Programa Viatura Blindada de Combate Fuzileiros - VBC FUZ
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
Bacchi, o que quis dizer é que Israel abriu mão de um projeto específico para isso (como o M1, Leo 2, Leclerc, etc) uma vez que o Markava tem outras funções como o transporte de tropas, mas Israel não abriu mão de um carro de combate pesado.
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
Na verdade, se bem que eu mencionei o Merkava como sendo parte de uma familia, pelo que eu saiba, ele não foi concebido como tal.Marechal-do-ar escreveu:Bacchi, o que quis dizer é que Israel abriu mão de um projeto específico para isso (como o M1, Leo 2, Leclerc, etc) uma vez que o Markava tem outras funções como o transporte de tropas, mas Israel não abriu mão de um carro de combate pesado.
Quando ele foi apresntado não se falou de outros veiculos derivados do mesmo.
Pelo fato de que tinha motor dianteiro, foi facil derivar um VBTP e um auto propulsado do mesmo.
Bacchi
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
Eu estou procurando, e sinceramente ainda não encontrei, um único país com ffaa's de ponta - ou que levem sua defesa realmente a sério - que não tenham desenvolvido e/ou adquirido CC's, na forma de MBT's desde o projeto original, nas três últimas décadas.
E também ainda não consegui encontrar um único projeto, seja europeu, americano, chinês, russo, japonês e coreano que vá na direção de apor-se o desenvolvimento de um novo CC principal para seus exércitos a partir de uma família de bldos SL; a não ser o Anders polonês, hora em gestão, e que mesmo assim, não é considerado pelos próprios poloneses enquanto tal, mas um adendo aos MBT's Leo II A-4/5 usados que foram adquiridos aos alemães.
Todos os países que pesquisei com alguma relevância militar no cenário internacional possuem, ainda, em suas fileiras, CC baseados no conceito MBT, inclusive os da antiga Europa oriental, que tiveram a sua gênese nas décadas de 70's/80's,. tal como o falecido EE-T1 Osório.
Neste sentido, ainda me pergunto sobre a validade do conceito de CC montado sobre um chassis comum a uma família de bldos SL para o Brasil. Não que eu seja contra o conceito, até pelo contrário, creio-o ser bem mais indicativo a países com orçamentos, pretensões e necessidades militares menos parelhas ás nossas, mas no nosso caso, eu sinceramente duvido que este nos seja válido, até em função das nossas necessidades de defesa em relação a outros atores internacionais de peso no cenário militar.
Eu pelo menos não gosto da idéia, até prova em contrário, de um EB desprovido em seus ralos e parcos RCC's de MBT's, e sendo equipados com CC's que no máximo se pretenderiam imitar o exercício das funções de um MBT, embasados que fossem em "um puxadinho" de um VBTP-SL.
Afinal, penso eu cá com meus botões, se queremos realmente nos mediar entre os grandes, deveríamos(devemos) pensar e nos referenciar também a partir da mesma lógica dos grandes, que até o presente momento, pelo menos no que nos indicam os planos destes quanto ao uso/manutenção de MBT's em seus exércitos, a permanência deste conceito, enquanto valor gerador da base de fogo de suas cavalarias, ainda permanecerão os mesmos por várias décadas.
Então, se eles podem, porque nós não?
abs.
E também ainda não consegui encontrar um único projeto, seja europeu, americano, chinês, russo, japonês e coreano que vá na direção de apor-se o desenvolvimento de um novo CC principal para seus exércitos a partir de uma família de bldos SL; a não ser o Anders polonês, hora em gestão, e que mesmo assim, não é considerado pelos próprios poloneses enquanto tal, mas um adendo aos MBT's Leo II A-4/5 usados que foram adquiridos aos alemães.
Todos os países que pesquisei com alguma relevância militar no cenário internacional possuem, ainda, em suas fileiras, CC baseados no conceito MBT, inclusive os da antiga Europa oriental, que tiveram a sua gênese nas décadas de 70's/80's,. tal como o falecido EE-T1 Osório.
Neste sentido, ainda me pergunto sobre a validade do conceito de CC montado sobre um chassis comum a uma família de bldos SL para o Brasil. Não que eu seja contra o conceito, até pelo contrário, creio-o ser bem mais indicativo a países com orçamentos, pretensões e necessidades militares menos parelhas ás nossas, mas no nosso caso, eu sinceramente duvido que este nos seja válido, até em função das nossas necessidades de defesa em relação a outros atores internacionais de peso no cenário militar.
Eu pelo menos não gosto da idéia, até prova em contrário, de um EB desprovido em seus ralos e parcos RCC's de MBT's, e sendo equipados com CC's que no máximo se pretenderiam imitar o exercício das funções de um MBT, embasados que fossem em "um puxadinho" de um VBTP-SL.
Afinal, penso eu cá com meus botões, se queremos realmente nos mediar entre os grandes, deveríamos(devemos) pensar e nos referenciar também a partir da mesma lógica dos grandes, que até o presente momento, pelo menos no que nos indicam os planos destes quanto ao uso/manutenção de MBT's em seus exércitos, a permanência deste conceito, enquanto valor gerador da base de fogo de suas cavalarias, ainda permanecerão os mesmos por várias décadas.
Então, se eles podem, porque nós não?
abs.
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
Ao invés de olhar para os países do primeiro mundo, é só olhar para nosso vizinho do sul e perceberá que a Argentina já na década de oitenta pensoui numa familia de blindados baseados no mesmo chassis. Tem os VBTP e CC Marder.
Se não fosse pelos péssimos governos, a Argentina teria hoje CC mais modernos tecnologicamente que nós.
Hélio
Se não fosse pelos péssimos governos, a Argentina teria hoje CC mais modernos tecnologicamente que nós.
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
Pelo que entendi a construção de uma familia de veiculos SL, não afetaria as boas caracteristicas de um MBT, vide o exemplo de Israel.
Esta opção tornaria um possível projeto mais viável, pela quantidade adquirida e comunalidade de peças.
Esta opção tornaria um possível projeto mais viável, pela quantidade adquirida e comunalidade de peças.
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
Concordo Hélio.helio escreveu:Ao invés de olhar para os países do primeiro mundo, é só olhar para nosso vizinho do sul e perceberá que a Argentina já na década de oitenta pensoui numa familia de blindados baseados no mesmo chassis. Tem os VBTP e CC Marder.
Se não fosse pelos péssimos governos, a Argentina teria hoje CC mais modernos tecnologicamente que nós.
Hélio
Assim também, em nosso caso, não fosse os péssimos, seguidos e irresponsáveis governos que nos sucederam de lá até hoje, ao invés deles, seríamos nós os donos da maior e mais moderna 'frota' de MBT's e bldos SL e SR ao sul do equador. E que, salvo engano, já estariam, assim como seus congeneres americanos, europeus e russos, na sua terceira ou quarta geração nas fileiras do EB.
Mas...
abs.
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
Olinda, Israel nunca desenvolveu uma família de bldos SL que derivasse em MBT's. Possui sim muitas adaptações de veículos apreendidos em suas sucessivas guerras. Além do que os CC's Merkavá sempre foram pensados desde o início como MBT's.Olinda escreveu:Pelo que entendi a construção de uma familia de veiculos SL, não afetaria as boas caracteristicas de um MBT, vide o exemplo de Israel.
Esta opção tornaria um possível projeto mais viável, pela quantidade adquirida e comunalidade de peças.
Ademais, como disse, o fato de se dispor de um CC derivado de uma família de bldos SL não significa que ele não seja bom. Na verdade ele o será na justa medida das necessidades e capacidades de seus usuários.
No mais, eu particularmente, ainda sou de opinião, como frisei anteriormente, que um CC com base no conceito de projeto de MBT's ainda é a melhor solução para as nossas necessidades de defesa. Esta pode não ser uma solução plausível para nossos vizinhos e outros, mas não vejo porque não o seja para nós. Até prova em contrário.
abs.
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
Não entendo nada de CC's, mas foi dito que :" do Merkava foi derivado um APC, o Namer, e um auto propulsado: o Slammer". Sendo assim na minha opinião, seria uma familia de bildados SL tendo como base um MBT. Se Israel conseguiu sem projetar o Merkava para devirar a familia de blindados, com um projeto dese o inicio já prevendo estes veículos seria mais "fácil".FCarvalho escreveu:Olinda, Israel nunca desenvolveu uma família de bldos SL que derivasse em MBT's. Possui sim muitas adaptações de veículos apreendidos em suas sucessivas guerras. Além do que os CC's Merkavá sempre foram pensados desde o início como MBT's.Olinda escreveu:Pelo que entendi a construção de uma familia de veiculos SL, não afetaria as boas caracteristicas de um MBT, vide o exemplo de Israel.
Esta opção tornaria um possível projeto mais viável, pela quantidade adquirida e comunalidade de peças.
Ademais, como disse, o fato de se dispor de um CC derivado de uma família de bldos SL não significa que ele não seja bom. Na verdade ele o será na justa medida das necessidades e capacidades de seus usuários.
No mais, eu particularmente, ainda sou de opinião, como frisei anteriormente, que um CC com base no conceito de projeto de MBT's ainda é a melhor solução para as nossas necessidades de defesa. Esta pode não ser uma solução plausível para nossos vizinhos e outros, mas não vejo porque não o seja para nós. Até prova em contrário.
abs.
Talvez os blindaddos derivados do MBT tivesse algumas caracteristicas que excedessem as necessidades, mas como haveria comunalidade de peças o custo beneficio seria favorável.
Ou não ?
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
A resposta à sua pergunta depende do projeto em si. De um MBT para um VBTP/SL para um autopropulsado e etc... existem diferenças bastante significativas em termos de blindagem requerida, desempenho, armamento e etc..., que dependendo dos compromissos assumidos podem levar a uma maior ou menor comunalidade.Olinda escreveu:Não entendo nada de CC's, mas foi dito que :" do Merkava foi derivado um APC, o Namer, e um auto propulsado: o Slammer". Sendo assim na minha opinião, seria uma familia de bildados SL tendo como base um MBT. Se Israel conseguiu sem projetar o Merkava para devirar a familia de blindados, com um projeto dese o inicio já prevendo estes veículos seria mais "fácil".
Talvez os blindaddos derivados do MBT tivesse algumas caracteristicas que excedessem as necessidades, mas como haveria comunalidade de peças o custo beneficio seria favorável.
Ou não ?
Para citar um exemplo de fácil compreensão, um verdadeiro MBT necessitará possuir uma torre de canhão, uma blindagem e uma mobilidade tais que implicarão no uso de um motor relativamente poderoso, com sua respectiva caixa de transmissão, e estes são alguns dos itens mais caros e de manutenção mais complexa neste tipo de veículo. Mas em um VBTP/SL a torre e uma parte da blindagem podem ser suprimidas, resultando em um peso bem menor. Já num autopropulsado a blindagem pode ser ainda mais leve e as exigências de mobilidade menos importante. Assim, nestes dois últimos seria possível utilizar um motor (e transmissão) menos potente. O que decidir então, adotar em todos os veículos o conjunto propulsor ideal para o MBT, ficando com VBTP/SL e autopropulsados super-dimensionados e muito caros? Usar um motor e uma transmissão mais fracos e ficar com um MBT de menor desempenho? Ou adotar um sistema propulsivo diferente para cada caso e perder a comunalidade? E o mesmo raciocínio irá valer para a maioria dos demais sistemas em cada veículo, do armamento aos sensores e sistemas de comunicação.
O ponto então é este, seria possível conseguir manter um nível elevado de comunalidade e ainda assim conseguir veículos pelo menos próximos do ótimo para cada aplicação em termos de custo/desempenho? Esta é uma questão que apenas um estudo aprofundado das especificações e dos projetos detalhados de cada veículo poderia responder. Pessoalmente acho que isto só seria possível se fossem adotadas soluções bastante inovadoras em termos de doutrina (envolvendo aí questões de armamento, blindagem, sensores e etc...) e engenharia (conceito de chassis, propulsão, etc...). Só para citar novamente alguns exemplos, o MBT poderia utilizar mísseis para enfrentar outros MBT's, e assim poderia levar um canhão de calibre menor e mais leve para enfrentar todos demais alvos, o que reduziria bastante seu porte e peso. E a motorização poderia ser eletromecânica, utilizando conjuntos padronizados de motor/gerador de menor porte, sendo instalados dois conjuntos no MBT e apenas um nos demais veículos.
Este tipo de desenvolvimento, contemplando grande número de inovações, tem a vantagem de abrir espaço para a incorporação de diversos diferenciais nos produtos finais, facilitando depois (se tudo der certo, é claro) sua inserção no mercado mundial e permitindo que seja criada via exportações uma escala muito maior de produção, resolvendo o que é talvez o principal problema que nossa indústria bélica enfrenta. Por outro lado ele exige grandes investimentos e longos prazos de pesquisa e engenharia, e os riscos são muito maiores do que simplesmente partir para projetos mais convencionais, mais ou menos copiando o que já existe lá fora em termos de doutrina e equipamento.
Na minha opinião pessoal, tendo em vista o nosso histórico muito bem lembrado pelo Hélio alguns posts atrás, só valeria à pena pensar em desenvolver alguma coisa nacional se fosse neste conceito, de uma família de veículos totalmente inovadora e diferenciada com relação ao que o restante do mundo já possui. E aí a questão do FCarvalho perde a relevância, não interessa o que os outros fizeram ou fazem, mas sim o que podemos fazer ainda melhor. Se for simplesmente para repetir aqui as receitas que o restante do mundo já utiliza há muito mais tempo, então acho que devemos é comprar logo de prateleira as quantidades minguadas de veículos que realmente vamos usar, procurando a melhor relação custo/benefício seja onde for (Europa, EUA ou Ásia) e vamos economizar os parcos recursos que podemos despender em pesquisa e desenvolvimento para outros campos talvez até mais importantes e nos quais possamos nos destacar, como em artilharia de mísseis, defesa AAe e etc... .
Leandro G. Card
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
Leandro, eis aí o problema brasileiro quanto a esta questão de uma família de bldos SL. De onde vamos tirar/gerar internamente um misto de vontade e poder de decisão para inovar em uma área que na prática não temos mais expertise nenhuma, e pior, em que todas os referenciais de avanços tecnológicos estão bem distantes dos nossos centros de pesquisa e mais ainda das nossas linhas de produção. Mais, em que as soluções apresentadas no mercado exterior cobrem, a priori, se não todas, a maioria das necessidades para tal veículo para o EB?LeandroGCard escreveu:Na minha opinião pessoal, tendo em vista o nosso histórico muito bem lembrado pelo Hélio alguns posts atrás, só valeria à pena pensar em desenvolver alguma coisa nacional se fosse neste conceito, de uma família de veículos totalmente inovadora e diferenciada com relação ao que o restante do mundo já possui. E aí a questão do FCarvalho perde a relevância, não interessa o que os outros fizeram ou fazem, mas sim o que podemos fazer ainda melhor. Se for simplesmente para repetir aqui as receitas que o restante do mundo já utiliza há muito mais tempo, então acho que devemos é comprar logo de prateleira as quantidades minguadas de veículos que realmente vamos usar, procurando a melhor relação custo/benefício seja onde for (Europa, EUA ou Ásia) e vamos economizar os parcos recursos que podemos despender em pesquisa e desenvolvimento para outros campos talvez até mais importantes e nos quais possamos nos destacar, como em artilharia de mísseis, defesa AAe e etc... .
Leandro G. Card
Se para um bldo SR como os Guarani tivermos que lançar mão de soluções exógenas, e ainda assim, estamos engatinhando em termos de engenharia nacional para a manutenção do programa, com a Iveco tendo que literalmente garimpar o mercado nacional atrás de empresas com capacitação comprovada para fazer parte da linha de suprimentos daqueles veículos, a fim de cumprir com o contrato de nacionalização, imagine-se então um veículo SL e uma família correspondente.
Como disse aqui mesmo no tópico, não espero e nem creio que alguma empresa estrangeira venha aqui no Brasil reinventar a roda só para satisfazer a nossa sanha por soluções caseiras para as nossas necessidades. Se muito, irão oferecer-nos o que tem de melhor como referência tecnológica e estrutural para o que se nos pretendemos. Os veículos que tenho listado aqui no tópico são um exemplo básico disso que falo, posto que praticamente a maioria dispõe de versões de "carros de combate" a partir de uma mesma plataforma, e que em tese, ofereceriam mais impacto econômico positivo dentro do projeto como um todo, do que operacional.
Assim, creio eu, alhures projetos estrangeiros de MBT's, devemos sim observar que nossas necessidades de defesa, ao menos no meu ponto de vista, não podem ser medidas tão somente em termos do que se nos aponta no outro lado da fronteira, ou acima da linha do equador, mas como a própria END dispõe, estabelecer critérios de e para capacitação de nossas forças - seja lá o que for isso - a partir do nosso comprometimento com a própria capacitação da industria nacional naquilo que possamos fazer com que ela seja competente em elaborar.
E se esta capacidade disser respeito a dispormos um MBT autóctone, ou embasado em modelo importado, que assim seja, visto que não temos, e nem teremos, no curto ou médio prazos, nem capacidade e nem competência para desenvolvermos os veículos SL de que necessitamos e/ou viremos a necessitar.
abs.
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
FCarvalho
Por favor não se ofenda, mas seus textos são excessivamente prolixos.
Vc poderia expor suas idéias numa linguagem mais simples, tornando mais leve e dinamico este forum
Abraços
Hélio
Por favor não se ofenda, mas seus textos são excessivamente prolixos.
Vc poderia expor suas idéias numa linguagem mais simples, tornando mais leve e dinamico este forum
Abraços
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
Puro gongorismo.helio escreveu:FCarvalho
Por favor não se ofenda, mas seus textos são excessivamente prolixos.
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Abraços
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
Voltando agora a comentar sobre o tema,
Leandro, o maior desafio em termos um equipamento com tecnologia inovadora, seja produzido aqui ou importada, está na logistica.
Já estive em todos os tipos de OM que operam blindados no EB( RCC,RCB,RCMec,EsqCMec) bem como em OM de manutenção( Blog, PqRMnt), e enfrentam um enorme desafio na implantação de novas tecnologias, principalmente nas OM localizadas em localidades distantes dos BLog e PqRMnt.
Estes desafios vão desde verba para comprar equipamentos, para adquirir sobressalentes, até a manutenção dos militares que foram devidamente treinados para manutenir estes equipamentos.
Eu e o Bacchi há dois anos, numa visita junto a uma OM, ficamos chateados ao conversar com engenheiros militares, eles estavam prestando concursos publicos para outras áreas pois era mais promissor que a carreira no EB. E o pior é que eles realmente se desligaram pois foram selecionados.
Hélio
Leandro, o maior desafio em termos um equipamento com tecnologia inovadora, seja produzido aqui ou importada, está na logistica.
Já estive em todos os tipos de OM que operam blindados no EB( RCC,RCB,RCMec,EsqCMec) bem como em OM de manutenção( Blog, PqRMnt), e enfrentam um enorme desafio na implantação de novas tecnologias, principalmente nas OM localizadas em localidades distantes dos BLog e PqRMnt.
Estes desafios vão desde verba para comprar equipamentos, para adquirir sobressalentes, até a manutenção dos militares que foram devidamente treinados para manutenir estes equipamentos.
Eu e o Bacchi há dois anos, numa visita junto a uma OM, ficamos chateados ao conversar com engenheiros militares, eles estavam prestando concursos publicos para outras áreas pois era mais promissor que a carreira no EB. E o pior é que eles realmente se desligaram pois foram selecionados.
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
Putz, depois sou eu que falo difícil...Reginaldo Bacchi escreveu:Puro Puro gongorismo.
Bacchi
Desculpe Helio, realmente as vezes me excedo na linguagem. Coisas do ofício. Mas vou melhorar.helio escreveu:FCarvalho
Por favor não se ofenda, mas seus textos são excessivamente prolixos.
Vc poderia expor suas idéias numa linguagem mais simples, tornando mais leve e dinamico este forum
Abraços
Hélio
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
2º BEC apoia avaliação do Blindado GUARANI
Pindamonhangaba – De 29 de julho a 2 de agosto, o 2º Batalhão de Engenharia de Combate apoiou a realização de testes na Viatura Blindada de Transporte de Pessoal – GUARANI – do lote de Experimentação Doutrinária, executado pelo Centro de Avaliação do Exército (CAEx) e por representantes da Empresa IVECO DEFENSE.
Além do teste de transposição de curso d´água, realizado na alça do Rio Paraíba do Sul, foi realizado um teste de Navegação em Lago, com duração de 1h30min, durante o qual puderam ser observados o desempenho na transposição, a navegação, o sistema de arrefecimento e a aceleração, entre outros.
Os testes foram acompanhados pelo Diretor de Fabricação, General de Divisão Ubiratan de Salles, e pelo Chefe do CAEx, General de Brigada José Carlos dos Santos.
Três imagens de 10.
Pindamonhangaba – De 29 de julho a 2 de agosto, o 2º Batalhão de Engenharia de Combate apoiou a realização de testes na Viatura Blindada de Transporte de Pessoal – GUARANI – do lote de Experimentação Doutrinária, executado pelo Centro de Avaliação do Exército (CAEx) e por representantes da Empresa IVECO DEFENSE.
Além do teste de transposição de curso d´água, realizado na alça do Rio Paraíba do Sul, foi realizado um teste de Navegação em Lago, com duração de 1h30min, durante o qual puderam ser observados o desempenho na transposição, a navegação, o sistema de arrefecimento e a aceleração, entre outros.
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"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
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