Guerra Anti-Submarina na MB

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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#31 Mensagem por LEO » Dom Mai 25, 2003 4:37 pm

Dei uma olhada no SM-2 e realmente seria fantastico te-lo no A-12 e em qualquer meio da esquadra.


O SM-2 tem um alcance de até 160km e é um missil muito confiavel na US Navy.


Seu preço é de cerca de US$ 420.000, é caro ou não?


Há alguma chance de ser liberado para o Brasil?


O Unkhonto tem um alcance de cerca de 20km, pelo que parece e o Aspide tem um alcance que varia de 50 a 100km.


Quais os outros misseis que concorrem a ser os SAM's do A-12? O Croatle, frances, concorreu na disputa para modernizar a Niteroi, ele concorre para o A-12 ou não?


Abraço


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#32 Mensagem por Fox » Dom Mai 25, 2003 6:05 pm

Blz Vinicius e Leo ,

O custo do SM-2MR e um pouco elevado, porem nessa minha proposta esse míssil não seria utilizados em todas as embarcações da MB, somente no A-12. Eu acho que só o A-12 teria condições de operar os lançadores MK-13, Mk-22 e MK-26 juntamente com o míssil SM-2MR. Esse sistema e muito complexo e não poder ser utilizados em qualquer embarcação.

Sobre a chance de ser liberado ao Brasil eu não sei, porem a MB poderia fazer uma licitação com um pré-requisito para um sistema de defesa de área, ai nos veríamos quais equipamento estariam a disposição da MB, e quais seriam compatível no A-12.

Parece que o Umkhonto IR teria um alcance de 8 a 10 Km, na minha opinião se e para adquirir um míssil como esse, a MB deveria utilizar o Aspide no A-12.

O alcance do míssil Aspide (SAM) não ultrapassaria aos 20 Km, 75 Km seria o alcance do míssil Aspide versão ar-ar.

Alguém saberia me dizer se o Aspide possui capacitação para engajar outro míssil, assim como o SM-2, Sea Wolf, Sea Dart, Umkhonto, etc?

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#33 Mensagem por Vinicius Pimenta » Dom Mai 25, 2003 8:30 pm

Olá pessoal,

Tá certo que o Umkhonto pode ter um menor alcance, etc. Mas de qualquer maneira a principal defesa AAé do A-12 seria provida pelas escoltas e pelos CDF, de forma que não há necessidade de se colocar um sistema muito avançado e caro.




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#34 Mensagem por Fox » Dom Mai 25, 2003 10:09 pm

Blz Vinicius,

Na minha opinião o seu pensamento esta certo e enredo ao mesmo tempo. Realmente o ideal seria as escoltas (ou parte das escoltas) armadas com mísseis como o SM-2 MR, Aster-30, S-300, Sea Dart, etc, e o NAe com mísseis como o Aspide, Croatale, Umkhonto, Sea Sparrow, etc.
Agora eu pergunto a você, qual classe de escolta da MB seria compatível com lançadores como MK-13, Mk-22, MK-26 e MK-41, MK-48, etc?
Eu citei esses lançadores do EUA, porque se você observa o SM-2 e Sea Dart utilizam lançadores conteiráveis e o SM-2, Aster-30 e S-300 utilizam lançadores VLS.

Vou repetir a minha proposta:

NAe A-12 = 2 Lançadores MK-26 com SM-2 MR (antiaéreo e antimíssil).
Classe Niterói = 1 Lançador Albatroz com mísseis Aspide (antiaéreo).
Classe Greenhalgh = 2 lançadores com mísseis Sea Wolf (antiaéreo e antimíssil).
Classe Inhaúma e Barroso = 1 lançador Sinbad com missies Mistral ou Albatroz com mísseis Aspide (antiaéreo).

O que eu gostaria, era que a MB possuísse defesa antiaérea de área com os meios atuais, sem precisar nos próximo 8 a 10 anos adquirir nenhuma embarcação para utilizar esse sistema já citado. A classe Para poderia ser substituídas pela classe Barroso (4 unidades) ate 2013.

Agora se um dia a MB conseguir dotar o Nae A-12 e as Classe Niterói, Inhaúma e Barroso com mísseis Aspide já será um grande feito. Se isso acontece a MB poderia adquirir 4 OHP (5 a 7 anos, 2008 a 2010) para substituir a classe Para, e ai então seriam embarcações capazes de promover a defesa antiaérea de área.

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#35 Mensagem por Vinicius Pimenta » Dom Mai 25, 2003 10:41 pm

Blz Fox,

Sua proposta é boa mas a substituição da Classe Pará pela Barroso acho meio difícil. São embarcações muito diferentes, eu não sei se a Barroso comportaria tantos sistemas quanto uma Classe Pará.

Creio que comprar as OHP seja mais vantajoso do que utilizar a Barroso como contra-topedeiro. Como você sabe, a Barroso é uma Corveta, uma espécie de Fragata leve, creio que poderíamos sobrecarregá-las com muitos equipamentos AAé.




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#36 Mensagem por Fox » Seg Mai 26, 2003 5:00 pm

Blz Vinicius,

Na nomenclatura internacional tanto as classes Barrosas quanto a Inhaúma não são consideradas corvetas (ate 1.000 Toneladas) e sim Fragatas Leve. A MB utilizava a nomenclatura corveta para navio de ate 2.000 toneladas, porem não sei se e o navio vazio ou totalmente carregado, ser for totalmente carregado então a classe Barroso não estaria nessa designação da MB, apesar de ser classificada de Corveta classe Barroso.

No caso da desativação da classe Para, e em seu lugar a aquisição de 4 corveta classe Barroso, não seria para assumir a função de Contratorpedeiro. Parece que a classe Para na US Navy não era considerado como contratorpedeiro (destróier), a nomenclatura dele era de Fragata. Hoje um contratorpedeiro, além da capacidade ASW tem que possuir AAé, coisa que a classe para não possui.
Com aquisição de 4 corveta Barroso, poderia deslocar a classe Greenhalgh para essa função, e lógico teria que passar por algumas modificações, talvez melhoramentos de seus sonares, a adoção de sonares rebocados, etc. Tem um sistema que a classe Para possui que eu gosto muito, e o ASROC, porem a um tempo atrás comecei a questionar a continuidade de sistema já que as ultimas embarcações adquiridas pela a US Navy (destróier classe BURKE) não utilizam esse sistema.

Com relação a sobrecarregar a classe Barroco com equipamento AAé, as corvetas do peruana utilizam mísseis mistral, a corvetas italiana classe Minerva (1.285 ton) utiliza o sistema Albatros (possivelmente com Aspide), as corvetas espanhola classe Descubierta (1.640 ton) utiliza o Sea Sparrow, entre outras classe operadas por outras marinhas. Como você pode ver a MB utiliza uma corveta com dimensões e tonelagem maior, se comparada com as classes citadas acima, mas sem capacidade AAé. Uma explicação para as covertas da MB possuir dimensões e tonelagem maior e porque essas embarcações (Inhaúma e Barroso) utilizam helicópteros embarcados e as classes já citadas na possuem essa capacidade.

Mesmo com a aquisição de 4 classe Barroso, poderia se adquirida no futuro mais 4 OPH, já que a MB já declarou que a formação que seria considera o ideal, era de 24 embarcação de superfície.

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#37 Mensagem por Vinicius Pimenta » Ter Mai 27, 2003 2:19 am

Ah tá, pensei que você estava propondo substituir a Classe Pará pela Barroso em todos os sentidos. Por isso eu falei que poderia sobrecarregá-la, utilizando-a como Contra-torpedeiro. Mas se for apenas dotá-la de sistemas AAé é uma boa pedida. Eu também acho que falta à Barroso um bom sistema AAé.

Mas qual é a real situação dos CT Pará? Quanto tempo eles agüentam?

Os EUA não nos cederiam de imediato pelo menos 2 OHP para substituir os dois CT Pará?




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#38 Mensagem por LEO » Sáb Mai 31, 2003 6:21 pm

Os EUA não nos cederiam de imediato pelo menos 2 OHP para substituir os dois CT Pará


A USN tem pelo menos 5 OHP descomissionadas que ainda não foram vendidas e, que, se houvesse o interesse da Marinha em adquirir ou então fazer como foi feito com as Pará (USS Garcia), acho que não haveria problemas em ceder estes materiais.
Também não é descartada até uma "doação" desse tipo de navio para a MB.

Mas qual é a real situação dos CT Pará? Quanto tempo eles agüentam?


Parece que está acontecendo certos problemas, em alguns aparelhos do navio.
Quanto aos equipamentos, como se sabe, não possui capacidade de AAW, apenas de ASW, e, não sei é verdade, mas como eu postei no antigo forum Asas de Guerra perguntando se alguém sabia onde 20 misseis Harpoon vendidos para nós seriam usados, e aí, achei uma informação que seriam usados nas classe Pará, não sei se estão realmente em uso nelas ou então em qualquer outro meio, só sei que venderam 20 AGM-85 Harpoon pra nós...


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