mas pelo que eu sabia ele tinha... mas não era certeza 
Um abraço e t+
http://www.cruzex.aer.mil.br/index.htm
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Pablo Maica
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Pablo Maica
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Fábio Nascimento
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Fábio Nascimento escreveu:Skyway escreveu:Pablo Maica escreveu:Mickey Mouse é milico da FAV...
Um abraço e t+
Que ótimo, agora alem do Chaves eles tambem tem o Mickey....o que vem agora? Pernalonga? Patolino? Mr.Bean?
Se vier o mascara estaremos perdidos!!
Um agente americano nas forças bolivarianas??????
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Bolovo
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Fotos retiradas do MP.net! 
A Brazilian air force, F- 5, maneuvers during the Cruzeiro do Sul Operation, CRUZEX III, at the Anapolis air base, Goias, Brazil, on Friday, Aug. 25, 2006. The Brazilian air force (FAB) is conducting training exercises inside the Goias State, center-west of Brazil. Five countries are participating in the operation. The war is simulated, but the maneuvers have all the elements of true combat. The simulation is made every two years and it gathers more than 1,700 military personel and 90 aircraft from six countries: Argentina, Chile, Uruguay, Venezuela, Brazil and France. (AP Photo/Eraldo Peres).
A Venezuelan air force Mirage 50, maneuvers during the Cruzeiro do Sul Operation, CRUZEX III, in the Anapolis air base, Goias, Brazil, on Friday, Aug. 25, 2006. The Brazilian air force (FAB) is conducting training exercises inside the Goias State, center-west of Brazil. Five countries are participating in the operation. The war is simulated, but the maneuvers have all the elements of a truth combat. The simulation is made every two years and it gathers more than 1.700 military and 90 airplanes of war of six countries: Argentina, Chile, Uruguay, Venezuela, Brazil and France. (AP Photo/Eraldo Peres).
A Venezuelan air force Mirage 50, maneuvers during the Cruzeiro do Sul Operation, CRUZEX III, at the Anapolis air base, Goias, Brazil, on Friday, Aug. 25, 2006. The Brazilian air force (FAB) is conducting training exercises inside the Goias State, center-west of Brazil. Five countries are participating in the operation. The war is simulated, but the maneuvers have all the elements of true combat. The simulation is made every two years and it gathers more than 1,700 military personel and 90 airplanes of war of six countries: Argentina, Chile, Uruguay, Venezuela, Brazil and France. (AP Photo/Eraldo Peres).
A French air force Mirage 2000 maneuvers during the Cruzeiro do Sul Operation, CRUZEX III, at the Anapolis air base, Goias, Brazil, on Friday, Aug. 25, 2006. The Brazilian air force (FAB) is conducting training exercises inside the Goias State, center-west of Brazil. Five countries are participating in the operation. The war is simulated, but the maneuvers have all the elements of true combat. The simulation is made every two years and it gathers more than 1,700 military and 90 airplanes of war of six countries: Argentina, Chile, Uruguay, Venezuela, Brazil and France. (AP Photo/Eraldo Peres).
A French air force Mirage 2000 maneuvers during the Cruzeiro do Sul Operation, CRUZEX III, at the Anapolis air base, Goias, Brazil, on Friday, Aug. 25, 2006. The Brazilian air force (FAB) is conducting training exercises inside the Goias State, center-west of Brazil. Five countries are participating in the operation. The war is simulated, but the maneuvers have all the elements of true combat. The simulation is made every two years and it gathers more than 1,700 military personal and 90 airplanes of war of six countries: Argentina, Chile, Uruguay, Venezuela, Brazil and France. (AP Photo/Eraldo Peres).
An Argentina air force, A 4, maneuvers during the Cruzeiro do Sul Operation, CRUZEX III, at the Anapolis air base, Goias, Brazil, on Friday, Aug. 25, 2006. The Brazilian air force (FAB) is conducting training exercises inside the Goias State, center-west of Brazil. Five countries are participating in the operation. The war is simulated, but the maneuvers have all the elements of true combat. The simulation is made every two years and it gathers more than 1,700 military personel and 90 aircraft from six countries: Argentina, Chile, Uruguay, Venezuela, Brazil and France. (AP Photo/Eraldo Peres).
A Venezuelan air force F-16, maneuvers during the Cruzeiro do Sul Operation, CRUZEX III, at the Anapolis air base, Goias, Brazil, on Friday, Aug. 25, 2006. The Brazilian air force (FAB) is conducting training exercises inside the Goias State, center-west of Brazil. Five countries are participating in the operation. The war is simulated, but the maneuvers have all the elements of true combat. The simulation is made every two years and it gathers more than 1,700 military personel and 90 airplanes of war of six countries: Argentina, Chile, Uruguay, Venezuela, Brazil and France. (AP Photo/Eraldo Peres).
A Venezuelan air force F-16, maneuvers during the Cruzeiro do Sul Operation, CRUZEX III, at the Anapolis air base, Goias, Brazil, on Friday, Aug. 25, 2006. The Brazilian air force (FAB) is conducting training exercises inside the Goias State, center-west of Brazil. Five countries are participating in the operation. The war is simulated, but the maneuvers have all the elements of a truth combat. The simulation is made every two years and it gathers more than 1.700 military and 90 airplanes of war of six countries: Argentina, Chile, Uruguay, Venezuela, Brazil and France. (AP Photo/Eraldo Peres).
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Correio Web, 25/08 (NOTIMP)
FAB treina com sul-americanos
Objetivos dos exercícios de guerra em Anápolis, que incluem também a França, são treinar as forças para operações dentro e fora do continente e reduzir tensões provocadas pela compra de armamentos
Claudio Dantas Sequeira
Enviado especial
(GO) — Quatro Mirage 2000C franceses cortam o espaço aéreo da cidade de Anápolis. Os caças são perseguidos de perto por dois F5-E, em formação de ataque. As manobras são simuladas e compõem o ambiente de guerra eletrônica do 3º Exercício Cruzeiro do Sul (Cruzex), que reúne na Base Aérea de Anápolis, até o dia 1º de setembro, mais de dois mil militares de Brasil, Argentina, Venezuela, Chile e Uruguai, além da França.
A idéia é treinar as forças aéreas no planejamento de operações combinadas dentro e fora do continente, nos moldes utilizados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Trata-se também de um poderoso gesto de diplomacia militar para reduzir perspectivas de um conflito regional, num momento em que Chile e Venezuela gastam juntos US$ 5 bilhões para recompor sua defesa com tecnologia de ponta. Fotos: Breno Fortes
“A FAB está pronta para atuar individualmente, de forma combinada com nossas forças armadas ou com as de outros países, em qualquer situação”, disse à reportagem o tenente-coronel Carlos Minelli de Sá, chefe da Divisão Técnica do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta I) e um dos responsáveis pelo planejamento da Cruzex III. Segundo Minelli, a força multinacional poderia ser empregada em escala planetária, “desde de que haja uma decisão política”. A abertura dessa perspectiva é possível por causa da incorporação da doutrina de ataque combinado desenvolvida pela Otan, a partir das experiências na primeira guerra do Golfo (1991) e na Iugoslávia (1999).
Como o Correio revelou em julho, urgências comerciais e tecnológicas impulsionam a aproximação com a aliança do Norte. O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência desenvolve um programa para maior controle de segredos de Estado, como exigem os membros da Otan na hora de assinar contratos de cooperação. E desde 2002 o Brasil está no seleto grupo de fornecedores externos da Otan, com direito a voto em assuntos de caráter econômico-financeiro da organização.
Para Salvador Ghelfi Raza, especialista em segurança nacional do Centro de Estudos Hemisféricos de Defesa em Washington, a participação da FAB numa ação militar combinada com outros países “ainda é um sonho”. “É importante para manter nossos militares ativos e treinados. Mais ainda para reforçar os laços de cooperação com os países da região. Trata-se de um gesto diplomático”, disse. Segundo ele, a carência de recursos financeiros impede que a FAB desenvolva doutrinas próprias e use indicadores de desempenho da Cruzex III. “Sem esses indicadores, é impossível avaliar o desempenho operacional desse exercício e seus objetivos. Acaba sendo uma grande operação de marketing”, criticou.
Orçamentos
O Brasil destinou pouco mais de US$ 1,3 bilhão ao reaparelhamento das forças armadas. Mais US$ 250 milhões estão sendo empregados na modernização de 48 caças F-5, e 110 milhões de euros foram para a compra de 12 Mirage 2000C usados, cujos primeiros dois exemplares chegam no dia 4 de setembro. O Chile empregou US$ 2,76 bilhões na reposição de seus meios de defesa, com destaque para os dez F-16 Block 50, de última geração. Seis já estão no país, como revelou o coronel Patrício Topali, chefe da comitiva chilena. “Não queremos provocar uma guerra, mas precisávamos renovar nossa esquadrilha”, afirmou. A Venezuela gastou US$ 2,2 bilhões em fuzis, fragatas, helicópteros e nos ultramodernos caças Sukhoi-30. Na Cruzex, esses aviões ficaram de fora. Participam 67 aviões da FAB e 40 estrangeiros, modelos que serão retirados de circulação, como os Mirage 50, F-5, AMX-1, F-16 e Xavante.
Entrevista - CARLOS MINELLI DE SÁ
Despesas reduzidas, poder multiplicado
O tenente-coronel Carlos Minelli de Sá passou cerca de um ano dedicado ao planejamento da operação Cruzex III. Chefe da Divisão Técnica do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta I), ele defende o exercício conjunto como um meio eficaz para fortalecer a integração regional e baratear os custos operacionais no caso de uma guerra.
“A grande vantagem da ação combinada é que o Brasil não precisaria despender de todos os seus meios. É possível dividir as despesas e aumentar a força”, avalia. Ex-piloto de caças F-5E, ele defende a atualização de meios e doutrinas para manter a FAB no nível das forças aéreas de primeiro mundo. Em entrevista ao Correio, Minelli garantiu que a FAB estaria pronta, em 24 horas, para atuar em qualquer região do planeta.
Minelli: Brasil está pronto para agir em qualquer parte
Por que uma operação como a Cruzex III?
Esse tipo de exercício abre um leque de oportunidades. Além da troca de experiências, serve para aprimorarmos nossa capacidade logística e de infra-estrutura. Se aprende com os estrangeiros e eles aprendem conosco, no planejamento e na tomada de decisões. Os franceses não atravessariam o oceano para vir aqui se não considerassem a importância estratégica e tática disso. É uma oportunidade insubstituível para os pilotos atuarem numa operação de grande vulto e saberem lidar com imprevistos. Nem sempre os canais de comunicação funcionam, então temos de buscar alternativas. Num ambiente real de beligerância isso pode ser fatal.
A FAB está seguindo a doutrina de emprego de força da Otan, tilizada na primeira Guerra do Golfo (1991) e na Iugoslávia (1999). É uma mudança radical, não?
A Cruzex é um divisor de águas em termos de doutrina de emprego de forças. Nós estamos aprendendo como trabalhar de forma combinada, pois já conhecemos a maneira tradicional de atuar sozinhos. Vivemos uma nova realidade mundial, onde deve prevalecer o multilateralismo e ação consensuada no âmbito das Nações Unidas. O Brasil está no Haiti cumprindo um mandato internacional, com a aquiescência de outros países. O fato de aplicarmos a doutrina da Otan nos faz trabalhar dentro de um padrão conhecido, com certo grau de previsibilidade. Mas a tática de emprego dos aviões e das redes de informações é singular. Não estamos amarrados num padrão.
Qual a vantagem de se participar de uma força multinacional?
Há várias vantagens, pois se junta parcelas de diversas forças para se obter uma grande força. O Brasil não precisaria despender de todos os seus meios para uma operação real de grande vulto. Assim, se permite repartir os meios, as despesas e aumentar a força, seja para o emprego real ou para criar um impacto dissuasório. Um ramo de gravetos fica mais difícil de quebrar. O militar brasileiro nada deve em relação ao de outros países. Temos capacidades individuais incomparáveis e uma grande facilidade de adaptação.
Temos condições de atuar de forma combinada numa situação de guerra real, no Brasil ou em qualquer região do planeta?
Ambas as possibilidades são corretas. A FAB está pronta para atuar individualmente, de forma combinada com nossas forças armadas ou com as de outros países, em qualquer situação. Essa força poderia ser empregada dentro do Brasil ou deslocada para um local totalmente estranho. Amanhã já teríamos uma força pronta para ser deslocada, desde de que haja uma decisão política. (CDS)
FAB treina com sul-americanos
Objetivos dos exercícios de guerra em Anápolis, que incluem também a França, são treinar as forças para operações dentro e fora do continente e reduzir tensões provocadas pela compra de armamentos
Claudio Dantas Sequeira
Enviado especial
(GO) — Quatro Mirage 2000C franceses cortam o espaço aéreo da cidade de Anápolis. Os caças são perseguidos de perto por dois F5-E, em formação de ataque. As manobras são simuladas e compõem o ambiente de guerra eletrônica do 3º Exercício Cruzeiro do Sul (Cruzex), que reúne na Base Aérea de Anápolis, até o dia 1º de setembro, mais de dois mil militares de Brasil, Argentina, Venezuela, Chile e Uruguai, além da França.
A idéia é treinar as forças aéreas no planejamento de operações combinadas dentro e fora do continente, nos moldes utilizados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Trata-se também de um poderoso gesto de diplomacia militar para reduzir perspectivas de um conflito regional, num momento em que Chile e Venezuela gastam juntos US$ 5 bilhões para recompor sua defesa com tecnologia de ponta. Fotos: Breno Fortes
“A FAB está pronta para atuar individualmente, de forma combinada com nossas forças armadas ou com as de outros países, em qualquer situação”, disse à reportagem o tenente-coronel Carlos Minelli de Sá, chefe da Divisão Técnica do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta I) e um dos responsáveis pelo planejamento da Cruzex III. Segundo Minelli, a força multinacional poderia ser empregada em escala planetária, “desde de que haja uma decisão política”. A abertura dessa perspectiva é possível por causa da incorporação da doutrina de ataque combinado desenvolvida pela Otan, a partir das experiências na primeira guerra do Golfo (1991) e na Iugoslávia (1999).
Como o Correio revelou em julho, urgências comerciais e tecnológicas impulsionam a aproximação com a aliança do Norte. O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência desenvolve um programa para maior controle de segredos de Estado, como exigem os membros da Otan na hora de assinar contratos de cooperação. E desde 2002 o Brasil está no seleto grupo de fornecedores externos da Otan, com direito a voto em assuntos de caráter econômico-financeiro da organização.
Para Salvador Ghelfi Raza, especialista em segurança nacional do Centro de Estudos Hemisféricos de Defesa em Washington, a participação da FAB numa ação militar combinada com outros países “ainda é um sonho”. “É importante para manter nossos militares ativos e treinados. Mais ainda para reforçar os laços de cooperação com os países da região. Trata-se de um gesto diplomático”, disse. Segundo ele, a carência de recursos financeiros impede que a FAB desenvolva doutrinas próprias e use indicadores de desempenho da Cruzex III. “Sem esses indicadores, é impossível avaliar o desempenho operacional desse exercício e seus objetivos. Acaba sendo uma grande operação de marketing”, criticou.
Orçamentos
O Brasil destinou pouco mais de US$ 1,3 bilhão ao reaparelhamento das forças armadas. Mais US$ 250 milhões estão sendo empregados na modernização de 48 caças F-5, e 110 milhões de euros foram para a compra de 12 Mirage 2000C usados, cujos primeiros dois exemplares chegam no dia 4 de setembro. O Chile empregou US$ 2,76 bilhões na reposição de seus meios de defesa, com destaque para os dez F-16 Block 50, de última geração. Seis já estão no país, como revelou o coronel Patrício Topali, chefe da comitiva chilena. “Não queremos provocar uma guerra, mas precisávamos renovar nossa esquadrilha”, afirmou. A Venezuela gastou US$ 2,2 bilhões em fuzis, fragatas, helicópteros e nos ultramodernos caças Sukhoi-30. Na Cruzex, esses aviões ficaram de fora. Participam 67 aviões da FAB e 40 estrangeiros, modelos que serão retirados de circulação, como os Mirage 50, F-5, AMX-1, F-16 e Xavante.
Entrevista - CARLOS MINELLI DE SÁ
Despesas reduzidas, poder multiplicado
O tenente-coronel Carlos Minelli de Sá passou cerca de um ano dedicado ao planejamento da operação Cruzex III. Chefe da Divisão Técnica do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta I), ele defende o exercício conjunto como um meio eficaz para fortalecer a integração regional e baratear os custos operacionais no caso de uma guerra.
“A grande vantagem da ação combinada é que o Brasil não precisaria despender de todos os seus meios. É possível dividir as despesas e aumentar a força”, avalia. Ex-piloto de caças F-5E, ele defende a atualização de meios e doutrinas para manter a FAB no nível das forças aéreas de primeiro mundo. Em entrevista ao Correio, Minelli garantiu que a FAB estaria pronta, em 24 horas, para atuar em qualquer região do planeta.
Minelli: Brasil está pronto para agir em qualquer parte
Por que uma operação como a Cruzex III?
Esse tipo de exercício abre um leque de oportunidades. Além da troca de experiências, serve para aprimorarmos nossa capacidade logística e de infra-estrutura. Se aprende com os estrangeiros e eles aprendem conosco, no planejamento e na tomada de decisões. Os franceses não atravessariam o oceano para vir aqui se não considerassem a importância estratégica e tática disso. É uma oportunidade insubstituível para os pilotos atuarem numa operação de grande vulto e saberem lidar com imprevistos. Nem sempre os canais de comunicação funcionam, então temos de buscar alternativas. Num ambiente real de beligerância isso pode ser fatal.
A FAB está seguindo a doutrina de emprego de força da Otan, tilizada na primeira Guerra do Golfo (1991) e na Iugoslávia (1999). É uma mudança radical, não?
A Cruzex é um divisor de águas em termos de doutrina de emprego de forças. Nós estamos aprendendo como trabalhar de forma combinada, pois já conhecemos a maneira tradicional de atuar sozinhos. Vivemos uma nova realidade mundial, onde deve prevalecer o multilateralismo e ação consensuada no âmbito das Nações Unidas. O Brasil está no Haiti cumprindo um mandato internacional, com a aquiescência de outros países. O fato de aplicarmos a doutrina da Otan nos faz trabalhar dentro de um padrão conhecido, com certo grau de previsibilidade. Mas a tática de emprego dos aviões e das redes de informações é singular. Não estamos amarrados num padrão.
Qual a vantagem de se participar de uma força multinacional?
Há várias vantagens, pois se junta parcelas de diversas forças para se obter uma grande força. O Brasil não precisaria despender de todos os seus meios para uma operação real de grande vulto. Assim, se permite repartir os meios, as despesas e aumentar a força, seja para o emprego real ou para criar um impacto dissuasório. Um ramo de gravetos fica mais difícil de quebrar. O militar brasileiro nada deve em relação ao de outros países. Temos capacidades individuais incomparáveis e uma grande facilidade de adaptação.
Temos condições de atuar de forma combinada numa situação de guerra real, no Brasil ou em qualquer região do planeta?
Ambas as possibilidades são corretas. A FAB está pronta para atuar individualmente, de forma combinada com nossas forças armadas ou com as de outros países, em qualquer situação. Essa força poderia ser empregada dentro do Brasil ou deslocada para um local totalmente estranho. Amanhã já teríamos uma força pronta para ser deslocada, desde de que haja uma decisão política. (CDS)
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People take photographs of a Chilean A37, during the Cruzeiro do Sul Operation, CRUZEX III, at the Anapolis air base, Goias, Brazil, on Friday, Aug. 25, 2006. The Brazilian air force (FAB) is conducting training exercises inside the Goias State, center-west of Brazil. Five countries are participating in the operation. The war is simulated, but the maneuvers have all the elements of true combat. The simulation is made every two years and it gathers more than 1,700 military personel and 90 airplanes of war of six countries: Argentina, Chile, Uruguay, Venezuela, Brazil and France. (AP Photo/Eraldo Peres).
Left to Right: An A37 from Chile and an A37 from Urugauy, maneuvers during the Cruzeiro do Sul Operation, CRUZEX III, at the Anapolis air base, Goias, Brazil, on Friday, Aug. 25, 2006. The Brazilian air force (FAB) is conducting training exercises inside the Goias State, center-west of Brazil. Five countries are participating in the operation. The war is simulated, but the maneuvers have all the elements of true combat. The simulation is made every two years and it gathers more than 1,700 military personel and 90 airplanes of war of six countries: Argentina, Chile, Uruguay, Venezuela, Brazil and France. (AP Photo/Eraldo Peres).
Military planes, from left, Chile's A37, Uruguay's A37, Brazil's A1, Venezuela's F-16, Argentina's A4 and a French air force Mirage 2000 maneuvers during the Cruzeiro do Sul Operation, CRUZEX III, at the Anapolis air base, Goias, Brazil, on Friday, Aug. 25, 2006. The Brazilian air force (FAB) is conducting training exercises inside the Goias State, center-west of Brazil. Five countries are participating in the operation. The war is simulated, but the maneuvers have all the elements of true combat. The simulation is made every two years and it gathers more than 1,700 military personal and 90 airplanes of war of six countries: Argentina, Chile, Uruguay, Venezuela, Brazil and France. (AP Photo/Eraldo Peres).
Left to Right: A Brazilian A1 and a Venezulan F-16 maneuvers during the Cruzeiro do Sul Operation, CRUZEX III, at the Anapolis air base, Goias, Brazil, on Friday, Aug. 25, 2006. The Brazilian air force (FAB) is conducting training exercises inside the Goias State, center-west of Brazil. Five countries are participating in the operation. The war is simulated, but the maneuvers have all the elements of true combat. The simulation is made every two years and it gathers more than 1,700 military personel and 90 airplanes of war of six countries: Argentina, Chile, Uruguay, Venezuela, Brazil and France. (AP Photo/Eraldo Peres). AP Photo/Eraldo Peres).
Left to Right:A Brazilian A1, A F-16 from Venezuela and an Argentine A4 maneuvers during the Cruzeiro do Sul Operation, CRUZEX III, at the Anapolis air base, Goias, Brazil, on Friday, Aug. 25, 2006. The Brazilian air force (FAB) is conducting training exercises inside the Goias State, center-west of Brazil. Five countries are participating in the operation. The war is simulated, but the maneuvers have all the elements of true combat. The simulation is made every two years and it gathers more than 1,700 military personel and 90 airplanes of war of six countries: Argentina, Chile, Uruguay, Venezuela, Brazil and France. (AP Photo/Eraldo Peres).
An Brailian A1 is shown at top as an F-16 from Venezuela, maneuvers during the Cruzeiro do Sul Operation, CRUZEX III, at the Anapolis air base, Goias, Brazil, on Friday, Aug. 25, 2006. The Brazilian air force (FAB) is conducting training exercises inside the Goias State, center-west of Brazil. Five countries are participating in the operation. The war is simulated, but the maneuvers have all the elements of true combat. The simulation is made every two years and it gathers more than 1,700 military personel and 90 airplanes of war of six countries: Argentina, Chile, Uruguay, Venezuela, Brazil and France. (AP Photo/Eraldo Peres).
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Contando com seis aeronaves F-5 EM, que passaram por processo de modernização, o esquadrão possui equipamentos de última geração - incluindo radares mais evoluídos e despistadores eletromagnéticos que possibilitam aos pilotos uma maior consciência do cenário bem como uma maior possibilidade de defesa.
Chegaram os F5M. Será que eles podem simular o Derby? Ai sim a coisa pode ficar feia pra força azul.