


Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
Mano velho sempre lúcido nos seus post.orestespf escreveu:Olá Rodrigo,Rodrigoiano escreveu:Prezados colegas foristas, como havia brincado tempos atrás, a missa vai ser de ação de graças e não fúnebre! Mas num ponto concordo com o Juarez, que disse junto com o prezado Orestes no BM: só saberemos se a escolha foi acertada com o tempo.
Mas, de agora em diante, sou Rafale total, pois quero que tudo dê certo para o futuro caça de nosso país.
Parece que a tal desculpa de se falar que a FAB torcia também pelo Rafale, afinal estava na sua short-list, acena uma dúvida cruel: isso será verdade ou o caça francês foi "colocado" na short-list por pressão, ainda que indireta? É que soa estranho o Presidente da República anunciar a preferência, o MD dar destaque (várias notas no seu site) e no site da FAB, a natural beneficiada, nenhuma nota! Estranho...
O que os prezados colegas acham que ocorrerá na cúpula fabiana: tudo seguirá normal, afinal o clima é harmônico? Há diferenças, mas serão "aceitas" e a cúpula ficará satisfeita? Há espaço para entrega de cargos?
Viva Brasil. Viva FAB. Parabéns Rafale.
enquanto durar nossa euforia ficará difícil conseguir compreender as coisas, falo inclusive por mim. Acho que as respostas para muitas perguntas virão em breve, pelo menos até a assinatura do contrato, que imagino ser mesmo no dia 23 de outubro.
O Rafale não entrou na short list por pressão, estava lá por seus méritos. É bom que se diga também que não estar na short list não implica em ser um caça questionável ou mesmo ruim; saíram o SU-35, o EF-2000 e o F-16. Não se pode falar mal do F-16 inclusive, no máximo que ele não é um vetor com o perfil desejado pela FAB. Por outro lado, o que dizer do SU-35 e o EF-2000? Ótimos vetores, mas com custos elevados de manutenção e realmente com problemas de transferência de tecnologias desejadas pela FAB/Governo.
Sempre ouvi dizer que a FAB queria o Gripen NG, ou seja, pelas especificações do caça em si, mas vários fatores atrapalharam o caça, como não existir ainda, não conseguir provar que estaria pronto dentro do prazo, não ter sido comprado por ninguém e nem pelo país de origem, entre outros. Politicamente não atendia aos interesses do Governo, no máximo da FAB. Só que a FAB não iria dar mole desta vez, precisava da certeza de ter um caça moderno e nas mãos. Desta vez os franceses não apareceram com um caça no final da vida útil (M-2000), tinham um caça à altura dos demais e com enorme potencial de crescimento e desenvolvimento. Aliado a tudo isso existe a possibilidade futura de desenvolvimento conjunto de um novo caça; a França sozinha, dificilmente desenvolveria um novo caça, ela percebeu isso e teve que "diversificar", digamos assim.
Ouvia dizer também que o F-18 SH sempre ficou na rabeira entre os três caças da short list. Aliás este caça estar na short list é que foi a grande surpresa, qualquer outro (menos o F-16) não seria surpresa alguma. Tenho por mim que a proposta dos americanos não foi muito diferente do caça russo, a diferença estaria no fato do F-18 ser um caça operacional e de ter tecnologia ocidental, sem falar do inquestionável suporte pós-venda dos americanos. Como caça em si, nunca brigou de verdade para ser considerado com um provável vencedor.
Os motivos da FAB ter selecionado o F-18 SH na short list, não sei, porém politicamente estou convencido dele ter ido para o grupo dos finalistas. Deu-se oportunidade aos americanos para mudarem de postura em relação ao Brasil, de mostrá-los o que queríamos, mas eles a perderam. Na reta final houve uma tentativa, mas tímida do ponto de vista comercial e violenta do ponto de vista político e geopolítico. O tiro saiu pela culatra. Agindo assim o Brasil deixou claro, através do Governo, que não existia uma política anti-americana, mas que nem por isso deixaria de levar adiante os seus planos. A coisa foi tão bem arrumada que houve um enorme estrago, dos americanos, que afundaram de vez na região, ou seja, se enforcaram na própria corda.
Com este resultado (Rafale), ganha o Brasil, ganha a França. O Brasil consegue seu espaço no cenário internacional e não só apenas regional. A França precisava fazer concessões para deslanchar o Rafale e não ficar refém de seus produtos militares; marcou pontos no cenário internacional, deve vender mais Rafales e outros produtos. Um dos pontos importantes foi o anúncio de compra do C-390, antes mesmo de se anunciar compras do A-400 (não falo de intenções de compra). Este assunto é mais importante e deve ser analisado, mas de minha parte, em outro post.
Grande abraço,
Orestes
http://oglobo.globo.com/economia/mat/20 ... 516468.aspGoverno brasileiro decide comprar 36 caças franceses por US$ 4 bilhões
Plantão | Publicada em 08/09/2009 às 08h17m
Valor Online
BRASÍLIA - O governo brasileiro decidiu comprar 36 caças GIE Rafale, da empresa francesa Dassault, em um contrato de US$ 4 bilhões. Apesar da decisão política, anunciada ontem pelos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da França, Nicolas Sarkozy, e tomada apenas às 2 horas da manhã de segunda - dez horas antes da declaração conjunta - ainda faltam detalhes técnicos e econômicos para viabilizar integralmente a parceria.
De acordo Sarkozy, o ritual deverá repetir o mesmo caminho da venda dos submarinos franceses ao governo brasileiro. " Os chefes de Estado tomaram a decisão em dezembro do ano passado. A seguir, iniciaram as conversas técnicas que se materializaram apenas agora " , comparou o presidente francês.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, chanceler Celso Amorim, disse que estes detalhes técnicos significam, basicamente, uma negociação de preço. Ele explicou alguns fatores que pesaram para o acerto da parceria com os franceses: a transferência de tecnologia dos franceses para o Brasil e a possibilidade de venda conjunta dos aviões, em um momento posterior, para a América Latina. " Foi uma decisão político-tecnológica " , brincou Amorim.
Em contrapartida à intenção do governo brasileiro, o governo francês confirmou a compra de dez aeronaves de transporte militar KC-390, produzidos pela Embraer. Técnicos franceses vão trabalhar em parceria com os engenheiros brasileiros no desenvolvimento deste projeto. A conclusão do negócio, feita por representantes do Brasil e da França, ocorreu após jantar oficial dos dois presidentes no Palácio da Alvorada. Declaração conjunta divulgada ontem confirmou ainda a venda para o Brasil de 50 helicópteros de transporte EC-725, produzidos pela França.
Apesar da conclusão óbvia, o presidente Lula e o chanceler Celso Amorim foram cautelosos em relação ao fim da disputa pela compra das aeronaves, que envolvia ainda a Gripen da sueca Saab e o F-18 Super Hornet da americana Boeing. Lula disse que a nota conjunta divulgada pelos dois governos era clara e Amorim afirmou desconhecer os trâmites legais da concorrência.
Lula declarou que o Brasil zela pela paz, mas que isto não exclui a necessidade de se atualizar do ponto de vista da defesa. Citou que isto é fundamental para um país que tem 360 milhões de hectares de terras na Amazônia e descobriu as bacias de pré-sal localizadas em uma área de 149 mil quilômetros quadrados. " Nós sabemos quantas guerras surgiram por causa do petróleo. Não queremos guerras, nem conflitos. Mas precisamos tratar, com muito mais cuidado, de nossa segurança e soberania " , alertou o presidente brasileiro.
Lula destacou as recentes parcerias feitas com o governo francês, como os trabalhos em conjunto para o desenvolvimento dos países africanos, a simetria de pensamento em relação ao papel do G-20 na crise mundial e a necessidade de uma reformulação dos organismos multilaterais, especialmente ONU, FMI e Bird, após as recentes crises que abalaram o mundo. " Queremos pensar juntos, criar juntos, construir juntos e, se possível, vender juntos " , enumerou o presidente brasileiro.
Sarkozy ressaltou o potencial econômico do Brasil - a 8ª economia do mundo e o 5º país em tamanho territorial -, a importância de um discurso conjunto entre os dois países na Cúpula sobre o clima de Copenhagen (Dinamarca), marcada para dezembro e, em uma demonstração de afinidade, defendeu a inclusão do Brasil no Conselho de Segurança da ONU e disse que seu país apoiará a escolha do Rio como sede das Olimpíadas de 2016. " Será uma grande oportunidade para o Brasil e para a América Latina. "
O presidente francês - que foi convidado de honra do governo brasileiro para o desfile cívico-militar que comemorou ontem o 7 de setembro - declarou ter muito orgulho de ser amigo de Lula e demonstrou todo a sua admiração pela preocupação manifestada pelo petista com a África. Mas reclamou que há uma promessa feita por Lula a ele e que não foi cumprida: " Lula me prometeu um churrasco brasileiro. Mas parece que houve um problema com a infraestrutura da churrasqueira da residência oficial e eu tive que me contentar com uma comida típica brasileira " , reclamou, bem humorado, o presidente francês, referindo-se ao jantar oferecido pelo governo brasileiro na noite de domingo, provocando risadas entre os presentes.
Lula desculpou-se, afirmando que colocaram carvão demais na churrasqueira e um dos vidros temperados que protegem o local espatifou, cobrindo a carne com cacos de vidro. " Não podia servir carne com cacos. Como a Marisa (Marisa Letícia, primeira-dama) intuiu que poderia chover, preparamos também uma moqueca capixaba, que servimos para o Sarkozy junto com feijão tropeiro " , explicou-se Lula.
(Paulo de Tarso Lyra | Valor Econômico )
http://www.jornaldigital.com/noticias.php?noticia=19412Cerca de 4 mil milhões de euros
Brasil fecha negócio com França para a compra de 36 caças Rafale
2009-09-08 12:59:25
Brasília - O Brasil aproveitou a deslocação do Presidente francês, Nicolas Sarkozy, para entrar na fase final das negociações com a França para a compra de 36 caças de combate Rafale.
França estava à procura do primeiro comprador dos jactos Rafale no exterior. Disputando o negócio com a americana Boeing e com a sueca Saab da venda de 36 aviões para a renovação da Força Aérea brasileira, a França conseguiu vencer.
Sarkozy embarcou de regresso à França com contractos para fornecimento de equipamentos militares ao Brasil no valor global de cerca de 12,5 mil milhões de euros - 6,7 mil milhões de submarinos, 1,8 mil milhões para helicópteros e 4 mil milhões de euros dos caças.
O Governo de Lula da Silva revelou que a decisão de negociar com a Dassault, fabricante francesa do Rafale, se deveu, em grande parte, ao compromisso assumido por Sarkozy de comprar uma dúzia de aviões de transporte militar KC-390, que serão fabricados no Brasil pela Embraer, num contrato avaliado em 500 milhões de euros, segundo fonte francesa.
O Brasil terá optado pelo Rafale «levando em conta a amplitude das transferências de tecnologia propostas e das garantias oferecidas». Os dois presidentes deixaram claro que França e Brasil serão, a partir de agora, «parceiros estratégicos no domínio aeronáutico».
(c) PNN Portuguese News Network
Orestes,orestespf escreveu:Olá Rodrigo,Rodrigoiano escreveu:Prezados colegas foristas, como havia brincado tempos atrás, a missa vai ser de ação de graças e não fúnebre! Mas num ponto concordo com o Juarez, que disse junto com o prezado Orestes no BM: só saberemos se a escolha foi acertada com o tempo.
Mas, de agora em diante, sou Rafale total, pois quero que tudo dê certo para o futuro caça de nosso país.
Parece que a tal desculpa de se falar que a FAB torcia também pelo Rafale, afinal estava na sua short-list, acena uma dúvida cruel: isso será verdade ou o caça francês foi "colocado" na short-list por pressão, ainda que indireta? É que soa estranho o Presidente da República anunciar a preferência, o MD dar destaque (várias notas no seu site) e no site da FAB, a natural beneficiada, nenhuma nota! Estranho...
O que os prezados colegas acham que ocorrerá na cúpula fabiana: tudo seguirá normal, afinal o clima é harmônico? Há diferenças, mas serão "aceitas" e a cúpula ficará satisfeita? Há espaço para entrega de cargos?
Viva Brasil. Viva FAB. Parabéns Rafale.
enquanto durar nossa euforia ficará difícil conseguir compreender as coisas, falo inclusive por mim. Acho que as respostas para muitas perguntas virão em breve, pelo menos até a assinatura do contrato, que imagino ser mesmo no dia 23 de outubro.
O Rafale não entrou na short list por pressão, estava lá por seus méritos. É bom que se diga também que não estar na short list não implica em ser um caça questionável ou mesmo ruim; saíram o SU-35, o EF-2000 e o F-16. Não se pode falar mal do F-16 inclusive, no máximo que ele não é um vetor com o perfil desejado pela FAB. Por outro lado, o que dizer do SU-35 e o EF-2000? Ótimos vetores, mas com custos elevados de manutenção e realmente com problemas de transferência de tecnologias desejadas pela FAB/Governo.
Sempre ouvi dizer que a FAB queria o Gripen NG, ou seja, pelas especificações do caça em si, mas vários fatores atrapalharam o caça, como não existir ainda, não conseguir provar que estaria pronto dentro do prazo, não ter sido comprado por ninguém e nem pelo país de origem, entre outros. Politicamente não atendia aos interesses do Governo, no máximo da FAB. Só que a FAB não iria dar mole desta vez, precisava da certeza de ter um caça moderno e nas mãos. Desta vez os franceses não apareceram com um caça no final da vida útil (M-2000), tinham um caça à altura dos demais e com enorme potencial de crescimento e desenvolvimento. Aliado a tudo isso existe a possibilidade futura de desenvolvimento conjunto de um novo caça; a França sozinha, dificilmente desenvolveria um novo caça, ela percebeu isso e teve que "diversificar", digamos assim.
Ouvia dizer também que o F-18 SH sempre ficou na rabeira entre os três caças da short list. Aliás este caça estar na short list é que foi a grande surpresa, qualquer outro (menos o F-16) não seria surpresa alguma. Tenho por mim que a proposta dos americanos não foi muito diferente do caça russo, a diferença estaria no fato do F-18 ser um caça operacional e de ter tecnologia ocidental, sem falar do inquestionável suporte pós-venda dos americanos. Como caça em si, nunca brigou de verdade para ser considerado com um provável vencedor.
Os motivos da FAB ter selecionado o F-18 SH na short list, não sei, porém politicamente estou convencido dele ter ido para o grupo dos finalistas. Deu-se oportunidade aos americanos para mudarem de postura em relação ao Brasil, de mostrá-los o que queríamos, mas eles a perderam. Na reta final houve uma tentativa, mas tímida do ponto de vista comercial e violenta do ponto de vista político e geopolítico. O tiro saiu pela culatra. Agindo assim o Brasil deixou claro, através do Governo, que não existia uma política anti-americana, mas que nem por isso deixaria de levar adiante os seus planos. A coisa foi tão bem arrumada que houve um enorme estrago, dos americanos, que afundaram de vez na região, ou seja, se enforcaram na própria corda.
Com este resultado (Rafale), ganha o Brasil, ganha a França. O Brasil consegue seu espaço no cenário internacional e não só apenas regional. A França precisava fazer concessões para deslanchar o Rafale e não ficar refém de seus produtos militares; marcou pontos no cenário internacional, deve vender mais Rafales e outros produtos. Um dos pontos importantes foi o anúncio de compra do C-390, antes mesmo de se anunciar compras do A-400 (não falo de intenções de compra). Este assunto é mais importante e deve ser analisado, mas de minha parte, em outro post.
Grande abraço,
Orestes
P44 escreveu:http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 1095,0.htmCompra de caças ilustra corrida por armas na AL, diz 'Monde'
Para o jornal francês, Brasil quer reforçar sua posição estratégica na região e se opor à influência americana
- O acordo para a compra de caças franceses pelo Brasil, anunciado nesta segunda-feira, 7, pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy, ilustra a corrida armamentista vivida atualmente pela América Latina, diz o jornal francês Le Monde desta terça-feira, 8.
"Sarkozy também finaliza em Brasília a venda de helicópteros de combate e a construção de quatro submarinos convencionais e um submarino nuclear - o que configura o maior contrato militar já assinado pelo Brasil", afirma o diário.
"Com isso, o Brasil está tentando reforçar sua posição estratégica na região (da América Latina) e se opor à influência americana sobre o continente sul-americano."
Em entrevista ao Le Monde, analistas ressaltam que a decisão do Brasil de procurar parceiros fora da América Latina para a obtenção de know-how de tecnologia militar pode "provocar uma corrida armamentista no continente e ser um obstáculo a uma maior cooperação com os países vizinhos no setor da defesa".
Colômbia e EUA
Segundo o jornal, o orçamento militar dos países sul-americanos aumentou 91% entre 2003 e 2008.
O diário cita como exemplos a aquisição pelo Chile de tanques Leopard 2 e o recente acordo de cooperação militar entre os Estados Unidos e a Colômbia, que provocou reações negativas da Venezuela e do próprio Brasil.
"Esses anúncios aceleraram a compra de armamentos por Argentina, Peru, Equador e Bolívia", afirma o Le Monde.
"Além disso, a tensão se agravou nos últimos meses, com o golpe de Estado em Honduras, que lembrou aos países latino-americanos que as armas ainda têm sua voz no continente."
Ainda de acordo com os analistas ouvidos pelo jornal, por se oferecer a fabricantes franceses, o Brasil acabou contrariando seu próprio discurso de ser soberano em matéria de armamentos.
"O Brasil deveria dar o exemplo e não contribuir para a criação, no continente, de um cenário de possíveis enfrentamentos geopolíticos entre grandes potências estrangeiras", disse ao diário o analista brasileiro Thiago de Aragão.
'Bilhete premiado'
O acordo entre França e Brasil também foi destaque no jornal francês Libération, segundo o qual, trata-se de um "bilhete premiado" para a indústria bélica francesa, que atualmente atravessa uma crise.
O diário informa que os aviões Rafale, que o Brasil deve importar, serão vendidos "nus", o que deve obrigar o país a comprar também da França os armamentos que vão equipar as aeronaves.
O Libération diz ainda que, sem o mercado brasileiro, a fabricante do Rafale, a Dessault Aviation, poderia fechar.
"Desde sua chegada ao poder, Nicolas Sarkozy se dedica a dar a Serge Dessault, o grande patrão da empresa e também do jornal Le Figaro, um lugar central no jogo industrial francês", comenta o diário de oposição.