EUA x Irã
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Re: EUA x Irã
Em 1988 o Irã fechou o estreito e todo mundo sabe o que aconteceu. Infelizmente o Irã está na mesma situação novamente.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
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Re: EUA x Irã
Exercícios navais
Irão testou mísseis de “médio alcance” perto do estreito de Ormuz
01.01.2012 - 11:11 Por Agências
O Irão testou neste domingo um míssil de médio alcance, no âmbito de manobras navais perto do estreito de Ormuz, informou um porta-voz responsável por estes exercícios, citado pela agência oficial Irna.
“Este míssil de médio alcance terra-ar está equipado com a tecnologia mais recente para combater alvos furtivos e os sistemas que tentam interromper a trajectória do míssil”, explicou o almirante Mahmud Mussavi. Trata-se do primeiro teste deste tipo de míssil, “concebido e fabricado” no Irão, acrescentou.
As manobras navais iranianas, que começaram a 24 de Dezembro, desenrolam-se perto do estreito de Ormuz. Esta demonstração de força surge num momento em que os Estados Unidos e o Ocidente acentuam as suas pressões sobre o Irão, por causa do seu controverso programa nuclear.
A 28 de Dezembro, o vice-Presidente iraniano Mohammad Reza Rahimi avisou que “nem uma gota de petróleo passará através do estreito de Ormuz” caso sejam impostas mais sanções ao Irão por causa do seu programa nuclear. O estreito de Ormuz liga o Golfo (e o Bahrein, Kuwait, Qatar, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos) ao Oceano Índico. Cerca de 40 por cento do petróleo que é transportado por mar passa através deste estreito, e o seu encerramento obrigaria ao uso de rotas muito mais longas, e caras.
Ontem, o Presidente norte-americano Barack Obama promulgou várias leis de defesa que incluem novas sanções às instituições financeiras que trabalham com o banco central do Irão.
http://www.publico.pt/Mundo/irao-testou ... uz-1527143
Irão testou mísseis de “médio alcance” perto do estreito de Ormuz
01.01.2012 - 11:11 Por Agências
O Irão testou neste domingo um míssil de médio alcance, no âmbito de manobras navais perto do estreito de Ormuz, informou um porta-voz responsável por estes exercícios, citado pela agência oficial Irna.
“Este míssil de médio alcance terra-ar está equipado com a tecnologia mais recente para combater alvos furtivos e os sistemas que tentam interromper a trajectória do míssil”, explicou o almirante Mahmud Mussavi. Trata-se do primeiro teste deste tipo de míssil, “concebido e fabricado” no Irão, acrescentou.
As manobras navais iranianas, que começaram a 24 de Dezembro, desenrolam-se perto do estreito de Ormuz. Esta demonstração de força surge num momento em que os Estados Unidos e o Ocidente acentuam as suas pressões sobre o Irão, por causa do seu controverso programa nuclear.
A 28 de Dezembro, o vice-Presidente iraniano Mohammad Reza Rahimi avisou que “nem uma gota de petróleo passará através do estreito de Ormuz” caso sejam impostas mais sanções ao Irão por causa do seu programa nuclear. O estreito de Ormuz liga o Golfo (e o Bahrein, Kuwait, Qatar, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos) ao Oceano Índico. Cerca de 40 por cento do petróleo que é transportado por mar passa através deste estreito, e o seu encerramento obrigaria ao uso de rotas muito mais longas, e caras.
Ontem, o Presidente norte-americano Barack Obama promulgou várias leis de defesa que incluem novas sanções às instituições financeiras que trabalham com o banco central do Irão.
http://www.publico.pt/Mundo/irao-testou ... uz-1527143
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Re: EUA x Irã
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Ahmadnejad diz que BC do Irã vai reagir com "força" às sanções
01 de janeiro de 2012 • 14h05 • atualizado às 15h19
O Banco Central do Irã enfrentará com "força" o mais recente pacote de sanções anunciado pelo governo dos Estados Unidos, afirmou neste domingo o presidente Mahmud Ahmadinejad, no dia seguinte da assinatura, por Barack Obama, de novas represálias contra a instituição monetária.
"O Banco Central é a espinha dorsal da pressão aos inimigos, e com autoconfiança deve possuir a resistência necessária para eliminar as conspirações", disse o presidente, durante a assembleia anual dos dirigentes da instituição, segundo declarações reproduzidas no site da presidência.
"Devemos proteger o povo e o país dessas conspirações do inimigo", insistiu. Ahmadinejad disse que, "atualmente, não há problemas particulares no setor econômico" iraniano, minimizando, assim, os efeitos das sanções precedentes impostas pelas potências ocidentais.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, promulgou sábado uma lei de financiamento do Pentágono que reforça as sanções contra o setor financeiro de Teerã.
Entre outros dispositivos, autoriza o presidente a congelar os bens de qualquer instituição financeira estrangeira que negocie contratos de petróleo com o Banco Central iraniano.
O anúncio da Casa Branca foi feito num momento de grande tensão entre os dois países. Teerã ameaçou fechar o estreito de Ormuz, por onde passam 40% do tráfego mundial de petróleo, no caso de novas sanções internacionais por seu programa nuclear.
Ahmadnejad diz que BC do Irã vai reagir com "força" às sanções
01 de janeiro de 2012 • 14h05 • atualizado às 15h19
O Banco Central do Irã enfrentará com "força" o mais recente pacote de sanções anunciado pelo governo dos Estados Unidos, afirmou neste domingo o presidente Mahmud Ahmadinejad, no dia seguinte da assinatura, por Barack Obama, de novas represálias contra a instituição monetária.
"O Banco Central é a espinha dorsal da pressão aos inimigos, e com autoconfiança deve possuir a resistência necessária para eliminar as conspirações", disse o presidente, durante a assembleia anual dos dirigentes da instituição, segundo declarações reproduzidas no site da presidência.
"Devemos proteger o povo e o país dessas conspirações do inimigo", insistiu. Ahmadinejad disse que, "atualmente, não há problemas particulares no setor econômico" iraniano, minimizando, assim, os efeitos das sanções precedentes impostas pelas potências ocidentais.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, promulgou sábado uma lei de financiamento do Pentágono que reforça as sanções contra o setor financeiro de Teerã.
Entre outros dispositivos, autoriza o presidente a congelar os bens de qualquer instituição financeira estrangeira que negocie contratos de petróleo com o Banco Central iraniano.
O anúncio da Casa Branca foi feito num momento de grande tensão entre os dois países. Teerã ameaçou fechar o estreito de Ormuz, por onde passam 40% do tráfego mundial de petróleo, no caso de novas sanções internacionais por seu programa nuclear.
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Re: EUA x Irã
Apesar do forte 'blefe' dos últimos dias, acredito que o Irã não tomará este tipo de atitude sem que antes seja de fato atacado.Bolovo escreveu:Em 1988 o Irã fechou o estreito e todo mundo sabe o que aconteceu. Infelizmente o Irã está na mesma situação novamente.
Não que esteja fora do baralho, mas fechar o estreito é a última, mas beeem última carta do baralho iraniano mesmo.
Outra coisa, os EUA, visando gastar a menor quantidade de recursos numa possível guerra, está armando seus fantoches, para que façam uma boa parte do serviço.
A anulação militar do Irã não mudará tanta coisa para Israel, já que, politicamente, sobrará fortalecida a Turquia (outra 'concorrente do Irã), que parece já ter o Egito para consigo. Além do fato de o Irã estar tão longe de Israel a ponto de haver poucas possibilidades de um embate total e direto, fora, obviamente, o uso de mísseis balísticos e ogivas nucleares.
abraços]
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Re: EUA x Irã
Isso tbm foi na época.Loki escreveu:Eu não lembro direito, foi quando o USN abateu o A300 iraniano?
Abraço
Loki
http://en.wikipedia.org/wiki/Operation_Praying_Mantis
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Re: EUA x Irã
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EUA: por falta de informações, Santorum bombardearia Irã
01 de janeiro de 2012 • 21h35 • atualizado às 21h58
O pré-candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos Rick Santorum assegurou neste domingo que, se chegar à Casa Branca, estaria disposto a bombardear o Irã se o país se negasse a permitir a inspeção de suas instalações nucleares, em declarações ao programa "Meet the Press" da rede NBC.
"O Irã não conseguirá uma arma nuclear sob minha vigilância", acrescentou o ex-senador pela Pensilvânia, que está em Iowa para participar na terça-feira nos primeiros caucus (assembléias primárias) da corrida à Presidência. Santorum, relegado até agora a últimas posições nas pesquisas, alcançou um terceiro lugar no sábado em um das pesquisas mais importantes de Iowa, a que elabora o jornal Des Moines Register, com 15% do apoio dos eleitores do Estado e só atrás do ex-governador de Massachussetts Mitt Romney e o congressista Ron Paul.
O Irã foi um dos temas principais no reduzido debate sobre política externa da pré-campanha eleitoral, e tanto Romney como o ex-porta-voz da Câmara Baixa Newt Gingrich disseram que poderiam apoiar um ataque militar para dissuadir o regime iraniano de avançar em seu suposto programa.
Os EUA acusam o Irã de ocultar sob seu programa nuclear civil, outro de natureza clandestina e militar, cujo objetivo seria fabricar armas atômicas, alegações que Teerã rejeita.
EUA: por falta de informações, Santorum bombardearia Irã
01 de janeiro de 2012 • 21h35 • atualizado às 21h58
O pré-candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos Rick Santorum assegurou neste domingo que, se chegar à Casa Branca, estaria disposto a bombardear o Irã se o país se negasse a permitir a inspeção de suas instalações nucleares, em declarações ao programa "Meet the Press" da rede NBC.
"O Irã não conseguirá uma arma nuclear sob minha vigilância", acrescentou o ex-senador pela Pensilvânia, que está em Iowa para participar na terça-feira nos primeiros caucus (assembléias primárias) da corrida à Presidência. Santorum, relegado até agora a últimas posições nas pesquisas, alcançou um terceiro lugar no sábado em um das pesquisas mais importantes de Iowa, a que elabora o jornal Des Moines Register, com 15% do apoio dos eleitores do Estado e só atrás do ex-governador de Massachussetts Mitt Romney e o congressista Ron Paul.
O Irã foi um dos temas principais no reduzido debate sobre política externa da pré-campanha eleitoral, e tanto Romney como o ex-porta-voz da Câmara Baixa Newt Gingrich disseram que poderiam apoiar um ataque militar para dissuadir o regime iraniano de avançar em seu suposto programa.
Os EUA acusam o Irã de ocultar sob seu programa nuclear civil, outro de natureza clandestina e militar, cujo objetivo seria fabricar armas atômicas, alegações que Teerã rejeita.
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Re: EUA x Irã
Pelo jeito o Irã irá mesmo fazer o teste de fechamento do estreito amanhã. Os EUA disseram que não iriam permitir.... Será que a trocação de traques começará, infelizmente, nesta primeira segunda-feira de 2012?
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01/01/2012 - 23h04
Marinha de Guerra iraniana vai simular fechamento de Estreito
DA EFE, EM TEERÃ
A Marinha de Guerra iraniana realizará na segunda-feira um teste de bloqueio do Estreito de Ormuz dentro das manobras navais "Velayat 90", anunciou o porta-voz militar, almirante Mahmoud Moussavi.
Em declarações divulgadas pela agência oficial de notícias iraniana, "Irna", o comando militar explicou que "segundo este teste tático o tráfego de qualquer tipo de embarcação pelo Estreito de Ormuz será impossível".
Após informar sobre o lançamento com sucesso de um míssil de alcance intermediário terra-ar antirradar, os comandantes militares iranianos destacaram também o resultado positivo de um torpedo elétrico.
O Coordenador Adjunto da Marinha iraniana, almirante Amir Rastegari, em declarações à "Irna", afirmou que o protótipo foi desenhado por jovens especialistas da Marinha de Guerra, centros de pesquisa e a indústria de defesa iraniana.
"Foi provado com sucesso nas manobras navais Velayat 90 que após a identificação o torpedo atingiu o alvo especificado e o resultado foi completamente bem-sucedido", explicou o porta-voz militar.
Fontes: Folha.com/EFE
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1028 ... eito.shtml
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01/01/2012 - 23h04
Marinha de Guerra iraniana vai simular fechamento de Estreito
DA EFE, EM TEERÃ
A Marinha de Guerra iraniana realizará na segunda-feira um teste de bloqueio do Estreito de Ormuz dentro das manobras navais "Velayat 90", anunciou o porta-voz militar, almirante Mahmoud Moussavi.
Em declarações divulgadas pela agência oficial de notícias iraniana, "Irna", o comando militar explicou que "segundo este teste tático o tráfego de qualquer tipo de embarcação pelo Estreito de Ormuz será impossível".
Após informar sobre o lançamento com sucesso de um míssil de alcance intermediário terra-ar antirradar, os comandantes militares iranianos destacaram também o resultado positivo de um torpedo elétrico.
O Coordenador Adjunto da Marinha iraniana, almirante Amir Rastegari, em declarações à "Irna", afirmou que o protótipo foi desenhado por jovens especialistas da Marinha de Guerra, centros de pesquisa e a indústria de defesa iraniana.
"Foi provado com sucesso nas manobras navais Velayat 90 que após a identificação o torpedo atingiu o alvo especificado e o resultado foi completamente bem-sucedido", explicou o porta-voz militar.
Fontes: Folha.com/EFE
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1028 ... eito.shtml
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Re: EUA x Irã
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Irã anuncia novo teste de míssil de longo alcance: "com êxito"
02 de janeiro de 2012 • 06h14 • atualizado às 06h36
O Irã testou nesta segunda-feira um míssil de cruzeiro terra-mar Ghader na região do Estreito de Ormuz, anunciou a agência oficial Irna. "O míssil terra-mar de longo alcance Ghader foi testado com êxito pela primeira vez", destacou a agência oficial. O projétil tem alcance de 200 km.
O almirante Mahmud Musavi, porta-voz das manobras navais executadas pelo Irã no Estreito de Ormuz, por onde transita 35% do transporte petroleiro mundial, afirmou que "o míssil construído por especialistas iranianos atingiu o alvo com êxito e o destruiu".
Mais cedo, Musavi anunciara que o Irã testaria nesta segunda-feira três mísseis pela primeira vez: "um míssil terra-mar de longo alcance Ghader, um míssil de curto alcance Nasr e um míssil terra-terra Nur".
"Ghader é um sistema de mísseis ultramoderno com radar integrado, muito preciso, cujo alcance e sistema inteligente para evitar ser detectado foram aperfeiçoados em relação às gerações anteriores", disse.
Com alcance de 200 km, o Ghader é apresentado como um "míssil cruzeiro" de fabricação totalmente iraniana. "O sistema ultramoderno Nur foi aperfeiçoado no dispositivo antirradar e de detecção do alvo", completou Musavi.
O Nur, míssil terra-terra de alcance médio, é uma versão modificada do C-802 chino (120 a 180 km de alcance).< O Irã anunciou no domingo que no último dia das manobras, os navios de guerra da Marinha validariam um novo dispositivo tático que demonstraria a capacidade do país para impedir qualquer tráfego marítimo no Estreito de Ormuz se este for o desejo de Teerã.
O país ameaçou fechar o estreito estratégico no caso de sanções dos Estados Unidos e de outros países europeus contra suas exportações petroleiras. Observadores de países amigos, incluindo militares sírios, acompanham a etapa final das manobras, segundo a imprensa iraniana.
Irã anuncia novo teste de míssil de longo alcance: "com êxito"
02 de janeiro de 2012 • 06h14 • atualizado às 06h36
O Irã testou nesta segunda-feira um míssil de cruzeiro terra-mar Ghader na região do Estreito de Ormuz, anunciou a agência oficial Irna. "O míssil terra-mar de longo alcance Ghader foi testado com êxito pela primeira vez", destacou a agência oficial. O projétil tem alcance de 200 km.
O almirante Mahmud Musavi, porta-voz das manobras navais executadas pelo Irã no Estreito de Ormuz, por onde transita 35% do transporte petroleiro mundial, afirmou que "o míssil construído por especialistas iranianos atingiu o alvo com êxito e o destruiu".
Mais cedo, Musavi anunciara que o Irã testaria nesta segunda-feira três mísseis pela primeira vez: "um míssil terra-mar de longo alcance Ghader, um míssil de curto alcance Nasr e um míssil terra-terra Nur".
"Ghader é um sistema de mísseis ultramoderno com radar integrado, muito preciso, cujo alcance e sistema inteligente para evitar ser detectado foram aperfeiçoados em relação às gerações anteriores", disse.
Com alcance de 200 km, o Ghader é apresentado como um "míssil cruzeiro" de fabricação totalmente iraniana. "O sistema ultramoderno Nur foi aperfeiçoado no dispositivo antirradar e de detecção do alvo", completou Musavi.
O Nur, míssil terra-terra de alcance médio, é uma versão modificada do C-802 chino (120 a 180 km de alcance).< O Irã anunciou no domingo que no último dia das manobras, os navios de guerra da Marinha validariam um novo dispositivo tático que demonstraria a capacidade do país para impedir qualquer tráfego marítimo no Estreito de Ormuz se este for o desejo de Teerã.
O país ameaçou fechar o estreito estratégico no caso de sanções dos Estados Unidos e de outros países europeus contra suas exportações petroleiras. Observadores de países amigos, incluindo militares sírios, acompanham a etapa final das manobras, segundo a imprensa iraniana.
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Re: EUA x Irã
Com novas sanções assinadas por Obama, Irã ensaia fechar Estreito de Ormuz
Publicação: 02/01/2012 09:25 Atualização:
Poucas horas depois de Barack Obama assinar uma lei que reforça as sanções dos Estados Unidos ao Banco Central do Irã, por causa de seu programa nuclear, o regime islâmico anunciou que foi testado no Estreito de Ormuz um míssil terra-ar de médio alcance, como parte de exercícios militares realizados desde o Natal nessa estratégica via marítima. Para hoje, no encerramento das operações, a Marinha iraniana planeja simular uma manobra de interdição do tráfego pelo estreito, passagem obrigatória para mais de 20% do petróleo mundial transportado por navios.
“A partir de amanhã (hoje), a maioria de nossas unidades navais — de superfície, submarinas e aéreas — vai tomar posição segundo uma nova disposição tática destinada a impossibilitar a passagem de qualquer navio pelo Estreito de Ormuz, caso a República Islâmica assim decida”, afirmou o comandante da Marinha, almirante Mahmud Mussavi. Teerã ameaça fechar o estreito caso o Ocidente imponha um embargo às exportações de petróleo iraniano, e os EUA já afirmaram que consideram “intolerável” a interdição da principal via de escoamento do óleo. Foi também o almirante Musavi quem confirmou o lançamento do míssil, “equipado com a mais moderna tecnologia de combate contra alvos e capaz de evitar radares e sistemas inteligentes que tentam interferir na navegação (do míssil)”.
A tensão militar no Golfo Pérsico coincide com uma escalada nas pressões dos EUA e da Europa contra o programa nuclear iraniano, suspeito de ter o objetivo secreto de desenvolver armas. No sábado, o presidente Obama promulgou a lei sobre financiamento do Departamento de Estado em 2012. O texto inclui novas sanções contra o setor financeiro do Irã — extensivas aos BCs de outros países que participem de transações petroleiras com a República Islâmica — e mereceu resposta dura do presidente Mahmud Ahmadinejad. “O Banco Central é a espinha dorsal da pressão dos inimigos e deve possuir a resistência necessária para neutralizar as conspirações”, disse o governante iraniano.
Pressão externa
Também a União Europeia analisa um novo pacote unilateral de sanções financeiras ao regime islâmico, em linhas semelhantes ao assinado por Obama. Os EUA e seus aliados europeus articulam ainda uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas para analisar a adoção de medidas de alcance internacional contra Teerã. A pressão ocidental se baseia em um relatório divulgado em novembro pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, organismo da ONU). O texto eleva o tom das preocupações com o programa nuclear iraniano e aponta atividades compatíveis com o desenvolvimento de armas — como simulações realizadas em computador para o projeto de detonadores para artefatos atômicos.
Os partidários de uma nova rodada de sanções do Conselho de Segurança ao Irã esbarram na ameaça de veto por parte da Rússia e da China, ambas aliadas do regime islâmico e com interesses econômicos no país — no caso russo, diretamente no setor nuclear.
Produção local
O Irã anunciou ontem que foi testada a primeira barra de combustível nuclear totalmente produzida no país, da extração do urânio até o seu enriquecimento. “Depois de vários testes, a barra foi introduzida no reator de pesquisas nucleares de Teerã para investigar seu bom funcionamento”, afirma o site da Organização Iraniana de Energia Atômica. O minério usado no reator tem grau de enriquecimento de 20%, o que o torna utilizável apenas em instalações para fins civis — para a produção de uma bomba atômica é necessário urânio enriquecido a 90%.
Publicação: 02/01/2012 09:25 Atualização:
Poucas horas depois de Barack Obama assinar uma lei que reforça as sanções dos Estados Unidos ao Banco Central do Irã, por causa de seu programa nuclear, o regime islâmico anunciou que foi testado no Estreito de Ormuz um míssil terra-ar de médio alcance, como parte de exercícios militares realizados desde o Natal nessa estratégica via marítima. Para hoje, no encerramento das operações, a Marinha iraniana planeja simular uma manobra de interdição do tráfego pelo estreito, passagem obrigatória para mais de 20% do petróleo mundial transportado por navios.
“A partir de amanhã (hoje), a maioria de nossas unidades navais — de superfície, submarinas e aéreas — vai tomar posição segundo uma nova disposição tática destinada a impossibilitar a passagem de qualquer navio pelo Estreito de Ormuz, caso a República Islâmica assim decida”, afirmou o comandante da Marinha, almirante Mahmud Mussavi. Teerã ameaça fechar o estreito caso o Ocidente imponha um embargo às exportações de petróleo iraniano, e os EUA já afirmaram que consideram “intolerável” a interdição da principal via de escoamento do óleo. Foi também o almirante Musavi quem confirmou o lançamento do míssil, “equipado com a mais moderna tecnologia de combate contra alvos e capaz de evitar radares e sistemas inteligentes que tentam interferir na navegação (do míssil)”.
A tensão militar no Golfo Pérsico coincide com uma escalada nas pressões dos EUA e da Europa contra o programa nuclear iraniano, suspeito de ter o objetivo secreto de desenvolver armas. No sábado, o presidente Obama promulgou a lei sobre financiamento do Departamento de Estado em 2012. O texto inclui novas sanções contra o setor financeiro do Irã — extensivas aos BCs de outros países que participem de transações petroleiras com a República Islâmica — e mereceu resposta dura do presidente Mahmud Ahmadinejad. “O Banco Central é a espinha dorsal da pressão dos inimigos e deve possuir a resistência necessária para neutralizar as conspirações”, disse o governante iraniano.
Pressão externa
Também a União Europeia analisa um novo pacote unilateral de sanções financeiras ao regime islâmico, em linhas semelhantes ao assinado por Obama. Os EUA e seus aliados europeus articulam ainda uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas para analisar a adoção de medidas de alcance internacional contra Teerã. A pressão ocidental se baseia em um relatório divulgado em novembro pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, organismo da ONU). O texto eleva o tom das preocupações com o programa nuclear iraniano e aponta atividades compatíveis com o desenvolvimento de armas — como simulações realizadas em computador para o projeto de detonadores para artefatos atômicos.
Os partidários de uma nova rodada de sanções do Conselho de Segurança ao Irã esbarram na ameaça de veto por parte da Rússia e da China, ambas aliadas do regime islâmico e com interesses econômicos no país — no caso russo, diretamente no setor nuclear.
Produção local
O Irã anunciou ontem que foi testada a primeira barra de combustível nuclear totalmente produzida no país, da extração do urânio até o seu enriquecimento. “Depois de vários testes, a barra foi introduzida no reator de pesquisas nucleares de Teerã para investigar seu bom funcionamento”, afirma o site da Organização Iraniana de Energia Atômica. O minério usado no reator tem grau de enriquecimento de 20%, o que o torna utilizável apenas em instalações para fins civis — para a produção de uma bomba atômica é necessário urânio enriquecido a 90%.
Cabeça dos outros é terra que ninguem anda... terras ermas...
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Re: EUA x Irã
Irão anuncia inovação nuclear de que Ocidente duvidava
De Mario Baptista (LUSA) – Há 1 dia
Teerão, 01 jan (Lusa) - O Irão anunciou hoje que os cientistas já conseguiram produzir o primeiro tubo de combustível nuclear, um feito da engenharia que o Ocidente julgava que o Irão não seria capaz de concretizar, noticia a Associated Press.
O anúncio feito no primeiro dia do ano explica que o Irão foi obrigado a produzir estes bastões de urânio enriquecido que servem para dar energia às instalações nucleares porque as sanções internacionais impediram a sua compra nos mercados externos.
A agência de energia atómica iraniana afirma, no seu site, que o primeiro tubo já foi inserido no centro do reator nuclear de Teerão, mas desconhece-se se foi inserido vazio ou já como fonte de energia.
© 2012 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
De Mario Baptista (LUSA) – Há 1 dia
Teerão, 01 jan (Lusa) - O Irão anunciou hoje que os cientistas já conseguiram produzir o primeiro tubo de combustível nuclear, um feito da engenharia que o Ocidente julgava que o Irão não seria capaz de concretizar, noticia a Associated Press.
O anúncio feito no primeiro dia do ano explica que o Irão foi obrigado a produzir estes bastões de urânio enriquecido que servem para dar energia às instalações nucleares porque as sanções internacionais impediram a sua compra nos mercados externos.
A agência de energia atómica iraniana afirma, no seu site, que o primeiro tubo já foi inserido no centro do reator nuclear de Teerão, mas desconhece-se se foi inserido vazio ou já como fonte de energia.
© 2012 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
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Re: EUA x Irã
http://tv2.rtp.pt/noticias/index.php?t= ... ual=3&tm=7Mísseis "Made in Iran"
O míssil terra mar “Ghader” , “construído pelos peritos iranianos conseguiu alcançar com sucesso o seu alvo e destruí-lo” , disse o almirante Mahmoud Moussavi que é também o porta-voz das manobras militares.
Segundo o almirante, “ ‘Ghader’ é um sistema de mísseis ultramoderno com um radar integrado, ultra-preciso, cujo alcance e o sistema inteligente anti-localização foram melhorados em relação às gerações precedentes”.
Mísseis inspirados na tecnologia chinesa
Um pouco mais tarde, a mesma fonte militar anunciou na televisão o teste bem-sucedido de um míssil de médio alcance “Nour”, que se baseia no míssil C-802 de fabrico chinês.
“Este míssil ultramoderno “Nour” foi melhorado no seu sistema anti-radar e na localização do alvo” afirmara anteriormente o almirante.
Ambos os mísseis têm um alcance que se aproxima das duas centenas de quilómetros, o que é mais do que suficiente para atingir navios no Estreito de Ormuz.
Domingo, a marinha tinha testado um míssil terra-ar denominado “Mehrab”. O porta-voz das manobras disse que se trata de um míssil “concebido e fabricado” no Irão e ”equipado da mais moderna tecnologia para combater os alvos furtivos e os sistemas inteligentes que tentarem interromper a trajetória do míssil”.
http://en.wikipedia.org/wiki/C-802
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Re: EUA x Irã
Que bagulho mais louco.
Estava lendo no wikipedia uns artigos. Me deparo num, onde forças especiais americanas e iranianas trabalharam lado-a-lado pra tomar Herat dos Talibans em... 2001!
http://en.wikipedia.org/wiki/2001_uprising_in_Herat
Que mundo mais doido da porra.
Estava lendo no wikipedia uns artigos. Me deparo num, onde forças especiais americanas e iranianas trabalharam lado-a-lado pra tomar Herat dos Talibans em... 2001!
http://en.wikipedia.org/wiki/2001_uprising_in_Herat
Que mundo mais doido da porra.
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: EUA x Irã
CIABolovo escreveu:Que bagulho mais louco.
Estava lendo no wikipedia uns artigos. Me deparo num, onde forças especiais americanas e iranianas trabalharam lado-a-lado pra tomar Herat dos Talibans em... 2001!
http://en.wikipedia.org/wiki/2001_uprising_in_Herat
Que mundo mais doido da porra.
Cabeça dos outros é terra que ninguem anda... terras ermas...
Re: EUA x Irã
P44 escreveu:http://tv2.rtp.pt/noticias/index.php?t= ... ual=3&tm=7Mísseis "Made in Iran"
O míssil terra mar “Ghader” , “construído pelos peritos iranianos conseguiu alcançar com sucesso o seu alvo e destruí-lo” , disse o almirante Mahmoud Moussavi que é também o porta-voz das manobras militares.
Segundo o almirante, “ ‘Ghader’ é um sistema de mísseis ultramoderno com um radar integrado, ultra-preciso, cujo alcance e o sistema inteligente anti-localização foram melhorados em relação às gerações precedentes”.
Mísseis inspirados na tecnologia chinesa
Um pouco mais tarde, a mesma fonte militar anunciou na televisão o teste bem-sucedido de um míssil de médio alcance “Nour”, que se baseia no míssil C-802 de fabrico chinês.
“Este míssil ultramoderno “Nour” foi melhorado no seu sistema anti-radar e na localização do alvo” afirmara anteriormente o almirante.
Ambos os mísseis têm um alcance que se aproxima das duas centenas de quilómetros, o que é mais do que suficiente para atingir navios no Estreito de Ormuz.
Domingo, a marinha tinha testado um míssil terra-ar denominado “Mehrab”. O porta-voz das manobras disse que se trata de um míssil “concebido e fabricado” no Irão e ”equipado da mais moderna tecnologia para combater os alvos furtivos e os sistemas inteligentes que tentarem interromper a trajetória do míssil”.
http://en.wikipedia.org/wiki/C-802
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