Bogotá afasta comparações entre reeleições de Uribe e Chávez
Decisão sobre referendo para 3.º mandato foi 'puramente popular', diz ministro; oposição promete recorrer
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Moderador: Conselho de Moderação
Bogotá afasta comparações entre reeleições de Uribe e Chávez
Decisão sobre referendo para 3.º mandato foi 'puramente popular', diz ministro; oposição promete recorrer
Possui uma pista de aterrissagem para bombardeiros B-52
Agora é tarde, já é dos quilombolas...Com os mesmos objetivos, os Estados Unidos tem pretensões de instalar, no futuro, quatro bases adicionais: uma em Alcântara no Brasil
Vou aqui a todos traduzir as filigranas da linguagem diplomática, presente no texto acima:kurgan escreveu:Bogotá não percebe incômodo, diz Amorim
Chanceler mostra-se contrariado com intransigência de colombianos
Apesar de não recuar, os EUA perceberam o incômodo que seu acordo com a Colômbia causa na América do Sul. Mas a Colômbia continua sem perceber o transtorno que provocou ao permitir a presença de militares americanos em sete de suas bases por dez anos. A avaliação partiu do chanceler Celso Amorim, que se mostrou visivelmente contrariado com a "intransigência" da delegação colombiana e com suas tentativas de desviar o foco da reunião de ontem da União de Nações Sul-americanas (Unasul).
"Temos um problema muito grave, pois a Colômbia não percebe o incômodo que isso causa nos outros (países) e não procura solucioná-lo", afirmou Amorim, para logo emendar que a secretária americana de Estado, Hillary Clinton, em carta enviada ao Itamaraty, havia constatado a sensibilidade desse tema na América do Sul.
Segundo Amorim, a proposta da Colômbia de enfatizar os acordos de combate ao narcotráfico e ao terrorismo era compreensível e aceitável. Sem grandes dificuldades, seria traduzida em um parágrafo de consenso. Da mesma forma, o acordo Colômbia-EUA seria tolerado, até que a Unasul se mostre capaz de oferecer ajuda compatível. Mas a exigência de garantias jurídicas formais de que a presença militar americana não resultará em agressões a outros países da região seria a contrapartida de Bogotá.
O temor do Itamaraty e das chancelarias dos demais países sul-americanos diz respeito ao objetivo desse acordo. Além de destacar o combate ao narcotráfico e ao terrorismo, o texto menciona "a defesa e a promoção da democracia e da liberdade". O adendo, para o governo brasileiro, abre uma ampla margem para ações militares americanas, a partir das bases da Colômbia, contra países como Venezuela e Bolívia. O Itamaraty teme ainda que as bases sirvam como ponte para o transporte de armas e de forças americanas para outras regiões, como a África. Isso significaria a importação de conflitos que não são da América do Sul.
Estado de S.Paulo