DDNN escreveu:Fabricar ate não seria dificil, mas ai teria que investir em injetoras de grande porte (uma fortuna) e matriz para injeção (outra fortuna)
Caso que o EB não pretende converter o Imbel como uma exportadora de arma, não acredito que esses investimento iria valer a pena, devido a pouco mercado para muito investimento.
E muito diferente fabricar uma peça de plastico de 250 grama do que uma de 1000 grama.
Acredito que melhor solução economicamente viavel seria Imbel aproveitar os projetos de FAL, como eles ja fizeram ou comprar licença de fabricação de outras armas menos "hi-tech" (menos investimeto). Ate copiar o M16, que se não me engado, deve ter o patente expirado ja.
DDNN,
Desculpe a pergunta, mas de onde saiu esta idéia que uma injetora de alta pressão é "uma fortuna"? Como seu preço se compara ao de um torno com controle numérico e suas ferramentas de desbaste que devem ser constantemente repostas, para manter a precisão da usinagem?
Não obstante considerar o custo inicial de aquisição, mas qual seria o desgaste apresentado por uma injetora na produção de, digamos, 100 mil peças de caixa de culatra em polímero? E como isso se compara com uma CNC desbastando metal para fazer as mesmas 100 mil peças, só que em duralumínio, já que esta deve ser forjada e não injetada para manter as propriedades de resistência mecânica e térmica da liga de duralumínio normalmente utilizada neste componente (7075T)
A produção das armas em polímero é infinitamente mais econômica principalmente pelo menor desgaste do ferramental. Não é à toa que os maiores fabricantes de armas estão seguindo esta tendência, principalmente visando maximizar seus lucros. Aliás, esta foi a idéia-base de Gaston Glock quando idealizou a pistola que leva seu nome: a produção em massa, com baixo custo e empregando pouca mão de obra especializada, tudo devido a um mínimo de operações de torneamento de precisão e um máximo de fabricação de peças moldadas, prontas, em polímero.
Se a IMBEL quiser sair do buraco, precisa investir um MÍNIMO em tecnologia, para aí então produzir algo condizente com as expectativas de mercado e conseguir lucratividade com os menores custos de produção.
Ainda quanto as injetoras, te dou o exemplo da Kel-Tec dos EUA, uma empresa que começou a produzir pistolas "no fundo do quintal" e que hoje fabrica "N" armas em polímero, de pistolas a fuzis, com um "parque fabril" ridículo: sua velha injetora usada para produzir os tradicionais fuzis SU-16 cabe na garagem de um carro...