Desculpe, não posso falar de cenários.JL escreveu:Marino
Poderia esboçar uma idéia de qual é o cenário tático hipotético, estudado pela Marinha para emprego do NAE SP.
Não estou perguntando quais as vantagens de uma esquadra ter o elemento aéreo, de ter o domínio da terceira dimensão ou falando da questão da ampliação do horizonte radar.
Também não estou falando em formação de doutrina, treinamento, estou falando de aplicação em eventual ação de guerral real.
Estou questionando em qual o cenário estudado que a Marinha pretende utilizar o SP.
Exemplo: MB versus Armada Venezuelana, Argentina ou defendendo a costa contra uma frota de um potência estrangeira.
Quanto ao uso em missões de paz da ONU, não seria melhor ter um navio do tipo Mistral francês o mesmo para uso em calamidades públicas etc.
Outra questão o custo em homens não é muito alto para um navio sub-aproveitado? Já que se tem, não é melhor equipá-lo em prejuízo de outros sistemas de armas?
Um navio sem armas AA ou aviões inoperantes durante anos, não é uma forma de demonstrar fraqueza evidente.
Sobre missões de paz da ONU, ou socorro a calamidades, qual meio os EUA enviaram para ajudar as vítimas do tsunami? Um PA.
Tínhamos a plena noção das deficiências do meio, e a MB está tratando, duramente, de repará-las. O problema é que o nosso governo ainda não liberou os $$$ previstos no PRM, e ainda contingenciou recursos deste ano.
O que se pôde fazer, foi e está sendo feito: modernização dos A-4, AEW, etc.
Pior que não ter um meio plenamente operativo, situação que pode ser corrigida no futuro próximo, é deixar de ter o meio. Veja a situação dos argentinos, veja se não desejam imensamente voltar a dispor de um PA, mesmo com restrições. E quando conseguirão?
E se conseguirem, mais um pouco e terão que começar do zero, mesmo na parte do navio.
A situação de penúria muda, depende de muito eu sei, mas muda. Perder o meio pode ser desastroso, com grande possibilidade de nunca mais retomá-lo.
Forte abraço