Conflitos em África
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Re: Conflitos em África
Atualizado em 4 de dezembro, 2009 - 01:44 (Brasília) 03:44 GMT
Líder da Guiné é baleado por assessor, diz porta-voz do governo
O líder do governo militar da Guiné, no oeste da África, capitão Moussa Dadis Camara, foi baleado por um assessor nesta quinta-feira na capital, Conacri, segundo um porta-voz da junta.
De acordo com as autoridades, Dadis Camara teria sido ferido no ataque, mas as ainda não se sabe as condições exatas do líder africano. A ministra das Comunicações, Idrissa Cherif, disse que ele “está bem”.
Cherif disse que Dadis Camara estava em uma base militar no momento do tiroteio. Há suspeitas de que o assessor Aboubacar Toumba Diakite seria o responsável pelo que o governo classificou como uma “tentativa de assassinato”.
Segundo ela, Diakite teria sido encontrado e preso.
O governo do Senegal, vizinho a Guiné, afirmou que enviou um avião para tirar Dadis Câmara do país e levá-lo a Dakar.
“Ele está ferido. Não sabemos o grau ou a natureza do ferimento”, disse uma autoridade senegalesa à agência de notícias AFP.
Crise
A junta militar que governa o país vem sendo bastante criticada nos últimos meses pela repressão a um protesto da oposição em setembro. Pelo menos 157 pessoas teriam sido mortas quando os soldados dispararam contra manifestantes que protestavam contra o governo.
A manifestação foi convocada para protestar contra possíveis planos do atual líder, Moussa Dadis Camara, de concorrer nas eleições presidenciais do ano que vem, rompendo assim uma promessa de não ser candidato.
O capitão Dadis Camara tomou o poder na Guiné no ano passado depois da morte do presidente Lansana Conté. A junta prometeu realizar eleições livres depois de um período de transição de dois anos, no final de 2010. Na ocasião, Camara afirmou que não seria candidato.
Segundo o correspondente da BBC Mark Doyle, que esteve recentemente na Guiné, as tensões estão altas no país desde setembro.
A União Europeia pediu para que Dadis Camara fosse julgado por crimes contra a humanidade e a União Africana vem fazendo apelos para que ele renuncie ao cargo.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... r_np.shtml
Líder da Guiné é baleado por assessor, diz porta-voz do governo
O líder do governo militar da Guiné, no oeste da África, capitão Moussa Dadis Camara, foi baleado por um assessor nesta quinta-feira na capital, Conacri, segundo um porta-voz da junta.
De acordo com as autoridades, Dadis Camara teria sido ferido no ataque, mas as ainda não se sabe as condições exatas do líder africano. A ministra das Comunicações, Idrissa Cherif, disse que ele “está bem”.
Cherif disse que Dadis Camara estava em uma base militar no momento do tiroteio. Há suspeitas de que o assessor Aboubacar Toumba Diakite seria o responsável pelo que o governo classificou como uma “tentativa de assassinato”.
Segundo ela, Diakite teria sido encontrado e preso.
O governo do Senegal, vizinho a Guiné, afirmou que enviou um avião para tirar Dadis Câmara do país e levá-lo a Dakar.
“Ele está ferido. Não sabemos o grau ou a natureza do ferimento”, disse uma autoridade senegalesa à agência de notícias AFP.
Crise
A junta militar que governa o país vem sendo bastante criticada nos últimos meses pela repressão a um protesto da oposição em setembro. Pelo menos 157 pessoas teriam sido mortas quando os soldados dispararam contra manifestantes que protestavam contra o governo.
A manifestação foi convocada para protestar contra possíveis planos do atual líder, Moussa Dadis Camara, de concorrer nas eleições presidenciais do ano que vem, rompendo assim uma promessa de não ser candidato.
O capitão Dadis Camara tomou o poder na Guiné no ano passado depois da morte do presidente Lansana Conté. A junta prometeu realizar eleições livres depois de um período de transição de dois anos, no final de 2010. Na ocasião, Camara afirmou que não seria candidato.
Segundo o correspondente da BBC Mark Doyle, que esteve recentemente na Guiné, as tensões estão altas no país desde setembro.
A União Europeia pediu para que Dadis Camara fosse julgado por crimes contra a humanidade e a União Africana vem fazendo apelos para que ele renuncie ao cargo.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... r_np.shtml
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Re: Conflitos em África
Segunda-feira, 21 de dezembro de 2009, 14:01
ONU detecta crimes contra a humanidade no Sudão e no Congo
Ataques de gerrilheiros da LRA deixaram centenas de mortos nos países africanos e fez milhares se deslocarem
Efe
GENEBRA - Os ataques cometidos no Sudão e na República Democrática do Congo (RDC) pelos guerrilheiros ugandenses do Exército de Resistência do Senhor (LRA, na sigla em inglês) podem ser considerados "crimes contra a humanidade e crimes de guerra", segundo relatórios divulgados nesta segunda-feira, 21, pela Organizações das Nações Unidas (ONU). Ambos os documentos, elaborados pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, narram atrocidades cometidas contra crianças, mulheres e homens civis.
Ainda de acordo com os relatórios, a onda de ataques do LRA na RDC entre setembro de 2008 e junho de 2009 causou o deslocamento de 230.000 pessoas e a morte de pelo menos 1.200 civis. Entre estes, estariam 600 crianças e 400 mulheres. "Estes ataques e as violações dos direitos humanos cometidas sistematicamente podem constituir crimes de guerra e contra a humanidade", ressalta o relatório, que narra assassinatos, mutilações, torturas e múltiplas violações sexuais.
"As mulheres e as meninas foram frequentemente estupradas antes de serem assassinadas. Muitas outras foram sequestradas e obrigadas a ser escravas sexuais", acrescenta. Os textos também descrevem os roubos e a destruição levados a cabo.
O relatório destaca que os piores ataques do LRA na RDC começaram em dezembro de 2008, após as ofensivas lançadas pelo Exército congolês e da Monuc contra a guerrilha. "Em resposta, o LRA lançou uma série de ataques sistemáticos e com características militares contra a população civil", acrescentam os relatórios.
Já o documento sobre o Sudão engloba os ataques cometidos pelo LRA entre dezembro de 2008 e março de 2009. Neles, "pelo menos 81 civis foram assassinados e muitos outros, entre mulheres e pelo menos 18 crianças foram feridos, mutilados, violentados e sequestrados, e obrigados a trabalhar como soldados, escravos sexuais ou espiões".
Inúmeras mulheres foram estupradas durante ou depois dos ataques. Além disso, os povoados atacados foram saqueados e parcial ou totalmente destruídos.
No sul do Sudão, onde LRA foi buscar abrigo de uma ofensiva conjunta dos Exércitos de Uganda e da RDC, várias testemunhas disseram que os guerrilheiros operam em grupos de cinco a 20 homens armados com machetes, machados, baionetas, facas e armas de fogo.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 5395,0.htm
ONU detecta crimes contra a humanidade no Sudão e no Congo
Ataques de gerrilheiros da LRA deixaram centenas de mortos nos países africanos e fez milhares se deslocarem
Efe
GENEBRA - Os ataques cometidos no Sudão e na República Democrática do Congo (RDC) pelos guerrilheiros ugandenses do Exército de Resistência do Senhor (LRA, na sigla em inglês) podem ser considerados "crimes contra a humanidade e crimes de guerra", segundo relatórios divulgados nesta segunda-feira, 21, pela Organizações das Nações Unidas (ONU). Ambos os documentos, elaborados pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, narram atrocidades cometidas contra crianças, mulheres e homens civis.
Ainda de acordo com os relatórios, a onda de ataques do LRA na RDC entre setembro de 2008 e junho de 2009 causou o deslocamento de 230.000 pessoas e a morte de pelo menos 1.200 civis. Entre estes, estariam 600 crianças e 400 mulheres. "Estes ataques e as violações dos direitos humanos cometidas sistematicamente podem constituir crimes de guerra e contra a humanidade", ressalta o relatório, que narra assassinatos, mutilações, torturas e múltiplas violações sexuais.
"As mulheres e as meninas foram frequentemente estupradas antes de serem assassinadas. Muitas outras foram sequestradas e obrigadas a ser escravas sexuais", acrescenta. Os textos também descrevem os roubos e a destruição levados a cabo.
O relatório destaca que os piores ataques do LRA na RDC começaram em dezembro de 2008, após as ofensivas lançadas pelo Exército congolês e da Monuc contra a guerrilha. "Em resposta, o LRA lançou uma série de ataques sistemáticos e com características militares contra a população civil", acrescentam os relatórios.
Já o documento sobre o Sudão engloba os ataques cometidos pelo LRA entre dezembro de 2008 e março de 2009. Neles, "pelo menos 81 civis foram assassinados e muitos outros, entre mulheres e pelo menos 18 crianças foram feridos, mutilados, violentados e sequestrados, e obrigados a trabalhar como soldados, escravos sexuais ou espiões".
Inúmeras mulheres foram estupradas durante ou depois dos ataques. Além disso, os povoados atacados foram saqueados e parcial ou totalmente destruídos.
No sul do Sudão, onde LRA foi buscar abrigo de uma ofensiva conjunta dos Exércitos de Uganda e da RDC, várias testemunhas disseram que os guerrilheiros operam em grupos de cinco a 20 homens armados com machetes, machados, baionetas, facas e armas de fogo.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 5395,0.htm
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Re: Conflitos em África
Atualizado em 7 de janeiro, 2010 - 12:06 (Brasília) 14:06 GMT
Violência étnica deixa 140 mortos no Sudão, diz governo
Pelo menos 140 pessoas teriam morrido em confrontos entre povos que vivem no sul do Sudão, de acordo com o governo do país.
O vice-governador do Estado de Warrap, Sabino Makana, afirmou que integrantes do grupo Nuer atacaram criadores de gado e camponeses do grupo Dinka e teriam se apropriado de milhares de cabeças de gado.
A violência teria explodido durante o fim de semana na cidade de Tonj, segundo Makana. As Nações Unidas afirmaram que mais de 2 mil pessoas já morreram em episódios de violência étnica no sul no último ano.
O sul sudanês registrou mais mortes que a região de Darfur no ano passado.
As regiões norte e sul do país travaram uma guerra civil de 22 anos, que deixou cerca de 1,5 milhão de mortos.
O conflito foi encerrado em 2005, com um acordo de paz que introduziu um governo compartilhado entre representantes de ambas as regiões.
No entanto, nesta quinta-feira, um grupo de dez organizações humanitárias internacionais afirmou que o acordo está prestes a ruir, e que são necessárias medidas imediatas para evitar o reinício do conflito armado.
'Coquetel mortal'
As agências, entre elas a Oxfam, a Christian Aid e a Save The Children, apontam para um "coquetel mortal" de violência, pobreza crônica e tensões políticas como culpado pela ameaça iminente.
A região sul de Darfur, rica em petróleo, deve realizar um referendo para decidir sobre a sua independência em 2011.
O acordo de paz fechado há cinco anos encerrou uma guerra civil de 22 anos que deixou cerca de 1,5 milhão de mortos na região, uma das mais pobres do planeta.
A Grã-Bretanha prometeu repassar US$ 87 milhões em ajuda para reconstruir o sul sudanês e prepará-lo para as eleições gerais de abril, as primeiras na esfera nacional nos últimos 20 anos.
O tratado de paz de 2005 permitiu que o Partido Nacional do Congresso (NCP) do presidente, Omar al-Bashir, radicado no norte do país, dividisse o governo com o Movimento pela Liberação do Povo do Sudão (SPLM), formado por rebeldes do sul.
Possíveis estopins
No relatório divulgado pelas agências humanitárias, disputas pelas reservas de petróleo sudanesas, as eleições de abril e o referendo da independência são apontados como possíveis estopins para um conflito renovado.
Os ativistas afirmam que novos combates armados na região teriam consequências devastadoras, que possivelmente se estenderiam para além do sul sudanês.
O correspondente da BBC na capital do Sudão, Cartum, James Copnall, afirmou que o país está claramente na linha de partida de 12 anos muito carregados e arriscados.
No entanto, ele acrescenta que diferentemente do início de outras crises, dessa vez há uma forte presença internacional no país. Cerca de 10 mil tropas de paz se encontram no sul sudanês.
O embaixador do Sudão na Grã-Bretanha, Omar Muhammad Siddiq, admitiu que a situação em seu país está "se deteriorando".
Ele afirmou que algumas comunidades já estão se armando e iniciando "guerras tribais" na disputa por recursos cada vez mais escassos.
"A situação não está tão boa quanto esperávamos, na época em que assinamos o acordo abrangente de paz ", disse Siddiq.
No entanto, ele não acredita que as tensões atuais afetarão as eleições, para as quais, segundo Siddiq, partidos e eleitores já estariam se preparando para participar.
Genocídio
O conflito na árida e empobrecida região de Darfur começou em 2003, quando grupos rebeldes atacaram alvos do governo, acusando Cartum de oprimir a população negra do país e favorecer a população árabe.
Milícias pró-governo contra-atacaram com força, em atos que foram classificados pelo governo dos Estados Unidos e grupos de defesa dos direitos humanos como genocídio.
O governo de Cartum nega ter dado apoio às milícias, mas a Corte Internacional de Haia emitiu uma ordem de prisão no início do ano contra o presidente sudanês, Omar Al-Bashir, acusando-o de crimes de guerra.
Embora a intensidade dos conflitos tenha se reduzido, há ainda poucas chances de se chegar a um acordo de paz.
Na semana passada, o enviado especial do governo dos Estados Unidos para o Sudão, Scott Gration, afirmou que a existência de 26 facções rebeldes no país é o maior obstáculo para se alcançar um acordo de paz.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... sebc.shtml
Violência étnica deixa 140 mortos no Sudão, diz governo
Pelo menos 140 pessoas teriam morrido em confrontos entre povos que vivem no sul do Sudão, de acordo com o governo do país.
O vice-governador do Estado de Warrap, Sabino Makana, afirmou que integrantes do grupo Nuer atacaram criadores de gado e camponeses do grupo Dinka e teriam se apropriado de milhares de cabeças de gado.
A violência teria explodido durante o fim de semana na cidade de Tonj, segundo Makana. As Nações Unidas afirmaram que mais de 2 mil pessoas já morreram em episódios de violência étnica no sul no último ano.
O sul sudanês registrou mais mortes que a região de Darfur no ano passado.
As regiões norte e sul do país travaram uma guerra civil de 22 anos, que deixou cerca de 1,5 milhão de mortos.
O conflito foi encerrado em 2005, com um acordo de paz que introduziu um governo compartilhado entre representantes de ambas as regiões.
No entanto, nesta quinta-feira, um grupo de dez organizações humanitárias internacionais afirmou que o acordo está prestes a ruir, e que são necessárias medidas imediatas para evitar o reinício do conflito armado.
'Coquetel mortal'
As agências, entre elas a Oxfam, a Christian Aid e a Save The Children, apontam para um "coquetel mortal" de violência, pobreza crônica e tensões políticas como culpado pela ameaça iminente.
A região sul de Darfur, rica em petróleo, deve realizar um referendo para decidir sobre a sua independência em 2011.
O acordo de paz fechado há cinco anos encerrou uma guerra civil de 22 anos que deixou cerca de 1,5 milhão de mortos na região, uma das mais pobres do planeta.
A Grã-Bretanha prometeu repassar US$ 87 milhões em ajuda para reconstruir o sul sudanês e prepará-lo para as eleições gerais de abril, as primeiras na esfera nacional nos últimos 20 anos.
O tratado de paz de 2005 permitiu que o Partido Nacional do Congresso (NCP) do presidente, Omar al-Bashir, radicado no norte do país, dividisse o governo com o Movimento pela Liberação do Povo do Sudão (SPLM), formado por rebeldes do sul.
Possíveis estopins
No relatório divulgado pelas agências humanitárias, disputas pelas reservas de petróleo sudanesas, as eleições de abril e o referendo da independência são apontados como possíveis estopins para um conflito renovado.
Os ativistas afirmam que novos combates armados na região teriam consequências devastadoras, que possivelmente se estenderiam para além do sul sudanês.
O correspondente da BBC na capital do Sudão, Cartum, James Copnall, afirmou que o país está claramente na linha de partida de 12 anos muito carregados e arriscados.
No entanto, ele acrescenta que diferentemente do início de outras crises, dessa vez há uma forte presença internacional no país. Cerca de 10 mil tropas de paz se encontram no sul sudanês.
O embaixador do Sudão na Grã-Bretanha, Omar Muhammad Siddiq, admitiu que a situação em seu país está "se deteriorando".
Ele afirmou que algumas comunidades já estão se armando e iniciando "guerras tribais" na disputa por recursos cada vez mais escassos.
"A situação não está tão boa quanto esperávamos, na época em que assinamos o acordo abrangente de paz ", disse Siddiq.
No entanto, ele não acredita que as tensões atuais afetarão as eleições, para as quais, segundo Siddiq, partidos e eleitores já estariam se preparando para participar.
Genocídio
O conflito na árida e empobrecida região de Darfur começou em 2003, quando grupos rebeldes atacaram alvos do governo, acusando Cartum de oprimir a população negra do país e favorecer a população árabe.
Milícias pró-governo contra-atacaram com força, em atos que foram classificados pelo governo dos Estados Unidos e grupos de defesa dos direitos humanos como genocídio.
O governo de Cartum nega ter dado apoio às milícias, mas a Corte Internacional de Haia emitiu uma ordem de prisão no início do ano contra o presidente sudanês, Omar Al-Bashir, acusando-o de crimes de guerra.
Embora a intensidade dos conflitos tenha se reduzido, há ainda poucas chances de se chegar a um acordo de paz.
Na semana passada, o enviado especial do governo dos Estados Unidos para o Sudão, Scott Gration, afirmou que a existência de 26 facções rebeldes no país é o maior obstáculo para se alcançar um acordo de paz.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... sebc.shtml
- Francoorp
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Re: Conflitos em África
Ótima iniciativa esta de lembrar do sangue versado na mãe África. Finalmente um fórum sobre conflitos na querida África.
Agora é ver o que acontece, torço para a pena máxima!!
Enlil escreveu:Terça-feira, 6 de outubro de 2009, 16:03
Detido um dos principais suspeitos por genocídio em Ruanda
ELIAS BIRYABAREMA - REUTERS
CAMPALA - A polícia de Uganda prendeu Idelphonse Nizeyimana, um dos quatro suspeitos mais procurados pelo genocídio de Ruanda ocorrido em 1994, depois que ele entrou no país de ônibus na semana passada vindo da República Democrática do Congo.
Ex-capitão do Exército ruandês e ex-chefe da inteligência, Nizeyimana é acusado de organizar a matança de civis tutsis e ordenar o assassinato de uma antiga rainha de Ruanda.
Ele foi capturado na segunda-feira num subúrbio de Campala, capital de Uganda, e em seguida extraditado para Arusha, no norte da Tanzânia, a fim de ser julgado pelo Tribunal Penal Internacional para Ruanda.
Os Estados Unidos haviam oferecido uma recompensa de 5 milhões de dólares por sua captura.
Nizeyimana é acusado de montar bloqueios nas estradas onde civis tutsis eram assassinados e de fornecer armas e transportes para a milícia sabendo que eles seriam usados para tais ataques.
O Tribunal Penal Internacional para Ruanda, da Organização das Nações Unidas (ONU), diz que ele também enviou soldados à casa da antiga rainha de Ruanda - Rosalie Gicanda, figura simbólica para todos os tutsis --, que a executaram sob suas ordens.
Cerca de 800 mil pessoas da etnia tutsi e hutus politicamente moderados foram mortos num período de apenas 100 dias em 1994. Nizeyimana é acusado pelo tribunal da ONU de genocídio, cumplicidade ao genocídio, e incitamento público e direto para cometer genocídio.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 6800,0.htm
Agora é ver o que acontece, torço para a pena máxima!!
- Pablo Maica
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Re: Conflitos em África
Infelizmente a africa nunca teve a atenção que merece, e é incrivel que hoja na atual fase da guerra contra o terror este continente praticamente inteiro esteja a mercê de organizações terroristas para fazerem la o que bem entenderem...
Um abraço e t+
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Re: Conflitos em África
Terça-feira, 19 de janeiro de 2010, 17:47
Guiné aponta líder oposicionista como primeiro-ministro
AE-AP - Agencia Estado
OUAGADOUGOU, BURKINA FASO - Os líderes da Guiné apontaram um veterano oposicionista como primeiro-ministro, informou hoje um porta-voz do governo. Trata-se de um passo importante para preparar a nação do oeste da África para a transição de um regime militar para eleições democráticas, ainda este ano.
Jean-Marie Dore havia questionado abertamente a capacidade do líder golpista, capitão Moussa "Dadis" Camara, de administrar o país. Dore sobreviveu a uma tentativa de homicídio no mês passado, quando foi brutalmente agredido por soldados de Camara.
O próprio Camara e o presidente interino, general Sekouba Konate, concordaram com a nomeação de Dore, segundo o ministro de Informação da junta militar, Idrissa Cherif.
Os militares tomaram o poder há um ano. "Jean-Marie Dore foi selecionado em colaboração próxima dos dois e na presença de (o presidente de Burkina Faso, Blaise) Compaore", disse Cherif.
O ministro disse ainda que os dois militares já escolheram 30 membros do gabinete, com representação dividida entre o partido governista de Camara, a oposição e intelectuais do país. Segundo ele, cada grupo terá dez nomes no governo.
Camara e Konate fecharam o acordo em Burkina Faso, um país próximo de Guiné. Camara fugiu para Burkina Faso desde que foi expulso do Marrocos, para onde havia ido após sofrer uma tentativa de assassinato.
Camara concordou em se manter exilado voluntariamente, enquanto Konate havia sido apontado como presidente interino para organizar as eleições dentro de seis meses.
Dore estava entre as dezenas de milhares de pessoas que foram ao principal estádio de futebol da capital, em setembro, para protestar contra Camara. Membros da guarda presidencial de Camara atiraram na multidão, matando pelo menos 156 pessoas e estuprando dezenas de mulheres.
O pequeno país, rico em minerais, tem passado por um período turbulento, desde que Camara tomou o poder em um golpe, em dezembro de 2008, horas após a morte do ditador Lansana Conté, que estava no poder desde 1984.
Inicialmente, Camara prometeu que realizaria eleições dentro de um ano, nas quais ninguém da junta militar poderia concorrer. Posteriormente, deu pistas de que planejava ser candidato.
O acordo firmado em Ouagadougou, capital de Burkina Faso, é visto como um marco para a Guiné. Ainda não é possível prever, porém, se o grupo de militares que tem se beneficiado sob a liderança de Camara aceitará um pacto de longo prazo.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 8251,0.htm
Guiné aponta líder oposicionista como primeiro-ministro
AE-AP - Agencia Estado
OUAGADOUGOU, BURKINA FASO - Os líderes da Guiné apontaram um veterano oposicionista como primeiro-ministro, informou hoje um porta-voz do governo. Trata-se de um passo importante para preparar a nação do oeste da África para a transição de um regime militar para eleições democráticas, ainda este ano.
Jean-Marie Dore havia questionado abertamente a capacidade do líder golpista, capitão Moussa "Dadis" Camara, de administrar o país. Dore sobreviveu a uma tentativa de homicídio no mês passado, quando foi brutalmente agredido por soldados de Camara.
O próprio Camara e o presidente interino, general Sekouba Konate, concordaram com a nomeação de Dore, segundo o ministro de Informação da junta militar, Idrissa Cherif.
Os militares tomaram o poder há um ano. "Jean-Marie Dore foi selecionado em colaboração próxima dos dois e na presença de (o presidente de Burkina Faso, Blaise) Compaore", disse Cherif.
O ministro disse ainda que os dois militares já escolheram 30 membros do gabinete, com representação dividida entre o partido governista de Camara, a oposição e intelectuais do país. Segundo ele, cada grupo terá dez nomes no governo.
Camara e Konate fecharam o acordo em Burkina Faso, um país próximo de Guiné. Camara fugiu para Burkina Faso desde que foi expulso do Marrocos, para onde havia ido após sofrer uma tentativa de assassinato.
Camara concordou em se manter exilado voluntariamente, enquanto Konate havia sido apontado como presidente interino para organizar as eleições dentro de seis meses.
Dore estava entre as dezenas de milhares de pessoas que foram ao principal estádio de futebol da capital, em setembro, para protestar contra Camara. Membros da guarda presidencial de Camara atiraram na multidão, matando pelo menos 156 pessoas e estuprando dezenas de mulheres.
O pequeno país, rico em minerais, tem passado por um período turbulento, desde que Camara tomou o poder em um golpe, em dezembro de 2008, horas após a morte do ditador Lansana Conté, que estava no poder desde 1984.
Inicialmente, Camara prometeu que realizaria eleições dentro de um ano, nas quais ninguém da junta militar poderia concorrer. Posteriormente, deu pistas de que planejava ser candidato.
O acordo firmado em Ouagadougou, capital de Burkina Faso, é visto como um marco para a Guiné. Ainda não é possível prever, porém, se o grupo de militares que tem se beneficiado sob a liderança de Camara aceitará um pacto de longo prazo.
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Re: Conflitos em África
Atualizado em 20 de janeiro, 2010 - 11:07 (Brasília) 13:07 GMT
ONG diz que mortos em conflitos religiosos na Nigéria passam de 200
Mais de 200 pessoas já morreram até esta quarta-feira em confrontos entre cristãos e muçulmanos na cidade de Jos, na região central da Nigéria, de acordo com o organização não-governamental Human Rights Watch.
O vice-presidente nigeriano enviou soldados para ajudar a polícia a reestabelecer a ordem na região, onde patrulhas vigiam as ruas e vigora um toque de recolher de 24 horas.
A violência religiosa começou no domingo, levando milhares de pessoas a abandonarem as suas casas.
Casas, mesquitas e igrejas já foram queimadas e diversas pessoas presas desde então.
Esta teria sido a primeira vez que o presidente em exercício Goodluck Jonathan tenha usado seus poderes executivos desde que o presidente Umaru Yar'Adua foi ser tratado por problemas de saúde na Arábia Saudita, em novembro.
Exército no controle
O porta-voz da 3ª Divisão do Exército da Nigéria, tenente-coronel Shekari Galadima, afirmou à BBC que as ruas estão calmas e que as tropas assumiram o controle da situação.
A região foi palco de diversos episódios isolados de violência religiosa.
Em 2008, pelo menos 200 pessoas morreram em embates entre muçulmanos e cristãos, e cerca de mil pessoas morreram em 2001.
A atual onda de violência forçou pelo menos 3 mil pessoas a deixar as suas casas e se alojar em um acampamento improvisado em uma academia de polícia.
Jos fica no centro da Nigéria, em uma região volátil - entre o norte, de população majoritariamente muçulmana, e o sul, onde a maioria é cristã ou segue religiões tradicionais locais.
Segundo correspondentes, tais choques na Nigéria costumam ser atribuídos a sectarismo.
Mas pobreza e acesso a recursos como terra com frequência estão na raíz da violência.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... sebc.shtml
ONG diz que mortos em conflitos religiosos na Nigéria passam de 200
Mais de 200 pessoas já morreram até esta quarta-feira em confrontos entre cristãos e muçulmanos na cidade de Jos, na região central da Nigéria, de acordo com o organização não-governamental Human Rights Watch.
O vice-presidente nigeriano enviou soldados para ajudar a polícia a reestabelecer a ordem na região, onde patrulhas vigiam as ruas e vigora um toque de recolher de 24 horas.
A violência religiosa começou no domingo, levando milhares de pessoas a abandonarem as suas casas.
Casas, mesquitas e igrejas já foram queimadas e diversas pessoas presas desde então.
Esta teria sido a primeira vez que o presidente em exercício Goodluck Jonathan tenha usado seus poderes executivos desde que o presidente Umaru Yar'Adua foi ser tratado por problemas de saúde na Arábia Saudita, em novembro.
Exército no controle
O porta-voz da 3ª Divisão do Exército da Nigéria, tenente-coronel Shekari Galadima, afirmou à BBC que as ruas estão calmas e que as tropas assumiram o controle da situação.
A região foi palco de diversos episódios isolados de violência religiosa.
Em 2008, pelo menos 200 pessoas morreram em embates entre muçulmanos e cristãos, e cerca de mil pessoas morreram em 2001.
A atual onda de violência forçou pelo menos 3 mil pessoas a deixar as suas casas e se alojar em um acampamento improvisado em uma academia de polícia.
Jos fica no centro da Nigéria, em uma região volátil - entre o norte, de população majoritariamente muçulmana, e o sul, onde a maioria é cristã ou segue religiões tradicionais locais.
Segundo correspondentes, tais choques na Nigéria costumam ser atribuídos a sectarismo.
Mas pobreza e acesso a recursos como terra com frequência estão na raíz da violência.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... sebc.shtml
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Re: Conflitos em África
Atualizado em 21 de janeiro, 2010 - 15:52 (Brasília) 17:52 GMT
Violência leva 17 mil a fugir de casa na Nigéria, diz Cruz Vermelha
A Cruz Vermelha da Nigéria diz que mais de 17 mil pessoas foram forçadas a abandonar suas casas para fugir dos recentes choques entre cristãos e muçulmanos na cidade de Jos, na região central do país.
Um representante da organização em Jos, Abdul Umar, disse à BBC que várias pessoas sofreram ferimentos à bala ou resultantes de machadadas.
Segundo Umar, a violência, que eclodiu no domingo, acabou, mas há muitos corpos nas ruas. Ele diz que é impossível dizer quantas pessoas podem ter morrido porque os corpos estão espalhados por uma vasta área.
As autoridades nigerianas relaxaram um toque de recolher de 24 horas em Jos, dizendo que isso vai permitir que as pessoas busquem comida e água e o retorno dos que fugiram dos choques.
Testemunhas dizem que o Exército está patrulhando as ruas, e os moradores locais estão com medo de se afastar muito de suas casas.
As pessoas poderão deixar suas casas entre às 10h e às 17h, horário local.
Segundo correspondentes, o relaxamento do toque de recolher vai permitir que clérigos muçulmanos preparem funerais e enterrem os mortos.
O toque de recolher dificultou a apuração do número de mortos e feridos, mas acredita-se que pelo menso 65 cristãos e 200 muçulmanos morreram.
Barricadas
Segundo organizações de ajuda humanitária, muitos dos que fugiram da violência buscaram abrigo em quartéis militares e edifícios públicos.
"Eu me sindo relativamente seguro porque não estou ouvindo nenhum tiro", disse à BBC um morador que pediu para não ter o nome divulgado.
"As pessoas ainda não estão se movimentando, elas estão com medo porque não se sabe o que vai acontecer a seguir", acrescentou.
"Só se vê os furgões de militares e carros de polícia para cima e para baixo. E há barricadas - todas as ruas foram bloqueadas."
A Cruz Vermelha diz que seus trabalhadores começaram a tratar dos feridos na quarta-feira, e os primeiros enfermeiros puderam entrar na cidade sob a proteção das forças de segurança.
Jos fica no centro da Nigéria, em uma região volátil - entre o norte, de população majoritariamente muçulmana, e o sul, onde a maioria é cristã ou segue religiões tradicionais locais.
Segundo correspondentes, tais confrontos na Nigéria costumam ser atribuídos a sectarismo. Mas pobreza e acesso a recursos como terra com frequência estão na raíz da violência.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... ateg.shtml
Violência leva 17 mil a fugir de casa na Nigéria, diz Cruz Vermelha
A Cruz Vermelha da Nigéria diz que mais de 17 mil pessoas foram forçadas a abandonar suas casas para fugir dos recentes choques entre cristãos e muçulmanos na cidade de Jos, na região central do país.
Um representante da organização em Jos, Abdul Umar, disse à BBC que várias pessoas sofreram ferimentos à bala ou resultantes de machadadas.
Segundo Umar, a violência, que eclodiu no domingo, acabou, mas há muitos corpos nas ruas. Ele diz que é impossível dizer quantas pessoas podem ter morrido porque os corpos estão espalhados por uma vasta área.
As autoridades nigerianas relaxaram um toque de recolher de 24 horas em Jos, dizendo que isso vai permitir que as pessoas busquem comida e água e o retorno dos que fugiram dos choques.
Testemunhas dizem que o Exército está patrulhando as ruas, e os moradores locais estão com medo de se afastar muito de suas casas.
As pessoas poderão deixar suas casas entre às 10h e às 17h, horário local.
Segundo correspondentes, o relaxamento do toque de recolher vai permitir que clérigos muçulmanos preparem funerais e enterrem os mortos.
O toque de recolher dificultou a apuração do número de mortos e feridos, mas acredita-se que pelo menso 65 cristãos e 200 muçulmanos morreram.
Barricadas
Segundo organizações de ajuda humanitária, muitos dos que fugiram da violência buscaram abrigo em quartéis militares e edifícios públicos.
"Eu me sindo relativamente seguro porque não estou ouvindo nenhum tiro", disse à BBC um morador que pediu para não ter o nome divulgado.
"As pessoas ainda não estão se movimentando, elas estão com medo porque não se sabe o que vai acontecer a seguir", acrescentou.
"Só se vê os furgões de militares e carros de polícia para cima e para baixo. E há barricadas - todas as ruas foram bloqueadas."
A Cruz Vermelha diz que seus trabalhadores começaram a tratar dos feridos na quarta-feira, e os primeiros enfermeiros puderam entrar na cidade sob a proteção das forças de segurança.
Jos fica no centro da Nigéria, em uma região volátil - entre o norte, de população majoritariamente muçulmana, e o sul, onde a maioria é cristã ou segue religiões tradicionais locais.
Segundo correspondentes, tais confrontos na Nigéria costumam ser atribuídos a sectarismo. Mas pobreza e acesso a recursos como terra com frequência estão na raíz da violência.
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Re: Conflitos em África
entretanto ontem Angola aprovou uma nova constituição que vai permitir ao soba eduardo dos santos permanecer indefinidamente do poder
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Re: Conflitos em África
Li a respeito. Eleição indireta para presidente, q pode ter dois mandatos consecutivos; o partido q obter a maioria indica o chefe do Executivo. Só q tudo começa zerado a partir deste ano...
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Re: Conflitos em África
Enlil escreveu:Li a respeito. Eleição indireta para presidente, q pode ter dois mandatos consecutivos; o partido q obter a maioria indica o chefe do Executivo. Só q tudo começa zerado a partir deste ano...
só que o MPLA tem 191 dos 200 lugares do parlamento. Adivinha em quem eles vão votar...
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Re: Conflitos em África
Sim, fatalmente ele poderá ficar mais dois mandatos no poder, até 2022 segundo artigo q li.
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Re: Conflitos em África
Ou ele promulgará um nova constituição.P44 escreveu:e depois seguir-se-á alguém da "Dinastia"
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Re: Conflitos em África
Atualizado em 23 de fevereiro, 2010 - 17:46 (Brasília) 20:46 GMT
Sudão assina acordo de paz com grupo rebelde de Darfur
O governo do Sudão assinou, nesta terça-feira, no Catar, um acordo de paz com o grupo rebelde Movimento da Justiça e da Igualdade (Jem, na sigla em inglês), de Darfur, um dos grupos armados da região.
O documento prevê um cessar-fogo imediato e inclui uma negociação de divisão de poder “em todos os níveis”. Segundo o correspondente da BBC na capital sudanesa, Cartum, James Copnall, isso poderia significar que os rebeldes terão direito a cadeiras no governo do país.
O acordo, assinado entre o presidente do Sudão, Omar el Bashir, e o líder do Jem, Khalil Ibrahim, foi mediado pelo governo do Chade e entra em vigor a partir da meia-noite, horário local (18h de Brasília).
O texto afirma ainda que as mudanças na administração da região de Darfur formarão parte do acordo final – a ser assinado no dia 15 de Março – e prevê que as sentenças de morte impostas a cem rebeldes do Jem serão canceladas.
Além disso, o documento afirma que, após a assinatura final, o Jem será considerado um partido político e poderá, caso o prazo de 15 de março seja cumprido, participar das eleições gerais do país, previstas para abril.
Segundo a correspondente da BBC em Doha Stephanie Hancock, o clima durante a assinatura do acordo era jubilante, com cenas animadoras de aplausos e apertos de mão.
Apesar da trégua prevista no acordo estar sendo considerada um passo importante para as negociações de paz na região, o Jem é apenas um dos grupos rebeldes armados que atuam em Darfur e o único que concordou em negociar.
‘Nova era’
No sábado, representantes do grupo rebelde e do governo sudanês já haviam assinado um rascunho do documento, com as bases do acordo firmado nesta terça-feira.
Na véspera, o presidente Bashir afirmou que o acordo de cessar-fogo “marca o começo de uma nova era” no conflito em Darfur.
Ainda no sábado, ele anunciou o perdão das penas de morte para dezenas de rebeldes do grupo que estavam presos e a libertação de 30% dos rebeldes prisioneiros como um gesto de boa vontade.
De acordo com Copnall, o acordo de paz está sendo considerado um marco para as negociações de paz na região. Segundo ele, o acordo de divisão de poder balançou a política do Sudão.
Os Estados Unidos elogiaram o acordo como uma “passo significativo” nas negociações.
“Nós incentivamos todas as partes do conflito a continuarem trabalhando por um acordo que inclua os outros movimentos armados e representantes da sociedade civil”, afirmou o porta-voz do Departamento, Philip Crowley.
Conflito
Segundo a ONU, 300 mil pessoas morreram nos conflitos em Darfur, mas o governo sudanês estima que esta cifra pode ser de apenas 10 mil.
Informações também dão conta de que cerca de 3 milhões de pessoas foram obrigadas a deixar suas casas devido à violência na região.
O conflito na árida e empobrecida região de Darfur começou em 2003, quando grupos rebeldes atacaram alvos do governo, acusando Cartum de oprimir a população negra do país e favorecer a população árabe.
Milícias pró-governo contra-atacaram com força, em atos que foram classificados pelo governo dos Estados Unidos e grupos de defesa dos direitos humanos como genocídio.
O governo de Cartum nega ter dado apoio às milícias, mas a Corte Internacional de Haia emitiu uma ordem de prisão no início do ano contra o presidente sudanês, Omar Al-Bashir, acusando-o de crimes de guerra.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... r_np.shtml
Sudão assina acordo de paz com grupo rebelde de Darfur
O governo do Sudão assinou, nesta terça-feira, no Catar, um acordo de paz com o grupo rebelde Movimento da Justiça e da Igualdade (Jem, na sigla em inglês), de Darfur, um dos grupos armados da região.
O documento prevê um cessar-fogo imediato e inclui uma negociação de divisão de poder “em todos os níveis”. Segundo o correspondente da BBC na capital sudanesa, Cartum, James Copnall, isso poderia significar que os rebeldes terão direito a cadeiras no governo do país.
O acordo, assinado entre o presidente do Sudão, Omar el Bashir, e o líder do Jem, Khalil Ibrahim, foi mediado pelo governo do Chade e entra em vigor a partir da meia-noite, horário local (18h de Brasília).
O texto afirma ainda que as mudanças na administração da região de Darfur formarão parte do acordo final – a ser assinado no dia 15 de Março – e prevê que as sentenças de morte impostas a cem rebeldes do Jem serão canceladas.
Além disso, o documento afirma que, após a assinatura final, o Jem será considerado um partido político e poderá, caso o prazo de 15 de março seja cumprido, participar das eleições gerais do país, previstas para abril.
Segundo a correspondente da BBC em Doha Stephanie Hancock, o clima durante a assinatura do acordo era jubilante, com cenas animadoras de aplausos e apertos de mão.
Apesar da trégua prevista no acordo estar sendo considerada um passo importante para as negociações de paz na região, o Jem é apenas um dos grupos rebeldes armados que atuam em Darfur e o único que concordou em negociar.
‘Nova era’
No sábado, representantes do grupo rebelde e do governo sudanês já haviam assinado um rascunho do documento, com as bases do acordo firmado nesta terça-feira.
Na véspera, o presidente Bashir afirmou que o acordo de cessar-fogo “marca o começo de uma nova era” no conflito em Darfur.
Ainda no sábado, ele anunciou o perdão das penas de morte para dezenas de rebeldes do grupo que estavam presos e a libertação de 30% dos rebeldes prisioneiros como um gesto de boa vontade.
De acordo com Copnall, o acordo de paz está sendo considerado um marco para as negociações de paz na região. Segundo ele, o acordo de divisão de poder balançou a política do Sudão.
Os Estados Unidos elogiaram o acordo como uma “passo significativo” nas negociações.
“Nós incentivamos todas as partes do conflito a continuarem trabalhando por um acordo que inclua os outros movimentos armados e representantes da sociedade civil”, afirmou o porta-voz do Departamento, Philip Crowley.
Conflito
Segundo a ONU, 300 mil pessoas morreram nos conflitos em Darfur, mas o governo sudanês estima que esta cifra pode ser de apenas 10 mil.
Informações também dão conta de que cerca de 3 milhões de pessoas foram obrigadas a deixar suas casas devido à violência na região.
O conflito na árida e empobrecida região de Darfur começou em 2003, quando grupos rebeldes atacaram alvos do governo, acusando Cartum de oprimir a população negra do país e favorecer a população árabe.
Milícias pró-governo contra-atacaram com força, em atos que foram classificados pelo governo dos Estados Unidos e grupos de defesa dos direitos humanos como genocídio.
O governo de Cartum nega ter dado apoio às milícias, mas a Corte Internacional de Haia emitiu uma ordem de prisão no início do ano contra o presidente sudanês, Omar Al-Bashir, acusando-o de crimes de guerra.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... r_np.shtml