EUA x Irã
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- rodrigo
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Essa idéia da bolsa de petróleo, feita pelo Irã, não tem chance nenhuma de proposperar. O Irã está isolado no mercado internacional, e até ameaçou a Europa, dizendo que alguns de seus mísseis tem alcance suficiente para atingir algumas capitais européias. Quem é que vai se aliar com eles agora? Só a Síria.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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- Túlio
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Bueno, não me parece ser toda essa sangria desatada aí, não. O Irã sózinho tem 8,6 % de TODAS as reservas de petróleo do mundo. O resto dos países tem 'só' os restantes 91,4 %. Daí todos se curvarão aos Aiatolás!? Me parece meio que brabo de acreditar...
RESERVAS DE ÓLEO %
Arábia Saudita 25,0
Iraque 10,7
Emirados Árabes Unidos 9,3
Kuwait 9,2
Irã 8,6
Venezuela 7,4
Federação Russa 5,76
Estados Unidos 2,9
Líbia 2,8
Nigéria 2,3
China 1,7
Qatar 1,5
México 1,2
Noruega 1,0
Argélia 0,9
Brasil 0,8
Total no Mundo: 1,04 trilhão de barris
Fonte: BPAMOCOALIVE Statistical Review of World Energy - 2003
RESERVAS DE ÓLEO %
Arábia Saudita 25,0
Iraque 10,7
Emirados Árabes Unidos 9,3
Kuwait 9,2
Irã 8,6
Venezuela 7,4
Federação Russa 5,76
Estados Unidos 2,9
Líbia 2,8
Nigéria 2,3
China 1,7
Qatar 1,5
México 1,2
Noruega 1,0
Argélia 0,9
Brasil 0,8
Total no Mundo: 1,04 trilhão de barris
Fonte: BPAMOCOALIVE Statistical Review of World Energy - 2003
“You have to understand, most of these people are not ready to be unplugged. And many of them are so inured, so hopelessly dependent on the system, that they will fight to protect it.”
Morpheus
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- Mariana Toledo
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rodrigo escreveu:Essa idéia da bolsa de petróleo, feita pelo Irã, não tem chance nenhuma de proposperar. O Irã está isolado no mercado internacional, e até ameaçou a Europa, dizendo que alguns de seus mísseis tem alcance suficiente para atingir algumas capitais européias. Quem é que vai se aliar com eles agora? Só a Síria.
Rodrigo, não é bem assim....
China e Japão são compradores vorazes do petróleo iraniano, além deum uma boa parte da Europa. Essas ameaças a Europa não são levadas a sério, o Hugo Chaves vive xingando o Bush e vende rios de petróleo para os EUA. Não interessa a nenhum dos lados parar o fornecimento. è o mesmo caso do Irã com a Europa.
Mas o fiel da balança nisso tudo ainda é a China.
- rodrigo
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Mariana, depois desse seu maravilhoso avatar, fica difícil discordar de qualquer opinião sua. Mas vou tentar:
A China e o Japão nunca fariam nada radical contra os EUA. A China depende pesadamente das exportações para os EUA, e o Japão tem relações carnais há muito tempo com os americanos.
A China e o Japão nunca fariam nada radical contra os EUA. A China depende pesadamente das exportações para os EUA, e o Japão tem relações carnais há muito tempo com os americanos.
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João Guimarães Rosa
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Olá a Todos
Acho que o Irã cruzou uma linha que não tem mais volta.... Até junho provavelmente o CS da ONU vota sanções contra o Irã, acredito que até o fim do ano, o Irã vai sofrer alguma "hostilidade".
http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI960467-EI294,00.html
Irã diz ter entrado para o clube da tecnologia nuclear
Christian Oliver
O Irã disse na terça-feira que produziu urânio com baixo enriquecimento, adequado para usinas nucleares, e que buscará uma produção de grande escala, colocando-se em rota de colisão com o Ocidente. A ONU exige que o Irã paralise o enriquecimento de urânio, processo que pode levar ao desenvolvimento de armas nucleares. O Irã diz que seu programa atômico se destina apenas à geração de energia com fins civis.
Os Estados Unidos, que lideram a pressão contra o Irã, dizem que o país "avança na direção errada" e que, se assim continuar, Washington vai discutir providências com o Conselho de Segurança da ONU. "Estou anunciando oficialmente que o Irã entrou para o grupo dos países que têm tecnologia nuclear. Isto é o resultado da resistência da nação iraniana", disse o presidente Mahmoud Ahmadinejad pela TV. "Com base nos regulamentos internacionais, vamos manter nosso caminho até que consigamos a produção de enriquecimento em escala industrial", afirmou ele a autoridades e a embaixadores da região reunidos em Mashhad, no nordeste do país.
O diretor da Organização de Energia Atômica do Irã disse antes que o país havia enriquecido urânio até um nível usado em usinas atômicas, o que é um passo importante no programa nuclear iraniano. "Tenho orgulho de anunciar que começamos a enriquecer urânio em 3,5 por cento", disse Gholamreza Aghazadeh, acrescentando que a usina-piloto de Natanz, ao sul de Teerã, já está funcionando.
O anúncio é um sério revés para as tentativas da ONU de suspender as atividades iranianas de enriquecimento. Pode haver uma escalada no confronto entre Teerã e o Conselho de Segurança, com possíveis sanções contra a República Islâmica.
O porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan, disse que Washington vai "conversar com outros membros do Conselho de Segurança e com a Alemanha sobre como tratar disso". O Conselho de Segurança exigiu que o Irã paralise as atividades de enriquecimento e, em 29 de março, pediu à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, um órgão da ONU) que fizesse um relatório sobre o comportamento iraniano em 30 dias.
O diretor da AIEA, Mohammed El Baradei, deve visitar o Irã nesta semana em busca de cooperação do governo com o Conselho e com as investigações da agência. O anúncio feito na terça-feira em Teerã pode gerar constrangimentos na viagem. A AIEA não comentou a notícia.
BARGANHA
O Irã, quarto maior exportador mundial de petróleo, tem uma usina nuclear em obras e pretende construir mais algumas. O país diz precisar da energia nuclear e rejeitou as exigências da ONU. O anúncio feito por Teerã, num momento em que as relações com o Ocidente já estão tensas, deixou alguns analistas intrigados. Alguns afirmam que o país pode estar preparando um tipo de barganha.
"Eles podem dizer: ''Atingimos os nossos direitos, atingimos as nossas metas, e não é necessário continuar mais, porque já sabemos fazer''. Esse é o meu palpite", disse o analista político Saeed Laylaz.
Um diplomata ocidental disse ser possível que o Irã esteja "montando esse drama para recuar", mas salientou que se trata de especulação. "É o sinal totalmente errado", acrescentou. Refletindo o nervosismo com a disputa nuclear, os investidores recorreram ao sólido franco suíço após o anúncio iraniano, segundo agentes do mercado. A notícia também ajudou a elevar o preço do petróleo a um nível recorde.
Ahmadinejad já havia dito na segunda-feira que teria "boas notícias" para breve a respeito do programa nuclear.Pouco antes do discurso de Ahmadinejad na terça-feira, o influente ex-presidente Akbar Hashemi Rafsanjani disse à agência de notícias Kuna, do Kuweit, que o Irã está produzindo urânio enriquecido em uma cadeia de 164 centrífugas. O caso do Irã foi remetido em fevereiro pela direção da AIEA ao Conselho de Segurança porque o país não conseguia convencer a comunidade internacional de que o programa atômico é pacifico.
Para o uso em bombas atômicas, o urânio precisa ter um enriquecimento superior aos 3,5 por cento que o Irã anuncia. Mas, segundo diplomatas, mesmo um enriquecimento em níveis baixos é inaceitável para o Ocidente. Com uma cadeia tão pequena de reatores, o Irã levaria anos para obter urânio suficientemente enriquecido para bombas. Mas o país disse à AIEA que vai começar a instalar mais 3.000 centrífugas neste ano, o que bastaria para produzir material de uma ogiva nuclear por ano.
Washington diz repetidamente que pretende resolver o impasse por meios pacíficos. Na segunda-feira, o presidente George W. Bush disse que recentes reportagens sobre uma possível ação militar são uma "especulação selvagem".
----------------
Sds
Hamilton
Acho que o Irã cruzou uma linha que não tem mais volta.... Até junho provavelmente o CS da ONU vota sanções contra o Irã, acredito que até o fim do ano, o Irã vai sofrer alguma "hostilidade".
http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI960467-EI294,00.html
Irã diz ter entrado para o clube da tecnologia nuclear
Christian Oliver
O Irã disse na terça-feira que produziu urânio com baixo enriquecimento, adequado para usinas nucleares, e que buscará uma produção de grande escala, colocando-se em rota de colisão com o Ocidente. A ONU exige que o Irã paralise o enriquecimento de urânio, processo que pode levar ao desenvolvimento de armas nucleares. O Irã diz que seu programa atômico se destina apenas à geração de energia com fins civis.
Os Estados Unidos, que lideram a pressão contra o Irã, dizem que o país "avança na direção errada" e que, se assim continuar, Washington vai discutir providências com o Conselho de Segurança da ONU. "Estou anunciando oficialmente que o Irã entrou para o grupo dos países que têm tecnologia nuclear. Isto é o resultado da resistência da nação iraniana", disse o presidente Mahmoud Ahmadinejad pela TV. "Com base nos regulamentos internacionais, vamos manter nosso caminho até que consigamos a produção de enriquecimento em escala industrial", afirmou ele a autoridades e a embaixadores da região reunidos em Mashhad, no nordeste do país.
O diretor da Organização de Energia Atômica do Irã disse antes que o país havia enriquecido urânio até um nível usado em usinas atômicas, o que é um passo importante no programa nuclear iraniano. "Tenho orgulho de anunciar que começamos a enriquecer urânio em 3,5 por cento", disse Gholamreza Aghazadeh, acrescentando que a usina-piloto de Natanz, ao sul de Teerã, já está funcionando.
O anúncio é um sério revés para as tentativas da ONU de suspender as atividades iranianas de enriquecimento. Pode haver uma escalada no confronto entre Teerã e o Conselho de Segurança, com possíveis sanções contra a República Islâmica.
O porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan, disse que Washington vai "conversar com outros membros do Conselho de Segurança e com a Alemanha sobre como tratar disso". O Conselho de Segurança exigiu que o Irã paralise as atividades de enriquecimento e, em 29 de março, pediu à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, um órgão da ONU) que fizesse um relatório sobre o comportamento iraniano em 30 dias.
O diretor da AIEA, Mohammed El Baradei, deve visitar o Irã nesta semana em busca de cooperação do governo com o Conselho e com as investigações da agência. O anúncio feito na terça-feira em Teerã pode gerar constrangimentos na viagem. A AIEA não comentou a notícia.
BARGANHA
O Irã, quarto maior exportador mundial de petróleo, tem uma usina nuclear em obras e pretende construir mais algumas. O país diz precisar da energia nuclear e rejeitou as exigências da ONU. O anúncio feito por Teerã, num momento em que as relações com o Ocidente já estão tensas, deixou alguns analistas intrigados. Alguns afirmam que o país pode estar preparando um tipo de barganha.
"Eles podem dizer: ''Atingimos os nossos direitos, atingimos as nossas metas, e não é necessário continuar mais, porque já sabemos fazer''. Esse é o meu palpite", disse o analista político Saeed Laylaz.
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Ahmadinejad já havia dito na segunda-feira que teria "boas notícias" para breve a respeito do programa nuclear.Pouco antes do discurso de Ahmadinejad na terça-feira, o influente ex-presidente Akbar Hashemi Rafsanjani disse à agência de notícias Kuna, do Kuweit, que o Irã está produzindo urânio enriquecido em uma cadeia de 164 centrífugas. O caso do Irã foi remetido em fevereiro pela direção da AIEA ao Conselho de Segurança porque o país não conseguia convencer a comunidade internacional de que o programa atômico é pacifico.
Para o uso em bombas atômicas, o urânio precisa ter um enriquecimento superior aos 3,5 por cento que o Irã anuncia. Mas, segundo diplomatas, mesmo um enriquecimento em níveis baixos é inaceitável para o Ocidente. Com uma cadeia tão pequena de reatores, o Irã levaria anos para obter urânio suficientemente enriquecido para bombas. Mas o país disse à AIEA que vai começar a instalar mais 3.000 centrífugas neste ano, o que bastaria para produzir material de uma ogiva nuclear por ano.
Washington diz repetidamente que pretende resolver o impasse por meios pacíficos. Na segunda-feira, o presidente George W. Bush disse que recentes reportagens sobre uma possível ação militar são uma "especulação selvagem".
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Avança o projeto do ataque nuclear ao Irã*
Fonte: http://www.tribunadaimprensa.com.br/
Fonte: http://www.tribunadaimprensa.com.br/
O mínimo que se esperava dos neoconservadores linha-dura de Bush, responsáveis pela política desastrosa no Iraque, era que a esta altura estivessem tentando achar alguma saída honrosa para a lambança que criaram. Em vez disso, apostam em outra guerra - e o presidente despreparado que se deixou levar pela fantasia deles na primeira aventura parece a ponto de embarcar na segunda.
Segundo Jim Lobe, o jornalista da agência IPS que monitorou todas os movimentos dos neocons até o ataque americano de 19 de março de 2003, alerta agora que "os EUA já estão preparando ataque militar ao Irã, possivelmente com armas nucleares". Longos artigos detalhando os planos para bombardeios aéreos contra 400 alvos nucleares e militares já saíram em quatro publicações.
O "Washington Post" dos EUA e o "Sunday Times" da Grã-Bretanha são duas delas. Mas ainda mais reveladores são os textos saídos no "Forward", principal semanário da comunidade judaica, fundado em Nova York há mais de um século, e a respeitada revista "New Yorker", onde o lendário repórter Seymour Hersh, primeiro a expor as torturas de Abu Ghraib, esmiuçou o tema esta semana.
Operação pronta para começar
No artigo "The Iran plans", Hersh afirmou (sem ter sido desmentido até ontem) que forças de combate dos EUA entraram no Irã para obter dados sobre os alvos e fizeram contato com grupos étnicos minoritários que se opõem ao governo. E no Pentágono, a liderança civil pôs fim ao esforço de altos oficiais militares contra planos de contingência para o uso de armas nucleares contra alvos específicos do Irã.
Em meio à guerra de boatos em Washington, alguns acham improvável o ataque ocorrer antes da eleição parlamentar de novembro. Hersh discorda: acredita que a ação pode vir a qualquer momento, dada a posição já assumida por Bush, segundo autoridades de seu governo, de não admitir que o Irã inicie na primavera, como está planejado, seu programa piloto de enriquecimento de urânio.
Além de ter publicado o artigo, Hersh também deu entrevistas à TV, inclusive à CNN. Ele garante que o planejamento para um ataque americano já passou à fase "operacional", um passo "além do planejamento de contingência". O "Sunday Times" em Londres é menos alarmista. Acredita que o ataque não seria tão cedo, mas está convencido de que virá antes do final do mandato de Bush.
Decisão já pode ter sido tomada
A palavra oficial tem sido vaga até agora. O porta-voz Scott McClellan disse apenas que o uso da força militar continua a ser uma opção e o próprio Bush, sem rejeitar qualquer das informações de Hersh, disse que as notícias publicadas sobre o assunto constituem apenas "especulação", pois seu governo ainda está comprometido com a "diplomacia".
Mas quem acompanhou os fatos anteriores à invasão do Iraque, há três anos, sabe que enquanto o governo - inclusive o próprio Bush - insistia em repetir publicamente que ainda não fora tomada uma decisão, na verdade avisava em reuniões fechadas ao premier britânico Tony Blair, e até mesmo ao embaixador saudita Bandhar bin Sultan, que a data da invasão já tinha sido marcada.
Outras análises preferem ver o desdobramento no momento de uma campanha de guerra psicológica do governo Bush para persuadir os iranianos e aliados relutantes de Washington, em especial na Europa, de que os EUA vão mesmo lançar a ação militar, a menos que o regime de Teerã concorde em atender às exigências para que abandone o programa de enriquecimento de urânio.
Joseph Cirincione, o equilibrado especialista em proliferação nuclear no Carnegie Endowment for International Peace, acha que Bush não está blefando. "Nas últimas semanas, mudei minha posição", explicou. "Em parte a mudança foi provocada por colegas com vínculos estreitos no Pentágono e no Executivo. Eles me convenceram de que na cúpula a decisão já foi tomada. Vão mesmo atacar o Irã".
"Muito mais fácil que o Iraque"
Wayne White, alto analista sobre Oriente Médio do Departamento de Estado até 2005, disse à "Forward" que está cada vez mais preocupado, nos últimos meses, com o avanço da idéia de uma pesada dose de ataques aéreos contra o setor nuclear do Irã, sem que seja levada na devida conta a possível ramificação de tal ato. As declarações de Cirincione e de White também foram citadas por Jim Lobe.
Se é guerra psicológica ou premeditação grave, disse o jornalista, a verdade é que agem por trás os mesmos extremistas linha-dura pró-Israel que trabalharam para forçar a guerra do Iraque. Não por coincidência, a retórica ameaçadora do vice Dick Cheney e do embaixador na ONU, John Bolton, radicalizou-se primeiro nos discursos deles no Aipac, o poderoso "lobby" israelense que atua na capital.
Richard Perle, outro com papel destacado na trama que forçou a guerra no Iraque, retoma a mesma linha, tentando provar que será uma moleza. Destruir o programa do Irã, disse ele ao "Sunday Times", é mais fácil do que parece. No Aipac, mês passado, ele completou: uma dúzia de bombardeios B-2 fará tudo de um dia para o outro. E mais: "O ataque estará terminado antes que as pessoas se dêem conta do que aconteceu".
*Argemiro Ferreira
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investidores recorreram ao sólido franco suíço
Podiam ter recorrido ao Real

Dom Pedro II, quando da visita ao campo de Batalha, Guerra do Paraguai.
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
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Mariana Toledo escreveu:rodrigo escreveu:Tá vendo Rui, um mundo melhor é possível, sem precisar do comunismo.O amor está no ar, aqui no DB.
Obrigada Rodrigo.... Mas pode discordar de mim quando quiser....
Vê se coloca uma foto sua no avatar tb.... Pelo menos nas idéias a gente combina, quem sabe o resto???????![]()



É vc na foto, Mariana???



*cof*cof*
Bom , onde é que eu ia?????

ah, poix.....

de TSF Online
IRÃO
Teerão vai juntar-se ao clube dos países nucleares
O Presidente do Irão, Mahmud Ahmadinejad, declarou esta terça-feira, na televisão iraniana, que «o Irão vai juntar-se brevemente ao clube dos países que detêm a tecnologia nuclear».
( 17:32 / 11 de Abril 06 )
Ahmadinejad emitiu esta declaração a partir da província de Khorasan Razavi (nordeste), de onde deverá anunciar hoje à noite ao povo iraniano uma «boa notícia» sobre o programa nuclear do país, de acordo com a estação televisiva estatal.
O diário conservador Jomhuri Eslami anunciou segunda-feira que, segundo informações de deputados iranianos, «essa boa notícia está ligada ao facto de o Irão conseguir enriquecer urânio ao nível de 3,5 por cento».
A 3,5 por cento, o urânio é considerado ligeiramente enriquecido e esse nível é suficiente para ser utilizado como combustível.
Mas para ser usado como bomba atómica, o urânio tem de ser altamente enriquecido e exige um grau de concentração que vai até 90 por cento.
Central de Natanz funcionou com êxito
O ex-Presidente iraniano e actual presidente do Conselho de Discernimento, Akbar Hachemi Rafsandjani, citado pela agência kuwaitiana Kuna, anunciou hoje que o Irão fez funcionar com êxito 164 centrifugadoras de enriquecimento de urânio em Natanz, no centro do país.
Uma "sequência" de centrifugadoras é uma linha de máquinas que permite o enriquecimento de urânio a um grau de concentração que depende da duração do seu funcionamento e do número de centrifugadoras utilizadas.
«O Irão fez funcionar a sua primeira sequência de 164 centrifugadoras, introduziu gás (hexafluoreto de urânio, UF6) e conseguiu obter uma produção industrial» de urânio enriquecido, disse Rafsandjani à Kuna, citado pela agência Isna.
Desafio à AEIA
Tais declarações surgem a menos de dois dias da visita ao Irão do director da Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA), Mohamed ElBaradei, agendada para quinta-feira.
A 29 de Março, o Conselho de Segurança da ONU deu 30 dias, ou seja, até 28 de Abril, à República Islâmica para aplicar as exigências da AIEA relativas ao programa nuclear, mas Teerão rejeitou logo o pedido.
*Turn on the news and eat their lies*
- Pablo Maica
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Mariana Toledo escreveu:rodrigo escreveu:Tá vendo Rui, um mundo melhor é possível, sem precisar do comunismo.O amor está no ar, aqui no DB.
Obrigada Rodrigo.... Mas pode discordar de mim quando quiser....
Vê se coloca uma foto sua no avatar tb.... Pelo menos nas idéias a gente combina, quem sabe o resto???????![]()
Mariana, você colocou como avatar uma foto sua?

Se for isso mesmo, quero lhe dizer que você corre o sério risco de virar a musa do DB.

-
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Pablo Maica escreveu:Nãoooooooooooooooo!!!!! Foto do Rodrigo no avatar nãooooooooooo!!!![]()
Um abraço e t+!!





No mais, eu tenho que concordar com o P44 e o Paisano

"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
Antoine de Saint-Exupéry
Antoine de Saint-Exupéry