PRick escreveu:Antonio Alvarenga escreveu:
Foi exatamente o que eu disse. Eles não tem como bloquear a venda do Rafale. Mas este virá com os modos de navegação e pontaria degradados. No século XXI não se concebe uma operação no modo inercial puro. Os franceses, até o lançamento da constelação Galileo estará escravizada aos EUA.
Isso seria um tiro no pé, afinal o GPS é um sistema também civil. Seria como dizer, nós não somos mesmo confiáveis. Não estaria degrado, porque pode-se usar GPS de outra procedência, e não existe como negar o uso do GPS apenas para um vetor.
[]´s
Caro PRick,
existe um aspecto pouco explorado neste fórum.
O GPS é baseado na emissão de sinais em código. Os códigos que são utilizados em sistemas militares são tipicamente de dois tipos: o código "P" de maior precisão e o código "Y" de menor precisão. Esse códigos não estão relacionados ao uso civil do GPS (GPS de nossos carros, de sistemas de mineração e outros).
Quando os EUA restringiram o uso do GPS para o Super Tucano, eles restringiram o uso do código "P" que, quando usado, permitiu, por exemplo, ao Super Tucano a impressionante precisão de lançamento de armamentos em operações contra as FARCs.
Se os EUA não permitirem o uso do código "P" nos GPS do F-X2, todos os concorrentes serão igualmente afetados. Tanto o F-18, bem como o Rafale e o Gripen não poderão utilizá-los.
Restará neste caso o uso do modo inercial puro que apresenta uma imprecisão crescente com o tempo.(0.8 milhas nauticas por hora ou maior).
O sistema Galileo não estará disponível a curto prazo e o sistema Glosnass apresenta vazios de cobertura principalmente na America Latina.
Existe um outro sistema de altíssima precisão, mas foi desenvolvido durante a Guerra Fria e não estaria imediatamente disponível.