O futuro da AAAe no Brasil

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Luís Henrique
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4546 Mensagem por Luís Henrique » Sáb Dez 17, 2011 2:48 pm

Rodrigoiano escreveu:Como o Pepê disse que o requerimento primordial é defesa de pontos fixos, então o pacote sueco para "ontem"...

Mas eu não ficaria apenas no Bamse para média altura. Seria ele a curto/médio prazo, até pelo fato do valor permitir maior compra agora e outras depois. A médio/longo prazo, para se adequar a end, uma parceria com a África do Sul em sistemas derivados do Umkhonto/A-Darter, inclusive versões com maior alcance.

Mas mantenho minha grande admiração pelos sistemas russos, quer pela diversidade, quer pela qualidade.
Pra que parceria com a África do Sul em antiaérea???

É muito melhor a Embraer comprar a SAAB.

Assim teriamos:
1) caça Gripen NG (em seguida desenvolveriamos um de 5ª geração, retomariamos o NORA (radar AESA) e deixariamos o caça cada vez mais INDEPENDENTE)
2) antiaérea de baixa altura (RBS 70)
3) antiaérea de média altura (RBS 23 BANSE)
4) desenvolveriamos um sistema antiaéreo de LONGO alcance com o conhecimento sobre os dois acima.
5) missil antinavio para a MB e para a FAB (RBS 15 Mk3) em seguida desenvolveriamos um novo missil supersônico ou hipersônico
6) radar AESA Erieye e demais sistemas para MAIS E-99
7) desenvolvimento de uma aeronave AWAC´s maior (E-190 ou E-390)
8) radar 3D para os escoltas da MB
9) radar para os projetos sisfron, sisgaz, etc...
10) missil anti-carro
etc etc etc




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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DELTA22
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4547 Mensagem por DELTA22 » Sáb Dez 17, 2011 3:15 pm

Caro Luis,

é mais fácil Saci cruzar as pernas do que a Embraer comprar a SAAB. :wink: :mrgreen:

[]'s.




"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
PRick

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4548 Mensagem por PRick » Sáb Dez 17, 2011 3:21 pm

Luís Henrique escreveu:
Rodrigoiano escreveu:Como o Pepê disse que o requerimento primordial é defesa de pontos fixos, então o pacote sueco para "ontem"...

Mas eu não ficaria apenas no Bamse para média altura. Seria ele a curto/médio prazo, até pelo fato do valor permitir maior compra agora e outras depois. A médio/longo prazo, para se adequar a end, uma parceria com a África do Sul em sistemas derivados do Umkhonto/A-Darter, inclusive versões com maior alcance.

Mas mantenho minha grande admiração pelos sistemas russos, quer pela diversidade, quer pela qualidade.
Pra que parceria com a África do Sul em antiaérea???

É muito melhor a Embraer comprar a SAAB.

Assim teriamos:
1) caça Gripen NG (em seguida desenvolveriamos um de 5ª geração, retomariamos o NORA (radar AESA) e deixariamos o caça cada vez mais INDEPENDENTE)
2) antiaérea de baixa altura (RBS 70)
3) antiaérea de média altura (RBS 23 BANSE)
4) desenvolveriamos um sistema antiaéreo de LONGO alcance com o conhecimento sobre os dois acima.
5) missil antinavio para a MB e para a FAB (RBS 15 Mk3) em seguida desenvolveriamos um novo missil supersônico ou hipersônico
6) radar AESA Erieye e demais sistemas para MAIS E-99
7) desenvolvimento de uma aeronave AWAC´s maior (E-190 ou E-390)
8) radar 3D para os escoltas da MB
9) radar para os projetos sisfron, sisgaz, etc...
10) missil anti-carro
etc etc etc
Pelo amor das filhas do Guerra! :mrgreen: :mrgreen: Olha que falei lá para viajarem com calma, o Tio Tulio até colocou bem o problema o EB não quer acrescentar nenhum sistema novo na baixa altura, a solução nessa área é preço muito baixo, alta compatibilidade e modernização do que já temos. E aí vem gente dizendo para comprar uma CIA que não está sendo vendida. 8-] 8-]

Pensem em uma bateria ou tipo de míssil de médio alcance capaz de atuar para defesa AAé de interior. E espero que seja sobre plataformas móveis. [000] [000]

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Túlio
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4549 Mensagem por Túlio » Sáb Dez 17, 2011 4:20 pm

Está te faltando exatidão até certo ponto, PRICK: deixei claro que há espaço SIM para sistemas de tubo raiado entre 20 e 30 mm, inclusive autoprop num segundo momento. E ousaria dizer que um MANPADS como os que há por aí, grosso modo IR (o igla que temos, o Stinger - cujo block 2 atingiria capacidade IIR mas foi cancelado - e o Mistral, para mim o melhor do gênero) ou, no caso do RBS-70/Bolide, beam-rider, NÃO cumprem exatamente com TODAS as especificações, dada sua vulnerabilidade a mau tempo, principalmente nuvens e nevoeiro pesado, o que pode não ser problema para o NE mas complica no resto do Brasil: tanto o searcher IR quanto o beam-rider seriam praticamente inviabilizados em condições assim. Eis a razão pela qual volta e meia insisto em um ACLOS puro, guiado a radar diretor de tiro: bem projetado se torna quase imune a jamming além de não ser absolutamente influenciado pelas questões climáticas acima citadas. E, com o desenvolvimento do A-Darter, já temos o motor, fuselagem, superfícies alares/VT, servos, bateria, espoleta de proximidade, datalink e ogiva, faltando apenas o sistema de guiagem. Retirado o sistema IIR e encomendado em boa quantidade o preço unitário do míssil cai enormemente. E seu desempenho/letalidade/manobrabilidade serão NO MÍNIMO bem melhores que qualquer dos anteriormente citados. No quesito custo, lembrar que não leva seeker, a parte mais cara. Nem, para BAIXA ALTITUDE (até 3.000m, repito), precisaria de booster, sairia acelerando direto do tubo lançador conteirável (lembrando que, retirado o seeker e seus eletrônicos associados, o míssil encurtaria, o que o tornaria opção atraente para VL). Ficaria mais leve também, na faixa de um Roland só que muitíssimo mais capaz. E, do mesmo modo que o BOLIDE, bastaria acrescer um grande booster para se ter um míssil AAe de MÉDIA ALTURA, o que levaria ainda a maior economia, duas faixas de emprego (baixa/média) atendidas pelo mesmo míssil.

O gargalo seria a GUIAGEM: não sei qual a capacidade de acompanhamento x revoluções do SABER 60 e, até onde sei, falta um radar de pontaria (diretor de tiro)...




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4550 Mensagem por Lord Nauta » Sáb Dez 17, 2011 4:20 pm

PRick escreveu:
Luís Henrique escreveu: Pra que parceria com a África do Sul em antiaérea???

É muito melhor a Embraer comprar a SAAB.

Assim teriamos:
1) caça Gripen NG (em seguida desenvolveriamos um de 5ª geração, retomariamos o NORA (radar AESA) e deixariamos o caça cada vez mais INDEPENDENTE)
2) antiaérea de baixa altura (RBS 70)
3) antiaérea de média altura (RBS 23 BANSE)
4) desenvolveriamos um sistema antiaéreo de LONGO alcance com o conhecimento sobre os dois acima.
5) missil antinavio para a MB e para a FAB (RBS 15 Mk3) em seguida desenvolveriamos um novo missil supersônico ou hipersônico
6) radar AESA Erieye e demais sistemas para MAIS E-99
7) desenvolvimento de uma aeronave AWAC´s maior (E-190 ou E-390)
8) radar 3D para os escoltas da MB
9) radar para os projetos sisfron, sisgaz, etc...
10) missil anti-carro
etc etc etc
Pelo amor das filhas do Guerra! :mrgreen: :mrgreen: Olha que falei lá para viajarem com calma, o Tio Tulio até colocou bem o problema o EB não quer acrescentar nenhum sistema novo na baixa altura, a solução nessa área é preço muito baixo, alta compatibilidade e modernização do que já temos. E aí vem gente dizendo para comprar uma CIA que não está sendo vendida. 8-] 8-]

Pensem em uma bateria ou tipo de míssil de médio alcance capaz de atuar para defesa AAé de interior. E espero que seja sobre plataformas móveis. [000] [000]

[]´s

Embraer acquires Swedish company SAAB GROUP.

Carl Harrison
Agency API.

The Brazilian company Embraer Defense and Security in an operation that shocked the international defense industry acquired for an amount not mentioned 55% of the shares of the Swedish company SAAB GROUP. The intention from the consolidation of the business millionaire and creating a new company EMBRAER SAAB INTERNATIONAL DEFENSE
"Among the guidelines of the National Defense Strategy (END) are seeking partnerships for development and technological expertise and manufacturing of products for national defense," said Luiz Carlos Aguiar, Embraer President and Defence and Security. "The acquisition of SAAB GROUP is in perfect alignment with the END and will be an important tool to meet the needs of the armed forces and security''
The executive of Harper, group company EMBRAER, Rodrigo Fanton, i should be appointed CEO of the new company.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4551 Mensagem por DELTA22 » Sáb Dez 17, 2011 4:28 pm

"Sonho meu, sonho meu
Vai buscar quem mora longe
Sonho meu

Vai mostrar esta saudade, sonho meu
Com a sua liberdade, sonho meu
No meu céu a estrela guia se perdeu
A madrugada fria só me traz melancolia
Sonho meu

(...)"


:mrgreen:




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PRick

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4552 Mensagem por PRick » Sáb Dez 17, 2011 4:41 pm

Lord Nauta escreveu:
PRick escreveu: Pelo amor das filhas do Guerra! :mrgreen: :mrgreen: Olha que falei lá para viajarem com calma, o Tio Tulio até colocou bem o problema o EB não quer acrescentar nenhum sistema novo na baixa altura, a solução nessa área é preço muito baixo, alta compatibilidade e modernização do que já temos. E aí vem gente dizendo para comprar uma CIA que não está sendo vendida. 8-] 8-]

Pensem em uma bateria ou tipo de míssil de médio alcance capaz de atuar para defesa AAé de interior. E espero que seja sobre plataformas móveis. [000] [000]

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Embraer acquires Swedish company SAAB GROUP.

Carl Harrison
Agency API.

The Brazilian company Embraer Defense and Security in an operation that shocked the international defense industry acquired for an amount not mentioned 55% of the shares of the Swedish company SAAB GROUP. The intention from the consolidation of the business millionaire and creating a new company EMBRAER SAAB INTERNATIONAL DEFENSE
"Among the guidelines of the National Defense Strategy (END) are seeking partnerships for development and technological expertise and manufacturing of products for national defense," said Luiz Carlos Aguiar, Embraer President and Defence and Security. "The acquisition of SAAB GROUP is in perfect alignment with the END and will be an important tool to meet the needs of the armed forces and security''
The executive of Harper, group company EMBRAER, Rodrigo Fanton, i should be appointed CEO of the new company.
Eu também posso dar declarações, existem notícias e notícias no mundo moderno, algumas tem credibilidade outras são da Veja. :lol: :lol:

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4553 Mensagem por ZeRo4 » Sáb Dez 17, 2011 4:45 pm

Carlos Mathias escreveu:Tirando tudo que o coreano precisa para atirar e que na verdade simplifica o TOR (=menos panes), é óbvio que só precisa de TV/IR no TOR. "Desvantagem fenomenal" compartilhada pelos ditos melhor sistemas AAer do mundo, tipo PATRIOT, S-300/400/500, ASTER, e etc, etc, etc.
Mais uma vez, o TOR não possui IR (Nem Laser e nem Termal...), apenas TV! sanado isso? Bom...

O Coreano poderia atirar com uma câmera de TV, ou uma câmera IR ou uma câmera Termal, mas o desenvolvedor preferiu por bem adotar tudo num único pacote, o que torno o sistema (dentro da sua faixa de enganjamento) imune a problemas com o Clima, não tem nada de "complexo" ai.

Quanto a sistemas tipo PATRIOT, S-300 e etc. Não teria razão de ser! sistemas EO são utilizados para guiagem até no máximo 20km, todos os sistemas citados por você passam de 50km de alcance.
Carlos Mathias escreveu: O Pantsyr precisa por causa do canhão, assim como o coreano.
Errado! O Pantsyr faz uso tanto dos radares quanto do sistema EO para disparar os canhões.
Carlos Mathias escreveu: Bem, eu acho que visa sim.
Todos os fabricantes anunciam isso, e derrubar um avião + piloto custa muito mais caro ao inimigo que acertar MK-82.
Que aliás, basta mover a bateria uns 100 m que resolve.

Se eu derrubo o avião, lá se vão caça, armas, piloto, informações...
Defesa AAé hoje é pensada de forma simples. Sistemas de curto alcance enganjam PGMs e sistemas de longo alcance (S-400, Antey 2500) mísseis balísticos.

Mover a bateria 100m não resolve, explicarei posteriormente...
Carlos Mathias escreveu: "Apenas" 4Km? :roll: Isso é mais que qualquer MANPADs.

Teto não interessa? Eu pensava que eram coisas relacionadas, quanto mais teto = mais energia = mais manobras, com mais Gs= mais alcance... Obviamente dentro de razoabilidade.
Um míssil cruise que alcança alvos a 5 mil Km não voa a 100 mil metros de altitude.
Mas um míssil AAer que alcança por exemplo, 20 mil m, geralmente vai bem longe também.

O teto do TOR ERA de 6 mil m, passou para 10 mil e já se fala numa versão do míssil com mais teto e alcance.

Não sei se seria realmente mais simples, mais barato e mais fácil... Comprando a licença, qualquer um é fácil.
Eu gostaria da opinião do LeandroGard sobre isso.
Sim, apenas 4km! pode ser qualquer MANPAD, mas para enganjamento de PGMs não significa muita coisa.

O teto também não interessa, pois as munições tem como destino o chão! uma hora ou outra elas terão que entrar no envelope do sistema AAé e ai se o teto vai de 4-15km não tem tanta diferença assim.
Qualquer sistema AAé hoje tem essa capacidade, entretanto, o sistema Sul-Coreano (O Pantsyr também...) pode ter 02 veículos, um mais a frente enganjando os alvos no modo passivo, usando a suíte EO e/ou com dados passados por outro veículo na retaguarda utilizando os radares para adquirir os alvos. Dessa maneira quando um míssil cruise, PGM ou até mesmo um Avião ou Heli, entrar na área "coberta" pelo sistema mais a frente não receberá nenhum aviso e nem saberá que está sendo iluminado (só enxergará o radar da unidade na retaguarda...).
Carlos Mathias escreveu: Idem para o TOR com sua TV/IR.
A diferença é que o TOR a freente ligaria seu radar PESA nos últimos segundos, o que não deixa margem de fuga ao atacante por estar dentro da NEZ.
Mais uma vez: o TOR não tem IR...

O problema do proposto por você é que isso funciona para o enganjamento único... se você tem 06 alvos, você terá que manter o radar ligado o tempo que durar o enganjamento dos 06 alvos.
Carlos Mathias escreveu:E sistemas IR ainda sofrem com mau tempo, segundo disseram aqui alguns fabianos sobre sistemas de guiagem de armas.
Se o alvo estiver relativamente longe, vai ser complicado fazer visada, e atirar, mantendo o track ao longo de todo o vôo, apesar de nuvens e etc.
Radares são verdadeiramente imunes à intempéries.
Sistemas IR sofrem com mau tempo, sistemas com miras termais não! e não se esqueça que tanto o Sul-Coreano como o Pantsyr tem suíte EO com TV, IR, Termal e Telêmetro Laser.
Carlos Mathias escreveu: Ah sei...

Eu não sabia que RWR dava a posição exata de uma emissão a ponto de se poder apontar e disparar armas guiadas.
Acho que aí seria preciso no mínimo um SPECTRA da vida, ou alguns PODS bem sofisticados para localizar os alvos via emissão.

E vai achar só o que está ligado, e que nem pode ser o TOR em si, pode ser um radar comum, linkado às peças espalhadas em campo.

"Basta" gastar 16 armas (oito delas raríssimas) lançadas sobre um único alvo, que precisa apenas desligar seu radar e se mover uns 100 m para escapar de tudo isso, coisa que o TOR faz em segundos, quase que instantaneamente.

16 armas, considerando duas por caça, são 8 caças para pegar um(1) único TOR.
4 TOR são 32 caças, e 64 armas (32 delas raríssimas).
32 caças ninguém na região tem prá jogar no fogo assim.
HARMs poucos tem.
E quando aparecer o sinal que é um TOR (se o RWR for excelente e o sinal não tive sido modificado), o piloto realmente vai avançar?
Os americanos protestaram muito sobre a entrega destas armas ao Irã.
Os israelenses testaram com os gregos e viram que são osso duríssimo, junto com os S-300.

Eu acho que um piloto pensaria duas vezes, pois por muito menos subiram para mais de 5 mil m em TODAS as guerras recentes.
Vamos falar do que conta... se for pra dizer que o possível inimigo pode não ter mísseis ARM, então vamos partir do princípio que ninguém irá nos atacar e se ninguém irá nos atacar para quê AAé? para quê EB/FAB/MB?

Quanto aos Israelenses, você falou bem... JUNTO com os S-300, que negando os Céus evita a chuva de PGMs e mísseis ARM. Sem o S-300 a coisa muda de figura e até onde eu sei o EB não está interessado em adquirir o S-300 em conjunto com o TOR-M2E.
Carlos Mathias escreveu: Mas é fácil assim?
Pô, o que estão esperando? :lol:
Uma vez eu conversei aqui sobre essa facilidade com o Leandro,e ele disse que não é bem assim não.
Mas enfim, se você diz que á fácil e barato assim, que seja, os estudos devem ter sido bastante conclusivos então.

Outra coisa, essa tua bateria é toda baseada num único radar, aí o inimigo precisa apenas de um(1) HARM/PGM.
Agora imagina se ele lança aqueles 16 que você falou que seriam gastos num únicop TOR!?

Aí, meu alvo defendido fica exposto para qualquer um acima de 5000 m.
E basta uma bomba passar por esses canhões e mísseis guiados por laser/IR/TV/etc para destruir um alvo de bilhões de dólares.

Não sei se é realmente tão mais barato.
Pergunte ao EB...

O que eu sei é que tudo que é necessário já é desenvolvido no Brasil, mísseis, radares, sistemas de guiagem IR, Laser e CLOS. Quanto ao Leandro, deixe que ele venha no fórum e fale por ele mesmo, seria até interessante para o debate de uma forma geral.

Quanto aos radares, você se esqueceu que o sistema Sul-Coreano conta com radar próprio, seria o Saber M60 mais 06 radares, sendo necessários 07 ARMs para tirar do ar compleamente a bateria.

Quanto aos 5.000m, mais uma vez eu repito, as munições tem que entrar no envelope de qualquer maneira! isso funcionaria para aviões... para PGMs e mísseis cruise isso não se aplica.
Carlos Mathias escreveu: Basta subir a mais de 5000 m e esse BOLIDE está morto, sem nem gastar munição. Nem precisa fazer SEAD.

E ele consegue detectar caças a 10 mil m e suas bombas/mísseis caindo só com TV ??????

O HARM trava em sinais, mas se desligar o meu radar, o míssil perde o alvo e eu anulo o ataque, ele já jogou fora um míssil caro e raro. Basta mudar de posição, como já disse, e mesmo o inercial do míssil perde o alvo.
Acendo outra peça, coordenada pelo radar de área, e atiro contra o avião, que cada vez mais entra na NEZ da AAAer.
Ele consegue cumprir a rotina e lançar outro HARM. Ou ele me acerta, ou meu míssil já acertou ele, pois eu atirei antes, é loteria e eu tenho mais chances nesse caso.
Ele atirou e escapou, o cara é muito bom.
Desligo essa peça também e ele tenta fugir. Outro HARM no lixo.
Eu gasto um míssil do TOR e ele gasta um HARM, sem conseguir cumprir a missão.

Meu alvo a ser defendido está intacto e ele voltou prá base, arriscando caças, gastando armas que pouquíssimos países tem ou fabricam, arriscou o piloto(s)....
Quem cumpriu a missão?

A dissuasão de se ter um excelente sistema AAer é missão cumprida, na medida que desencoraja aventuras, e então o que é relativamente caro, tona-se barato, pois evita-se mesmo a guerra.

Seguindo...

Ele está circulando e se expondo à nossa caça, que certamente foi alertada.
Está queimando muito combustível para manobrar, estando pesado e escapando de mísseis muito ágeis, que podem alcançá-lo lá no alto, onde manobrar devido ao ar rarefeito é bem mais difícil.
Provavelmente ele teve que alijar tanques, então o combustível e tempo de permanência sobre o alvo começam a ficar complicados, pois ele tem que voltar, provavelmente com caças na sua cola.

Eu não preciso nem me mover ou mover-me pouco, fora ter tudo o que preciso ao meu alcance.

O radar ligado não precisa ser necessariamente o do TOR, esse pode ser ligado praticamente no momento do tiro. Uns 5 segundos entre detecção e tiro.

Um SABER-200 pode alimentar todas baterias e estas vão decidir o melhor momento do tiro.
O tempo de tiro é muito curto e o vôo do míssil muito rápido, não dá tempo de reagir.
Ou o caça/piloto tenta fugir; ou paga prá ver e segue a rotina de tiro de um HARM, que leva alguns bons segundos, mais do que o tempo de vôo dos mísseis de um TOR.
Isso foi pensado quando fizeram o TOR. Por isso a altíssima aceleração e alta velocidade sustentada = pouco tempo de reação + ogiva de 15~20Kg, para no mínimo danificar o alvo, dificultando sua fuga/vôo, mesmo sem acerto direto.
5.000m não se aplica pois não estamos falando de aviões, as munições tem como destino direto o solo. 10.000m é o velope de enganjamento de uma suíte EO completa e volto a falar que além de IR ele tem TV e Termal.

Você precisa estudar mais sobre táticas SEAD.

O primeiro erro é que o HARM tem mais de 100km de alcance, isso significa que um avião pode lançar HARMs contra uma bateria de TOR-M2E (e qualquer sistema de curto-médio alcance) por 365 dias sem sofrer ameaças.

Entendeu?

Desligar o radar não funciona... por quê?

O HARM tem INS, isso significa que se você desligar o seu radar o míssil automaticamente irá para o último lugar que o seu radar emitiu!

Ai você pensou: Ahhh, mas é só eu mudar a bateria de lugar!

Mais uma vez ERRADO!

O HARM é um missil Mach 2+, ele demora cerca de 14s (levando-se em consideração o limite do TOR-M2E) depois de lançado para chegar ao alvo. Então você teria 14s para detectar a ameaça do HARM, ligar o veículo e chegar a um ponto seguro.

Levando em consideração que o veículo é lento, 80 km/h é a sua velocidade máxima, dá pra perceber que entre detectar a ameaça, desligar o radar e todo o sistema, ligar o veículo e percorrer 100m em menos de 14s não é possível.

E olha que eu não falei de guerra eletrônica, hein! Da qual o TOR-M2E é completamente suscestível

Da Wiki:

This led to the development of more advanced ARMs like the AGM-78 Standard ARM and AGM-88 HARM missiles, which have inertial guidance systems (INS) built-in. This allows them to remember the radar's location if it is turned off and continue to home into it. It is less likely to hit the radar if it is turned off quickly, as the longer the radar is off (and assuming it never turns back on), the more error is introduced into the missile's course. However, the high speed and smokeless motors of the more recent missiles such as the HARM mean that they will probably close the distance significantly before anyone even realizes one has been fired. This gives the missile a much higher probability of destroying the radar even in this circumstance. In any case, even a temporary shut down of the enemy's missile guidance radar can be of a great advantage to friendly aircraft during battle.

Como visto, essa sua tática de desligar radares não funcionaria e mesmo que funcionasse, no momento em que os radares fossem desligados o sistema não conseguiria enganjar as PGMs que viriam no mesmo "pacote" dos HARMs, o que faltamente acarretaria a destruição do alvo defendido pelas bombas. Por isso é tão importante que o sistema possa ser guiado de forma completamente passiva, desde a detecção até o enganjamento.

O resto eu não respondi, pois é chover no molhado, é mais do mesmo! basta aplicar esse raciocínio básico para chegar a mesma constatação.




Editado pela última vez por ZeRo4 em Sáb Dez 17, 2011 4:55 pm, em um total de 1 vez.
As GATs e RPs estão em toda cidade!

Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..." ;)
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4554 Mensagem por PRick » Sáb Dez 17, 2011 4:49 pm

Túlio escreveu:Está te faltando exatidão até certo ponto, PRICK: deixei claro que há espaço SIM para sistemas de tubo raiado entre 20 e 30 mm, inclusive autoprop num segundo momento. E ousaria dizer que um MANPADS como os que há por aí, grosso modo IR (o igla que temos, o Stinger - cujo block 2 atingiria capacidade IIR mas foi cancelado - e o Mistral, para mim o melhor do gênero) ou, no caso do RBS-70/Bolide, beam-rider, NÃO cumprem exatamente com TODAS as especificações, dada sua vulnerabilidade a mau tempo, principalmente nuvens e nevoeiro pesado, o que pode não ser problema para o NE mas complica no resto do Brasil: tanto o searcher IR quanto o beam-rider seriam praticamente inviabilizados em condições assim. Eis a razão pela qual volta e meia insisto em um ACLOS puro, guiado a radar diretor de tiro: bem projetado se torna quase imune a jamming além de não ser absolutamente influenciado pelas questões climáticas acima citadas. E, com o desenvolvimento do A-Darter, já temos o motor, fuselagem, superfícies alares/VT, servos, bateria, espoleta de proximidade, datalink e ogiva, faltando apenas o sistema de guiagem. Retirado o sistema IIR e encomendado em boa quantidade o preço unitário do míssil cai enormemente. E seu desempenho/letalidade/manobrabilidade serão NO MÍNIMO bem melhores que qualquer dos anteriormente citados. No quesito custo, lembrar que não leva seeker, a parte mais cara. Nem, para BAIXA ALTITUDE (até 3.000m, repito), precisaria de booster, sairia acelerando direto do tubo lançador conteirável (lembrando que, retirado o seeker e seus eletrônicos associados, o míssil encurtaria, o que o tornaria opção atraente para VL). Ficaria mais leve também, na faixa de um Roland só que muitíssimo mais capaz. E, do mesmo modo que o BOLIDE, bastaria acrescer um grande booster para se ter um míssil AAe de MÉDIA ALTURA, o que levaria ainda a maior economia, duas faixas de emprego (baixa/média) atendidas pelo mesmo míssil.

O gargalo seria a GUIAGEM: não sei qual a capacidade de acompanhamento x revoluções do SABER 60 e, até onde sei, falta um radar de pontaria (diretor de tiro)...
Acho que você não sabe a definição da palavra sistema, :twisted: :twisted: quer dizer um complexo que envolve guiagem e armamento numa plataforma, o EB não vai topar isso na baixa altura, por conta dos custos, só se for quase de graça e altamente compatível com que já temos. O canhão de 30 mm nos já temos. Agora, canhão de 20 mm para AAé não serve mais, esquece esse calibre para AAé. Para falar nesse calibre só mesmo canhões tipo gatlings.

O resto são mais misseis manpads, por sinal, que já possuímos. E a modernização do sistema que já temos, com diretora de tiro e armamento de tubo. Repito para baixa altura.

Na média altura não temos nada, então falar aí em compatibilidade e modernização não tem sentido. Quanto ao tipo de guiagem para média altura, não existe menção disso, quer dizer vai na vontade da proposta enviada.

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4555 Mensagem por ZeRo4 » Sáb Dez 17, 2011 4:57 pm

Matheus escreveu:Defesa de pontos fixos(para ter até 2014/2016):

- BANSE em boa quantidade,

Imagem

- Bolide montados sobre pickups Marruá (com mísseis nacionalizados) num sistema como o ASPIC/MYGALE que eu acho bastante interessante. Por ser "barato" e de pequeno porte pode se ter vários espalhados esacondidos no campo de batalha. Além disso são discretos por usar guiagem passíva e poderiam estar em link com os SABER.

Imagem

- Boffors 40L70 com munição 3P/Fila modernizados

- Saber 60/200

Defesa Móvel (para ter até 2020)

- Torre nacional/nacionalizada com dois 30 mm de alta cadência e dois lançadores duplos de Bolide - adaptável no Guarani, Tectran 8x8 e/ou num futuro MBT (ou mesmo em chassi de Leo1). Algo parecido com este sistema coreano.

- Lançadores do BANSE e seu sistema de detecção adaptados ao Tectran 8x8. (nacionalizando os BAMSE até esta data)

viável?
Certamente é uma opção muuuito melhor do que a aquisição do TOR-M2E ou dos outros sistemas apresentados.

Repare que temos tecnologia Nacional para quase tudo proposto por você.

Radares? Saber e EDT Fila!

Sistemas de guiagem? IR, Laser e TV

A única coisa que não temos é um canhão nacional de alta cadência (ou temos?) mas nesse caso seria interessante permanece com os Bofors 40mm 3P que nós já operamos!

A visão é essa mesma...




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4556 Mensagem por ZeRo4 » Sáb Dez 17, 2011 5:02 pm

Brasileiro escreveu:
ZeRo4 escreveu: Não... não tem! O TOR-M2E conta apenas com um sensor de TV que é utilizado para auxiliar os radares em ambientes altamente jammeados! mas ele não conta com telêmetro laser, IR, termal e muito menos com um canal de guiagem/rastreamento dedicado EO. Em suma, o TOR-M2E não tem capacidade para enganjar alvos utilizando somente o modo passivo, no TOR os radares tem de estar sempre ligados. Isso é uma desvantagem fenomenal perante esse interessante sistema Sul-Coreano.
Sem dúvidas uma grave falta do Tor-M2 então, gravíssima ao meu ver.

A mim, fica a expectativa maior ainda, de que teremos em breve alguns sistemas RBS-23, ou então algum sistema ching-ling.



abraços]
E tem gente achando que isso não é falha... certamente essa falha não é notada se o sistema é operado em conjunto com os S-300! mas operando sozinho? é MORTAL!

Quanto a opção, acho que a melhor opção possível dessas listadas sem sombra de dúvidas em Bamse.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4557 Mensagem por Túlio » Sáb Dez 17, 2011 5:05 pm

PRick escreveu:

Acho que você não sabe a definição da palavra sistema, :twisted: :twisted: quer dizer um complexo que envolve guiagem e armamento numa plataforma, o EB não vai topar isso na baixa altura, por conta dos custos, só se for quase de graça e altamente compatível com que já temos.
Vou ignorar o carteiraço porque entendi a INTENÇÃO: GEPARD! Outra vez! :roll: 8-]

PRick escreveu: O canhão de 30 mm nos já temos. Agora, canhão de 20 mm para AAé não serve mais, esquece esse calibre para AAé. Para falar nesse calibre só mesmo canhões tipo gatlings.
Não creio que a peça de baixa cadência usada num sistema terrestre seja útil para AAAe. Mas cada um entende do jeito que pode (ou QUER...)
PRick escreveu: O resto são mais misseis manpads, por sinal, que já possuímos.
E isso ignorando as variáveis associadas a este tipo de operação. Moras no agreste?
PRick escreveu: E a modernização do sistema que já temos, com diretora de tiro e armamento de tubo. Repito para baixa altura.
É disso que falo. Neste ponto.


PRick escreveu: Na média altura não temos nada, então falar aí em compatibilidade e modernização não tem sentido. Quanto ao tipo de guiagem para média altura, não existe menção disso, quer dizer vai na vontade da proposta enviada.

[]´s
Quem falou em compatibilidade e modernização? :shock: :shock: :shock: :shock:




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4558 Mensagem por ZeRo4 » Sáb Dez 17, 2011 5:08 pm

Carlos Mathias escreveu: Os sistemas EO do sistema sueco estão lá não porque são melhores ou piores, mas porque é assim que se guia suas munições.
Há vantagens e desvantagens.
Um sistema guiado por radar só teria telêmetro e apontador laser prá gastar dinheiro.
Basta uma câmera TV/IR para identificação, acompanhamento e etc, mas a guiagem é feita por feixe radar.
Errado!

Os sistemas EO estão lá para dar a opção de enganjamento passivo ao sistem! O Sistema Sueco também é guiado por Radar ACLOS e pode ser guiado por EO em ambientes altamente jammeados ou quando é interessante operar num modo completamente passivo.

Guigagem feita únicamente por radar (como no TOR-M2E) torna o sistema completamente suscetível a SEAD a não ser que seja utilizado um sistema de longo alcance para evitar que aviões inimigos disparem mísseis ARM.
Carlos Mathias escreveu: A continuar assim o processo vai virar um FX do EB, porque se está misturando tudo num pedido só.
Se o EB quer sistemas guiados por laser, ótimo.
Se quer guiagem por radar, idem.
Se quer guiagem por olhômetro, OK.
Carrocinha? OK.
Caminhão? Idem.

Mas ficar abrindo para todos os tipos de guiagem e transporte, misturando carrocinha com caminhão e veículo especializado, é óbvio que aí começarão a surgir os Gripen-NG da vida, com ofertas xepa e outras mazelas ao melhor estilo FX.

Se o EB quer o RBS-70/BOLIDE/BANSE, ótimo, é só colocar no pedido e acabar com este processo de escolha.
Dentro da proposta dos seus sistemas, os suecos são tão bons quanto os outros fabricantes, ou até melhores.

Se o EB quer baratinho só prá mostrar na copa, prá quê permitir a participação de sistemas TOP como o TOR, que são relativamente caros?

Me parece que estão sofrendo da mesma esquizofrenia FXiniana, que quer tudo excelente, bem baratinho e com ToT, mais os rayban e bilhetinho prá rediflégui. :roll: :?

Enfim, prá mim chega porque eu não sei o que o EB quer realmente e o que está no RFP.
Isso é ficar masturbando mentalmente uma coisa que nem se sabe bem o que é.

Bom sábado a todos! :D
O EB quer um sistema eficiente para realizar a Defesa! vários foram propostos e se está debatendo qual seria o melhor pois todos tem conceitos parecidos mas operacionalização diferente.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4559 Mensagem por PRick » Sáb Dez 17, 2011 5:15 pm

Matheus escreveu:Defesa de pontos fixos(para ter até 2014/2016):

- BANSE em boa quantidade,

Imagem

- Bolide montados sobre pickups Marruá (com mísseis nacionalizados) num sistema como o ASPIC/MYGALE que eu acho bastante interessante. Por ser "barato" e de pequeno porte pode se ter vários espalhados esacondidos no campo de batalha. Além disso são discretos por usar guiagem passíva e poderiam estar em link com os SABER.

Imagem

- Boffors 40L70 com munição 3P/Fila modernizados

- Saber 60/200

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- Lançadores do BANSE e seu sistema de detecção adaptados ao Tectran 8x8. (nacionalizando os BAMSE até esta data)

viável?
Vou repetir, os 40 mm L70 e os 35mm GDF vão continuar a operar, junto com as EDT´s Fila, então será necessário uma diretora nova para essas peças que não tem a diretora. Esse é um dos nomes citados no documento, Skiguard III ou compatível.

Para defesa móvel essa torre proposta não serve por seu alto custo.

É interessante essa torre leve, mas prefiro ela instalada no Guarany que num Marruá da vida. Me parece peso demais para a plataforma, e ela não tem a mínima proteção contra fogo terrestre.

Quanto ao míssil de média altura, para mim tanto faz, que a melhor proposta vença, e para mim seria a de maior nacionalização. Eu só não gosto dessas carrocinhas. :mrgreen: :mrgreen:

[]´s




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#4560 Mensagem por ZeRo4 » Sáb Dez 17, 2011 5:24 pm

Luís Henrique escreveu:
Túlio escreveu:Eu já fico pensando em para que o EB vai querer a torreta UT30Br no URUVECO se a AAAe pode fazer o mesmo serviço. Não é ironizar, é apenas que eu não entendo mesmo, se há meios expressamente terrestres para cumprir determinadas missões, a gente vai usar outros, com funções distintas, brabo de entender...
Por quê os caças atuais são MULTIMISSÃO?

Flexibilidade.

Não estou defendendo o sistema sul-coreano, mas com certeza poder realizar outras missões é uma vantagem.

Para mim o carro de reconhecimento do EB (90mm), o carro de infantaria do EB (30mm) e o carro antiaéreo do EB (??) seria TUDO o mesmo blindado.

EU faria uma ÚNICA versão MULTIMISSÃO com o canhão de 76mm que serviria para reconhecimento (com menor poder que o 90mm) mas creio que suficiente para 99% das missões. Faria a vez do 30mm (com menor cadência porém com outras vantagens como alcance, chuva de bolinhas, ataque por cima, etc) e faria a vez de um blindado para defesa antiaérea (tipo Gepard, com a vantagem do maior alcance).
Acrescentaria ao blindado um míssil que poderia ser usado antiaérea de curto alcance e também para destruir blindados. (RBS 70???).

Apenas como exemplo: em vez de 300 blindados de infantaria 30mm + 300 blindados de reconhecimento 90mm + 100 blindados antiaéreos (35mm) teriamos 700 blindados que poderiam realizar TODAS estas missões.

O que acham?
Flexibilidade é a palavra...

Pensar como alguns estão pensando aqui é o seguinte:

Você dispõe de R$ 30.000 pra comprar um carro!!!

Ai te oferecem o Carro A de R$ 30.000 sem nenhum opcional

Te oferecerem o mesmo Carro B por R$ 30.000 com Ar/Vidro/Trava

Para alguns aqui no fórum a melhor opção seria o Carro A, por que você queria comprar um Carro e não um carro que tivesse Ar/Vidro/Trava, mesmo que eles custem o mesmo preço...

Vai entender...




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