Fuerza Aérea Colombiana (FAC)
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Linda foto de um Kfir da FAC sobre, hmm, sei lá, os Andes?!?!
Numa suposta modernização, eu acho que a FAC deveria deixar os Kfir como caças de ataque somente, pois são bons vetores quando armados com as Griffin, e como caça de interceptação deveriam ser substituidos por novos F-16C (e claro, um monte de F-16MLU junto).
Numa suposta modernização, eu acho que a FAC deveria deixar os Kfir como caças de ataque somente, pois são bons vetores quando armados com as Griffin, e como caça de interceptação deveriam ser substituidos por novos F-16C (e claro, um monte de F-16MLU junto).
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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- Rui Elias Maltez
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Muito se fala nas Força Aérea da Colômbia das suas compras, dos seus dispositivos, do claro apoio americano que lhe permite adquirir material militar, não só para a Força Aérea, mas para o Exército, a preços de amigo.
E muito se fala na pretensa loucura do Presidente Chavez, e das compras que este está a efectuar, tudo muito mais baseado em preconceitos políticos ou ideológicos que em real apreciação militar e estratégica.
E por fim, de uma suposta inimizade, ou rivalidade entre os 2 países.
E se equacionássemos a coisa ao contrário?
Se pensarmos que a pretexto de dar combate às FARC (guerra interminável que me leva a crer se a manutenção dessa guerrilha não será um seguro de vida dos oficiais colombianos que assim engordam de comissão em comissão), a Colômbia se está a tornar-se uma potência regional militar, não seria legítimo que a Venezuela reequipe e renove alguns dos seus equipamentos para balançar e equilibrar estratégicamengte a região?
E o Brasil?
Do que está à espera para fazer o seu papel, e ver que a Colômbia é uma potencial ameaça maior que a Venezuela?
E muito se fala na pretensa loucura do Presidente Chavez, e das compras que este está a efectuar, tudo muito mais baseado em preconceitos políticos ou ideológicos que em real apreciação militar e estratégica.
E por fim, de uma suposta inimizade, ou rivalidade entre os 2 países.
E se equacionássemos a coisa ao contrário?
Se pensarmos que a pretexto de dar combate às FARC (guerra interminável que me leva a crer se a manutenção dessa guerrilha não será um seguro de vida dos oficiais colombianos que assim engordam de comissão em comissão), a Colômbia se está a tornar-se uma potência regional militar, não seria legítimo que a Venezuela reequipe e renove alguns dos seus equipamentos para balançar e equilibrar estratégicamengte a região?
E o Brasil?
Do que está à espera para fazer o seu papel, e ver que a Colômbia é uma potencial ameaça maior que a Venezuela?
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felicitaciones
Amigo Rui Elias Maltez, yo lo felicito por pensar y ser capaz de expresar una idea original que va en contra de lo que los mass media nos dicen. Aunque su hipotesis no es beneficiosa para mi país, reconozco que es una idea muy interesante.
Por desgracia son muchas las personas que 'repiten como loros' lo que les dicen medios de comunicación nacionales e internacionales que están manipulados por centros de poder e interés. Cuando uno tiene claro que esto es así, entonces empieza a ver más allá de lo evidente y a buscar respuestas alternativas a los problemas más diversos. Por ejemplo: quizá Chávez no esté loco, quizá los EE.UU. no son los defensores de la libertad y la democracia, quizá los iraquies de la resistencia hacen lo correcto...
Atentamente,
CT_Nemo
Por desgracia son muchas las personas que 'repiten como loros' lo que les dicen medios de comunicación nacionales e internacionales que están manipulados por centros de poder e interés. Cuando uno tiene claro que esto es así, entonces empieza a ver más allá de lo evidente y a buscar respuestas alternativas a los problemas más diversos. Por ejemplo: quizá Chávez no esté loco, quizá los EE.UU. no son los defensores de la libertad y la democracia, quizá los iraquies de la resistencia hacen lo correcto...
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¡ Hay que volver a Boyacá !
http://www.fuerzasmilitares.org
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Re: felicitaciones
CT_Nemo escreveu:Amigo Rui Elias Maltez, yo lo felicito por pensar y ser capaz de expresar una idea original que va en contra de lo que los mass media nos dicen. Aunque su hipotesis no es beneficiosa para mi país, reconozco que es una idea muy interesante.
Por desgracia son muchas las personas que 'repiten como loros' lo que les dicen medios de comunicación nacionales e internacionales que están manipulados por centros de poder e interés. Cuando uno tiene claro que esto es así, entonces empieza a ver más allá de lo evidente y a buscar respuestas alternativas a los problemas más diversos. Por ejemplo: quizá Chávez no esté loco, quizá los EE.UU. no son los defensores de la libertad y la democracia, quizá los iraquies de la resistencia hacen lo correcto...
Atentamente,
CT_Nemo
Para mim, os dois melhores posts dos últimos tempos.
Parabéns, amigos. Questionar é preciso ...
"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
- FinkenHeinle
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Rui Elias Maltez escreveu:E o Brasil?
Do que está à espera para fazer o seu papel, e ver que a Colômbia é uma potencial ameaça maior que a Venezuela?
Concordo com o Nemo e com o Alexandre!
Mas saliento algumas questões de suma importância:
- A Colômbia é uma Democracia. A Venezuela, por outro lado, afasta-se cada vez mais disso;
- O Chefe de Governo Colombiano não comete loucuras populistas e caudilhescas. O Chefe de Governo Venezuelano sim;
- A Comômbia não interferiu em assuntos externos que não lhes diziam respeito. A Venezuela sim, especialmente no caso da Petrobrás na Bolívia.
Desculpe, Rui, eu sei que tens afinidade com pessoas como Hugo Chávez, mas querer suberver a ordem natural, e imputar à Colômbia uma pretensa agressividade e periculosidade para o Brasil, em detrimento da Venezuela, que já foi agressiva com o Brasil, apenas sob o pretexto de discordar de um pensamento que é Lugar Comum no Mundo inteiro não me parece pragmático, mas tão somente dogmático!
Atte.
André R. Finken Heinle
"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
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- Alitson
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FinkenHeinle escreveu:Rui Elias Maltez escreveu:E o Brasil?
Do que está à espera para fazer o seu papel, e ver que a Colômbia é uma potencial ameaça maior que a Venezuela?
Concordo com o Nemo e com o Alexandre!
Mas saliento algumas questões de suma importância:
- A Colômbia é uma Democracia. A Venezuela, por outro lado, afasta-se cada vez mais disso;
- O Chefe de Governo Colombiano não comete loucuras populistas e caudilhescas. O Chefe de Governo Venezuelano sim;
- A Comômbia não interferiu em assuntos externos que não lhes diziam respeito. A Venezuela sim, especialmente no caso da Petrobrás na Bolívia.
Desculpe, Rui, eu sei que tens afinidade com pessoas como Hugo Chávez, mas querer suberver a ordem natural, e imputar à Colômbia uma pretensa agressividade e periculosidade para o Brasil, em detrimento da Venezuela, que já foi agressiva com o Brasil, apenas sob o pretexto de discordar de um pensamento que é Lugar Comum no Mundo inteiro não me parece pragmático, mas tão somente dogmático!
Ótimo texto Finken!!!!!!
Só lembrando o que a gente a Colombia já está em guerra... Entaum a compra de armamentos tanto para manutenção, quanto como para ampliação é natural!!!!!!!!!! E a Venezuela tem mais é que ir pro inferno!!!!!!!!!!!
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talharim escreveu:Einsamkeit escreveu :Os Americanos ja devem estar se preparando pra vender ou doar uns F-16 para eles
Eu acho bom mesmo.
O primeiro lance que o Chavito vai dar depois que suas FAs estiverem devidamente equipadas deve ser tentar desestabilizar o governo Colombiano apoiando militarmente uma tomada de poder pelas FARC.
O Chavito quer ser o que a União Soviética foi para o Vietcong.
Depois disso a ordem de invasões deve ser :
1° Guiana
2° Antilhas Holandesas
3° Norte do Chile
4° Brasil
Na Guiana (se for francesa) a França desse aqui pra moer ele de porrada e acabar com esse delírio demente dele.
- Rui Elias Maltez
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E independentemente de pretensas afinidades ideológicas que o Finken me aponta, e que não seriam menos legítimas que as que ele tem por certos gurus, e não percebendo com base em quê, eu acho que um crescimento exponencial da capacidade militar colombiana e a continuação de uma guerrilha infinita no país, mau grado os investimentos militares colombianos, estes serão um factor de maior desestabilização regional, que o regime de Chavez em Caracas.
As tentativas por vezes conseguidas de guerrilheiros das FARC entrarem no no Brasil, e a tráfico de coca para o Brasil é a prova de que a Colômbia é virtualmente incapaz de controlar o seu território, incapaz de estender a sua autoridade administrativa do estado no todo nacional.
O que me leva a perguntar o que estão a fazer com as armas que recebem.
Acho mesmo muito estranho que a Colômbia receba armamento sem conta, a preços ajustados à amizade que a liga a Washington, e não acabe com a guerrilha das FARC.
Parece o caso da Indonésia que ocupou Timor por quase 30 anos sem nunca ter dominado as FALINTIL.
Por incapacidade militar?
Não.
Porque a manutenção de um estado de guerra de baixa intensidade dá poderes acrescidos à casta militar sobre o poder político, e dá a ganhar aos oficiais que se vão multipicando em comissões de serviço, etc.
E até dá a ganhar à EMBRAER, que assim tem um cliente para os seus ALX
E a manutenção dessa guerrilha, é muito mais desestabilizadora para a integridade da soberania brasileira que o regime de Caracas.
As tentativas por vezes conseguidas de guerrilheiros das FARC entrarem no no Brasil, e a tráfico de coca para o Brasil é a prova de que a Colômbia é virtualmente incapaz de controlar o seu território, incapaz de estender a sua autoridade administrativa do estado no todo nacional.
O que me leva a perguntar o que estão a fazer com as armas que recebem.
Acho mesmo muito estranho que a Colômbia receba armamento sem conta, a preços ajustados à amizade que a liga a Washington, e não acabe com a guerrilha das FARC.
Parece o caso da Indonésia que ocupou Timor por quase 30 anos sem nunca ter dominado as FALINTIL.
Por incapacidade militar?
Não.
Porque a manutenção de um estado de guerra de baixa intensidade dá poderes acrescidos à casta militar sobre o poder político, e dá a ganhar aos oficiais que se vão multipicando em comissões de serviço, etc.
E até dá a ganhar à EMBRAER, que assim tem um cliente para os seus ALX
E a manutenção dessa guerrilha, é muito mais desestabilizadora para a integridade da soberania brasileira que o regime de Caracas.
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Rui Elias Maltez escreveu:mau grado os investimentos militares colombianos, estes serão um factor de maior desestabilização regional, que o regime de Chavez em Caracas.
Não mesmo; não se analisa a estabilidade regional pelo gastos militares de um país.
O Brasil por exemplo é o país Sul Americano que mais gasta dinheiro com suas Forças Armadas e nosso país está longe de ser um fator de desestabilização regional.
O que usado pra "diagnosticar" essa desestabilização é sim a política externa de um país. Veja a política externa da Venezuela por exemplo: aquele insano do Chavez vive soltando bravatas sobre sua gloriosa revolução bolivariana que ele pretende empreender na América do Sul.
Já se meteu várias vezes em assuntos internos de outros países, Equador por exemplo.
Isso sim é fator de desestabilização; um ditador gastando dinheiro com armas; se aliando a países que financiam terroristas (Irã)e países que testam Armas Químicas em prisioneiros (Coréia do Norte); interferindo em assuntos internos de outros países e propositalmente causando temor no mercado e elevando os preços do petróleo.
A Colômbia já não é assim, o presidente colombiano Álvaro Uribe é um político sério, que está mais preocupado em acabar com uma guerilha que já matou mais de 3000 inocentes, do tentar formar com seus vizinhos uma aliança militar anti-EUA.
- FinkenHeinle
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Eu tava escrevendo um troço legal quando o PC deu pau... Não vai sair tão legal... Hehehe...
Independente de qualquer coisa, tais afinidades existem, isso me parece evidente.
Contudo, vamos analizar mais cuidadosamente essa questão da "desestabilização regional"!
Fato 1 - Chávez intromete-se sistematicamente em assuntos internos de seus vizinhos. Intrometeu-se nos Processos Eleitorais alheios (onde felizmente os candidatos que apoiou foram vencidos), não só apoiando abertamente este ou aquele candidato, como hostilizando publicamente seus concorrentes, o que subverte toas as boas práticas diplomáticas. Chávez também fomentou ações bolivianos que expoliaram patrimônio brasileiro, além de criarem hostilizações por parte das autoridades bolivianas para com brasileiros, inclusive fazendeiros que lá se encontram;
Fato 2 - Chávez hostiliza abertamente os EUA e qualquer país que mantenha com eles boas relações. Contraria todo o bom senso diplomático, chamando aliados americanos de "Cachorro do Império", como fez com o Pres. Vicente Fox. Cria um ambiente de hostilidade gratuita e deliberada com os EUA, por motivos meramente ideológicos, gerando instabilidade regional;
Fato 3 - Chávez vai, pouco à pouco, fazendo definhar e atrofiar a Democracia Venezuelana, monopolizando poderes em suas mãos e tornando tênue as linhas que dividem os poderes Judiciário e Legislativo do Poder Executivo centrado em sua figura..
A Colômbia, por sua vez, é uma Democracia que tem problemas internos mais urgentes do que um Projeto de Poder Regional que o Chávez está tentando construir. A Colômbia não têm aspirações hegemônicas nem autoritárias. Ela pretende apenas solucionar seus problemas internos, por ora, e nada mais. Não vejo nenhum motivo para colocá-la no centro de uma suspeita de instabilidade regional. Já Hugo Chávez é, DE FATO, um problema para a estabilidade regional, uma vez que está subvertendo a Ordem Democrática em seu país!
Acho que tu deverias se inteirar da situação na Colômbia antes de emitir tais argumentos. A Colômbia está VENCENDO a Guerra contra a Guerrilha! Esta está cada vez mais enfraquecida.
Por sua vez, o tráfico de drogas que aflue para o Brasil não é somente responsabilidade colombiana, mas também brasileira. Por esta lógica, teria de considerar o Brasil mais um foco de instabilidade regional.
Quanto às armas, eles as estão usando para uma luta que ainda é muito desigual, contra um inimigo invisível, que usa a comunidade e a mata para se esconder.
Novamente, a Guerra contra a Guerrilha está sendo vencida pelo Gov. Colombiano.
Quanto à considerar a Guerrilha mais desestabilizadora que o regime totalitário de Caracas, acho interessante tal comentário, uma vez que as FAR e o ELN têm apoio do Gov. de Caracas!
Caracas, por sua vez, está intrometendo-se em assuntos que não lhe dizem respeito, fomentando hostilidades internas na América do Sul. É, de fato, um fator muito maior de instabilidade na AS.
Rui Elias Maltez escreveu:E independentemente de pretensas afinidades ideológicas que o Finken me aponta, e que não seriam menos legítimas que as que ele tem por certos gurus, e não percebendo com base em quê, eu acho que um crescimento exponencial da capacidade militar colombiana e a continuação de uma guerrilha infinita no país, mau grado os investimentos militares colombianos, estes serão um factor de maior desestabilização regional, que o regime de Chavez em Caracas.
Independente de qualquer coisa, tais afinidades existem, isso me parece evidente.
Contudo, vamos analizar mais cuidadosamente essa questão da "desestabilização regional"!
Fato 1 - Chávez intromete-se sistematicamente em assuntos internos de seus vizinhos. Intrometeu-se nos Processos Eleitorais alheios (onde felizmente os candidatos que apoiou foram vencidos), não só apoiando abertamente este ou aquele candidato, como hostilizando publicamente seus concorrentes, o que subverte toas as boas práticas diplomáticas. Chávez também fomentou ações bolivianos que expoliaram patrimônio brasileiro, além de criarem hostilizações por parte das autoridades bolivianas para com brasileiros, inclusive fazendeiros que lá se encontram;
Fato 2 - Chávez hostiliza abertamente os EUA e qualquer país que mantenha com eles boas relações. Contraria todo o bom senso diplomático, chamando aliados americanos de "Cachorro do Império", como fez com o Pres. Vicente Fox. Cria um ambiente de hostilidade gratuita e deliberada com os EUA, por motivos meramente ideológicos, gerando instabilidade regional;
Fato 3 - Chávez vai, pouco à pouco, fazendo definhar e atrofiar a Democracia Venezuelana, monopolizando poderes em suas mãos e tornando tênue as linhas que dividem os poderes Judiciário e Legislativo do Poder Executivo centrado em sua figura..
A Colômbia, por sua vez, é uma Democracia que tem problemas internos mais urgentes do que um Projeto de Poder Regional que o Chávez está tentando construir. A Colômbia não têm aspirações hegemônicas nem autoritárias. Ela pretende apenas solucionar seus problemas internos, por ora, e nada mais. Não vejo nenhum motivo para colocá-la no centro de uma suspeita de instabilidade regional. Já Hugo Chávez é, DE FATO, um problema para a estabilidade regional, uma vez que está subvertendo a Ordem Democrática em seu país!
Rui Elias Maltez escreveu:As tentativas por vezes conseguidas de guerrilheiros das FARC entrarem no no Brasil, e a tráfico de coca para o Brasil é a prova de que a Colômbia é virtualmente incapaz de controlar o seu território, incapaz de estender a sua autoridade administrativa do estado no todo nacional.
O que me leva a perguntar o que estão a fazer com as armas que recebem.
Acho mesmo muito estranho que a Colômbia receba armamento sem conta, a preços ajustados à amizade que a liga a Washington, e não acabe com a guerrilha das FARC.
Acho que tu deverias se inteirar da situação na Colômbia antes de emitir tais argumentos. A Colômbia está VENCENDO a Guerra contra a Guerrilha! Esta está cada vez mais enfraquecida.
Por sua vez, o tráfico de drogas que aflue para o Brasil não é somente responsabilidade colombiana, mas também brasileira. Por esta lógica, teria de considerar o Brasil mais um foco de instabilidade regional.
Quanto às armas, eles as estão usando para uma luta que ainda é muito desigual, contra um inimigo invisível, que usa a comunidade e a mata para se esconder.
Rui Elias Maltez escreveu:Por incapacidade militar?
Não.
Porque a manutenção de um estado de guerra de baixa intensidade dá poderes acrescidos à casta militar sobre o poder político, e dá a ganhar aos oficiais que se vão multipicando em comissões de serviço, etc.
E até dá a ganhar à EMBRAER, que assim tem um cliente para os seus ALX
E a manutenção dessa guerrilha, é muito mais desestabilizadora para a integridade da soberania brasileira que o regime de Caracas.
Novamente, a Guerra contra a Guerrilha está sendo vencida pelo Gov. Colombiano.
Quanto à considerar a Guerrilha mais desestabilizadora que o regime totalitário de Caracas, acho interessante tal comentário, uma vez que as FAR e o ELN têm apoio do Gov. de Caracas!
Caracas, por sua vez, está intrometendo-se em assuntos que não lhe dizem respeito, fomentando hostilidades internas na América do Sul. É, de fato, um fator muito maior de instabilidade na AS.
Atte.
André R. Finken Heinle
"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
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Novamente, a Guerra contra a Guerrilha está sendo vencida pelo Gov. Colombiano.
Quanto à considerar a Guerrilha mais desestabilizadora que o regime totalitário de Caracas, acho interessante tal comentário, uma vez que as FAR e o ELN têm apoio do Gov. de Caracas!
Caracas, por sua vez, está intrometendo-se em assuntos que não lhe dizem respeito, fomentando hostilidades internas na América do Sul. É, de fato, um fator muito maior de instabilidade na AS.
Dizer que o governo venezuelano apoia as FARC é forçar a barra. O governo venezuelano é simplesmente indiferente às FARC, mas não as apóia. Ele simplesmente não dá apoio a política de "jogo duro" com a guerrilha implementada pelo governo Uribe.
Se apoiasse mesmo a guerrilha com certeza a relação entre Colombia e Venezuela seria muito pior do que é. Um sinal que essa relação não é tão ruim assim é que apesar do abismo ideológico que separa Chavez e Uribe eles lançaram, semana passada, a pedra fundamental de um gasotudo que passará pelos dois países e pelo Panamá.
Arthur
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Arthur escreveu:Dizer que o governo venezuelano apoia as FARC é forçar a barra. O governo venezuelano é simplesmente indiferente às FARC, mas não as apóia. Ele simplesmente não dá apoio a política de "jogo duro" com a guerrilha implementada pelo governo Uribe.
Se apoiasse mesmo a guerrilha com certeza a relação entre Colombia e Venezuela seria muito pior do que é. Um sinal que essa relação não é tão ruim assim é que apesar do abismo ideológico que separa Chavez e Uribe eles lançaram, semana passada, a pedra fundamental de um gasotudo que passará pelos dois países e pelo Panamá.
Arthur
Se não apóia, é no mínimo complacente...
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Barao Vermelho escreveu:O problema do Chaves pensar duas vezes e ele ter a infeliz idéia de atacar o Brasil que M... para nós, já pensaram em M2000C+F5+Iglas+Fila contra Su-25+Mi-35+Su-30MK.
Qual seria o resultado?
Pelo q vc está postando o Chavez teria uma clara vantagem sobre nós, mas se colorcarmos em consideração o SIVAM e o R-99A as coisas se equilibram
Apesar de todos os problemas, ainda confio no Brasil
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Finken:
Não é caso único, nem no chamado 3º Mundo, nem no chamado 1º Mundo.
Todas as potências regionais mostram mais simpatias por este ou aquele candidado.
Os EUA mostraram um claro apoio ao presidente mexicano recentemente eleito, assim como a generalidade da União Europeia apoiou claramente a candidatura de Romano Prodi para PM de Itália, em desfavor da de Berlusconi.
Todos os países da UE apoiaram a Fatah na Palestina, mau grado ter vencido o Hamas.
É natural e legítimo que países vizinhos ou não, mostrem preferências por canditados em desfavor de outros.
A razões são sempre legítimas - desde que esse candidato apoiado promova políticas que estejam de acodo com os objectivos estratégicos do país vizinho.
Mas não me parece que esse apoio seja determinante, tal como os resultados eleitrorais no Perú o demonstraram.
Julgo que quem vive na AL se deveria preocupar mais com as condições sociais e eoconómicas em que vive o povão, e não apenas as elites que vivem nas cidades, têm carro, TV por cabo, computador com internet, dinheiro para viajar, e lembrar-se que muitos há que nem água potável têm para beber, que levem a que esse tipo de candidaturas populistas e com um discurso diferente sejam eleitos, ou grandemente apoiados pela população, em vez se precuparem com o Chavez.
Se Chavez apoia este ou aquele, não creio que venha mal ao mundo por isso.
Se hostiliza os EUA está no direito dele.
Nos tempos que correm, o pensamento é livre.
Cada um pensa e age como quer, desde que assuma as consequências pelos seus actos.
Chavez foi eleito democráticamete em eleições livres e justas reconhecidas pela comunidade internacional e pelos próprios EUA.
Desse modo há que viver com Chavez no poder na Venezuela.
Se ele quer aumentar as capacidades militares do seu país, tem esse direito, tão legítimo como a vontade do Perú, Chile ou Colômbia.
Nem mais nem menos.
Chavez tem a política que tem, e até agora se tem havido desestabilização social, esta tem sido provocada pelos que a contestam, e que vêm os seus previlégios de décadas colocados em causa.
Anos e anos de "democracia" na Venezuela, e apesar das riquezas do petróleo resultaram num país de desiguladades sociais ainda mais gritantes que no Brasil, ou noutros países da América do Sul.
Ou seja:
Uma casta que sob a capa da demoracia formal, se servia do país em vez de o servir.
No entanto, Chavez não está acima da Constituição, e se a coisa correr mal, será responsabilizado por eventuais erros de governação que leve a cabo.
O problema é interno da Venezuela e do seu povo.
Nós, de fora, podemos gostar ou não.
O que não podemos é arrogarmo-nos em guardiões da virtude e da verdade, até porque ninguém sabe exactamente, nem eu nem o Finken, qual é a verdadeira virtude ou verdade.
Temos apenas fé e convições, porventura certas, ou erradas.
O grande problema da Colômbia é a sua pouca capacidade de controlar a 100% o Estado, e não estender o seu sistema politco e administrativo a 100% do território, o que hoje em dia começa a ser um caso raro no mundo.
Se está a vencer a guerrilha marxista das FARC, ainda bem, mas para já ainda nada se viu.
O tráfico permanece, as plantações e laboratórios de droga também, e a par disso tudo, o que se vê é umas FA's a serem alimentadas a baixo custo pelos EUA, de forma a desiquilibrarem estratégicamete a região, em vez de serem um factor de estabilidade.
A própria guerrilha das FARC desestabiliza, mais que o ELN que já depôs as armas.
Fato 1 - Chávez intromete-se sistematicamente em assuntos internos de seus vizinhos. Intrometeu-se nos Processos Eleitorais alheios (onde felizmente os candidatos que apoiou foram vencidos), não só apoiando abertamente este ou aquele candidato, como hostilizando publicamente seus concorrentes, o que subverte toas as boas práticas diplomáticas. Chávez também fomentou ações bolivianos que expoliaram patrimônio brasileiro, além de criarem hostilizações por parte das autoridades bolivianas para com brasileiros, inclusive fazendeiros que lá se encontram;
Não é caso único, nem no chamado 3º Mundo, nem no chamado 1º Mundo.
Todas as potências regionais mostram mais simpatias por este ou aquele candidado.
Os EUA mostraram um claro apoio ao presidente mexicano recentemente eleito, assim como a generalidade da União Europeia apoiou claramente a candidatura de Romano Prodi para PM de Itália, em desfavor da de Berlusconi.
Todos os países da UE apoiaram a Fatah na Palestina, mau grado ter vencido o Hamas.
É natural e legítimo que países vizinhos ou não, mostrem preferências por canditados em desfavor de outros.
A razões são sempre legítimas - desde que esse candidato apoiado promova políticas que estejam de acodo com os objectivos estratégicos do país vizinho.
Mas não me parece que esse apoio seja determinante, tal como os resultados eleitrorais no Perú o demonstraram.
Julgo que quem vive na AL se deveria preocupar mais com as condições sociais e eoconómicas em que vive o povão, e não apenas as elites que vivem nas cidades, têm carro, TV por cabo, computador com internet, dinheiro para viajar, e lembrar-se que muitos há que nem água potável têm para beber, que levem a que esse tipo de candidaturas populistas e com um discurso diferente sejam eleitos, ou grandemente apoiados pela população, em vez se precuparem com o Chavez.
Se Chavez apoia este ou aquele, não creio que venha mal ao mundo por isso.
Fato 2 - Chávez hostiliza abertamente os EUA e qualquer país que mantenha com eles boas relações. Contraria todo o bom senso diplomático, chamando aliados americanos de "Cachorro do Império", como fez com o Pres. Vicente Fox. Cria um ambiente de hostilidade gratuita e deliberada com os EUA, por motivos meramente ideológicos, gerando instabilidade regional;
Se hostiliza os EUA está no direito dele.
Nos tempos que correm, o pensamento é livre.
Cada um pensa e age como quer, desde que assuma as consequências pelos seus actos.
Chavez foi eleito democráticamete em eleições livres e justas reconhecidas pela comunidade internacional e pelos próprios EUA.
Desse modo há que viver com Chavez no poder na Venezuela.
Se ele quer aumentar as capacidades militares do seu país, tem esse direito, tão legítimo como a vontade do Perú, Chile ou Colômbia.
Nem mais nem menos.
Fato 3 - Chávez vai, pouco à pouco, fazendo definhar e atrofiar a Democracia Venezuelana, monopolizando poderes em suas mãos e tornando tênue as linhas que dividem os poderes Judiciário e Legislativo do Poder Executivo centrado em sua figura..
Chavez tem a política que tem, e até agora se tem havido desestabilização social, esta tem sido provocada pelos que a contestam, e que vêm os seus previlégios de décadas colocados em causa.
Anos e anos de "democracia" na Venezuela, e apesar das riquezas do petróleo resultaram num país de desiguladades sociais ainda mais gritantes que no Brasil, ou noutros países da América do Sul.
Ou seja:
Uma casta que sob a capa da demoracia formal, se servia do país em vez de o servir.
No entanto, Chavez não está acima da Constituição, e se a coisa correr mal, será responsabilizado por eventuais erros de governação que leve a cabo.
O problema é interno da Venezuela e do seu povo.
Nós, de fora, podemos gostar ou não.
O que não podemos é arrogarmo-nos em guardiões da virtude e da verdade, até porque ninguém sabe exactamente, nem eu nem o Finken, qual é a verdadeira virtude ou verdade.
Temos apenas fé e convições, porventura certas, ou erradas.
A Colômbia, por sua vez, é uma Democracia que tem problemas internos mais urgentes do que um Projeto de Poder Regional que o Chávez está tentando construir. A Colômbia não têm aspirações hegemônicas nem autoritárias. Ela pretende apenas solucionar seus problemas internos, por ora, e nada mais. Não vejo nenhum motivo para colocá-la no centro de uma suspeita de instabilidade regional. Já Hugo Chávez é, DE FATO, um problema para a estabilidade regional, uma vez que está subvertendo a Ordem Democrática em seu país!
O grande problema da Colômbia é a sua pouca capacidade de controlar a 100% o Estado, e não estender o seu sistema politco e administrativo a 100% do território, o que hoje em dia começa a ser um caso raro no mundo.
Se está a vencer a guerrilha marxista das FARC, ainda bem, mas para já ainda nada se viu.
O tráfico permanece, as plantações e laboratórios de droga também, e a par disso tudo, o que se vê é umas FA's a serem alimentadas a baixo custo pelos EUA, de forma a desiquilibrarem estratégicamete a região, em vez de serem um factor de estabilidade.
A própria guerrilha das FARC desestabiliza, mais que o ELN que já depôs as armas.