais robusto e menos complexo que um caça. São produtos diferentes para mercados diferentes. O KC-390 veio para um nicho específico onde pode ter um bom sucesso, onde o produto apresenta diferenças significativas para o líder do mercado que pode ser um bom diferencial. Os concorrentes com essa mesma características estão entrando no mercado no mesmo tempo ou posteriormente (C-2 Kawasaki e o Russo-indiano). Muito diferente de um caça de 5ª geração, onde já há produtos em operação ou entrando logo, e quando o nosso produto entrar, o mercado já terá muitos concorrentes similares, e muito provavelmente, de gerações superiores.
Outro aspecto é a escala de produção. O governo pode bancar tudo, ao estilo AMX, mas qual seria a escala para ser economicamente viável? Podemos analisar a Dassault e o consórcio Eurofighter no seu contexto atual. Tanto o setor público quanto o privado estão passando por dificuldades para lidar com todos os gastos.
Lucro vendendo caças de 4,5ª para a América Latina? Pode ser, como pode não sei.Será uma questão do produto, do tempo e do mercado.
Até porque, se esse não fosse o caso, por que então o governo faz tanta questão de transferência de tecnologia nessa compra do FX-2.
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
Mas até que ponto a Embraer quer desenvolver? Volto a bater nessa tecla. Desenvolver é diferente de fabricar. Pegando o próprio Gripen NG, qual será a participação da Embraer? Eu ainda não li objetivamente qual será o trabalho da Embraer nesse projeto. Na minha humilde opinião, aparenta ser mais trabalho de manufatura do que desenvolvimento. Talvez atue também na área de integração de sistemas e componentes. Eu sinto que estão jogando a Embraer em qualquer negócio, como se qualquer negócio fosse o certo, o lucrativo e o diferencial entre ser mente pequena e grande.bcorreia escreveu:Volta um pouco e pega todo o contexto, a questão não seria a Embraer desenvolver um projeto desse tipo, seria ela co-desenvolver com outras fabricantes, neste caso, esse projeto estaria com Embraer e Saab e bem provável com outras, e o seu mercado não seria pequeno, bem provável que os atuais operadores também tenham um sério interesse por esse avião, se conseguir ter um custo operacional mais contido frente aos que os atuais aviões de quinta geração tem mostrado, teria tudo para ser um projeto com uma boa escala, o tornando economicamente viável.Petry escreveu: Um eventual caça é bem diferente do KC-390.
O KC-390 é um projeto mais robusto e menos complexo que um caça. São produtos diferentes para mercados diferentes. O KC-390 veio para um nicho específico onde pode ter um bom sucesso, onde o produto apresenta diferenças significativas para o líder do mercado que pode ser um bom diferencial. Os concorrentes com essa mesma características estão entrando no mercado no mesmo tempo ou posteriormente (C-2 Kawasaki e o Russo-indiano). Muito diferente de um caça de 5ª geração, onde já há produtos em operação ou entrando logo, e quando o nosso produto entrar, o mercado já terá muitos concorrentes similares, e muito provavelmente, de gerações superiores.
Outro aspecto é a escala de produção. O governo pode bancar tudo, ao estilo AMX, mas qual seria a escala para ser economicamente viável? Podemos analisar a Dassault e o consórcio Eurofighter no seu contexto atual. Tanto o setor público quanto o privado estão passando por dificuldades para lidar com todos os gastos.
Lucro vendendo caças de 4,5ª para a América Latina? Pode ser, como pode não sei.Será uma questão do produto, do tempo e do mercado.
Até porque, se esse não fosse o caso, por que então o governo faz tanta questão de transferência de tecnologia nessa compra do FX-2.
Quanto tu falas que terá um grande mercado, eu não vejo tanta certeza para isso. Eu não vejo um mercado tão bom quanto tu enxergas. Se esse projeto começasse hoje, eu concordaria contigo, agora, quando mais demorar, e o principal, quanto mais demorar a ficar pronto, pior será.
Outro ponto importante é a história de entrar no mercado militar para adquirir novas tecnologias e aplicar no mercado civil. Ignoram quem tais tecnologias podem ser desenvolvidas sem entrar no mercado militar.
Quanto tu afirmastes que o fato do governo pagar tudo faz com que a Embraer não tenha riscos não é verdade. Basta o Estado alterar os planos, subsídio e a Embraer poderá pagar o pato.
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
A Embraer não irá desenvolver nada para o governo sem que esse arque com os custos do investimento do projeto, assim como ela não irá dispor de um projeto de caça que possa chamar de seu, sem necessariamente estar em consonância com a SAAB ou com qualquer outra empresa que a detenha expertise necessária para fazê-lo, e que tenha sido indicada também pelo próprio governo para o desenvolvimento específico deste trabalho.
A FAB não tem demanda(mercado) hoje e nem no médio prazo, suficiente para garantir os custos de investimento e a manutenção de uma linha de produção de um caça, seja de 4,5a ou 5a geração na Embraer. Mesmo se juntarmos as demandas da MB, ainda assim a relação custo x investimento podem não ser compensatórios para a empresa.
Hoje quando se fala em mercado de caças de 5a G, devemos lembrar que a seara em que estaríamos brigando por espaço, seria a dos caças leves/médio, que na próxima década estará dominada por russos, chineses e americanos, sendo assim, um mercado muito mais limitado ainda do que o atual, tanto para os caças mais antigos, como, e principalmente, para os novos. Neste sentido, entre os caças leves só haverá espaço para três, e se muito 4 modelos, no mercado internacional, e não mais que isso.
Então caros colegas, antes de sairmos por aí achando que temos mercado "cativo" ou privilegiado, como AL e África, tanto para o NG como para um suposto 5a G nacional, é melhor pensar direito, visto que o mundo das próximas duas décadas não será o mesmo de agora, e o mercado de caças também não.
Se vamos nos comprometer a projetar e fabricar nosso próprio caça de 5a G, com ou sem parcerias, se esta for mesmo a escolha pós-Gripen NG no começo da década de 2020, então antes de mais nada, penso que temos que fazer o nosso dever de casa, e garantir acima de tudo, que haverá demanda externa, e interna, suficiente e capaz de gerar a sustentabilidade financeira e comercial necessária ao sucesso de qualquer empreendimento nesta área.
Mesmo porque, se nem para defender o nosso próprio espaço aéreo tivemos a celeridade e o equilíbrio necessários para decidir tudo em tempo hábil e coerente com a importância do tema, imaginem pensar - e planejar - algo tão ou mais fictício para a maioria dos brasileiros, como um caça de 5a G?
abs.
A FAB não tem demanda(mercado) hoje e nem no médio prazo, suficiente para garantir os custos de investimento e a manutenção de uma linha de produção de um caça, seja de 4,5a ou 5a geração na Embraer. Mesmo se juntarmos as demandas da MB, ainda assim a relação custo x investimento podem não ser compensatórios para a empresa.
Hoje quando se fala em mercado de caças de 5a G, devemos lembrar que a seara em que estaríamos brigando por espaço, seria a dos caças leves/médio, que na próxima década estará dominada por russos, chineses e americanos, sendo assim, um mercado muito mais limitado ainda do que o atual, tanto para os caças mais antigos, como, e principalmente, para os novos. Neste sentido, entre os caças leves só haverá espaço para três, e se muito 4 modelos, no mercado internacional, e não mais que isso.
Então caros colegas, antes de sairmos por aí achando que temos mercado "cativo" ou privilegiado, como AL e África, tanto para o NG como para um suposto 5a G nacional, é melhor pensar direito, visto que o mundo das próximas duas décadas não será o mesmo de agora, e o mercado de caças também não.
Se vamos nos comprometer a projetar e fabricar nosso próprio caça de 5a G, com ou sem parcerias, se esta for mesmo a escolha pós-Gripen NG no começo da década de 2020, então antes de mais nada, penso que temos que fazer o nosso dever de casa, e garantir acima de tudo, que haverá demanda externa, e interna, suficiente e capaz de gerar a sustentabilidade financeira e comercial necessária ao sucesso de qualquer empreendimento nesta área.
Mesmo porque, se nem para defender o nosso próprio espaço aéreo tivemos a celeridade e o equilíbrio necessários para decidir tudo em tempo hábil e coerente com a importância do tema, imaginem pensar - e planejar - algo tão ou mais fictício para a maioria dos brasileiros, como um caça de 5a G?
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